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FILO MOLLUSCA - Resumo

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FILO MOLLUSCA Do latim, molluscus = mole 
 CARACTERÍSTICAS GERAIS Protostomados (clivagem espiral, boca formada a partir do blastóporo, nele ou próxima dele). Celomados. Esquizocelomados (celoma formado por esquizocelia: cavidade no interior de blocos sólidos de células mesodérmicas). 
VANTAGENS PROPORCIONADAS POR UMA CAVIDADE CORPORAL: • Tubo digestivo fica separado da parede do corpo, permitindo que ambos se movam independentemente. • Cavidade do corpo cheia de líquido torna o transporte interno mais efetivo, possibilitando o aumento de tamanho e atividade. • Órgãos excretores, gônadas e seus produtos podem ser contidos no celoma • Celoma constitui um esqueleto hidrostático contra o qual os músculos podem contrair 
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: • Alimento: ostras, polvos e lulas • Produção de pérolas (Bivalvia) • Bivalves perfuradores (teredos) destroem embarcações e ancoradouros de madeira • Pragas de plantações (gastrópodes pulmonados) • Médica - Hospedeiro intermediário de parasitas (gastrópodes) 
 ESTRUTURA CORPORAL PLANO CORPORAL DOS MOLUSCOS Porção cefalopediosa (depende da ação muscular para o seu funcionamento) • Órgãos da alimentação • Órgãos sensoriais cefálicos • Órgãos da locomoção Massa viceral (depende de tratos ciliares para o seu funcionamento) • Órgãos dos sistemas digestivos, circulatório, respiratório e reprodutivo 
CABEÇA Geralmente bem desenvolvida Boca com rádula Órgão sensoriais especializados (olhos simples ou muito complexos e tentáculos) 
MANTO Parede dorsal do corpo dos moluscos que cobre a massa visceral O manto se prolonga além da massa visceral em uma aba que encerra parcialmente a cavidade do manto (ou cavidade palial) Cavidade do manto abriga as brânquias (ctenídios) ou um pulmão Superfície exposta do manto funciona também como superfície respiratória. 
 CAVIDADE DO MANTO Com receptores sensoriais para testar água ao redor (osfrádios) Muitos moluscos podem recolher a cabeça e o pé para dentro da cavidade do manto, para proteção Produtos dos sistemas digestivo, excretor e reprodutor são lançados para dentro da cavidade do manto Corrente de água promovida por cílios da superfície do corpo ou ação muscular, entra na cavidade do manto trazendo oxigênio e as vezes, alimento, e sai levando dejetos e elementos reprodutivos. 
BORDA DO MANTO Mostrando os lobos secretor, sensorial e muscular e as três camadas da concha: perióstraco camada prismática e camada nacarada 
CONCHA Secretada pelo epitélio externo do manto Constituída por três camadas: • Perióstraco: mais externa, constituída por substância orgânica • Prismática: mediana, prismas de carbonato de cálcio em uma matriz protéica • Nacarada: mais interna, em contato com o manto, calcário 
PÉ Locomoção e/ou fixação Estrutura ventral em forma de sola 
 HABITAT Ambientes marinhos: em todas as profundidades até os mares polares Todos os tipos de ambientes de água-doce Ambientes terrestres 
 NUTRIÇÃO RÁDULA Órgão linguiforme raspador protrátil, exclusivo dos moluscos (ausente em Bivalvia). Membrana em forma de esteira, sobre a qual estão fixadas fileiras de dentes diminutos, flexionados em direção posterior. Sustentada por cartilagens (odontóforo) e movimentada por músculos. Os dentes da rádula são de quitina e proteínas esclerotizadas, em alguns táxons os dentes podem ser endurecidos com ferro ou composto silicoso. Funções: raspar o alimento e transportá-lo para o trato digestivo. 
O tubo digestivo consiste de três divisões: • Anterior - Boca, cavidade bucal e faringe (derivados da ectoderme e possuem cutícula) • Posterior - Reto e ânus (derivados da ectoderme e possuem cutícula) • Mediano - Esôfago, estômago, ceco digestivo, intestino (derivados da endoderme) 
Sistema digestivo complexo e altamente especializado de acordo com o hábito alimentar do molusco. Geralmente provido com extensos tratos ciliares A absorção do alimento ocorre no ceco digestivo ou glândula digestiva. Ceco digestivo está presente em todos os Eumollusca, mas ausente em Aplacophora. Um estilete cristalino composto de enzimas digestivas está presente em alguns Conchifera, principalmente bivalves e alguns gastrópodes. 
 SISTEMA EXCRETOR A maioria com um par de metanefrídios Dutos dos metanefrídios em muitos moluscos também servem como via para liberação de ovos e espermatozoides 
 SISTEMA RESPIRATÓRIO Trocas gasosas acontecem na superfície do corpo, especialmente o manto, ctenídios, brânquias secundárias e pulmão (formas terrestres). 
CTENÍDIOS A circulação da água entre os filamentos branquiais é promovida por cílios. Água flui em sentido contrário ao do sangue (mecanismo de contra-corrente). Existem três tipos de cílios nos filamentos da brânquia - cílios frontais, cílios abfrontais e cílios laterais. Destes os cílios laterais são os responsáveis pelo movimento da corrente respiratória através da brânquia. Dois ctenídios em lados opostos da cavidade paleal, cada um separa funcionalmente a cavidade paleal em câmara inalante e câmara exalante. 
 SISTEMA CIRCULATÓRIO: Sistema aberto Coração propulsor, vasos sanguíneos e seios sanguíneos. O sangue se difunde através do filamento vindo do vaso aferente e passando para o vaso eferente. A Classe Cephalopoda possui sistema circulatório fechado 
 SISTEMA NERVOSO Dois pares de cordões nervosos principais. Os cordões viscerais servem os órgãos internos e os cordões pedais servem ao pé. Cordões apresentam gânglios como centros locais de controle em importantes partes do corpo. 
GÂNGLIO CEREBRAL - Inerva os olhos, tentáculos e estatocisto GÂNGLIO BUCAL - Inerva a massa bucal, os músculos da rádula e o odontóforo GÂNGLIO PEDAL - Inerva o músculo do pé GÂNGLIO PLEURAL - Inerva o manto Os moluscos geralmente tem 4 cordões nervosos são então chamados de tetraneuros. As estruturas sensoriais típicas de molusco são tentáculos cefálicos, um par de olhos na cabeça, um par de estatocisto no pé e um par de osfrádio na cavidade palial. 
 REPRODUÇÃO Maioria dioica Fertilização externa ou interna, com órgão copulador Ovos muitas vezes depositados dentro de cápsulas Muitos eclodem como uma larva livre-nadante do tipo trocofora (A larva trocofora é encontrada em Mollusca, Annelida, Sipuncula, Echiura e muitos outros protostomados) DESENVOLVIMENTO LARVAL. Em muitos gastrópodes e bivalves a trocófora se transforma em uma larva véliger, que apresenta os primórdios do pé, concha e manto. Em alguns a fase trocófora ocorre dentro do ovo, eclodindo diretamente em uma véliger. Cephalopoda, Gastropoda de água-doce e alguns marinhos e alguns Bivalvia de água-doce sem fase larval → eclodem como juvenis. 
FILO MOLLUSCA Os gêneros fósseis do Cambriano, Wiwaxia e Halkieria, possuem escleritos dorsais e uma estrutura como uma rádula e são colocados como moluscos por alguns paleontólogos. 
Cavidade posterior do manto com 1 ou mais pares de brânquias Rádula Coração compartimentado com átrios e ventrículos Pé muscular (ou precursor do pé) Espículas calcárias produzidas pela glândula da concha no manto Manto Redução do celoma e desenvolvimento de hemocele 
 ACULIFERA - Possui espículas e estruturas repetidas ao longo do corpo. CLASSE CAUDOFOVEATA Organismos marinhos vermiformes. Espículas calcárias formam escamas Habitam substrato inconsolidado nos quais constroem galerias verticais e alimentam-se de pequenos organismos e de material depositado. Tem um formato vermiforme com espículas calcárias. A epiderme do mando secreta uma cutícula de glicoproteína que contém as espículas calcárias (aragonita) de vários formatos. Dióicos. Não possuem pé e o manto forma um tubo cilíndrico ao redor do corpo. Eles possuem um par de brânquias bipectinadas. 
 CLASSE SOLENOGASTRES Perda das brânquias 
 Sulco pedioso (Pé), estreito sulco mediano ventral Espículas copulatórias na extremidade posterior 
 Organismos marinhos vermiformes. Sem conchas, mas com o corpo coberto por espículas calcárias. Habitam sobre Cnidaria hidróides e alcionários dos quais eles se alimentam. Hemafroditas (monoicos)O epitélio do manto na região posterior é pregueado e forma brânquias secundárias (papilas respiratórias) que não são brânquias verdadeiras. Em 20% de Solenogastres a rádula está ausente e a cavidade bucal funciona como uma bomba se sucção. 
Multiplos músculos retratores do pé Tentáculos pré-orais Pé grande, muscular Concentração da glândula da concha para produzir concha de peça única ou múltiplas peças, solida 
 CLASSE POLYPLACOPHORA Indivíduos chamados de quítons Concha peculiar com 7 a 8 placas Cavidade do manto estendendo-se aos lados do pé Múltiplas brânquias ESTRUTURA CORPORAL Achatados dorso-ventralemente Superfície dorsal convexa coberta por oito placas (=valvas) calcárias articuláveis. Margens posteriores das placas se sobrepõem a placa adjacente. 
 RÁDULA A rádula dos quítons é geralmente muito longa e possui 17 dentes em cada fileira transversal. Um longo saco radular projeta-se posteriormente a partir do dorso da cavidade bucal. Uma evaginação menor e mais ventral é chamada de saco sub-radular e este contém uma estrutura quimossensorial chamada de órgão sub-radular. Alguns desses dentes são revestidos de magnetita (um mineral que contém ferro). MANTO O manto forma um cinturão ao redor da margem das placas da concha, e em algumas espécies essa faixa do manto cobre parcial ou completamente as placas. Cinturão (perinoto) pode ser liso ou ter escamas, cerdas ou espículas calcárias As valvas consistem geralmente de duas camadas: a de fora, colorida, é o tegumento, composta principalmente de material orgânico, coberta com pigmentos e a interna, calcária, é o articulamento. CAVIDADE DO MANTO Cavidade do manto estende-se ao longo dos lados do pé com vários pares de brânquias (6 a 88) Quando o pé e margem do manto estão firmemente fixadas ao substrato: sulcos paliais constituem câmaras fechadas com aberturas apenas nas extremidades. Água entra anteriormente → banha as brânquias → Sai posteriormente. ESTETOS Os estetos são exclusivos dos quítons, são células epidérmicas alojadas nos canais verticais diminutos da camada superior da placa da concha. Embora se tenha estudado a estrutura dos estetos em detalhe, e seja claro que as placas da concha encontram-se envolvidas na resposta à luz, a função dos estetos ainda é incerta. Nos estetos, as estruturas secretoras são geralmente mais evidentes que os elementos sensoriais, porém também ocorrem fotorreceptores em algumas. 
 HABITAT Maioria vive em substrato rochoso na zona entremarés. Fixa-se fortemente a rocha com o seu pé largo. Se removido da rocha pode enrolar o corpo para se proteger. 
 NUTRIÇÃO A maioria dos quítons é constituída de micrófagos, que alimentam-se de microalgas e de outros microorganismos que são raspados das superfícies das rochas pela rádula. A boca abre-se em uma cavidade revestida de quitina. 
SISTEMA NERVOSO A família Chitonidae apresenta olhos distintos nos canais da concha. Esses ocelos podem se apresentar na proporção de milhares de indivíduos e concentram-se especialmente nas placas de conchas anteriores. 
REPRODUÇÃO Dióicos . Liberam os gametas na água. ESTÁGIO LARVAL .Larva trocofora, mas não possuem larva véliger. A região dorsal das valvas intermediárias geralmente são marcados por linhas diagonais ou costelas diagonais, formando 3 áreas triangulares (uma mediana e duas laterais). 
CONCHIFERA - Possui, pelo menos primitivamente, uma concha O gênero fóssil do Cambriano, Latouchella, é colocado na base dos Conchifera. 
 Glândula da concha, única, bem definida Camadas periostracal, prismática e nacarada Concha univalve 
 CLASSE MONOPLACOPHORA Esta classe foi colocada como grupo irmão de Cephalopoda por meio de análises moléculares Concha univalve, em forma de capuz Repetição serial de partes moles 
 5 a 6 pares de brânquias monopectinadas 8 pares de músculos 6 pares de metanefrídia 1 par de ventrículo e 2 pares de aurículas Dióicos com 2 pares de gônadas localizadas no meio do corpo A fertilização deve ocorrer exatamente O desenvolvimento ainda não é conhecido 
 Concha enrolada Cabeça bem desenvolvida Vísceras concentradas dorsalmente Corpo alongado dorsoventralmente CLASSE GASTROPODA Torção Maior grau de concentração da massa visceral Os mais variados ambientes: marinhos, água doce e terrestres. 
CONCHA Presente ou ausente Sempre uma peça única (univalve) Alguns com apérculos (placa que fecha a abertura da concha quando o corpo é recolhido para o interior da mesma). Podem ser quitinosos ou calcáreos. Concha pode ser enrolada ou não. Enrolada: iniciando pelo ápice, o qual contém a volta menor e mais velha. As voltas da concha tornam-se sucessivamente maiores e enrolam-se ao redor do eixo maior, a chamada columela. 
TORÇÃO Ocorre no estágio Véliger, tornando a massa visceral assimétrica. Ocorre através de crescimento desigual dos músculos esquerdo e direto que fixam a concha à região cefalopediosa. Ânus e cavidade do manto que eram originalmente posteriores, tornam-se anteriores e abrem-se dorsalmente à boca e à cabeça → Órgãos da massa visceral sofrem torção de 180°. Devido ao espaço disponível na cavidade do manto, a extremidade cefálica sensorial pode ser recolhida para dentro daquele espaço e mantida sob a proteção da concha, com o pé formando uma barreira para o exterior. Graus variados de destorção em opistobrânquios e pulmonados, nos quais o ânus se abre do lado direito ou mesmo na extremidade posterior (derivam de ancestrais com torção completa). Problema acarretado pela torção → Saneamento. Dejetos arrastados para trás e sobre as brânquias. Pressão adaptativa que teria levado a torção? 
Hipótese: órgãos sensoriais da cavidade do manto testariam melhor a água quando voltados na direção do deslocamento do animal. 
A torção do corpo e a espiralização da concha foram eventos evolutivos separados. Há evidências fósseis que indicam que a espiralização da concha ocorreu antes da torção. 
ENROLAMENTO EM ESPIRAL Evoluiu independentemente da torção, podendo ocorrer simultaneamente na fase embrionária. Todos os gastrópodes viventes descendem de ancestrais com corpo e concha enrolados e torção completa. Concha Dextrógira - enrolamento para a direita Concha Sinistrógira - enrolamento para a esqueda Gatrópodes primitivos (1º gastrópodes): • Concha planispiral bilateralmente simétrica, cada volta apoiada completamente no perímetro da volta precedente → Todas as voltas situadas em um único plano Problema: não muito compacta Algumas espécies retornaram a esta forma secundariamente. • Concha Conispiral (espiral cônica) surge a partir da concha planispiral como solução do problema da reduzida compactação. Cada volta apoia-se parcialmente ao lado da volta precendente. Ápice da concha deslocado para fora. Problema: forma completamente desproporcional por concentrar muito peso para um lado, pendendo o corpo para este. Mudança de posição da concha → Deslocando a espiral para cima e para trás, com o eixo mantendo-se obliquo ao eixo longitudinal do pé (melhor distribuição do peso). As conchas fósseis Bellerophon e Sinuites (Bellerophontacea) são conispital do Cambriano com cicatrizes de dois músculos columelares iguais, significando que a espiralização da concha ocorreu antes da torção do animal. O peso e o grande volume da volta principal do corpo (a maior volta da concha), exerceram pressão sobre o lado direito da cavidade do manto e aparentemente interferiram com os órgãos daquele lado. Como consequência, a brânquia, aurícula e metanefridia do lado direito foram perdidos na maioria dos gastrópodes vivente → Assimetria bilateral. Perda da brânquia direita: Resolveu o problema causado pela torção - a autopoluição da cavidade palial → A água é drenada para a cavidade do manto pelo lado esquerdo e expelida pelo lado direito, arrastando dejetos provenientes do ânus e nefridióporos situados próximo do lado direito. 
HÁBITOS ALIMENTARES Herbivoria, Necrofagia, Carnivoria (rádula com glândula de veneno em alguns), Sedimentivoria e Suspensivoria.TROCAS GASOSAS Maioria com um ctenídio (2 em alguns, condição ancestral) Muitos perderam a metade do ctenídio remanescente e o eixo central tornou-se unido à parede da cavidade do manto. Nos pulmonados → Superfície da cavidade do manto altamente vascularizada funcionando como um pulmão que abre-se por meio de uma pequena abertura denominada pneumostômio. 
REPRODUÇÃO Podem ser dioicos ou monoicos, os últimos apresentam fertilização cruzada. Muitos pulmonados terrestres lançam dardos a partir de um saco de dardo injetando-o no corpo do parceiro: preparação para a cópula Maioria com fertilização interna, mas existe a externa Ovos colocados individualmente ou reunidos em cápsulas ovígeras resistentes. Algumas espécies são ovivivíparaas, incubando seus ovos e a prole no oviduto palial. CLASSE CEPHALOPODA Sifúnculo Mandíbulas em formato de bico Braços/tentáculos e sifão Concha septada Sistema circulatório fechado 
Todos marinhos e predadores ativos Maioria é pelágica (nadam na coluna d'água) Pé transformado em um conjunto de apêndices preênseis flexíveis (braços ou tentáculos) geralmente com ventosas, que circundam a boca 
Região ventral do pé forma um sifão ou funil, saindo da cavidade do manto. 
CONCHA Nautilus: Série de câmars de gás auxiliando na flutuação. Dividida por septos transversais em câmaras internas, o animal habita a última câmara. Sépia: Concha pequena curvada , completamente envolvida pelo manto. Lulas: A maior parte da concha desapareceu, permanecendo apenas uma lamina córnea, fina, denominada pena (gladio), a qual é envolvida pelo manto. Polvos: Concha desapareceu por completo. 
LOCOMOÇÃO Nadam expelindo água vigorosamente da cavidade do manto através de um funil (ou sifão) ventral → Propulsão a jato. Funil móvel → Controla a direção Lulas com nadadeiras (projeções do manto) → Estabilizadoras Polvos podem nadar mas se deslocam mais por rastejamento. 
ALIMENTAÇÃO Predadores Capturam as presas com apêndices ao redor da boca Boca equipada com mandíbulas dorsal e ventral, formando um bico. Lucas e sépias com 10 apendices: oito braços curtos e espessos e um par de longos tentáculos retráteis. Possuem ventosas pedunculadas: presentes em toda a extensão dos braços mas apenas nas extremidades dos tentáculos. Polvo: Oito braços (sem tentáculos). Braços com ventosas sem pedúnculos. Nautilus: Cerca de 90 braços ao redor da cabeça, sem ventosas mas com cristas transversais de adesão que ajudam a capturar a presa. 
RESPIRAÇÃO Um par de ctenídios. Ventilação por contração muscular. 
SISTEMA CIRCULATÓRIO: Fechado (com três corações) 
SISTEMA NERVOSO O maior cérebro entre os invertebrados. Braços dos polvos com células tácteis e quimiorreceptoras. 
Olhos muito complexos (exceto Nautilus) com córnea, lente, câmara e retina. Os olhos dos cefalópodes possuem íris, pupila e lente. Os polvos são os únicos com córnea "fechada". Os olhos das lulas e sépias ficam em contato direto com a água do mar. A pupila dos cefalópodes varia entre polvo, lula e sépia. A pupila do polvo tem um formato de um traço retangular. A pupila da sépia tem um formato de um W. A pupila da lula tem um formato redondo. O olho do Nautilus é mais simples. Não tem lente, a pupila é pequena (1-2mm) consegue apenas distinguir variação de luminosidade. Os olhos dos cefalópodes podem obter estímulo de luz semelhante aos olhos dos vertebrados devido ambos terem acima de 100.000 fotoreceptore/mm². Como cefalópodes e vertebrados possuem uma única lente, a imagem que entra na retina é invertida. 
MECANISMO DE DEFESA Glândula de tinta em um saco de tinta que desemboca no reto (ausente em Nautilus) Quando o animal se sente ameaçado libera a tinta, para distrair o predador e permitir a fuga. 
REPRODUÇÃO Sexos separados (Dióicos) Espermatozoides encapsulados em espermatóforos Hectocótilo: Braço do macho modificado como órgão intromitente. Recolhe espermatóforo na sua cavidade palial e o introduz na cavidade do manto da fêmea, perto da abertura do oviduto. Ovos fecundados à medida que saem do oviduto são geralmente aderidos a pedras ou outros substratos Alguns polvos cuidam da desova Ovo eclode em juvenil, sem larva livre-nadante (paralarva) 
 SUBCLASSE NAUTILOIDEA - Cefalópodes ectococleados SUBCLASSE AMMONOIDEA - Cefalópodes ectococleados (Concha externa) SUBCLASSE COLEOIDEA - Cefalópodes endococleados Concha interna reduzida ou ausente, oito ou dez braços e tentáculos, um par de brânquias e um par de metanefrídia. 
 Sistema nervoso descentralizado Cabeça reduzida Pé espatulado Expansão da cavidade do manto envolvendo todo o corpo 
 CLASSE BIVALVIA Perda da rádula Concha bivalve Compressão lateral do corpo Cefalização reduzida 
HABITAT Maioria marinha, também formas estuarinas e de água doce 
ESTRUTURA CORPORAL Massa visceral suspensa a partir da linha mediana dorsal. Pé muscular unido antero-ventralmente à massa visceral. Margens posteriores dos lobos do manto modificadas para formar uma abertura exalante dorsal e uma inalante ventral. Em alguns bivalves marinhos estas margens são prolongadas formando longos sifões musculares. CONCHA Formada por duas peças (valvas) unidas dorsalmente por um ligamento (ligamento da charneira) Valvas unidas por músculos adutores que atuam em oposição ao ligamento da charneira. Umbo: Parte mais velha da concha. Crescimento da concha ocorre em linhas concêntricas ao seu redor. CTENÍDIOS (Brânquias) Pendem de cada lado do corpo, cada um coberto por uma sobra ou lobo do manto. Trocas gasosas pelo manto e ctenídios. Água entra pelo sifão inalante banha os ctenídios e sai pelo sifão exalante. Evolução dos ctenídios dos bivalves: Por um grande alongamento dos filamentos individuais, os ctenídios tornatam-se adaptados para a filtração de alimento e separaram a câmara inalante da câmara suprabranquial, exalante. Muco secretado engloba partículas de alimento que estão em suspensão na água circulando nos ctenídios e os conduz para os palpos labiais que enviam para a boca. 
NUTRIÇÃO Maioria suspensívoros (filtradores) Os ctenídios atuam também na alimentação por filtração. SACO DO ESTILETE. O saco do estilete (projeção cilíndrica que se abre no estômago) secreta um bastão gelatinoso denominado estilete cristalino que se projeta para dentro do estômago, onde é mantido em rotação por meio de cílios no saco do estilete. A rotação do estilete libera enzimas e enrola a massa mucos alimentar. Partículas liberadas do muco são selecionadas: as adequadas são direcionadas para as glândulas digestivas ou engolfadas por amebócitos. 
REPRODUÇÃO Sexos geralmente separados Marinhos e estuarinos, na maioria, com fecundação externa Maioria dos bivalves de água doce a fecundação é interna: ovos precipitam para dentro dos tubos aquíferos das brânquias onde são fecundados por espermatozoides que entram com a corrente inalante da água. Desenvolvem-se nestes tubos em larvas gloquídios com duas valvas (véliger especializado). Quando as larvas são liberadas são carregadas por correntes e se fixar em peixes (brânquias ou epiderme): vivem como parasitas por várias semanas. Depois se precipitam para o sedimento do fundo começam a existência independente. 
 CLASSE SCAPHOPODA Ainda há alguma incerteza sobre a posição mais provável de Scaphopoda. Captáculos 
 Perda das brânquias Concha em forma de dente de elefante, aberta nas extremidades 
HABITAT Maioria bentônicos ESTRUTURA CORPORAL A concha é cilíndrica. O corpo é alongado no sentido antero/posterior. Corpo alongado coberto por manto e concha tubular, aberta em ambas as extremidades. Pé protraído pela abertura de maior diâmetro usado para cavar dentro do substrato. Extremidade mais afilada exposta na coluna d'água. A cabeça é um pouco diferenciada, a boca é ladeada por estruturas para a captura do alimento chamadas de captáculas. 
NUTRIÇÃO Microcarnívoros, se alimentando principalmente de foraminíferos. A cavidade bucal apresenta rádula com dentes largos e achatados. 
SISTEMA EXCRETOR Possui um par de metanefrídios que se abreseparadamente na cavidade palial, posterior ao ânus. O poro direito da metanefrídia serve como gonoporo. 
REPRODUÇÃO Eles são dióicos, apresentando uma única gônada. A fecundação é externa.

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