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REFLETINDO SOBRE O PAPEL DO PSICÓLOGO 2012

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REFLETINDO SOBRE O PAPEL DO PSICÓLOGO NO ATENDIMENTO AO DEFICIENTE MENTAL:
ALÉM DO DIAGNÓSTICO
Rosana Glat
 O atendimento aos portadores de deficiência, em particular da deficiência mental, sempre foi uma área negligenciada pela Psicologia. Os poucos psicólogos que trabalham nesse campo, em relação ao número de psicólogos praticantes, principalmente, nos grandes centros, geralmente restringem sua atuação às equipes de Educação Especial das Secretarias de Educação, ou estão inseridos diretamente nas clínicas e escolas especializadas, dando ênfase, frequentemente, às atividades de triagem e avaliação.
Essa relutância dos "psis" (e aí eu incluo não só o psicológo, mas a psiquiatra também
Não resta dúvida que a maior causa dessa atitude preconceituosa dos profissionais em relação ao atendimento psicoterápico do portador de deficiência mental (aliás, como de qualquer outra atitude preconceituosa) é a ignorância. E a causa desta ignorância remete à falta de preparo que os psicólogos recebem, durante sua formação acadêmica e profissional, em relação à este tipo de clientela. 
Esta lacuna é constantemente denunciada, inclusive pelo próprio MEC, que recentemente formou um Grupo de Trabalho visando desenvolver estratégias para a inclusão de tópicos e/ou disciplinas acerca da Educação Especial nos currículos dos cursos universitários (1993). Apesar disto, a realidade é que a maioria esmagadora dos cursos de psicologia, tanto ao nível de graduação quanto de pós-graduação em nosso país (e esta situação, diga-se de passagem, não é exclusiva do Brasil), não oferece capacitação nenhuma nesta área. Quando muito, uma ou outra disciplina é oferecida, geralmente teórica, como por exemplo, a "Psicologia do Excepcional". 
Consequentemente, a maioria dos psicólogos (e dos médicos, enfermeiros, professores, assistentes sociais, arquitetos, advogados, jornalistas, etc.), mesmo os com vasta experiência profissional, raramente entrevistaram ou trataram de uma criança ou adulto com deficiência mental. Cushna et al. (1980), lembram que quando as circunstâncias obrigam a encarar este tipo de cliente, geralmente o terapeuta evita o contato verbal direto, ou utiliza linguagem estereotipada e infantilizada, com a convicção de que se ele assim não o fizesse, o cliente não compreenderia as suas indagações ou não seria capaz de falar sobre sua vida. Esse despreparo profissional se reflete no que esses autores chamam de "pontos cegos que psicoterapeutas exibem ao lidar com deficientes mentais" (p.6), os quais, na prática, resultam freqüentemente em uma superficialidade ou ineficácia do atendimento. 
O primeiro destes pontos cegos é a aceitação, sem questionamento, da suposta "idade mental", obtida por testes de inteligência, como sendo uma descrição apropriada do nível de desenvolvimento e maturidade da pessoa. É uma suposição que contraria o próprio conceito de deficiência mental proposto, em 1992, pela American Association for Mental Retardation
O segundo ponto cego, é a falta de informação sobre alternativas de atendimento adequadas, assim como dos recursos possíveis ou já disponíveis na comunidade local, para apoio ao desenvolvimento psicossocial destes indivíduos. Sem este tipo de informação o psicoterapeuta, fica, de fato, com sua atuação restrita, sem condições de aconselhar e apoiar adequadamente o cliente e sua família. E, finalmente, muito comum também é o desconhecimento, por parte dos profissionais, de que existem diferentes graus de deficiência mental, e que a maioria desta clientela é composta por deficientes mentais moderados e leves que estão, ou poderiam estar, integrados no sistema regular de ensino, participando com pouca (ou nenhuma) restrição das atividades sociais apropriadas à sua idade cronológica. Conforme pude constatar em um estudo anterior que investigou histórias de vida de mulheres com deficiência mental (Glat, 1989): ... é um grave erro considerar que todos os tipos e graus de deficiência mental formam mesmo grupo homogêneo... pois pessoas com deficiência mental leve (como a maioria das participantes desta pesquisa) têm mais em comum com os ‘normais’ do que com os deficientes mentais severos (p.213- 214). 
Terceiro ponto cego - Um outro mito que talvez contribua para o afastamento do psicólogo "não-especialista" do atendimento psicoterápico ao deficiente mental, é a visão simplista de que os comportamentos inapropriados ou imaturos que estas pessoas exibem, são resultado direto de sua deficiência cognitiva ou neurológica. No entanto, diversos autores têm apontado que o baixo nível de funcionamento e adaptação social destes indivíduos não provém apenas de fatores internos, mas sobre tudo da falta de comportamentos apropriados no seu repertório, devido ao tipo de socialização e educação que eles receberam, principalmente à maneira estereotipada como são tratados pelos demais. Em outras palavras, ... os portadores de deficiência mental funcionam em um nível muito mais baixo de autonomia e inserção social do que seria permitido por sua condição orgânica, por terem sido tratadas a sua vida toda como pessoas dependentes e incapazes de participar do convívio social" (Glat & Freitas, 1996, pg. 18). 
De fato, a partir do momento em que uma pessoa recebe o diagnóstico de deficiente mental, todas as suas características, potencialidades e atributos são subestimados, sua vida fica restrita a situações "protegidas" -- ou seja, segregadas. Assim, tudo o que ela faz ou deixa de fazer é interpretado em função das características presumíveis desta condição patológica. Vale ressaltar que este tipo de postura inclui os próprios profissionais, e, até mesmo os psicólogos. Como lembra Augras (1989) ... estamos por demais acostumados no campo da psicologia tradicional a considerar o diagnóstico como dando conta da totalidade do indivíduo, e por conseguinte a interpretar qualquer aspecto de sua conduta como ilustração desse diagnóstico" (p.13). 
NÃO SOFREM TRAUMAS OU PROBLEMAS EMOCIONAIS?
Porém, mais grave ainda, em minha opinião, é o preconceito comum, compartilhado por leigos e por muitos dos nossos colegas, que pessoas portadoras de deficiência mental não sofrem de traumas, angustias ou problemas emocionais; ou, que estes são de natureza distinta das pessoas ditas "normais" (neste sentido, então, os pacientes neuróticos, psicóticos e até mesmo sociopatas, entram no rol dos "normalmente" sofrendo de distúrbios emocionais!). Esta visão estereotipada se sedimenta justamente em função da estigmatização que o diagnóstico de deficiência mental acarreta, enquanto rótulo indicativo de "anormalidade": ... devido ao estigma ou rótulo de "anormal", todas as atitudes e comportamentos destes indivíduos (no nosso caso, os deficientes mentais), assim como sua expressão de sentimentos e desejos, serão sempre vistas a partir do referencial da "anormalidade". Ou seja, sua personalidade ou maneira de ser no mundo, será sempre considerada "anormal..." (Glat & Freitas, 1996; pg. 17). 
A implicação lógica, porém errônea, desta visão é que os portadores de deficiência mental passam a constituir uma categoria à parte de seres humanos, qualitativamente diferente dos demais, que só podem ser tratados por uma categoria à parte de profissionais especializados (Glat, 1989; 1995; Telford & Sawrey, 1984); excluindo-se, assim, todos aqueles que não receberam treinamento específico com esta clientela --- isto é, a quase totalidade dos psicólogos em exercício! 
Mas isso não é verdade. Em termos psicológicos existem poucas experiências e problemas que podem ser atribuídos exclusivamente a pessoas com deficiência mental. O que pode acontecer é que estas, "devido à sua situação social estigmatizada e às dificuldades em se afirmar em um mundo que supervaloriza a capacidade de aprendizagem, se tornam mais vulneráveis e instáveis emocionalmente" (Glat, 1989; pg. 214). O que, aliás, deveria ser uma indicação prioritária para atendimento psicoterápico, e não uma restrição! 
Outra razão freqüentemente apontada para a dificuldadedo psicólogo não-especializado, em atender clinicamente os portadores de deficiência mental, é que o pouco desenvolvimento verbal destes indivíduos impossibilita o andamento de uma psicoterapia. Este argumento, também não se sustenta, pois, como pude verificar, não só em minha experiência clínica, mas através de mais de uma pesquisa (Glat, 1989; 1992; Glat & Freitas, 1996), as pessoas portadoras de deficiência mental -- se lhes são dadas as oportunidades -- tornam-se perfeitamente capazes de expressar seus sentimentos, refletir sobre sua vida, e verbalizar seus desejos e ansiedades
Conforme comentado no início deste trabalho, o papel que a Psicologia tem assumido no campo da Educação Especial tradicionalmente tem se restringido às equipes de avaliação e triagem das Secretarias de Educação e Instituições especializadas. Em outras palavras, tem sido considerada função prioritária do psicólogo, estabelecer um diagnóstico e encaminhar as crianças classificadas como excepcionais ou deficientes mentais para as escolas ou classes especiais. 
Esta postura é a conseqüência direta do modelo clínico tradicional de avaliação diagnóstica, que enfatiza o uso de testes padronizados de inteligência e personalidade. Sem querer apresentar aqui uma discussão aprofundada sobre esta questão
Ancorando este modelo de avaliação -- que é uma extensão do modelo médico, até hoje ainda dominando, em grande medida, a Psicologia – está, a concepção da deficiência como sendo um problema de natureza orgânica, intrínseco ao indivíduo, semelhante a uma doença crônica. E como este tipo de "doença" não tem cura, há muito pouco para o psicólogo fazer, além de identificar a mesma. 
Porém, se adotarmos um outro tipo de postura, o chamado modelo educacional, veremos que a deficiência é, acima de tudo, um estado de vida: uma condição que o indivíduo tem, à qual ele precisa se adaptar, mas que, independente da causa, pode ser em grande parte transformada (Glat, 1995a; Kadlec & Glat, 1989). Em outras palavras, partimos do princípio básico para qualquer tipo de intervenção psicoterápica, independente da clientela, que dadas as condições adequadas, o deficiente mental, como qualquer outra pessoa, pode crescer emocionalmente, transformar sua maneira de ser no mundo e, consequentemente, aumentar sua auto-estima e expandir sua esfera de relacionamento humano. 
Sob esse prisma, o papel do psicólogo no atendimento ao deficiente mental se amplia:
Ele deixa de, simplesmente, apontar e quantificar o grau de desvio, para buscar estratégias que promovam o crescimento interno, autonomia e independência pessoal. Atenção especial deve ser dada ao desenvolvimento de condutas e habilidades que facilitem a adequação desse indivíduo às normas sociais, aumentando as suas chances de interação social e profissional (Ferreira, 1993). 
Eu vejo o psicólogo inserido na Educação Especial em diversos níveis ou atuações complementares. Primeiro, trabalhando diretamente com a pessoa portadora de deficiência, e/ou orientando sua família e professores, assim como os demais profissionais envolvidos, no sentido de ensinar as habilidades ou comportamentos adaptativos que faltam em seu repertório e que impedem o seu desenvolvimento e autonomia. Pois, como já ressaltado, e ao contrário do que geralmente se acredita, não é a deficiência cognitiva ou intelectual em si que é responsável pela estigmatização e baixa autoestima que pessoas com deficiência mental sofrem, mas sim a incapacidade de agir quotidianamente como seus companheiros da mesma faixa etária. 
Esses comportamentos adaptativos variam de indivíduo para indivíduo, incluindo desde atividades de vida diária básica, como por exemplo, se vestir e comer sozinho, até habilidades inerentes à vida independente na comunidade, como por exemplo, fazer compras, pegar condução, usar telefone, etc.. É fundamental também orientação em termos de comportamentos apropriados às diversas situações sociais, para evitar que estas pessoas venham a desenvolver distúrbios de conduta (Nunes, 1994), que restringirão ainda mais sua adaptação e integração social e escolar. 
Embora este seja apenas um aspecto do atendimento, não deve ser subestimado. Porque ninguém pode ser aceito e usufruir da vida social se não exibir comportamentos e atitudes considerados normais e desejados na comunidade onde vive. Este tipo de "capacitação existencial", que o psicólogo pode ajudar a desenvolver, em conjunto com o resto da equipe interdisciplinar, quando houver uma equipe, é da maior importância, seja para facilitar o processo de integração de crianças ou jovens com deficiência em uma classe regular, por exemplo; seja para levar a turminha da classe especial para participar das atividades recreativas e esportivas junto com o resto da escola; seja para dar segurança ao adulto para trabalhar em um emprego não protegido. 
Outro ponto que vale ser ressaltado é que a "imaturidade" afetiva e comportamental tão marcante em pessoas com deficiência mental não é apenas determinada pelo nível de seu desenvolvimento cognitivo, mas é, sobretudo, o resultado da infantilização e da superproteção com que eles são tratados durante toda a sua vida, atitudes que os impedem de vivenciarem experiências compatíveis com a sua idade cronológica. Mesmo em idade adulta, pais e profissionais lidam com essas pessoas como se fossem crianças pequenas, tomando decisões sobre suas vidas sem consultá-las e determinando os objetivos e estratégia da programação educacional ou terapêutica a ser seguida (Glat, 1989; 1997). A negação da sexualidade dos portadores de deficiência mental -- outra área importante de atuação para o psicólogo -- é um desdobramento direto dessa concepção do deficiente mental como uma eterna criança. E, como diversos autores têm assinalado, a falta de orientação adequada, sem dúvida contribui para a instalação de comportamentos sexuais inapropriados (Assumpção Jr. & Sprovieri; 1993; Glat, 1992; Glat & Freitas, 1996; Symanski e Jansen, 1980). 
Comportamentos adaptativos devem ser direta e especificadamente ensinados pelo psicólogo ou pelos professores e pais sob orientação do psicólogo. Para isso as técnicas de terapia comportamental ainda são, sem dúvida nenhuma, as mais eficazes (Gardner & Cole, 1984; Glat, 1995a; Kadlec e Glat, 1989; Thompson & Grabowski, 1982; e outros). Entretanto, estes comportamentos são também aprendidos indiretamente, através da própria relação terapêutica estabelecida -- seja em um setting psicoterápico, seja no contato informal ou semi-informal na escola ou instituição -- em que o psicólogo atua como modelo para identificação e padrão de relacionamento. 
Assim, a atuação do psicólogo se faz também através do estabelecimento de uma relação "saudável" em que exista a aceitação do indivíduo e valorização de seus pontos positivos, e ao mesmo tempo estabelecimento de limites e conscientização de suas áreas de dificuldade. Com este tipo de atendimento, que não difere do que é feito com qualquer outro cliente, o psicólogo pode aumentar a autoestima e ajudar a resgatar a subjetividade e individualidade destes indivíduos tão fragmentados. Pode também auxiliá-los em seu processo de crescimento pessoal e compreensão de seu mundo interior, assim como prepará-los para as dificuldades que enfrentarão no seu processo de adaptação e integração à comunidade, onde certamente sofrerão discriminação e rejeição. 
Finalizando esta reflexão, é preciso compreender que não é apenas por falta de interesse ou capacitação prévia que muitos profissionais gabaritados evitam trabalhar com o portador de deficiência mental. A questão é demais profunda. O trabalho com o deficiente mental, ou qualquer outro tipo de deficiente, pode ser altamente estressante e ameaçador, porque, como lembra o eminente psicanalista francês Pierre Fédida (1984), o deficiente nos remete à nossa própria fragilidade, à nossa própria deficiência, à percepção de nossa própria experiência fragmentada. Esta representação simbólica que o relacionamento com o deficiente provoca,ocasiona no terapeuta, como não poderia deixar de ser, um processo de contratransferência que traz à tona uma série de emoções que interferem -- principalmente se delas ele não tem consciência -- em sua relação com o cliente. 
Além disso, o trabalho com o deficiente, apesar de criativo, pode ser de uma certa forma, frustrante, porque as limitações intrínsecas e reais de sua condição restringem, freqüentemente, os objetivos almejados do tratamento. O deficiente atua como um espelho que reflete constantemente a realidade dos nossos limites profissionais e pessoais, dos problemas que não podemos resolver (Glat, 1995). 
Entretanto, é preciso ficar claro que muito desta frustração, provém, certamente, da colocação de objetivos irrealistas e do nosso próprio sentimento de onipotência profissional frente aos nossos clientes. Por isso, diria até que o trabalho com o deficiente tem um efeito terapêutico-educacional no próprio psicólogo, pois nos obriga, por um lado, a tomar consciência de nossos limites, e por outro, nos impele a ter que constantemente romper com estes limites e ampliar nossa habilidade e conhecimento profissional. 
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