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Conceitos e resumo de Ética e CIdadania 1

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CONCEITOS E RESUMO
ÉTICA E CIDADANIA I – PROVA 1
Ética: Sub-área da Filosofia sistematizada pelos gregos que promove reflexões sobre a moral.
Moral: Conjunto de valores, princípios e costumes dsenvolvidos e praticados por determinado grupo social ao longo do tempo histórico. Palavra originada dos vocábulos gregos “mor/mores”.
Tradição: Transmissão de valores, princípios e costumes através das gerações.
Constitui um direito consuetudinário.
Escola das virtudes (“aretés” - virtude): Representada pelos clássicos Sócrates, Platão e Aristóteles, essa escola baseia-se na ideia de que a ética só é alcançada quando se deixam de lado os vícios e se buscam as virtudes.
Virtudes: Atitudes, ações ou características que, quando postas em prática, auxiliam o homem e contribuem para o bem estar da sociedade. Ex.: coragem.
Vícios: Virtudes praticadas de modo exacerbado ou exagerado que prejudicam o desenvolvimento do homem e o ambiente ao seu redor. Falta de virtudes. Ex.: temeridade (falta de coragem).
Escola Deontológica (“deon” – dever): Representada por Immanuel Kant, surgiu na europa iluminista e trouxe a ideia de que o homem deveria passar por duas etapas antes de tomar suas decisões: A do “esclarecimento” (Alfklarung) e a do Imperativo Categórico.
Esclarecimento: Segundo Immanuel Kant, o homem atinge a maioridade/emancipação quando se torna detentor da capacidade de decidir sobre suas escolhas de modo autônomo e sem sofrer a interferência de outras forças, como a emoção.
Imperativo Categórico: Segundo Immanuel Kant, as ações tomadas pelo homem emancipado deveriam ser tais que pudessem ser “copiadas” pelos demais. “Age de maneira tal que tua ação possa se tornar universal”.
Escola Teleológica (“thelos” – fim): Representada por Jeremy Benthan e Stuart Mill, essa escola considera que as ações do homem devem ser guiadas de acordo com os fins desejados – utilitarismo. Fundada na ideia de que “o homem está sob o domínio de dois senhores: prazer e dor”, tal escola utiliza-se de bases edonistas e racionalistas.
Os Sofistas: São chamados assim os filósofos que viveram na Grécia no início do século V a.C., período de grande intensificação na atividade artística e cultural desse povo. Tais filósofos não se preocupavam com o descobrimento da verdade em si, mas sim com a necessidade de convencer sobre suposta verdade. São sofistas conhecidos: Protágoras – O Homem é a medida de todas as coisas; Trasímaco; Hipodamus; Sophos = sábios/professores de sabedoria. 
Sociologia: Estuda as consequências objetivas das ações do indivíduo num contexto social.
Filosofia: Estuda os critérios ou princípios que orientam as ações dos indivíduos, analisando seu caráter consciente.
Psicologia: Busca estudar as causas subjetivas (impulsos, motivos) que levam o sujeito a agir consciente ou inconscientemente.
Tragédia Grega: “tragos” (bode) + “aidia” (choro). Produções artísticas que expressavam o pensamento grego. Caracteriza-se pela “expressão artística” (domínio da linguagem, emoções, conflitos, etc), “educação do público” (permite ao público formar opiniões acerca do tema tratado na peça) e pela sua “função catártica” (identificação das pessoas do público com personagens da peça). 
Mito: Forma original de representação das emoções, dos conflitos, das ações humanas projetadas em personagens mitológicos.
Antígona (resumo): Antígona é filha de Édipo, rei de Tebas. Em outra tragédia, Sófocles havia relatado o triste destino desse personagem, que, por desvendar o enigma da esfinge e virar rei de Tebas, tornara-se - sem saber - duplamente culpado. Édipo comete parricídio e pratica o incesto, atraindo a ira dos deuses sobre si e sobre Tebas. Para apaziguar os deuses e fazer penitência, ele abandona o trono de Tebas, errando cego pelo mundo. Do casamento incestuoso de Édipo com sua mãe, Jocasta, haviam nascido quatro filhos: Polinice, Etéocles, Ismena e Antígona. Creonte, irmão de Jocasta, e portanto tio de Antígona, havia usurpado o trono de Tebas.
Polinice contesta pelas armas a legitimidade do novo tirano de Tebas, que é apoiado por Etéocles.
No combate às portas de Tebas, os irmãos caem no campo de batalha, um ferido pela mão do outro. Creonte decide distinguir Etéocles como herói da cidade, homenageando-o com, os funerais de um guerreiro que morrera defendendo Tebas, e castigar Polinice corno traidor, negando-lhe os funerais tradicionais. Decreta ainda a pena de morte contra aquele que ousasse enterrar Polinice, para assegurar-lhe a vida eterna nos Campos Elíseos.
Desta forma, Creonte cria um conflito existencial para as irmãs de Polinice - Antígona e Ismena -, que segundo a tradição grega devem enterrar os seus mortos segundo um certo ritual. Ambas enfrentam de diferentes maneiras o conflito entre a lei do oikós, ou dos deuses, e a lei da polis, ou dos homens: Antígona obedece à primeira lei; Ismena, à segunda.
Sócrates: para esse filósofo, há um método do conhecimento, que deve ser utilizado nas discussões, chamado “ironia e maiêutica”. Destruir e construir. Para ele, entender o homem é o objetivo fundamental. Tal entendimento deve se basear em conhecimentos universais, morais e práticos. A ética socrática é racionalista.
Platão: Para esse filósofo, a felicidade deve ser entendida como a virtude suprema em si. Idealismo.
Aristóteles: Sistematiza a reflexão filosófica grega, distinguindo entre teoria e Práxis. A teoria ocupa-se da física e da metafísica, enquanto a Práxis é dividida em política e moral, lógica e poética. De acordo com esse filósofo, o objetivo supremo é a falicidade (prazer) e utiliza-se dos conceitos de virtudes e vícios. Empirismo.
Oikós: Referente ao mundo ideal, dos deuses. O “divino”.
Polis: Referente ao mundo dos homens. O “mortal”.

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