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PROCESSO SOBRE DIREITOS DECISÓRIOS NA GOVERNANÇA DE TI Ulisses Sperle Graça Rio de Janeiro, setembro de 2017 2 PROCESSO SOBRE DIREITOS DECISÓRIOS NA GOVERNANÇA DE TI Arquétipos sobre direitos decisórios e governança de TI Framework de Governança de TI Implementação da Governança de TI Gestão da Governança de TI 3 Para atuar em toda extensão da empresa, a governança de TI necessita estabelecer os mecanismos do processo de decisão e o alinhamento estratégico com o negócio. PROCESSO DE DECISÃO NA GOVERNANÇA DE TI ... 5 Principais conceitos de Governança de TI: É a estrutura de relacionamentos e processos para dirigir e controlar a empresa de modo a atingir os objetivos corporativos adicionando valor através do balanceamento do risco versus retorno obtido pela TI e seus processos (ISACA). É de responsabilidade do conselho de administração e da alta administração. É parte integral da governança corporativa e consiste de estruturas e processos organizacionais e de liderança que assegurem que a TI sustente e expanda os objetivos e estratégias da organização (ITGI). Especificação dos direitos decisórios e da estrutura de responsabilidades para estimular comportamentos desejáveis na utilização da TI (Weill e Ross). PROCESSO DE DECISÃO NA GOVERNANÇA DE TI 6 De forma complementar, o ITGI define a Governança de TI como uma estrutura de relacionamentos e processos para controlar a empresa de modo que atinja suas metas gerando valor e, ao mesmo tempo, equilibrando os riscos com os retornos sobre a TI e seus processos (ITGI, 2006). PROCESSO DE DECISÃO NA GOVERNANÇA DE TI 7 O processo de Governança inicia com a proposição dos objetivos para as iniciativas de TI, de forma a iniciar o processo. Desta forma, um processo contínuo é estabelecido para a avaliação de desempenho, redirecionando atividades onde necessário e mudando objetivos sempre que necessário. O valor do negócio de TI é obtido através do alinhamento estratégico da TI com o negócio, e a preservação deste valor ocorre com o gerenciamento dos riscos de TI e seus processos. PROCESSO DE DECISÃO NA GOVERNANÇA DE TI 8 Opinião de alguns sobre o que é Governança de TI: Anarquia! Depende da quantidade de dinheiro envolvida. Deixe-me perguntar ao meu CIO. As Unidades de Negócio tomam todas as decisões estratégicas. Tomada de decisão conjunta entre os líderes das unidades de negócio e o grupo central de TI. A alta gerência dita as regras. Meu pessoal de TI cuida dessas coisas. Sessão do programa “IT for the Non-TI Executive” da MIT Sloan School of Management. PROCESSO DE DECISÃO NA GOVERNANÇA DE TI 9 1. Quais decisões devem ser tomadas para garantir a gestão e o uso eficazes de TI? 2. Quem deve tomar essas decisões? 3. Como essas decisões serão tomadas e monitoradas? De acordo com o framework apresentado por Weill & Ross (2006), são apresentadas três questões principais: PROCESSO DE DECISÃO NA GOVERNANÇA DE TI 10 Weill & Ross (2006) utilizam três mecanismos para implementar a Governança de TI: I. Estruturas de tomada de decisão: são as estruturas organizacionais que alocam responsabilidades decisórias de acordo com arquétipos pré-definidos. II. Processos de alinhamento: processos formais para assegurar que os comportamentos cotidianos sejam consistentes com as políticas de TI e contribuam com as decisões. III. Abordagens de comunicação: representam os canais e esforços de educação que disseminam os princípios e as políticas da Governança de TI. PROCESSO DE DECISÃO NA GOVERNANÇA DE TI 11 As estruturas de tomadas de decisão são descritas por uma lista de cinco dimensões inter-relacionadas sobre a Tecnologia de informação e os arquétipos que especificam os direitos decisórios. I - Estruturas de Tomada de Decisão Decisões sobre os princípios de TI Declarações de alto nível sobre como a TI é utilizada no negócio Decisões sobre a arquitetura de TI Organização lógica de dados, aplicações e infraestruturas, definidas a partir de um conjunto de políticas relacionamentos e opções técnicas adotadas para obter a padronização e a integração técnica e de negócio desejadas Decisões sobre a infraestrutura de TI Serviços de TI coordenados de maneira centralizada e compartilhados, que provêm a base para a capacidade de TI da empresa Decisões sobre os investimentos e a priorização da TI Decisões sobre quanto e onde investir em TI, incluindo a aprovação de projetos e as técnicas de justificação. Necessidades de aplicações de negócio Especificação da necessidade de negócio de aplicações de TI adquiridas no mercado ou desenvolvidas internamente. 12 As decisões sobre os Princípios de TI, posicionam-se na parte superior por estabelecer as diretrizes para as outras decisões, já que explicitam os objetivos empresariais da TI. As decisões sobre Arquitetura de TI convertem os Princípios de TI em requisitos de integração e padronização, delineando um guia técnico para promover as capacidades requeridas. I - Estruturas de Tomada de Decisão 13 As decisões sobre Infraestrutura gera as capacidades necessárias de TI e as decisões sobre Aplicações fazem uso dessas capacidades. A Infraestrutura é descrita como a base da capacidade planejada de TI disponível em todo o negócio, na forma de serviços compartilhados e confiáveis, utilizadas por múltiplas aplicações. As decisões sobre os investimentos e à priorização da TI mobilizam recursos para converter princípios em sistemas. I - Estruturas de Tomada de Decisão 14 (Weill e Ross, 2004) Decisões que devem ser tomadas Princípios de TI Declarações de alto nível sobre como a TI é usada para suportar o negócio da organização Arquitetura de TI Políticas, diretrizes e alternativas técnicas para padronização e integração de dados, aplicações e processos de negócio Estratégias de infraestrutura Definições sobre os serviços de TI a serem providos e suas estratégias de contratação, provimento e gestão Necessidades de negócio Identificação das necessidades e oportunidades para aplicação de soluções de TI na organização Priorização de investimentos Definição de critérios para seleção e gestão do portfólio de projetos de TI na organização I - Estruturas de Tomada de Decisão 15 Uma vez levantadas as principais decisões sobre Governança de TI, é necessário especificar os arquétipos para os direitos decisórios. Cada arquétipo identifica o tipo de pessoa (estilo) envolvida em tomar uma decisão de TI. Arquétipos (Estilos) utilizados: Foram utilizados critérios políticos para descrever as combinações de pessoas com direitos decisórios ou que contribuem para a tomada de decisão em TI. Classificação: Monarquia, feudalismo, federalismo, duopólio e anarquia. I - Estruturas de Tomada de Decisão 16 (Weill e Ross, 2004) Arquétipo Quem toma ou influencia as decisões Monarquia de negócios Dirigentes de 1º escalão, individualmente ou em grupo, com ou sem a participação do CIO Monarquia de TI Gerentes de TI, individualmente ou em grupo Feudalismo Gerentes das áreas de negócio, responsáveis por processos-chave ou seus prepostos, individualmente Federalismo Dirigentes de 1º escalão, juntamente com pelo menos um outro grupo de gerentes Duopólio de TI Gerentes de TI, juntamente com pelo menos um outro grupo (dirigentes ou gerentes de negócio) Anarquia Cada gerente ou usuário final,individualmente Responsabilidade das Decisões I - Estruturas de Tomada de Decisão 17 I - Estruturas de Tomada de Decisão 18 Na Monarquia de negócio, os altos executivos de negócio tomam decisões de TI que afetam a empresa como um todo, aceitando contribuições de muitas fontes para as decisões-chave. A Monarquia de TI caracteriza-se na tomada de decisões pelos profissionais de Tecnologia da Informação, envolvendo profissionais de TI tanto de equipes corporativas como de unidades de negócio. No Feudalismo, a entidade feudal é tipicamente a unidade de negócio, a região ou o processo de negócio. Pouco comum, este modelo não oferece oportunidades na busca de sinergia entre as unidades da empresa. ARQUÉTIPOS SOBRE DIREITOS DECISÓRIOS E GOVERNANÇA DE TI 19 O Federalismo é definido como a tomada de decisões coordenada que envolve tanto o centro como as unidades de negócio. É o arquétipo mais difícil para a tomada de decisões, pois os líderes da empresa têm preocupações diferentes das dos líderes das unidades de negócio. O Duopólio de TI é um arranjo em que as decisões representam o consenso entre executivos de TI e algum outro grupo, diferindo do modelo federalista no sentido de que tem representação tanto corporativa como local, ao passo que o duopólio tem uma ou outra, e inclui invariavelmente profissionais de TI. Numa Anarquia, indivíduos ou pequenos grupos tomam suas próprias decisões com base somente em suas necessidades locais. ARQUÉTIPOS SOBRE DIREITOS DECISÓRIOS E GOVERNANÇA DE TI 20 ARQUÉTIPOS SOBRE DIREITOS DECISÓRIOS E GOVERNANÇA DE TI Matriz de Arranjos [Weill & Ross (2006)] 21 A matriz de Arranjos de Governança ajuda a responder as duas primeiras questões básicas da Governança de TI: Quais decisões devem ser tomadas para garantir a gestão e o uso eficazes de TI? Quem deve tomar estas decisões? ARQUÉTIPOS SOBRE DIREITOS DECISÓRIOS E GOVERNANÇA DE TI 22 Matriz de Arranjos [Weill & Ross (2006)] ARQUÉTIPOS SOBRE DIREITOS DECISÓRIOS E GOVERNANÇA DE TI 23 (Weill e Ross, 2004) Mecanismo Objetivo Risco Comitê executivo Visão holística da alta direção sobre o negócio, incluindo TI Decisões tomadas sem bases adequadas Gerentes de relacionamento Compreensão mútua e comunicação entre TI e negócios Conflitos com gerentes da área de TI Comitês setoriais Otimização do valor agregado pela TI às áreas de negócio Conflitos internos pelos recursos de TI Equipes de processos Suporte efetivo da TI a processos de negócio Fragmentação das soluções de TI Acordos de nível de serviço Especificação e mensuração dos serviços providos pela TI Foco nos indicadores e não no negócio Comitê de arquitetura Identificação de padrões e tecnologias estratégicas Engessamento e atraso na inovação PRINCIPAIS MECANISMOS UTILIZADOS 24 (Forrester Research, 2005) Estrutura Centralizada Orçamento de TI e decisões de investimento concentrados na área de TI corporativa Possibilidade de o CIO assumir a coordenação dos processos de governança, com a participação dos demais executivos Concentração do poder pode inibir a definição de processos formais de governança Desafio: identificação e tratamento adequado de demandas específicas das áreas de negócio ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS 25 (Forrester Research, 2005) Estrutura Descentralizada Independência das áreas de negócio, com tendência de fragmentação dos processos de governança Decisões sobre investimentos otimizadas apenas localmente, sem a visão da organização Tendência à duplicação de esforços e investimentos, pelo não compartilhamento de soluções locais Desafio: desenvolver processos corporativos de governança que permitam priorizar e compartilhar investimentos entre áreas de negócio distintas ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS 26 (Forrester Research, 2005) Estrutura Federativa Organização híbrida, com parte das responsabilidades por TI centralizadas e parte alocada às áreas de negócio Combina otimização de custos compartilhados com flexibilidade no atendimento de necessidades pontuais Infraestrutura básica e aplicações corporativas tipicamente centralizadas, com possível repasse de custos Independência das áreas de negócio para o desenvolvimento de soluções locais, com equipes próprias Demanda esforços significativos para manter aderência das soluções locais aos padrões da arquitetura corporativa Desafio: encontrar o ponto de equilíbrio entre padronização (ganhos de escala) e independência (flexibilidade) ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS 27 (Forrester Research, 2005) Estrutura Baseada em Projetos Variante recente da estrutura centralizada, baseada no modelo de operação das empresas de consultoria Equipes de desenvolvimento reestruturadas como centros de competências, cuja função é prover recursos para os projetos Função dos gerentes de TI é otimizar o uso dos recursos e garantir que as necessidades dos projetos sejam atendidas Sucesso do modelo depende fortemente de mecanismos de governança adequados para seleção e gestão de projetos Desafio: estabelecimento de critérios e processos eficazes para avaliação e priorização de projetos ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS 28 (Weill e Ross, 2004) FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO • Transparência gera confiança • Planeje explicitamente a governança de TI – Muitos problemas vêm da ausência de definições • Altere o modelo somente quando necessário • Conscientize os gerentes • Governança requer escolhas – Não é possível atender a 100% das expectativas • Tenha processos para tratamento de exceções • Defina responsáveis, indicadores e metas • Projete a governança de TI em todos os níveis 29 Arquétipos sobre direitos decisórios e governança de TI Framework de Governança de TI Implementação da Governança de TI Gestão da Governança de TI PROCESSO DE DECISÃO NA GOVERNANÇA DE TI 30 FRAMEWORK DE GOVERNANÇA DE TI Gastos sem retorno compatível Sistemas que não aprimoram processos Aumento despesas anuais Interrupção das operações Investimentos em TI? Demitir o CIO Terceirizar a área de TI Governança de TI 31 Terceirização da área de TI adotando modelos de Cloud como: HaaS: Hardware as a Service é uma forma de disponibilizar recursos de hardware para que empresas possam contratá-los via locação, sem se preocupar em tê-los disponíveis localmente. SaaS: Software as a Service é quando o cliente não precisa se preocupar com instalação de softwares, configurações de rede, servidores, licenças de programas. O fornecedor do serviço cobra uma taxa de uso para disponibilizar o serviço e dar o suporte necessário. O software pode funcionar 100% pela Internet ou ter alguma instalação local. Exemplos disto são Webmails como Gmail, Ymail ou pacotes como o Office 365. FRAMEWORK DE GOVERNANÇA DE TI 32 Terceirização da área de TI adotando modelos de Cloud como: PaaS: Platform as a Service é um ambiente de computação em camadas e soluções como serviço. É parecido com o SaaS, mas ao invés de software entregue pela Internet oferece um ambiente para criação, hospedagem e controle de software. Possui uma série de recursos para escalabilidade, segurança integrada e integração com outros serviços Web. Exemplos são o Google AppEngine e o Force.com da Sales Force. IaaS: Infrastructure as a Service é uma forma de entregar toda infraestrutura de servidores,armazenamento, serviços de backup, e outros, numa combinação entre nuvens públicas e privadas. Possui alta escalabilidade e ferramentas com monitora- mento. Exemplos são o EC2 da Amazon e o Azure da Microsoft. FRAMEWORK DE GOVERNANÇA DE TI 33 FRAMEWORK DE GOVERNANÇA DE TI Muitas vezes, a grande questão da empresa são mecanismos de governança mal concebidos ou mal gerenciados e não necessariamente questões isoladas de Tecnologia da Informação. 34 Um framework de governança deve buscar a harmonização entre a estratégia e a organização da empresa, os arranjos de Governança de TI e as metas de desempenho de negócio. A estratégia e a organização da empresa definem comportamentos esperados que motivam a governança. As empresas criam arranjos de governança para cada um de seus ativos, habilitando e influenciando a estratégia. Os arranjos de governança atribuem direitos decisórios para as decisões de cada ativo. O desempenho das ações é medido por métricas obtidas nos sistemas e gerenciamento de TI e alinhados às decisões de governança. FRAMEWORK DE GOVERNANÇA DE TI 35 Proposta de Weill & Ross (2006) Estratégia e organização da empresa Organização de TI e comportamen- tos desejáveis Governança de relacionamentos Mm Governança de ativos físicos Governança de PI (Prop. Intelec.) Governança de RH Governança financeira Arranjos de Governança TI Mecanismos de Governança de TI Decisões de TI Metas de desempenho do negócio Métricas e responsabili- dades de TI Harmonizar o quê? Harmonizar como? FRAMEWORK DE GOVERNANÇA DE TI 36 IMPLEMENTAÇÃO DA GOVERNANÇA DE TI O sucesso dos arranjos de governança depende da concepção desses mecanismos. Se forem bem concebidos promoverão comportamentos desejáveis em termos de TI. Conjunto de mecanismos (ou componentes) de governança que as empresas utilizam para implementar seus arranjos de governança, segundo Weill & Ross (2006). 1. Estruturas de tomadas de decisão 2. Processos de alinhamento 3. Abordagens de comunicação 37 Abordagens de Comunicação: visa disseminar os princípios e políticas de governança de TI, além dos resultados dos processos decisórios. É feita por comunicados e canais internos diversos. Estruturas de Tomada de Decisão: compreende as unidades e papéis organizacionais que visam a tomada de decisão de TI como os comitês, as equipes executivas e os gerentes de relacionamento entre negócio e TI. Processos de Alinhamento: refletem a organização das atividades da empresa e sua execução cotidiana. Devem estar consistentes com as políticas de TI, respeitar acordos de níveis de serviço (definem as entregas), métricas, e consumo de recurso. FRAMEWORK DE GOVERNANÇA DE TI 38 (Forrester Research, 2005) Estrutura Quem toma as decisões? Quais estruturas organizacionais estão envolvidas, quem participa e quais são suas responsabilidades? Processos Como as decisões de investimento são tomadas? Quais são os processos para proposta, aprovação e priorização dos investimentos em TI? Comunicação Como as decisões são comunicadas? Como os resultados das investimentos em TI são monitorados, medidos e comunicados? Componentes da governança de TI IMPLEMENTAÇÃO DA GOVERNANÇA DE TI 39 (Forrester Research, 2005) • Posicionamento do CIO – Vinculação direta do CIO ao dirigente máximo da organização, com participação ativa em discussões estratégicas • Comitês – Grupos formados por representantes da alta direção, da área de TI e das áreas de negócios, para decisão de temas específicos • Papéis específicos – Gestor da governança de TI, responsável pela manutenção de foco permanente sobre o tema – Gerentes de relacionamento, para traduzir as implicações da governança de TI para as áreas de negócio e, por outro lado, traduzir as necessidades dessas áreas para a TI Estruturas de governança de TI IMPLEMENTAÇÃO DA GOVERNANÇA DE TI 40 (Forrester Research, 2005) • Gestão de portfólio – Compreende a gestão integrada dos ativos de TI, do portfólio de soluções existentes e do portfólio de projetos em andamento – Decisões baseadas em visão holística da TI na organização • Gestão de demandas – Centraliza todas as demandas apresentadas à área de TI – de questões operacionais do dia-a-dia a solicitações estratégicas – Facilita a construção da visão holística da área de TI • Acordos de nível de serviço – Explicitam as condições de provimento dos serviços de TI, incluindo os custos associados, para que decisões sobre tais serviços sejam tomadas de forma consciente Processos de governança de TI IMPLEMENTAÇÃO DA GOVERNANÇA DE TI 41 (Forrester Research, 2005) Comunicação de governança de TI • Balanced Scorecard para TI – Construção de um BSC para TI, como instrumento para implementação, comunicação e mensuração da estratégia de TI (e seus mecanismos de governança) – Perspectivas: valor para o negócio, orientação para clientes, excelência operacional e orientação futura • Portal de Governança – Repositório para publicação de políticas, padrões, modelos de documentos e relatórios referentes à governança de TI IMPLEMENTAÇÃO DA GOVERNANÇA DE TI 42 Onde precisamos melhorar? Governança de TI Alinhamento estratégico Mensuração de desempenho Agregação de valor Gerenciamento de recursos Gerenciamento de riscos IMPLEMENTAÇÃO DA GOVERNANÇA DE TI 43 • Patrocínio é essencial • Desenvolva as estruturas primeiro – CIO como membro do grupo executivo – Comitê para revisão, aprovação e priorização de investimentos em TI • Desenvolva os processos em seguida – Gestão de portfólio e gestão de demandas • Não reinvente a roda – COBIT, ITIL, ISO 2700x, etc. Dicas práticas IMPLEMENTAÇÃO DA GOVERNANÇA DE TI 44 Dicas práticas . . . • Estabeleça um modelo para a governança de TI – Objetivos, responsabilidades e metas • Alinhe a estratégia de TI às metas do negócio • Identifique e compreenda os riscos de TI • Defina áreas prioritárias • Analise a capacidade e identifique lacunas • Desenvolva estratégias de melhoria • Meça os resultados • Repita o processo regularmente IMPLEMENTAÇÃO DA GOVERNANÇA DE TI 45 Arquétipos sobre direitos decisórios e governança de TI Framework de Governança de TI Implementação da Governança de TI Gestão da Governança de TI PROCESSO DE DECISÃO NA GOVERNANÇA DE TI 46 GESTÃO DA GOVERNANÇA DE TI Gerir o Portfolio de TI Gerir os benefícios da Governança de TI Gerir Processos de TI Gerir a Estratégia de TI 47 GESTÃO DA GOVERNANÇA DE TI 48 GESTÃO DA GOVERNANÇA DE TI 49 GESTÃO DA GOVERNANÇA DE TI 52 Monarquia de negócio: Altos executivos tomam decisões de TI que afetam toda a empresa; Características: Comitê executivo COO, CAO, CIO e os executivos seniores das unidades de negócio; Igualdade do CIO com os demais líderes; Decisões em grupo dos CxOs; Aceitam contribuições de muitas fontes para decisões-chave; Arquétipos para os direitos decisórios 53 Monarquia de TI: Profissionais de TI tomam decisões de TI; Características: Decisões estratégicas afetam a arquitetura Comitê de GTI (altos administradores de TI); Frequentemente envolvem profissionais de TI ede equipes corporativas ou de unidades de negócio; Grupos propõem “regras” de arquitetura para a alta gerência de TI (CIO corporativo e CIOs das maiores unidades de negócio); Equipes zelam pela clareza das regras e detém o poder de impor as normas de arquitetura de TI; Arquétipos para os direitos decisórios 54 Feudalismo: Príncipes ou cavaleiros Unidades de negócio, região ou função; Características: Não muito comum no estudo do autor. A maioria das empresas pesquisadas estava em busca de maior sinergia (mas muito comum no Brasil); Não facilita a TD (tomada de decisões) da empresa como um todo. Arquétipos para os direitos decisórios 55 Federalismo: Arranjos tentam equilibrar as responsabilidades e cobranças de múltiplos órgãos de “governo”, como “país” e “estados”; Características: TD coordenada envolve tanto o centro como as UN; Representantes das UN líderes ou detentores de processos de negócio; Líderes de TI (UN ou corporativos) podem também envolver-se como participantes adicionais. Arquétipos para os direitos decisórios 56 Federalismo: Características (cont.): Mais difícil, pois os líderes da empresa tem preocupações diferentes das dos líderes das UN; Membros representam suas próprias responsabilidades exclusivas; Problemas com os sistemas de incentivos • Executivos focados nos resultados das suas UN; UN mais poderosas: • Mais atenção, • Maior influência nas decisões. Arquétipos para os direitos decisórios 57 Duopólio: Arranjo em que as decisões representam um consenso bilateral entre executivos de TI e algum outro grupo. Características: De um lado podem ser um grupo central de TI ou equipe composta por organizações de TI e das UN; De outro lado CxOs, lideres das UN ou detentores de processos de negócios, ou grupos de usuários de sistemas; Arquétipos para os direitos decisórios 58 Duopólio: Características (cont.): Duas formas: • “roda de bicicleta” grupo central de TI e as UN; • Forma de T Parte horizontal comitê executivo administradores da área comercial; Parte vertical comitê de TI administradores técnicos; Sobreposição pequeno grupo que participa de ambos. Forma utilizada pela maioria das empresas; Popular porque envolve somente dois grupos decisórios. Arquétipos para os direitos decisórios 59 Anarquia: Decisões tomadas somente com base nas necessidades locais por indivíduos ou pequenos grupos. Características: Ruína de muitos grupos de TI; Caras de sustentar e preservar; Adotadas quando se requer responsividade muito rápida a necessidades locais ou de clientes individuais. Arquétipos para os direitos decisórios 60 Arranjos de governança típicos Princípios de TI Determinam o papel estratégico da TI por toda a empresa; Arranjo mais utilizado duopólio (36%); Vantagens alegadas: Permitem assegurar o alinhamento entre a TI e as estratégias de negócios; Expectativas realistas para a TI e esclarece a estratégia de negócios; Assegura o comprometimento da área de TI com os princípios de negócio. Arquétipos para os direitos decisórios 61 Arranjos de governança típicos Arquitetura de TI Arranjo mais utilizado monarquia (70%); Visão mais comum dos administradores seniores, pois a arquitetura é mais uma questão técnica do que estratégica. Arquétipos para os direitos decisórios 62 Arranjos de governança típicos Infraestrutura de TI Arranjo mais utilizado monarquia (60%); Independência da TI para conceber e apreçar ofertas de serviços.; Criam infraestruturas que consideram requisitos de aplicação das UN e que os atendem. Arquétipos para os direitos decisórios 63 Arranjos de governança típicos Necessidades de Aplicações de Negócio Arranjo mais utilizado federalismo (30%); Consideram os objetivos da empresa aplicações de negócio locais; Arquétipos para os direitos decisórios 64 1. Liderança para mudança 2. Envolvimento dos executivos da organização 3. Entendimento dos estágios de maturidade 4. Ter um modelo de Governança de TI 5. Atacar as principais vulnerabilidades 6. Instituir um Programa de Governança de TI 7. Ter uma abordagem de gestão de mudança cultural 8. Equipe qualificada 9. Certificar objetivos atingidos 10. Implementar endomarketing para TI IMPLEMENTAÇÃO DA GOVERNANÇA DE TI 65 (Forrester Research, 2005) Componentes da governança de TI Estrutura Quem toma as decisões? Quais estruturas organizacionais estão envolvidas, quem participa e quais são suas responsabilidades? Processos Como as decisões de investimento são tomadas? Quais são os processos para proposta, aprovação e priorização dos investimentos em TI? Comunicação Como as decisões são comunicadas? Como os resultados das investimentos em TI são monitorados, medidos e comunicados? 66 (Forrester Research, 2005) Estruturas de governança de TI • Posicionamento do CIO – Vinculação direta do CIO ao dirigente máximo da organização, com participação ativa em discussões estratégicas • Comitês – Grupos formados por representantes da alta direção, da área de TI e das áreas de negócios, para decisão de temas específicos • Papéis específicos – Gestor da governança de TI, responsável pela manutenção de foco permanente sobre o tema – Gerentes de relacionamento, para traduzir as implicações da governança de TI para as áreas de negócio e, por outro lado, traduzir as necessidades dessas áreas para a TI 67 (Forrester Research, 2005) Processos de governança de TI • Gestão de portfólio – Compreende a gestão integrada dos ativos de TI, do portfólio de soluções existentes e do portfólio de projetos em andamento – Decisões baseadas em visão holística da TI na organização • Gestão de demandas – Centraliza todas as demandas apresentadas à área de TI – de questões operacionais do dia-a-dia a solicitações estratégicas – Facilita a construção da visão holística da área de TI • Acordos de nível de serviço – Explicitam as condições de provimento dos serviços de TI, incluindo os custos associados, para que decisões sobre tais serviços sejam tomadas de forma consciente 68 (Forrester Research, 2005) Comunicação e governança de TI • Balanced Scorecard para TI – Construção de um BSC para TI, como instrumento para implementação, comunicação e mensuração da estratégia de TI (e seus mecanismos de governança) – Perspectivas: valor para o negócio, orientação para clientes, excelência operacional e orientação futura • Portal de Governança – Repositório para publicação de políticas, padrões, modelos de documentos e relatórios referentes à governança de TI BSC para TI – Perspectivas Contribuição para o negócio Valor agregado ao negócio pelos investimentos em TI Orientação para clientes Avaliação dos usuários sobre os produtos e serviços de TI Excelência operacional Eficiência e eficácia dos processos associados aos produtos e serviços de TI Orientação futura Capacidade de atendimento às futuras demandas por produtos e serviços de TI
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