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AVALIAÇÃO FISIOTERAPEUTICA UNINASSAU Maceió Prof. Marcone Braga 2017.2 TOMADA DE DECISÕES P/ TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO 1- Avaliação 4- Plano de Tratamento. - Conhecimento - Habil. p/ Decisões - Hab. Comunicação - Documentação 6- Reavaliação 2- Análise 3- Metas5- Tratamento. AVALIAÇÃO Ingresso do Paciente Registros Médicos Compreensão dos Processos Patológicos Diagnósticos Diferenciais (Exames Lab. , Fármacos) Entrevista c/ paciente e ou responsável Reunião de Dados Objetivos e Subjetivos Avaliação Fisioterapeutica Identificação História (anamnese) Exame Físico Exames Complementares Diagnóstico Cinesiológico e Funcional (Fisioterapeutico) Prognóstico Cinesiológico e Funcional Programa de Tratamento Identificação Nome completo do paciente (para fins de divulgação ou publicação, somente as iniciais); Idade; Sexo; Cor; Estado civil (ou se vive maritalmente); Nacionalidade; Naturalidade Profissão atual e anterior com tempo de trabalho; Endereço atual e anterior com tempo de moradia; Religião pode estar inclusa na identificação. Anamnese Ana = através Mnese = memória Roteiro para anamnese Queixa principal (QP) História da Doença Atual (HDA) História da Doença Pregressa (HDP) História Familiar e Familial História Social Anamnese Espontânea: o paciente relata espontaneamente as queixas que ele apresenta Dirigida: o fisioterapeuta faz mais perguntas. Nunca fazer perguntas que não sejam neutras. Explo.: Tem dor de cabeça? Tem falta de ar? Urina muito? Tem dor nas costas? Tem muita sede? Tem muita fome? ENTREVISTA AVALIATIVA Q.P - Queixa Principal – e a queixa primária do paciente. Responsável por tê-lo trazido ao tratamento. Deverá ser escrita com as palavras do paciente e entre aspas (sucintamente, no máximo 3 palavras). H.D.A. H.D.A – História da Doença AtuaL: história da enfermidade ou Lesão do Paciente. Trata-se de um relato com narrativa cronológica, gramaticalmente correta e clara (usa-se o número de dias que precedem o atual para a narrativa, evita-se usar datas expecíficas). Usando o vocabulário técnico e adequado, para as queixas (sinais e/ou sintomas) do paciente, que o levaram a procurar assistência do fisioterapeuta. H.D.A Deverá ter “começo ” (início das queixas), “meio” (evolução do quadro) e “fim” (condições em que o paciente procura assistência). Os sintomas deverão ser caracterizados com: Localização, Qualidade (tipo), Quantidade ou intensidade, Tempo (início, duração e freqüência), Fatores de alívio parcial e/ou total, Fatores de piora parcial e/ou total, Cortejo sintomático. No caso do sintoma dor, acrescentar irradiação. O que? Quando? Como? O que fez? H.D.A Na HDA deverão ser relatados, detalhadamente, todos os dados clínicos relacionados com a queixa principal e os demais sinais e sintomas (devidamente explorados), sendo importante relatar a ausência dos mesmos, desde que sejam de relevância para o caso. As perguntas deverão ser feitas sem acrescentar ou induzir o paciente a omitir ou acrescentar dados. Na impossibilidade de o paciente responder, a anamnese deverá ser feita com o acompanhante (deverá ser anotado, o grau de relacionamento com o paciente). H.D.A. Na impossibilidade de se obter qualquer informação, deverá proceder a um exame físico minucioso e declarar o motivo da não obtenção da anamnese. Na presença de informações duvidosas usa-se o termo (SIC) ‘entre aspas” (Segundo Informações Colhidas) É importante que se deixe bem claro que os dados informados pelo paciente quanto ao laudo e exames complementares cujo não se tenha prova cabal (física) são informações cedidas pelo paciente (sic) H.D.P. H.D.P - História da Doenca Pregressa = doenças ou lesões anteriores, estilo de vida, hábitos de saúde, metas e expectativas pessoais, conhecimento do problema. Problemas de saúde que o paciente já teve e não apresenta mais. Cirurgias - Fraturas – Pneumonia – Febre Reumática ???? Doenças pré-existentes: que ainda convivem com o paciente. H. Far. – História Familiar = informações pertinentes ao ambiente residencial e profissional. H. Fal. – História Familial = dados pertinentes dos ascendentes. H. Fis. – História Fisiológica = dados pertinentes do nascimento , desenvolvimento motor e cognitivo. H.S – História Social = informações pertinentes ao ambiente residencial e profissional. Condições sócio-econômicas Perfil psíquico (emocionais) Relação com a família e com o trabalho IMPORTANTE Ouça cuidadosamente o que diz seu paciente. Observe o paciente, especialmente para as funções mentais e físicas. Use a entrevista para estabelecer uma comunicação efetiva, harmoniosa e de confiabilidade mútua. EXAME FÍSICO Permite destacar as áreas deficientes Indicam áreas que necessitam de avaliação mais aprofundadas Fornece dados para determinação cuidadosa do grau específico da função e disfunção O procedimento incorreto pode resultar em dados imprecisos e num plano de tratamento inadequado. TÉCNICAS BÁSICAS DO EXAME FÍSICO 18 Sequência do exame: 1) Inspeção 2) Ausculta 3) Percussão 4) Palpação 5) Movimentação PRINCIPAIS INSTRUMENTOS Balança; Estetoscópio; Esfigmomanômetro; Lupa; Espátula; Termômetro; Fita métrica; Lanterna; Luvas (em caso de precaução de contato). SINAIS VITAIS São sinais de importância cujos distúrbios podem significar perda da homeostase no organismo do paciente. São colocados no início do exame físico porque dão uma visão geral do estado do paciente: Peso/ altura Freqüência cardíaca/ de pulso Freqüência respiratória Temperatura PA Quadrantes Abdominais 21 As áreas definidas são as seguintes: 1 - hipocôndrio direito; 2 . epigástrio; 3 . hipocôndrio esquerdo; 4 . flanco direito; 5 . mesogástrio ou umbilical; 6 . flanco esquerdo; 7 . fossa ilíaca direita; 8 . hipogástrio ou suprapúbica; 9 . fossa ilíaca esquerda (Porto,1992). Inspeção É a exploração feita usando-se o sentido da visão. Investiga-se a superfície corporal ou as partes mais acessíveis das cavidades em contato com o exterior (bôca, nariz e garganta). Pode ser: - Panorâmica - Localizada - Com auxílio de Lupa - A olho nú PALPAÇÃO Momento pelo qual colhemos dados pela pressão manual e pelo sentido do tato. A pressão oferece informações ou impressões sobre as partes mais profundas. As principais alterações são: 24 textura sensibilidade consistência volume frênito rigidez edema espessura elasticidade flutuação RECOMENDAÇÃO 25 VARIANTES DA PALPAÇÃO Palpação com a mão espalmada, usando toda a palma de uma ou ambas as mãos; Palpação com uma das mãos superpondo-se a outra; Palpação com a mão espalmada, usando-se apenas as polpas digitais e a parte ventral dos dedos; Palpação usando o polegar e o indicador (pinça); Palpação com o dorso dos dedos ou da mão (específico para avaliação da temperatura); 26 Palpação superficial 1cm Profunda Mais demorada 2,5 cm PALPAÇÃO VARIANTES DA PALPAÇÃO Puntipressão, comprimir com um objeto pontiagudo um ponto do corpo (avaliar a sensibilidade dolorosa); Vitropressão, realizado com a ajuda de uma lâmina de vidro que é comprimida contra a pele, analisando a área através da própria lâmina (distinguir eritema de púrpura); Digitopressão, palpação realizada com a polpa do polegar ou do indicador (pesquisar a existência de dor, edema e avaliar a circulação cutânea); Fricção com algodão. 28PALPAÇÃO DE GÂNGLIOS PERCUSSÃO Ao se percutir um ponto qualquer do organismo, originan-se vibrações que têm características próprias quanto a intensidade, timbre e tonalidade, a depender da estrutura anatômica percutida. Observa-se o som e a resistência oferecida pela região golpeada. Técnicas 32 Percussão direta Percussão dígito digital Punho Percussão Percussão com a borda da mão Percussão tipo piparote PERCUSSÃO Para Potter (2002) a percussão é bater no corpo com as pontas dos dedos, para demarcar (...) muita prática é necessária para se tornar competente na percussão. São cinco os sons básicos da percussão: Timpânico: como um tambor (víscera vazia) Ressonância: oco (pulmão normal) Hiper-ressonante: pulmão enfisematoso; Maciço: sólido (víscera cheia, ou fígado); Som claro: músculo PERCUSSÃO - Pulmão; - Coração; - Fígado. Piparote AUSCULTA Ausculta: usada no exame dos pulmões, para ouvir os ruídos respiratórios normais e os patológicos, no exame do coração, para ausculta das bulhas cardíacas normais e suas alterações, para reconhecer sopros e outros ruídos, e no exame do abdome para detectar os ruídos hidroaéreos. 36 AUSCULTA Exame Físico “Cometem-se mais erros por não olhar, do que por não saber”. 38 Hipótese Diagnóstica Reflexão...
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