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ED - Histologia Sistema Cardiovascular

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Objetivos Gerais – HISTOLOGIA BLOCO CÁRDIO
Felipe Carvalho
Tecido Muscular
Classificação do tecido muscular
O tecido muscular é constituído de células alongadas e de origem mesodérmica. Essas células alongadas são chamadas de fibras musculares/células ou miócitos e, juntas, formam feixes de células que são envolvidas por tecido conjuntivo. Além disso, possui grande quantidade de miofilamentos responsáveis pela contração muscular, através de proteínas específicas(actina e miosina). Em relação à sua morfologia, o tecido muscular pode ser dividido em três: tecido muscular estriado esquelético, tecido muscular estriado cardíaco e tecido muscular liso. O tecido muscular estriado esquelético é formado por feixes de células cilíndricas, longas, multinucleadas, com núcleos situados na periferia(próximo ao sarcolema) e que apresentam estriações transversais. Suas fibras realizam contrações rápidas e vigorosas e estão sujeitas ao controle voluntário. O conjunto de fibras musculares é envolvido por uma camada de tecido conjuntivo denso chamada de epimísio que recobre o músculo inteiro. Do epimísio partem septos de tecido conjuntivo, separando os feixes que se dirigem para o interior do músculo, formando o perimísio(finos faixa de TC com vasos sanguíneos). Logo, o perimísio envolve os feixes de fibras. Cada fibra muscular, por sua vez, é envolvida pelo endomísio (formado pela lâmina basal da fibra + fibras reticulares). Em cada fibra existem diversos miofilamentos ou miofibrilas, formados por unidades iguais e repetidas, os sarcômeros (unidade contrátil da fibra muscular). Em relação ao tecido muscular estriado cardíaco, ele também possui estriações transversais e é formado por células alongadas, ramificadas, com 1~2 núcleos situado no centro e que se unem por meio de discos intercalares, estrutura exclusiva do estriado cardíaco. A contração das células musculares cardíacas são involuntárias, vigorosa e rítmica. Suas fibras são envolvidas por uma delicada bainha de tecido conjuntivo, equivalente ao endomísio do músculo esquelético que contém abundante rede de capilares sanguíneos. Além disso, possui um número bem maior de mitocôndrias em relação ao estriado esquelético, armazena ácidos graxos na forma de triglicerídeos, possui pequena quantidade de glicogênio e células modificadas que tem papel importante na geração e condução do estímulo cardíaco. Em relação ao tecido muscular liso, é formado por células mononucleadas, alongadas, fusiformes e não possui estrias transversais. O processo de contração é lento e involuntário. Pode ser encontrado na parede de órgãos ocos, como o estômago, útero, veias e etc. As células musculares lisas são revestidas pela lâmina basal e mantidas unidas por fibras reticulares. Esse tipo de músculo não apresenta o perimísio( envoltório interno constituído de tecido conjuntivo) e nem epimísio( envoltório resistente de tecido conjuntivo), somente endomísio. Em relação a regeneração muscular, as células do tecido muscular cardíaco não se regeneram, diferente do tecido muscular esquelético e do tecido muscular liso que se regeneram através das células satélites e por células comuns do tecido liso, respectivamente. 
Aspectos morfológicos ao M.O e M.E
M.E: Em relação ao tecido muscular estriado cardíaco, é possível ver o núcleo mais central dessas células musculares e suas delimitações, além de grânulos de glicogênio próximos a ele. Em relação as fibras musculares estriadas, mais precisamente os miofilamentos, essa microscopia nos revela a organização do sarcômero, além de também fornecer detalhadamente a organização da actina e miosina. É possível ver também o ponto de conexão entre duas fibras musculares cardíacas, chamado de disco intercalar. No tecido muscular estriado esquelético, é possível ver o núcleo mais na parte da periferia da célula e suas delimitações. Em relação ao miofilamento desse tecido, é possível ver os sarcômeros e as tríades entre os miofilamentos. Além disso é visível a placa motora ( ponto de contato entre o neurônio e a superfície da fibra muscular). No tecido muscular liso, mostra o núcleo central e a ausência de organização em sarcômeros.
M.O: Com um detalhamento maior, é possível ver as estriações do tecido muscular estriado cardíaco. No tecido muscular estriado esquelético é possível ver a disposição dos núcleos nas fibras. *Não sei o que por mais*
Descrever a morfologia e funções das díades e tríades
As tríades são formadas por duas cisternas do retículo sarcoplasmático juntamente com um túbulo T e estão presentes no musculo esquelético enquanto as díades são formadas por uma única cisterna do retículo sarcoplasmático juntamente com um túbulo T e estão presentes no músculo cardíaco. O túbulo T é uma invaginação na membrana muscular esquelética (sarcolema) que permite que o potencial de ação seja levado até o interior das células musculares a partir da despolarização do sarcolema, além disso é responsável pela contração uniforme de cada fibra muscular esquelética. Os retículos sarcoplasmáticos são formados por uma rede de cisternas de REL que envolve grupos de miofilamentos separando-os em feixes, além de que estocam e regulam a liberação de íons cálcio. Dessa forma, os túbulos T facilitam a propagação do impulso nervoso afim de promover a contração muscular.
Descrever morfologia e função do disco intercalar
Os discos intercalares são complexos juncionais encontrados na interface de células musculares adjacentes. Essas junções aparecem como linhas retas ou em forma de escada. Nesses discos encontram-se três especializações juncionais principais: zônula de adesão, desmossomos e junções comunicantes. As zônulas de adesão representam a principal especialização da membrana e servem para ancorar os filamentos de actina dos sarcômeros. Já os desmossomos, servem para unir as células cardíacas impossibilitando que elas se separem durante a atividade contrátil. Por último, as junções comunicantes, são responsáveis pela troca de informações entre as células musculares adjacentes através de correntes iônicas.

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