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RESUMO DO CAPITULO 3

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A TEORIA DA DETERIORAÇÃO DOS TERMOS DE TROCA
INTRODUÇÃO:
	Se observa várias divergências em relação ás causas apresentadas com relação a estrutura da deterioração dos termos de troca. 
	A primeira delas é: de que se sustenta uma argumentação estruturalista referente à superabundância e ao escasso poder de negociação da força de trabalho, característicos das economias periféricas, e a seus efeitos sobre os salários. 
	Já outras dizem que se baseiam na disparidade entre as elasticidades –renda da demanda de importações de periferia e centro, de valor maior que a unidade na primeira e menor que um no segundo.
	Isso ocorre porque não existe uma única versão formal da teoria da deterioração dos termos de troca;
	Veremos aqui três formulações diferentes:
Versão contábil = esta não se propõe investigar suas causas, mas as razões pelas quais este fenômeno implica a diferenciação do nível médio de renda real entre periferia e centro. 
Versão ciclos = esta examina as causas da deterioração e da diferenciação de rendas. Aqui se baseia na crescente desigualdade entre os salários da periferia e os do centro e nas condições de estrutura que a induzem.
Versão industrialização = aqui tenta ligar a deterioração e a diferenciação de renda com o processo de industrialização da periferia. Para eles isto ocorre porque existe disparidade entre as elasticidades-renda da demanda de importações de periferia e centro e, da mesma maneira ocorre com a desigualdade entre ambos quanto à entrada da tecnologia e aos níveis de produtividade do trabalho e dos salários.
VERSÃO CONTÁBIL
Pressupostos e definições
Deterioração: é a especialização produtiva de centros e periferia e a conseguinte troca de manufaturas por bens primários deveriam trazer consigo continuas vantagens para as áreas de menor desenvolvimento.
Observa-se que o avanço tecnológico frui mais rápido na indústria dos centros do que na produção primaria da periferia, ou seja, a produtividade aumenta mais rapidamente no centro. Se caso ocorrer ganhos monetários em ambas as partes elas ficaram constantes e se caso o preço das exportações de ambas baixarem os preços em proporção a produtividade, o termo de troca será melhor para a periferia que por vez compartilhara com os grandes centros industriais o fruto de seu progresso técnico.
Mas bem sabemos que os preços sobem em vez de baixar e tendem a elevar-se mais na produção manufatureira que na primária.
Mas para estudarmos essa implicação da deterioração teremos que admitir duas atividades: um bem primário e um bem industrial. 
Ypi = é a renda real por pessoa ocupada na atividade primária medida em termos de bens industriais.
Lp = produtividade física do trabalho nessa atividade 
Pp = preço do bem primário
Pi = preço do bem industrial
Yii = é a renda real por pessoa ocupada na atividade industrial medida em termos de bens industriais.
Li = produtividade física do trabalho na mesma atividade.
Dividindo cada elemento das equações anteriores, obtém-se:
Nesta definimos a relação percentual (y) entre as rendas médias (por pessoa ocupada) geradas na atividade primária e na atividade industrial (ambas medidas em bens industriais).
A mudança dos preços relativos dos produtos dessas duas atividades constitui um mecanismo que determina o grau em que essa potencialidade se realiza, ou seja, a medida em que as rendas se diferenciam.
Especificamente, se a relação de preços varia de maneira desfavorável para o produto da atividade cuja produtividade aumenta menos, aqui a tendência à diferenciação de rendas se torna efetiva, agravada pelo movimento dos preços.
A produtividade do trabalho aumenta mais na produção industrial que na primária, ou seja, seu aumento será maior nas atividades industriais de exportação dos centros que nas atividades primário-exportadoras da periferia. 
Assim a produtividade do setor industrial cresce mais nos centros do que na periferia. Sustenta-se que a alta da produtividade média periférica será influenciada pelas elevadas dimensões do subemprego, onde a produtividade permanece muito reduzida.
Essa hipótese sobre a diferenciação da produtividade média do trabalho gera uma admissão de que os ganhos por cada pessoa ocupada tenderão a se diferenciar, induzindo um crescimento nos ganhos per capita, e estes também elevarão mais as suas taxas nos centros do que na periferia.
O significado da deterioração dos termos de troca
Resumidamente o significado das variações dos termos de troca:
Por ser a favor dos produtos primários acaba por facilitar a transferência dos frutos do progresso técnico do centro para a periferia, assim a renda real por habitante aumenta mais do que aumentaria pelo simples incremento da produtividade. Particularmente, essa alta pode ser tal que os ganhos por habitante de ambos os polos do sistema não tendam a se diferenciar significativamente, dando lugar a uma “divisão semelhante dos frutos do progresso técnico”.
Por conta da relação de troca acaba gerando entre centros e periferias frutos próprios de seus progressos técnicos, gerando também aumento de renda real por habitante tenderá a crescer em cada um deles de acordo com o ritmo de aumento da sua respectiva produtividade. Por conta disto, existirá um diferencial de ganhos, ou seja, à “concentração dos frutos do progresso técnico nos centros”.
Esta deterioração gera perda dos frutos do progresso técnico da periferia ou uma transferência dos frutos do progresso técnico da periferia para o centro isto implicava que a renda real por habitante cresceu menos que a sua produtividade. Dizemos então que a concentração dos frutos do progresso técnicos nos centros tende a produzir um diferencial de ganhos e, neste caso, pela dupla razão de que os centros conservam para si os benefícios do aumento da sua produtividade e absorvem parte dos benefícios do aumento da produtividade periférica. Esta teoria se baseia em certos pressupostos e em um certo conjunto de relações de definição. Esse caráter definidor dos instrumentos utilizados a impede de explorar as causas do fenômeno da deterioração. Ou seja, seu objetivo se limita a examinar seu significado, a demonstrar que se há uma tendência a longo prazo de que esse fenômeno se produza, essa tendência se aplica necessariamente a diferenciação dos níveis de renda e de vida entre os centros e a periferia.
Pressupostos:
Elaboração de uma ideia própria que esteja de acordo com a deterioração que constitui um mecanismo de concentração dos frutos do progresso técnico nos grandes centros industriais.
Por considera-lo de longo prazo associado à disparidade dos aumentos da produtividade do trabalho entre os centros e a periferia.
Na verdade, isso só ocorria por causa do fato de que a industrialização periférica tenha partido do ramo de tecnologia simples. Além disso, ainda existe a persistência do subemprego.
Mas por trás da explicação do significado da deterioração, estão presentes a especialização e a heterogeneidade estruturais, características maiores do polo periférico do sistema econômico mundial. 
VERSÃO CICLOS
INTRODUÇÃO:
	Durante as fases de expansão da atividade econômica, os termos de troca variam de forma favorável à periferia, mas pioram nas fases opostas mais do que o que tinha melhorado anteriormente.
A deterioração a longo prazo da relação de preços se baseia nas flutuações cíclicas peculiares das economias capitalistas ou, com mais propriedade, nas diferentes características que os movimentos cíclicos apresentam nos centros e na periferia, dada a conformação estrutural diversa desses dois tipos de economia.
1.Ciclos, preços e rendas
	Dizem que as flutuações econômicas se dão por conta da demanda e da oferta de produtos finais, tipo bens de consumo e de investimento. 
	Bem, num determinado período de renda e numa economia hipotética, existe um excesso de demanda de equipamentos devido às boas expectativas de lucros criadas pela disponibilidade de novas técnicas.Esse excesso de demanda pressiona primeiro os estoques e a seguir a capacidade instalada dos ramos industriais produtores de maquinários. 
	Bem, com essa expansão do nível de atividade, os novos empregos e a renda maior criam uma demanda maior de bens de consumo e intermediários. Pressionando assim os estoques, colocando em movimento a capacidade ociosa das industrias de bens de capital.
	Por conta do excesso de demanda ocorre o início do ciclo que acarreta a diminuição dos estoques e da tensão sobre a capacidade produtiva.
	Mas em algum momento esta tendência expansiva se inverte, os planos de produção se otimizam com relação aos planos de compra. Lembrando que isto pode ocorrer em qualquer setor.
Por via das sucessivas reduções e da paulatina ampliação do poder aquisitivo real dos salários, os grupos de trabalhadores e outros estratos de baixa renda vão captando para si parte dos frutos do progresso técnico.
2.O ciclo de crescimento nos centros e seus efeitos sobre a periferia
Já vimos que centros e periferias são economias que cumprem funções complementares, de diversas maneiras, através da teoria tradicional da divisão internacional do trabalho, gerando assim resultados diversos.
	A especialização inicial das economias periféricas na produção de bens primários de exportação se reflete em um coeficiente de exportação significativo.
	O excesso de demanda dos centros tende a se transferir para a periferia na forma de incrementos de demanda de matérias primas e alimentos. 
	O excesso de demanda é transmitido do setor exportador para outros setores periféricos, com o que se generalizam as altas de preços e de rendas.
	Durante o crescimento dos frutos do progresso técnico estes são transferidos dos centros para a periferia. Mas, não se encontra registros dizendo que esta troca deu resultado, ou seja, se os preços relativos compensaram a diferença entre os ritmos de aumento da produtividade do trabalho de centros e periferia e por conta disto houve queda no nível de renda real média. Mas se ocorrer o contrário, a diferenciação de rendas continua produzindo mesmo que os preços se elevem.
A transferência dos efeitos das contrações cíclicas para a periferia
A perda na minguante é maior do que se teria ganhado nas crescentes. 
A produtividade do trabalho dos setores exportadores de periferia e centro permanecem constantes durante as fases de contração da atividade econômica. Reduz –se também as rendas medias de ambos os setores, ou seja , os salários e os lucros por unidade de emprego se contraem mais na periferia do que no centro.
	Existe duas argumentações:
As condições que tornam possível a maior contração das rendas na periferia.
As condições que a tornam necessária.
Por conta da escassez de mão de obra e a forte ação corporativa dos trabalhadores dos centros contrastam com as condições prevalecentes na periferia, onde existe um excedente de força de trabalho e uma organização sindical.
	Os preços e o valor de oferta deverão cair mais na periferia pois assim o centro arrecadara mais lucros se caso não ocorrer isso os centros amargaram em prejuízo pois não terá demanda e os estoques ficaram cheios.
A deterioração e os ciclos econômicos
O comportamento dos termos de troca nada mais é que a outra face dessa evolução das rendas dos fatores de produção. Melhora na crescente mas piora na minguante.
	Concluindo: a tendência à deterioração dos termos de troca constitui um mecanismo mediante a qual se realiza a tendência à concentração dos frutos do progresso técnico.
	Conjuntamente: as condições estruturais que outorgam aos centros e à periferia distintas capacidades para obter altas rendas nas “crescentes cíclicas” e para evitar sua contração nas minguantes.
	Na realidade, as mudanças na dotação de recursos, nas técnicas produtivas e na produtividade do trabalho são traços peculiares do processo de desenvolvimento a longo prazo do sistema econômico encontramos este sistema nas periferias e nos centros, mas a diferença de ambos está na estrutura e na função econômica.
	Resumidamente: agregando as ideias do capitulo 1 e as da seção I do capitulo 3, veremos que não se chega a elaborar uma análise adequada e precisa das interações eventualmente existentes entre essas desigualdades.

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