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MUDANÇA DE ATITUDE Márcia Gabriele França Vídeo: Par perfeito Atitude social Apesar de serem relativamente estáveis, as atitudes são passíveis de mudança. Modelos teóricos explicativos da mudança de atitude Qualquer mudança em um desses 3 componentes é capaz de modificar os outros: Cognitivo Afetivo Comportamental Modelo tridimensional das atitudes Mudança de atitude e o princípio do equilíbrio O fato de um comunicador positivamente avaliado ser contra ou a favor de um objeto atitudinal induz o recebedor da comunicação a ser igualmente contrário ou a favor desse objeto. Mudança de atitude e a teoria da dissonância cognitiva Mudança de atitude frente à dissonância cognitiva. Teoria da reatância: Todas as vezes que temos nossa liberdade restringida ou ameaçada de supressão uma motivação no sentido de recuperar a liberdade ameaçada ou perdida se faz sentir. Se o recebedor da comunicação percebe que há na tentativa de persuasão a intenção de cercear sua liberdade, é provável que a mudança de atitude desejada pelo comunicador não seja obtida. Ex: Romeu e Julieta. Mudança de atitude e a teoria da reatância Mudança de atitude e teoria da imunização Atitudes que nunca foram atacadas são mais vulneráveis a um ataque persuasório que aquelas em relação às quais os indivíduos criaram defesas contra argumentações a elas opostas. Fortalecer com argumentos uma atitude original de uma pessoa a torna menos predisposta a mudar de atitude. Estudos sobre o tema iniciaram em 1950: O modelo do grupo de Yale sobre mudança de atitude (clássico) A eficácia das mensagens persuasivas depende de quem diz o quê a quem. Modelo heurístico-sistemático de persuasão e Modelo de probabilidade da elaboração (1980) Enfoque no processamento cognitivo das informações contidas nas mensagens persuasivas. Comunicações persuasivas e mudança de atitude A comunicação persuasiva deve revestir-se de incentivos capazes de gratificar o recebedor da comunicação, facilitando sua adoção. A fonte de alta credibilidade e competência produz mais mudança de atitude, é mais eficaz na persuasão. O efeito da credibilidade na persuasão varia de uma cultura para outra. O modelo do grupo de Yale: Influência do comunicador na mudança de atitude Ordem da apresentação dos argumentos Audiência pouco motivada: é mais eficaz apresentar a argumentação principal antes da argumentação secundária. Audiência motivada: a ordem inversa é mais eficaz. O modelo do grupo de Yale: Influência da forma de apresentação da comunicação na mudança de atitude Apresentação ou omissão da conclusão: Audiência pouco sofisticada intelectual e educacionalmente: Apresentação da conclusão é mais eficaz para persuasão. O modelo do grupo de Yale: Influência da forma de apresentação da comunicação na mudança de atitude Comunicação unilateral e bilateral Unilateral: apresenta argumentos pró ou contra um tema Bilateral: apresenta ambos os argumentos. Audiência sofisticada intelectualmente: mais eficaz usar comunicação bilateral. Audiência de nível intelectual abaixo da média: mais eficaz usar comunicação unilateral. O modelo do grupo de Yale: Influência da forma de apresentação da comunicação na mudança de atitude Quantidade de mudança tentada Latitude de aceitação: inclui todas as posições aceitáveis sobre um tema, ainda que não seja aquela exatamente com a qual a pessoa mais concorda. Latitude de rejeição: inclui as posições contrárias à atitude da pessoa em relação ao tema. Latitude de não-envolvimento: inclui posições que não são aceitáveis, nem objetáveis em relação a um tema (indiferença). Usar comunicação persuasiva moderada, quando a latitude de rejeição é alta em relação a um tema e ser arrojado quando a latitude de não-envolvimento é alta. O modelo do grupo de Yale: Influência da forma de apresentação da comunicação na mudança de atitude Quantidade de mudança tentada Usar comunicação persuasiva moderada, quando a latitude de rejeição é alta em relação a um tema e ser arrojado quando a latitude de não-envolvimento é alta. O modelo do grupo de Yale: Influência da forma de apresentação da comunicação na mudança de atitude Natureza emocional ou racional da comunicação Uma mensagem de conteúdo emocional pode servir de incentivo ao recebedor, predispondo-o a aceitar a comunicação persuasiva. Argumentos emocionais parecem surtir melhores resultados quando a audiência é pouco sofisticada educacional e intelectualmente. O modelo do grupo de Yale: Influência da forma de apresentação da comunicação na mudança de atitude Comunicação com argumentos suscitadores de medo Pode suscitar defesas contra as ameaças, resultando em maior resistência à persuasão. Mensagens suscitadoras de medo aumentam o impacto da comunicação persuasiva nas atitudes das pessoas. O modelo do grupo de Yale: Influência da forma de apresentação da comunicação na mudança de atitude Personalidade do recebedor da comunicação persuasiva Autoestima: Quanto maior, menos influenciável. Autoritarismo: pessoas autoritárias são altamente influenciáveis por comunicadores de prestígio Isolamento social: pessoas com sentimento de isolamento social são mais influenciáveis, pois dependem mais da aprovação dos outros. Tipo de orientação vital: pessoas com valores de adaptação e conformidade são mais persuasíveis. Maior ou menor riqueza de fantasias, sexo, idade. O modelo do grupo de Yale: Influência do tipo de audiência Filiação a grupos Quanto mais identificado com um grupo o recebedor está, menos influenciado ele é por uma comunicação contrária às normas do grupo. O modelo do grupo de Yale: Influência do tipo de audiência Modelo heurístico-sistemático de persuasão: Mudamos de atitude sem nos darmos ao trabalho de elaborar cognitivamente uma mensagem, preferindo optar por um atalho. Ex:. Modelo da probabilidade da elaboração: Mudamos de atitude após ouvirmos com atenção os argumentos de uma mensagem, pensarmos racionalmente neles e verificarmos sua validade. Ex: mensagem interessa ao recebedor. Modelos de processamento da comunicação persuasiva As atitudes formadas ou mudadas a partir de um processamento sistemático ou central são mais estáveis, mais resistentes à mudança e à contra-argumentação e mais consistentemente ligadas ao comportamento. Sempre consideramos que somos mais resistentes às tentativas de persuasão do que nossos vizinhos ou conhecidos (ilusão de invulnerabilidade). Modelos de processamento da comunicação persuasiva
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