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MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE FATORES SALIVARES E MICROBIOLÓGICOS RELACIONADOS A DOENÇA CÁRIE INTRODUÇÃO Cárie dentária é uma doença multifatorial frequente na população em geral Fatores salivares e microbiológicos são importantes para o entendimento do processo de formação da cárie. Os cirurgiões-dentistas têm como ferramenta de apoio os testes de cárie Importantes para ajudar no controle, prevenção e avaliação do estado da saúde bucal do paciente CARACTERISTICAS E FUNÇÃO DA SALIVA SALIVA X DOENÇAS A saliva é um fluido fundamental para o equilíbrio e saúde da cavidade oral, logo se deficiente, pode provocar ou agilizar o surgimento de alguns problemas como, por exemplo, a cárie, doença periodontal e candidíase. HIPOSSALIVAÇÃO E XEROSTOMIA Hipossalivação é a produção diminuída de saliva Xerostomia é o sintoma de secura bucal Nervosismo, estresse, alguns medicamentos, envelhecimento, tratamento de câncer e diabetes são algumas das causas Aumento da incidência de cáries, doença periodontal, candidíase, aumento dos níveis de desmineralização dental, dificuldade para deglutir e a halitose são algumas complicações orais que podem ocorrer 5 IMPORTANCIA DA AVALIAÇÃO Medida profilática Identificar se existe ou não atividade Indicar o risco ao desenvolvimento de lesões cariosas Elaborar um plano de tratamento abrangente Observação de multifatores que podem causar a doença 6 INDICAÇÕES Auxiliar na avaliação de dados obtidos na anamnese Avaliar a capacidade tampão e medir o pH salivar Identificar pacientes com alto risco de cárie Avaliar níveis de microorganismos (Streptococcus e Lactobacillus) na saliva Determinar a frequência do retorno do paciente para avalição TIPOS DE EXAMES: TESTES SALIVARES MEDIÇÃO DE FLUXO Coleta de saliva estimulada: mastigar 1g de parafina durante 1 min; eliminar a saliva produzida nesse momento; mastigar a parafina por mais 5 min; cuspir a saliva em um cilindro graduado. Coleta de saliva não estimulada: é recolhida sem que haja estímulo. MEDIÇÃO DE FLUXO Resultados: PODER TAMPONANTE Analisa o pH da saliva após a adição de um ácido fraco à mesma 1mL de saliva é adicionada em 3mL de uma solução de HCL a 0,005% A relação entre a capacidade tampão e a atividade de cárie é inversa PODER TAMPONANTE Resultados: TIPOS DE EXAMES: TESTES MICROBIOLÓGICOS CONTAGEM DE STREPTOCOCOS Método convencional da placa de Petri: Amostra diluída de biofilme dentário ou de saliva; Meio de cultura ágar-Mitis Salivarius bacitracina, acrescido de 15% de sacarose; Após 72 horas de incubação, os números de colônias são observados no microscópio e contados. CONTAGEM DE STREPTOCOCOS Método da espátula saliva/língua: Meio de cultura ágar-Mitis Salivarius bacitracina e sacarose; O paciente masca parafina durante 1 minuto; Inocula-se um abaixador de língua e faz-se 10 rotações; Após 48 horas de incubação, os números de colônias são contados; Esse método evita a necessidade de coletar a saliva e não necessita meio de transporte. CONTAGEM DE STREPTOCOCOS Resultados: CONTAGEM DE STREPTOCOCOS Método da lâmina molhada: Amostra de saliva estimulada não-diluída; Meio de cultura Mitis Salivarius com 20% de sacarose; Coloca-se dois discos de bacitracina no ágar; Posta-se a lâmina de um tubo plástico protetor, ao qual é adicionado um comprimido gerador de CO2; Após 48 horas de incubação a 37°C, a quantidade de colônias que crescem dentro do halo de inibição da bacitracina é comparada a uma tabela fornecida pelo fabricante. CONTAGEM DE STREPTOCOCOS Técnica de imersão da lâmina: Meio de cultura Mitis Salivarius sacarose sobre uma lâmina plástica; A saliva é coletada em um tubo contendo tampão; Dissolve-se previamente uma pastilha de bacitracina no tubo; Coloca-se uma pastilha geradora de CO2 dentro do tubo; Após 48 horas de incubação a 37°C, a quantidade de colônias é calculada comparando-se a uma tabela fornecida pelo fabricante. CONTAGEM DE STREPTOCOCOS Técnica de crescimento em superfícies sólidas: Avalia o crescimento de Streptococcus mutans em superfícies sólidas quando imersos em meio seletivo; Coloca-se uma pastilha contendo bacitracina em um tubo com meio de cultura seletivo e aguarda-se 15 minutos; Estimulação com parafina; Utiliza-se uma tira plástica para fazer 10 movimentos de rotação; A tira é imersa no meio de cultura; Após 48 horas de incubação a 37°C, o crescimento de colônias azuis é acompanhado. CONTAGEM DE LACTOBACILOS Altas concentrações em sítios retentivos e nas regiões mais profundas de sítios com cárie ativa; Meio de cultura Rogosa (meio SL); Estimulação com parafina; Diluída em solução salina tamponada e 0,1mL; Semeados em placas de Petri, e incubados a 37°C por 3 a 4 dias; CONTAGEM DE LACTOBACILOS As colônias são contadas; Saliva varia em relação ao momento do dia, ao alimento consumido e ao emprego da parafina a qual estimula a salivação; Indivíduos com altas contagens de lactobacilos na saliva são mais suscetíveis a desenvolver cárie. Método Simplificado para Estimular o Número de Lactobacilos Saliva obtida por estimulação; Meio de cultura Rogosa; É colocado em um tubo fortemente fechado e inoculado por 4 dias a 37°C; Densidade colonial sobre a lâmina é comparada com uma tabela-padrão. CONTAGEM DE LACTOBACILOS Resultados: TESTE DE SNYDER Mede a rapidez de formação de ácido quando uma amostra de saliva estimulada é inoculada em ágar-glicose contendo verde de bromocresol e pH entre 4,7 e 5; Não prevê com exatidão a extensão da expectativa de cárie para um indivíduo. CONTAGEM DE LEVEDURAS A saliva é coletada sem estimulação; Diluída até 10 elevado na -2; Placas contendo ágar-Sabouraud Dextrose com cloranfenicol (0,1 mg/mL de meio); Incubada a 37°C por 48 horas; Leveduras acima de 400 ufc/mL alta atividade de cárie. CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS KRASSE, B. Risco de cárie JORGE, A.O. Microbiologia Bucall THYLSTRUP, A. Cariologia clínica KRIEGER, L.ABOPREV Promoção de saúde bucal TÓPICOS EM BIOQUÍMICA E MICROBIOLOGIA BUCAIS - caderno de estudos FEJERSKOV, Ole. Cárie dentária: a doença e seu tratamento clínico.
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