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Percepção e Tomadas de Decisões Prof. Fernandes 1993 – Intel lançou o Pentium 1994- Andrew Grove Co-fundador e presidente da Intel; • Intel descobre defeito em lote de chip, • A. Gove alega ser “problema de engenharia” e o defeito ser “insignificante”, � 21 de Dez.1994- Intel investe 475 milhões de dólares com as trocas dos chips, porém manteve-se em prejuízo, � A.Grove descreve sua decisão como um “enorme erro”. “Como A.Grove pôde cometer umenganodesses”? FATORES QUE INFLUENCIAM A PERCEPÇÃO O OBSERVADOR o Atitudes, ex. núm. de alunos em salas de aula; oMotivações, ex. pesquisa sobre a fome; o Interesses, ex. cirurgião plástico; o Experiências passadas o Expectativas O ALVO “As características do alvo que está sendo observado também podem afetar a percepção”, “ O que percebemos vai depender de como separamos a figura de seu cenário” Novidade Movimento Sons Tamanho Proximidade Cenário A SITUAÇÃO “ Os elementos que que fazem parte do ambiente influenciam nossa percepção”. PRECEPÇÃO Fatores na SITUAÇÃO Momento Ambiente de trabalho Ambiente social Fatores no OBSERVADOR Atitude Motivação Interesses Experiência Expectativa Fatores no ALVO Novidades Movimento Sons Tamanho Cenário Proximidade FATORES QUE INFLUENCIAM A PERCEPÇÃO PERCEPÇÃO DA PESSOA: FAZENDO JULGAMENTOS SOBRE OS OUTROS TEORIA DA ATRIBUIÇÃO “Quando observamos o comportamento de alguém , tentamos determinar se suas causas são internas ou externas”; � Causas internas � Causas externas PERCEPÇÃO DA PESSOA: FAZENDO JULGAMENTOS SOBRE OS OUTROS TEORIA DA ATRIBUIÇÃO Tentamos determinar se a causa de um dado comportamento é interna ou externa utilizando três fatores: i. Diferenciação; ii. Consenso; iii. Coerência. TEORIA DA ATRIBUIÇÃO Observações Interpretação Atribuição de causa Externa Interna Externa Externa Interna Interna Alto Diferenciação Consenso Coerência Comportamento de indivíduo Baixo Alto Baixo Alto Baixo TEORIA DA ATRIBUIÇÃO Erro fundamental da atribuição: é a tendência de subestimar os fatores externos e superestimar os valores internos no julgamento do comportamento alheio Viés de autoconveniência: tendência de atribuírem o próprio sucesso a fatores internos e colocarem a culpa dos fracassos em fatores externos. Simplificações Frequentemente Usadas no Julgamento das Outras Pessoas 1° Percepção Seletiva 2° Efeito de Halo 3° Efeitos de Contraste 4° Projeção 5° Estereotipagem Simplificações Frequentemente Usadas no Julgamento das Outras Pessoas • Percepção Seletiva: As pessoas interpretam seletivamente o que vêem, com base em seus próprios interesses, experiências passadas e atitudes. Simplificações Frequentemente Usadas no Julgamento das Outras Pessoas • Efeito de Halo: Construção de uma impressão geral sobre uma pessoa com base em uma única característica. Simplificações Frequentemente Usadas no Julgamento das Outras Pessoas • Efeitos de Contraste: A avaliação das características de uma pessoa é afetada pela comparação com outras pessoas encontradas recentemente, que têm estas mesmas características avaliadas como melhores ou piores. Simplificações Frequentemente Usadas no Julgamento das Outras Pessoas • Projeção: Atribuição de características próprias de um indivíduo a outras pessoas. Simplificações Frequentemente Usadas no Julgamento das Outras Pessoas • Estereotipagem: Julgamento de uma pessoa com base na percepção sobre o grupo do qual ela faz parte. Aplicações Específicas nas Organizações • Entrevista de Seleção • Expectativas sobre o Desempenho • Avaliação do Desempenho • Esforço do Funcionário • Lealdade do Funcionário A Ligação Entre a Percepção e a Tomada de Decisões Individual Como Deve Ser Tomadas as Decisões? • Etapas do Modelo Racional de Tomada de Decisões 1° Definir o problema. 2° Identificar os critérios para a decisão. 3° Dar pesos específicos a esses critérios. 4° Desenvolver as alternativas. 5° Escolher a melhor alternativa. Criatividade Potencial Criativo: - Habilidade de gerar ideias novas e úteis - Pensar de maneira diferente - Grande maioria tem potencial criativo Modelo de Criatividade de Três Componentes: - Perícia - Pensamento criativo - Motivação intrínseca Perícia -> Base (Conhecimento Necessário) Pensamento Criativo -> Personalidade • Inteligência • Independência • Autoconfiança • Correr riscos • Centro de controle interno • Tolerância à ambiguidade • Perseverança diante de frustrações Motivação pela tarefa -> Criatividade Potencial em Criatividade Concreta • Expectativa da avaliação • Supervisão •Motivadores externos • Competição • Limitação de escolhas Tomando Decisões (Organizações) • A maioria das decisões não segue o Modelo Racional • Achar uma solução razoável ou aceitável • Uso limitado da criatividade •Modelo racional -> Poucas alternativas, custo de procurar nova alternativa ou avaliar ela é pequeno Limitação da Racionalidade • Otimizar x Satisfazer • Problemas complexos -> Modelos simplificados (soluções previamente testadas) • Agir racionalmente • Solução satisfatória, mas não a ideal • Escolha satisfatória -> Alternativa aceitável Intuição • Já não é mais considerada uma decisão irracional e ineficaz • Pode resultar em melhores decisões Tomada de Decisão Intuitiva -> Processo inconsciente (experiências vividas) • Complementar ao método racional Usando a intuição nas decisões: - Alto nível de incerteza - Poucos precedentes - Variáveis não previsíveis cientificamente - “Fatos” limitados - Não se sabe qual caminho seguir - Varias alternativas com bons argumentos - Limitação de tempo para a tomada da decisão Identificando o Problema • Problemas visíveis X Problemas importantes • Problemas que são visíveis para os outros Desenvolvimento de Alternativas • Usar a criatividade na procura por alternativas • Manter o processo simples • Comparações sucessivas, decisões não são inalteráveis Frustração Irritação Percepção de diferença entre situação ideal e real Perspectiva de prejuízo Interesse Desafio Perspectiva de recompensa OPORTUNIDADE PROBLEMA D E C I S Ã O Quadro 5.1 Decisões são as escolhas que procuram resolver problemas e aproveitar oportunidades. Figura 5.1 Uma decisão é uma escolha para enfrentar um problema. A decisão conduz a outra situação, que pode exigir novas decisões. Problema Decisão Execução Nova situação Figura 5.2 O Processo decisório (ou processo de resolução de problemas. Problema Frustração, ansiedade, dúvida, curiosidade Busca de entendimento Diagnóstico Concepção de alternativas: processo criativo Alternativas Escolha: julgamento e avaliação de alternativas Decisões Avaliação DECISÕES ADMINISTRATIVAS Quadro 5.2 - Tipos de decisões e níveis hierárquicos. M É D I A G E R Ê N C I A DECISÕES OPERACIONAIS A L T A A D M I N I S T R A Ç Ã O DECISÕES ESTRATÉGICAS G R U P O S D E T R A B A L H O • Diagrama de Ishikawa • Princípio de Pareto 1 – Identificação do problema ou oportunidade 2 – Diagnóstico • Brainstorming • Brainwriting • MDPO ou paradigma de Rubinstein 3 – Geração de alternativas • Ponderação de critérios • Análise do ponto de equilíbrio 4 – Escolha de uma alternativa • Análise de vantagens e desvantagens • Árvore de decisões • Análise do campo de forças 5 – Avaliação da decisão TÉCNICASFASEDO PROCESSO Figura 5.3 Fases e técnicas do processo de tomar decisões. PERGUNTAS ETAPAS TÉCNICAS - Como implementar a escolha? - Qual alternativa é melhor? - Quais suas vantagens e desvantagens? - Quais as alternativas -Explicitação e ponderação de critérios - Análise do campo de forças - Análise de vantagens / desvantagens - Árvore de decisões -Quais os objetivos da decisão? - Quais as prioridades ? - Qual o problema ou oportunidade? - Paradigma de Rubinstein - Diagrama de Ishikawa - Análise de urgência e importância - Princípio de Pareto PROBLEMA OU OPORTUNIDADE DIAGNÓSTICO ALTERNATIVAS DECISÃO Quadro 5.3 Fases e técnicas do processo estruturado de tomar decisões. Figura 5.4 A estrutura padronizada do Diagrama de Ishikawa classifica os problemas em quatro tipos de causas. Mão-de-obra Métodos Materiais Máquinas Por que ocorrem problemas na produção ? POR QUE OCORREM ACIDENTES DE TRÂNSITO? Figura 5.5 Um exemplo do diagrama de Ishikawa com critérios diferentes dos 4M. Não é educado para dirigir com responsabilidade Velhos e mal conservados Desconhece a legislação Não têm equipamentos de segurança Insuficiente Sem equipamento Sem treinamento adequado Sem conservação Sem sinalização FISCALIZAÇÃO VIAS VEÍCULOSMOTORISTA Figura 5.6 O princípio de Pareto. A maior parte dos efeitos é produzida por um número pequeno de causas. CAUSAS EFEITOS 20% das causas 80% dos efeitos 80% das causas 20% dos efeitos Poucas causas significativas Muitas causas insignificantes Figura 5.7 A curva ABC representa graficamente o princípio de Pareto. Mão -de-obra representa 60% das causas de problemas e assim por diante. Mão-de-obra é método, juntas, causam 80% dos problemas e representam o segmento A da curva, que indica as prioridades na solução de problemas. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% Mão-de-obra Problemas Método Materiais Máquinas 60% 20% 15% 5% 80% 95% 100% A B C Tipos de causas Figura 5.8 MDPO é uma técnica para organizar informações em uma estrutura de causas e efeitos. Como melhorar o atendimento do Hotel X ? X � Qualidade do atendimento � Limpeza dos apartamentos � Valor das diárias VARIÁVEIS (O QUE PODEMOS MUDAR ?) EFEITOS DESEJADOS (O QUE QUEREMOS ALCANÇAR) � Alta taxa de ocupação � Retorno do clientes � Novos clientes PARÂMETROS (O QUE NÃO PODEMOS MUDAR ?) � Localização do hotel Ufa, a previsão do tempo acertou, como sempre Desastre, mas a culpa é da previsão do tempo que erra sempre Não chove Chove Grande burrice! Grande sabedoria! Não chove Chove Ainda bem Desastre, cidade furiosa Não chove Chove Frustração, despesa extra Tudo bem Não chove Chove Organizar Socorro Organizar Socorro Não organizar Socorro Não organizar Socorro RESULTADO Previsão de chuva Previsão de tempo bom Figura 5.9 Uma árvore de decisões permite visualizar todos os resultados das decisões que podem ser tomadas para lidar com situações incertas. Figura 5.10 Ilustração do campo de forças. - Falta de disposição dos parlamentares - Reação negativa dos funcionários públicos - Poder do governo - Opinião pública REFORMA DA PREVIDÊNCIA FORÇAS A FAVOR FORÇAS CONTRÁRIAS Alternativas Critério Preço Peso 3 Critério Conforto Peso 1 Critério Durabi- lidade Peso 3 Critério Desem- penho Peso 1 Critério Assis- tência Peso 3 Total de pontos MODELO A 2 10 9 10 1 32 MODELO B 10 1 3 8 8 30 MODELO C 4 10 6 8 1 29 Figura 5.11 Alternativas avaliadas por critérios ponderados: modelo B vence. Figura 5.13 A análise do ponto de equilíbrio possibilita estudar decisões sobre diferente volumes de operações. 200 100 400 300 600 500 5 10 15 20 25 30 35 40 Custo Fixo Custo Variável Custo Total Ponto de equilíbrio Receita de vendas Figura 5.14 Racionalidade e intuição combinam-se no processo de tomar decisões. Quanto mais informação, mais racional é o processo. Quanto mais opinião, mais intuitivo. P R O C E S S O R A C I O N A L P R O C E S S O I N T U I T I V O Problema Diagnóstico Alternativas Decisão Avaliação ProblemaDiagnósticoAlternativasDecisãoAvaliação Opinião e emoções Informação e objetividade Figura 5.15 Três possibilidades de participação da equipe nas decisões do líder. LÍDER EQUIPE Decisões autocráticas Decisões compartilhadas Decisões delegadas Brainwriting é a técnica criativa que provê uma forma eficaz e simples para coletar ideias inovadoras, onde um grupo de pessoas registram por escrito possíveis formas de como resolver um problema, desenvolver um projeto ou melhorar uma situação existente. Também conhecida como Método 6-3-5, esta prática, desenvolvida pelo professor alemão Bernd Rohrbach, tem como alvo gerar 108 ideias em apenas meia hora e, assim como o Brainstorming, a qualidade das ideias, pelo menos no início do processo, não é o mais importante.
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