Buscar

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ALMEIDA, Renan Paraiso.EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Construindo uma Sociedade para Todos. 2015. 23 folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, São Francisco, 2015.
RESUMO
A educação inclusiva: construindo uma sociedade para todos é um projeto para desenvolvimento na docência, tendo comopropósito uma escola mais justa, igualitária e inclusiva. De acordo com a LDB proporcionar a compreensão que a educação especial deve ser entendida como modalidade de educação escolar definida em uma proposta pedagógica que assegura um conjunto de recursos, apoio e serviços educacionais especiais, organizados com o objetivo de garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e modalidade da educação.O aumento considerável do número de crianças portadoras de Necessidades Educacionais Especiais freqüentando as escolas nota-se que as escolas não têm acesso adequado a estes alunos e os professores não recebem capacitações adequadas para o atendimento dessas especificidades. A escola como espaço Inclusivo deve considerar como principal desafio a construção de um ambiente escolar que propicie aos alunos o direito a uma educação de qualidade, direito estes que estão assegurados e amparados na Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB) 9.394/96. Sendo que só haverá inclusão se houver uma efetiva interação entre alunos com necessidades especiais e os alunos que não apresentam deficiências, possibilitando o convívio social.
Palavras-chave:Educação inclusiva. Convívio social. Educação especial. Direitos de inclusão. 
SUMÁRIO
1. Introdução.................................................................................................... 6
2 Revisão Bibliográfica ..................................................................................... 8
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino................................... 19
3.1Tema e linha de pesquisa........................................................................... 19
3.2 Justificativa................................................................................................. 19
3.3 Problematização......................................................................................... 21
3.4 Objetivos....................................................................................................22
3.5 Conteúdos................................................................................................. 23
3.6 Processo de desenvolvimento...................................................................23
3.7 Tempo para a realização do projeto.......................................................... 24
3.8 Recursos humanos e materiais.................................................................. 25
3.9 Avaliação.................................................................................................... 25
4 Considerações Finais...................................................................................26
5 Referências.................................................................................................. 28
1 INTRODUÇÃO
A educação inclusiva: construindo uma sociedade para todos é um projeto para ser desenvolvido na área da docência dos Espaços Educativos visando apresentar à comunidade escolar a definição e constantemente um maior entendimento sobre a inclusão escolar.
O projeto ver a sua importância no que se diz ao aumento do numero de pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais matriculadas no ensino regular de educação, onde ainda existe um grande despreparo da comunidade escolar para acolhê-las. Tendo atualmente como um dos maiores desafios educacionais. Neste propósito se faz necessário que a escola crie oportunidades e também viabilize a comunidade escolar, mas especificamente para os professores romper com as barreiras da sala de aula regular.
A inclusão escolar dos alunos com necessidades educacionais especiais no Brasil é um grande desafio visto que os profissionais da educação não estão preparados. Sendo de suma importância o preparo dos profissionais para atender alunos com necessidades educacionais especiais, dessa forma a instituição deve modificar suas atitudes e realizar a inclusão do aluno.
Para que ocorra a inclusão é necessária a preparação da escola para receber estes alunos. Investir na formação de professores irá facilitar a implementação da proposta de educação inclusiva a qual envolve toda uma preparação, com base nas dificuldades e diferenças dos alunos, buscarem novas formas de ensino e de aperfeiçoar o seu trabalho em sala de aula.
A educação inclusiva tem como objetivo um ensino de qualidade para todos, independentemente de suas potencialidades e limitações. As atividades propostas iram fazer com que os alunos conscientizem da importância da inclusão e vivenciem as dificuldades de uma pessoa portadora de necessidades especiais através das dinâmicas.
Acredita se que a partir do momento que se inicia uma pratica educativa voltada para reflexão, à construção do conhecimento e a mobilização da sociedade, será mais fácil de enfrentar os desafios de uma inclusão mais justa, solidaria cooperativa e humana.
Revisão Bibliográfica
Em 1990 surge o movimento em prol da sociedade inclusiva iniciado pelas Nações Unidas, mediante a resolução desse organismo em defesa de uma Sociedade para todos, configurando assim a normativa universal que fundamenta a implantação da inclusão. Essa abrangência foi definida no âmbito educacional, em 1994, por meio do conhecido Encontro de Salamanca (Espanha) resultando o documento “DECLARAÇÃO DE SALAMANCA”, assinado por diversos países. Tal documento, que marcou época, determina a transformação das instituições educacionais em Escolas para Todos, que têm como princípio orientador à inclusão de todo o aluno, em seu contexto educacional e comunitário.
Neste documento oficial encontra se a seguinte definição do aluno portador de necessidades educacionais especiais:
[...] aquele que, por apresentar necessidades próprias e diferente dos demais alunos no domínio de aprendizagens curriculares correspondente a sua idade, requer recursos pedagógicos e metodologia educacionais especificas (BRASIL, 1994b, p. 17).
A partir desse movimento, a Educação Especial passou por diversas fases, na tentativa de acabar com a segregação e integrar as pessoas com necessidades especiais à sociedade e ao sistema educacional, para alunos com necessidades educacionais especiais, e define o alunado a quem se destina a Educação Especial: alunos com necessidades educacionais permanentes. Reconhece o grande número de alunos que apresenta necessidades educacionais e propõe projetos que priorizem sua inclusão social e sua cidadania.
Durante séculos, os deficientes viveram sob preconceitos, a margem da sociedade. A história da educação especial no Brasil mostra toda uma evolução na conquista dos direitos humanos, hoje mais bem sintetizados porem nem sempre cumpridos. Os alunos quando são incluídos apresentam ganhos quanto à socialização e a aprendizagem, contudo a escola não fornece o apoio necessário para a inclusão desses alunos.
Mantoan (1998) Estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já a inclusão é estar com, interagir com o outro. A inclusão trata se da capacidade de entender e reconhecer o outro, e, assim, ter o privilegio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção: o aluno com deficiência física, os que têm comprometimento mental, os superdotados, todas as minorias e as crianças que é discriminada por qualquer outro motivo.
O atendimento educacional a pessoas com necessidades educacionais especiais o que inclui alunos com dificuldades no campo de aprendizagem, originadas quer de deficiência física, sensorial oumúltipla. São pautados em políticas de inclusão, que há maior necessidade de preparação da escola para receber estes alunos. Conforme Schon (2002) existem zonas práticas indeterminada, por exemplo, incertezas, singularidades e conflitos de valores que fazem parte do cotidiano acadêmico, e que o professor deve enfrentar.
Amaro e Macedo (2001)apontam que:
[...] acreditamos que uma vez iniciada uma prática voltada para reflexão, construção dinâmica do conhecimento e mobilização de esquemas e recursos, será mais fácil de enfrentarmos os desafios colocados para a busca de uma Educação e Sociedade mais justa, humana, solidária e cooperativa.
A escola inclusiva deve reconhecer as diferenças humanas como normais e aprendizagem centrada nas potencialidades do sujeito, em vez de impor a esses educando rituais pedagógicos preestabelecidos. Para estes que possuem uma necessidade especial, é necessário que se desenvolva um trabalho diferenciado. Portanto a educação especial é um processo que tem por finalidade promover o desenvolvimento das potencialidades dos alunos, fundamentando se em referencias teóricos e práticos, de acordo com o tipo de necessidade de cada aluno.
 A educação especial requer o provimento de condições básicas como reformulação de programas educacionais e formação permanentedos educadores. Investir na formação irá facilitar a implementação da proposta de educação inclusiva, a qual envolve toda uma preparação do professor que, com base nas dificuldades e diferenças do alunado, buscará novas formas de ensinar e de aperfeiçoar seu trabalho em sala de aula.
Espera-se, com essa preparação, que o professor se torne confiante em suacapacidade de atender a diversidade dos alunos, a partir de: conhecimentos referentes a Psicologia e Epistemologia Genéticas de Piaget, Vygostsk e Wallon; habilidades técnicas que possibilitem uma aplicação cada vez mais pertinente, as salas de aula, dos princípios da Educação emanados de teorias desses autores, e capacidade de planejar, criar e experimentar situações que favoreçam o desenvolvimento afetivo, cognitivo, social e perceptivo motor dos alunos (BRASIL, 1995, p.17).
Uma das grandes dificuldades de incluir alunos com necessidades educacionais especiais deve-se a abordagem metodológica praticada nas escolas, que não leva em consideração a diversidade; dessa forma, todos devem aprender tudo no mesmo tempo ritmo e caminho. Os educadores devem rever sua maneira de ensinar e propiciar a aprendizagem, respeitando as diferenças, dando aos alunos a oportunidade de descobrirem suas habilidades, capacidades e potencialidades, oferecendo assim reais condições para que os alunos especiais participem do ambiente escolar.
Aranha (2000) destaca que a idéia de inclusão se fundamenta em uma filosofia que possa reconhecer e aceitar a diversidade na vida em sociedade. Isto significa garantia de acesso e todos e todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada individuo ou grupo social.
O relatório da organização Mundial de Saúde da ONU destaca alguns benefícios da prática de inclusão, salientando que estudantes com deficiência aprendam a gostar da diversidade; adquirem experiência direta com as várias capacidades humana; demonstram melhor aprendizado por meio do trabalho em grupo, com outros deficientes ou não, entendem que são diferentes, mas não inferiores.
A inclusão escolar dos alunos com necessidades educacionais especiais no Brasil é um grande desafio devido ao despreparo de profissionais e a falta de conscientização da sociedade. Martins (1999) ressalta a importância desses profissionais para atender alunos com necessidades educacionais especiais. Dessa forma, a instituição deve modificar suas atitudes e realizar um esforço para “integrar” os alunos.
Ressalta Mantoan (1997) que a inclusão é a fusão do ensino regular com o ensino especial. A meta da inclusão é não deixar ninguém de fora do sistema escolar. Mas para que isso ocorra é necessário que os recursos físicos e os meios materiais para a efetivação de um processo escolar de qualidade cedam prioridade para o desenvolvimento de novas atitudes e formas de interação e mudanças no relacionamento pessoal e social. Para que a integração de alunos com deficiência aconteça, é fundamental que os professores sintam se apoiados e subsidiados tecnicamente na tarefa de integrar esses alunos no cotidiano da sala de aula.
A educação inclusiva desloca o enfoque individual, centrado no aluno, para a escola, reconhecendo o seu interior a diversidade de diferenças individuais, físicas, culturais e sociais. A educação especial passa a ser compreendida e inserida na educação geral, na qual todos aprendem juntos, convivendo com as diferenças. Diante desse quadro a escola sai em busca de modificações estruturais, alem de criar uma nova política educacional, uma política multicultural.
Para oferecer uma educação de qualidade a todos os educando, inclusive aos portadores de necessidades especiais a escola precisar estar preparada para esse fim, capacitando os professores, e adaptando o espaço escolar a essas necessidades.
No art. 2º da Lei Federal n. 7853, de 1989, encontramos:
Ao poder público e seus órgãos cabem assegurar as pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos a educação [...] [além da] c) oferta, obrigatória e gratuita da Educação Especial em estabelecimentos públicos de ensino [...] [e também] f) a matricula compulsória, em cursos regulares de estabelecimentos públicos e particulares, de pessoas portadoras de deficiência capazes de se integrarem no sistema regular de ensino (BRASIL, 1989).
De acordo com Oliveira (2005, p.76), a educação inclusiva tem como objetivos: 
Integração das pessoas com deficiência à sociedade; 
Expansão do atendimento as pessoas com deficiência na rede regular de ensino;
Ingresso em turmas de ensino regular sempre que for possível; 
Apoio ao sistema de ensino regular para criar condições de integração; 
Integração técnico-pedagógica entre os educadores que atuam nas salas de aula do ensino regular e os atendem em salas de educação especial;
Integração das equipes de planejamento da educação comum com os da educação especial, em todas as instancias administrativas e pedagógicas do sistema educativo;
Desenvolvimento de ações integradas nas áreas de ação social, educação, saúde e trabalho.
Diante desses objetivos, fica claro que um sistema educacional que oferece a possibilidade de inclusão baseia-se na crença e no principio de que toda as crianças conseguem aprender, participar de atividades co-curriculares e extra-curriculares, e precisam receber programas educativos adequados e relevantes as suas necessidades.
[...] um processo que visa a promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras de deficiências, condutas típicas ou altas habilidades, o que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de ensino. Fundamenta se em referenciais teóricos e práticos compatíveis com as necessidades especificas de seu alunado. O processo deve ser integral, fluindo desde a estimulação essencial ate os graus superiores de ensino. Sob esse enfoque sistêmico, a educação especial integra o sistema educacional vigente, identificando-se com sua finalidade, que é a de formar cidadãos conscientes e participativo (BRASIL, 1994, p.17).
Com relação ao atendimento educacional especializado, a Política Nacional de Educação especial utiliza a seguinte classificação para os alunos com necessidades educacionais especiais:
Portadores de deficiência mental;
Portadores de deficiência visual;
Portadores de deficiência auditiva;
Portadores de deficiência física;
Portadores de deficiência múltipla;
Portadores de condutas típicas;
Portadores de superdotação (altas habilidades).
 Em que se deve reger o planejamento de políticas públicas de educação:É o compromisso de viabilização de uma educação de qualidade, como direitos da população, que impõe aos sistemas escolares a organização de uma diversidade de recursoseducacionais (SOUSA; PRETO, 2002, p.30).
Na verdade o que se faz urgente nesse momento pelo qual passa a educação especial é que se construam uma escola e uma sociedade inclusivas, a que todos tenham acesso e onde sejam respeitados os limites de cada um, sendo dado espaço a todas as pessoas para que elas possam crescer e transformar cada dia mais o seu meio, rompendo com muitas barreiras que lhe são impostas.
Ainda existem barreiras a serem superadas quanto a educação inclusiva, são necessárias ações que promovam o acesso, a permanência e a participação dos alunos. É preciso que os profissionais da educação invistam na sua formação a fim de facilitar a implementação da proposta inclusiva, a qual envolve toda uma preparação do professor que, com base nas dificuldades e diferenças do alunado, buscará novas formas de ensinar e aperfeiçoar seu trabalho em sala de aula.
O desafio da inclusão escolar é enfrentado como uma nova forma de repensar e reestruturar políticas e estratégias educativas, de maneira a não apenas criar oportunidades efetivas de acesso para crianças e adolescentes com necessidades educacionais especiais, mas, sobretudo, garantir condições indispensáveis para que possam manter-se na escola e aprender.
Nessa perspectiva de implantação da inclusão educacional, surgem também as preocupações e as dúvidas dos pais, educadores, gestores e das pessoas com necessidades educacionais especiais, no sentido de se organizar uma prática educacional que atenda aos princípios da educação inclusiva e que proporcione um ensino público de qualidade, baseado em um projeto político pedagógico que atenda à diversidade da sociedade brasileira e que contribua para a formação de cidadãos conscientes e participativos, no seu contexto social.
O sucesso escolar contribui para valorizar o individuo; aumenta sua auto-estima, colaborando com a inclusão e a aceitação na sociedade. Pessoas com deficiência estão presentes em todos os setores da sociedade e é necessário uma reflexão sobre as práticas a fim de garantir a participação plena e igualdade do ponto de vista, profissional, pessoal e social. Uma sociedade inclusiva começa pela educação.
Preconceitos, discriminação, negligencia, opressão são concepções que emergem quando o tema a ser tratado são os alunos portadores de necessidades especiais. Ao longo de muitos ano, tem se tentado mudar essa visão, pois o fato de que os alunos serem especiais e necessitarem de atendimento educacional especializado não significa que não possam ter os mesmos direitos e deveres de todos cidadãos considerados normais.
FONSECA (1995) coloca que: 
[...] para garantir que as medidas de acesso e permanência na escola sejam implementadas de acordo com a nova visão da sociedade, de educação e de cidadania em relaçãoà diversidade humana e as diferenças individuais, todas as pessoas devem ser aceitas e valorizadas pelo que cada uma possui para construir o bem comum, aprender e ensinar, estudar e trabalhar, cumprir deveres,usufruírem direitos e ser feliz. 
Contudo, podemos perceber que ainda há muitos preconceitos dentro da comunidade escolar, apesar do direito garantido por lei a inclusão do aluno deficiente no ensino regular. Assim concordamos com Marquezine (2003) quando afirma que, de maneira geral, esses preconceitos decorreram da própria superstição, ignorância, negligencia e medo, que são frutos de uma construção histórico-social sobre a pessoa com deficiência.
Mantoan (1997) discute a importância de cada profissional da educação respeitar a individualidade de cada educando. E perceber que no âmbito escolar há fatores determinantes que objetivam trocas de valores sociais, culturais e intelectuais, que devem ser levados em consideração pelos educadores e gestores da instituição escolar.
A inclusão da pessoa portadora de necessidades educacionais especiais na escola tem como objetivo favorecer um ambiente de convívio menos restrito possível, que de oportunidade a um processo dinâmico e flexível de participação de todos os níveis sociais.
Isso inclui a definição de inclusão social, que pressupõe a possibilidade de se pensar em uma sociedade para todos, com respeito a diversidade e atendimento das necessidades das maiorias e minorias. Assim, por meio da mediação desse processo, pode se concretizar a sociedade inclusiva.
A integração sendo um processo dinâmico de participação de pessoas num contexto relacional com interação nos grupos sociais, independentemente de quais sejam os sujeitos. Implica viver e conviver em comunidade, por meio de uma participação ativa, com direitos e deveres estabelecidos.
Com base na Lei n. 10.172 fica claro que:
Uma política explícita e vigorosa de acesso a educação, de responsabilidade da União, dos Estados e Distrito Federal e dos Municípios, é uma condição para que as pessoas especiais sejam asseguradas de seus direitos a educação. Tal política abrange: o âmbito social, do reconhecimento das crianças, jovens e adultos especiais como cidadãos e de seus direitos de estarem integrados na sociedade o mais plenamente possível; e o âmbito educacional, tanto nos aspectos administrativos (adequação do espaço escolar, de seus equipamentos e materiais pedagógico), quanto na qualificação dos professores e demais profissionais envolvidos (BRASIL, 2001b).
Para que a integração aconteça, o “ambiente escolar como um todo deve ser sensibilizado” (BRASIL, 2001b), e não apenas os docentes ou equipe pedagógica.
Propõe-se uma escola integradora, inclusiva, aberta aas diversidade dos alunos, na qual a participação da comunidade é fator essencial. [...] a política de inclusão reorienta [as escolas especiais] para prestarem apoio aos programas de integração(BRASIL, 2001b).
A educação inclusiva é aquela que acomoda todos os alunos independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras, sendo o principal desafio desenvolver uma pedagogia centrada no aluno, uma pedagogia capaz de educar e incluir alem dos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, aqueles que apresentam dificuldades temporárias ou permanentes na escola, os que estejam repetindo anos escolares, os que sejam forcados a trabalhar. Os que vivem nas ruas, os que vivem em extrema pobreza, os que são vitimas de abusos, os que estão fora da escola, os que apresentam altas habilidades/superdotação, pois a inclusão não se aplica apenas aos alunos que apresentam alguma deficiência (SCHNEIDER, 2008).
O sistema educacional brasileiro defende uma educação para todos por meio de uma escola heterogênea, pluralista e acolhedora, independente de suas diferenças. Acredita-se que um currículo multicultural possa oferecer contribuições nesse sentido. A educação inclusiva envolve o preparo de suas instituições para receber os alunos com necessidades especiais, revendo e reformulando currículos, adequando o espaço físico revendo metodologias e recursos didáticos. O alvo a ser alcançado é a integração da criança portadora de deficiência na comunidade. Ao falar em inclusão verifica a necessidade de possibilitar mudanças no ensino que atendam a estes princípios, sendo necessárias profundas transformações em nossas praticas educativas e no projeto institucional. O professor deve aprender a lidar com as diferenças por meio de atitudes e disposição para repensar o cotidiano. Dessa forma, ”a escola deve entender as diferenças como elemento de diversidade e aprendizagem, ressaltando o potencial de cada aluno” (TORNELLO 2007, p.158). 
Para oferecer uma educação de qualidade a todos os educando o que inclui os portadores de necessidades especiais a escola precisa capacitar seus professores, preparar se e buscar adaptar se para esse fim, a inclusão não significa, apenas matricular os educando com necessidades especiais em classes comuns, mas sim dar aos professores e a escola o suporte necessário a sua ação pedagógica. 
 Percebe-se também que a realidade educacional em que vivemos muitas vezes impede que a criança com alguma necessidade especial ou dificuldadesde aprendizagem se desenvolva plenamente em razão de conclusões precipitadas, preconceituosas e estigmatizastes acerca de seu processo de desenvolvimento e aprendizagem.
Quando a estrutura educacional não oferece o básico, as parcerias são fundamentais, pois as crianças não podem esperar a escola se preparar. Por isso, nas redes públicas feitas as adaptações físicas adequadas e estabelecidas as parcerias, o passo seguinte é cobrar do poder público verba e apoio pedagógico. Entender a inclusão não significa apenas cumprir a lei. Significa levar à escola crianças que vivem isoladas de um mundo que só tem a ganhar com sua presença. E mais: fazer com que muitos alunos - que sempre estiveram nas salas regulares - vivam na diversidade. Um dos papéis da escola é praticar a responsabilidade pelo outro e estimular as crianças a fazer o mesmo.
 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1Tema e linha de pesquisa
A educação inclusiva: construindo uma sociedade para todos é um projeto a ser desenvolvido nadocência.
Um dos focos desse trabalho é a integração de alunos portadores de necessidades educativas especiais na rede regular de ensino, sabendo que para que isso seja realidade é necessário que os professores sejam apropriados e subsidiados tecnicamente e que tal abordagem não gere um processo de exclusão.O desafio é de garantir uma educação de qualidade para todos, onde os alunos aprender a conviver com a diferença e se tornam cidadãos mais solidários. Sendo essencial que todo o ambiente escolar juntamente com a comunidade e família estejam envolvidos para que a integração aconteça.
Justificativa
O aumento do número de crianças portadoras de necessidades educacionais especiais na educação faz parte do movimento mundial pela inclusão. E este movimento busca soluções para os novos desafios que as escolas, os professores e a sociedade em geral, vêm acompanhando e fazendo parte ao longo dos anos.
O conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1994, com a Declaração de Salamanca. A idéia é que as crianças com necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular. O objetivo da inclusão demonstra uma evolução da cultura ocidental, defendendo que nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar alguma espécie de deficiência. 
Do ponto de vista pedagógico esta integração assume a vantagem de existir interação entre crianças, procurando um desenvolvimento conjunto. No entanto, por vezes, surge uma imensa dificuldade por parte das escolas em conseguirem integrar as crianças com necessidades especiais devido à necessidade de criar as condições adequadas.
A questão posta à educação, através do novo paradigma da escola inclusiva é que a ela se transformeem um espaço que prime pela afirmação de uma identidade e não pela perpetuação de pré-conceitos e estigmas, onde permanentemente, busque e crie caminhos para trabalhar com as inúmeras “possibilidades de ser” da humanidade, complexa e plural. A luta deve ser por uma escola capaz de trabalhar com todas as crianças independentes do tipo de dificuldade que elas apresentem. Uma escola que estimule a pensar, brincar, viver e acima de tudo conviver. Que possibilite a existência do “diferente”, do“estranho”, do “bizarro”, como “outro” diferente do “Eu”, não só por premissas humanitárias e morais, mas, acima de tudo pelo direito de igualdade. Uma escola que, não somente, ensine, mas também aprenda que os seres humanos são heterogêneos, que as diferenças são enriquecedoras e devem ser respeitadas.
Assim entendida, a complexidade atual requer uma postura diante da vida, a de assumir uma razão dialógica e uma lógica inclusiva frente ao mundo. Só desse modo se faz justiça à complexidade da realidade atual. Com a bandeira da inclusão educacional, a escola pede passagem à luta pelo respeito a diversidade, a diferença e a pluralidade existentes na vida, onde o triunfo seja a edificação de uma sociedade mais equilibrada, de relações harmônicas e justas, gestadas por homens e mulheres. 
Heller (1970, p. 20) enfatiza que a vida cotidiana está no centro do acontecer histórico: é a verdadeira essência da substância social. E o indivíduo é sempre um ser particular e genérico, simultaneamente, não se devendo esquecer-se disso no cotidiano escolar.
Enfim, com base nessas considerações, comprova-se a urgência de se conceber uma educação para uma sociedade inclusiva pautada em propostas de mudanças que busquem superar preconceitos, barreiras e desenvolva assim, na escola e na sociedade, uma ação mais coerente e comprometida com os novos paradigmas.
Problematização
Ao analisar o aumento considerável do número de crianças portadoras de Necessidades Educacionais Especiais freqüentando as escolas, nota-se que muitas escolas não têm condições necessárias para atender a estes alunos, tais como, rampas que dão acesso as salas de aula, espaço adequado das salas, banheiros que possam estar atendendo a estes alunos, imobiliários, dentre outros como professores capacitados para o atendimento dessas especificidades. Os professores ao se deparar com esta realidade enfrentam dificuldades para trabalhar com o currículo inclusivo, que atenda a todas as discussões em sala de aula.
O despreparo para lidar com a educação inclusiva faz com que os próprios professores, inconscientemente, discrimines os alunos. Isolam-nos, não os motivam, acabando por marginalizá-los, no processo de ensino. Professores que deixam os alunos com deficiência visual acentuada, ou cegos sentados ou bem na frente da classe ou bem no fundo, na intenção de protegê-los, e acabam por excluí-los do convívio social da classe. 
Para que essa educação venha obter sucesso, é preciso dar estrutura de aprendizagem. É preciso que seja uma inclusão responsável para não comprometer o avanço dos alunos portadores de deficiência. É importante treinar os professores, produzir material de apoio, principalmente para portadores de deficiências visuais e auditivas, assim como adaptações de títulos didáticos para o sistema braile. As escolas devem possuir as chamadas  salas de recursos, equipadas, para facilitar a aprendizagem.
O que se nota, na maioria das escolas da rede pública, é ausência de infra-estrutura. Ausência de instalações especializadas, de rampas, carteiras anatômicas e, principalmente, faltam professores capacitados para lidar com o aluno deficiente.
Outra barreira a se vencer, em relação aos alunos portadores de deficiência, é o preconceito. Preconceito da sociedade, da escola, dos pais e até mesmo dos professores. Quando o processo de ensino da educação inclusiva é bem conduzido, administrado por professores competentes, habilitados para a área, ele consegue resultados animadores. Consegue formar indivíduos ajustados, produtivos, capacitados para exercerem tarefas que vão desde as mais simples às mais complexas. A sua inserção, em salas regulares, ajuda-os a vencer, a se integrar melhor na sociedade.
Infelizmente, esse quadro não é comum na maioria das escolas brasileiras. Por falta de informação ou omissão de pais, de educadores e do poder público, milhares de crianças ainda vivem escondidas em casa ou isoladas em instituições especializadas — situação que priva as crianças com ou sem deficiência de conviver com a diversidade.
Objetivos
Este projeto de ensino tem com propósito conscientizar todaa comunidade escolar para a importância da inclusão de alunos portadores de necessidades educativas especiais na rede regular de ensino. Tendo assim uma escola mais justa, igualitária e inclusiva, proporcionando a compreensão de que deve rever as praticas escolares com o foco no ser humano. Onde o ponto de partida para um processo de inclusão é principalmente uma mudança na mentalidade, no comportamento e nas atitudes das pessoas envolvendo adequações da sociedade as necessidades de seus membros.
Os objetivos propostos são:
Valorizar da diversidade humana em seus aspectos culturais, sensoriais, étnicos, físicos e mentais;
Propiciar a comunidade uma escola inclusiva, rompendobarreiras já construídas em relação às pessoas com deficiência, garantindo igualdade de direitos para todos;
Possibilitar aos participantes conhecimentos básicos de Língua Brasileira de Sinais e da Cultura Surda.
Valorizaras diferenças e a diversidade como possibilidades de existência possível, diferente do outro.
Contribuir para a formação de cidadãos conscientes e participativos no seu contexto social.
Conteúdos
Neste projeto serão abordados conteúdos como: Libras (Língua brasileira de Sinais) - o homem como ser social e comunicativo; Libras (Língua brasileira de Sinais) - linguagem e suas funções do processo de comunicação e as Modalidades Esportivas Paraolimpíadas. Serão utilizadas aulas esportivas, expositivas, vídeos e jogos afins de que dos alunos possam conhecer e vivenciar as dificuldades dos portadores de deficiência.
Processo de desenvolvimento
Este projeto será realizado no pátio e na quadra esportiva da instituição de ensino. Seguirá a seguinte ordem para realização:
1º momento: os alunos serão levados ao pátio da escola onde terá exposto cartazes, imagens, histórias e curiosidades sobre a educação inclusiva, para que os alunos possam ter um maior entendimento do assunto.
2º momento: levando a participação de todo um professor com conhecimento em Libras (Língua brasileira de Sinais) mostrará aos alunos como é feita essa comunicação logo que muitos não conhece esse meio comunicativo.
3º momento: professor levará os alunos a conhecerem alguns materiais de apoio ao ensino de pessoas com necessidades educacionais especiais, como, o Braille (um sistema de leitura com o tato para cegos) e outros que lhe for disponível.
4º momento: pausa.
5º momento: os alunos serão levados a assistir os vídeos http://www.youtube.com/watch?v=BiWpbWj9FsAe http://www.youtube.com/watch?v=VIVcztg6AKIpara entenderem como funcionam os jogos paraolímpicos.
6º momento: os alunos seguirão para a quadra esportiva da instituição onde os instrutores lhe passaram as regras do jogo. O Goalball é um jogo destinado aos portadores de deficiência visual sendo uma das modalidades esportivas da paraolimpíada.
O jogo será realizado na quadra dividido em dois tempos de 10 minutos cada. Os participantes serão divididos em grupos de seis integrantes que usaram uma venda para cobrir totalmente a visão. O objetivo do jogo é rolar a bola para a baliza oposta para marca um gol, o time adversário deve tentar bloquear a bola com seus corpos. Sinos dentro das bolas e um técnico ajudaram a orientar os jogadores, indicando a direção da bola. Portanto, enquanto o jogo está em progresso, o silêncio completo é necessário no local para permitir que os jogadores ouçam o sino para se posicionar para pegar a bola. O jogo proposto é parecido com o jogo de futebol, porém os jogadores utilizam as mãos para lançarem a bola. Ganha o jogo o time que pontuar mais. O objetivo desta atividade é de levar os alunos a ampliarem a percepção do tato e da audição.
tempo para a realização do projeto
O tempo gasto para a realização do projeto será em um total de quatro horas. Distribuídos no seguinte cronograma.
1º momento – 20 minutos.
2º momento – 40 minutos.
3º momento – 30 minutos.
4º momento – 10 minutos.
5º momento – 20 minutos.
6º momento – 2 horas.
Recursos humanos e materiais
O projeto é disponível a toda comunidade escolar. Na sua realização serão utilizados os seguintes materiais: uma bola adaptada com sinos, vendas para cobrir os olhos, data show ou aparelho de DVD, materiais de apoio ao portador de deficiência (como, alfabeto em Braille) e cartazes devidamente confeccionados.
Avaliação
Na perspectiva de uma avaliação contínua e processual, em todos os momentos observe o interesse, a participação e se novos conhecimentos estão sendo produzidos.Socializando os conhecimentos e valorizando a aprendizagem. Deve se analisar se todos os objetivos foram alcançados e se novas oportunidades das crianças com deficiência de usufruir os recursos e sua comunidade, vivenciando a riqueza do espaço escolar de conviver com parceiros que lhes oferecem modelos de ação e aprendizado impensáveis em uma educação segregada. E que as outras crianças aprendam a conviver com a diversidade, aprendem a respeitar e a conviver com a diferença, sendo assim certamente, adultos muito melhores, muito mais flexíveis. Que os educadores possam enriquecer sua formação e sua prática, pelo crescimento que o desafio de educar a todos lhes proporciona. Que as famílias passam a ver seu filho como um cidadão que tem direito de partilhar dos recursos de sua comunidade. em última instância, a comunidade como um todo, que se torna um espaço mais democrático, que entende que todos os seus membros são igualmente dignos.
Considerações finais
Uma pessoa pode nascer com deficiência física ou mental ou podem adquiri-las durante o seu período de vida. Pode também ter costumes diferentes, crenças, raça, etnia, religião, sua situação financeira ser inferior a de outras, mas nem por isso deixaram de ser cidadãs. Muitos enxergam essas pessoas como seres inferiores, o que não é bem assim. Mesmo sendo diferentes aparentemente são iguais nos direitos como cidadãos.
A educação inclusiva tem por principio a valorização da diversidade humana em seus múltiplos aspectos: culturais, sensoriais, étnicos, físicos e mentais; e não deve ser vista como algo a ser conquistado, mas como direito de todos encontrarem as condições necessárias para o seu desenvolvimento. A diversidade é parte da natureza humana, a diferença não é um problema, mas uma riqueza. Uma sociedade democrática é uma sociedade para todos; uma escola democrática é uma escola para todos. Inclusão é, antes de tudo, uma questão de ética. 
A educação tem hoje o grande desafio de ressignificar suas práticas. A educação das crianças especiais é um problema, como é também da educação das classes populares, das crianças de rua, dos presos, a educação rural, dos indígenas, dos analfabetos entre outros. Em todos esses grupos há uma especificidade que os diferencia, mas há também um fator comum entre eles e os torna semelhantes: trata se daqueles grupos que, com certa displicência, são tidos como minorias; minorias que sofrem um processo semelhante de exclusão da educação. 
Faz-se necessário e urgente entender que atender as especificidades dos alunos significa olhar o outro da perspectiva do humano. Acredita se que um dos propósitos da educação a respeito da escola inclusiva deve ser rever as práticas escolares com o foco no ser humano, algo que todos somos e, se todos os envolvidos se dispuserem então a inclusão efetivamente acontecerá.
A Constituição Brasileira deixa claro que pessoas com idade escolar que apresentam necessidades educacionais especiais devem ser inclusas em classe comum e receber atendimento especializado.
O processo de inclusão envolve adequações da sociedade as necessidades de seus membros, cujo ponto de partida é tanto uma mudança na mentalidade quanto no comportamento e na atitude das pessoas. Compreender a dinamicidade da rede de apoio é compreender que a sociedade como um todo deve ser inclusiva, e deve partilhar das necessidades que envolvem a construção da escola inclusiva. Sendo que quaisquer forma de preconceito ou discriminação causa sofrimento e devem ser banidas. Só a convivência pacifica e a tolerância das diferenças entre pessoas e que poderemos promover um mundo melhor em que todos os indivíduos tenham garantidos os mesmos direitos e o acesso ao pleno exercício da cidadania. 
A inclusão deve nos levar a conclusão de que a proposta maior da educação e a constituição de uma sociedade mais igualitária, solidária comprometida com o propósito mais significativo: humanizar.
REFERÊNCIAS
AMARO, DeiglesDiacomelli; MACEDO, Lino de. Da lógica da exclusão á lógica da inclusão. Anais... Belo Horizonte: PUC/MG, 2001.
ARANHA, Maria Salete Fábio. Educação especial: temas atuais. Marília: Unesp, 2000.
BRASIL. Lei n. 10.172, de 9 de janeiro de 2001b. Aprova o plano nacional de educação edá outras providencias. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/LEIS_2001/l10172.
BRASIL. Ministério da educação, Política nacional para a integração da pessoa portadora de deficiência. Brasília: MEC/SEESP, 1989.
BRASIL. Ministério da educação. Secretaria de Educação Especial. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEESP,1998.
BRASIL. Ministério da educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Politica Nacional de Educação Especial – PNEE, Brasília: MEC, 1994b.
FONSECA, Vítor. Educação especial: programa de estimulação precoce: uma introdução as idéias de Feurstein.2. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas,1995.
MANTOAN, Maria Tereza Ègler. A integração de pessoas com deficiência:contribuição para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Senac, 1997.
MARQUEZINE, Maria Cristina et al. Inclusão. Londrina: Eduel.2003.
MARTINS, Lúcia de Araújo Ramos. Revista brasileira de educação especial, Rio de Janeiro, 1999.
OLIVEIRA, Ivanilde Apoluceno de. Saberes imaginários e representações na educação especial. Ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
SCHNEIDER, MagalisBésser Dorneles. Subsídios para a ação pedagógica no cotidiano escolar inclusivo.Disponivel em: < WWW. Adefib.org.br/links/Artigos/subsídios_para_ação_pedagogica. 2008.
SCHON, Donald A. Educando o profissional reflexivo. Porto Alegre: Artes Medicas Sul, 2000.
TORNELLO, Maria Georgina Marques. Inclusao nas aulas de educação física. São Paulo: Aver-camp,2007.

Continue navegando