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ROTEIRO MORFO SISTEMA NERVOSO 3

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Pró-Reitoria Acadêmica
Coordenadoria de Graduação
Área de Ciências Ambientais, Biológicas e da Saúde
CURSO DE MEDICINA
MD2- Módulo V - Problema 3
OBJETIVOS DO LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL
A-Embriologia do Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico
1)Após a leitura de livros texto de embriologia no capítulo que aborda o desenvolvimento embrionário do SNC (Neurulação), imagens do roteiro e lâminas de embriologia de galinha e rato responda o que se pede sobre a divisão do tubo neural: vesículas primárias e secundárias e derivados no adulto:
a)Descrever resumidamente os elementos fundamentais para o desenvolvimento embrionário do sistema nervoso central e do sistema nervoso periférico (Figura 1 e Fotomicrografia 1); 
Durante a evolução do ser vivo vimos que os primeiros neurônios surgiram na superfície externa do organismo, tendo em vista que a função primordial do sistema nervoso é de relacionar o animal com o ambiente. Dos três folhetos embrionários o ectoderma é aquele que esta em contato com o meio externo do organismo e é deste folheto que se origina o sistema nervoso.
O primeiro indicio de formação do sistema nervoso consiste em um espessamento do ectoderma, situado acima do notocorda, formando a chamada placa neural. Sabe-se que a formação da desta placa e a subseqüente formação do tubo neural, tem importante papel à ação indutora da notocorda e do mesoderma. Notocordas implantadas na parede abdominal de embriões de anfíbios induzem aí a formação de tubo neural. Extirpações da notocorda ou mesoderma em embriões jovens resultaram em grandes anomalias da medula.
A placa neural cresce progressivamente, torna-se mais espessa a adquire um sulco longitudinaldenominado sulco neural que se aprofunda para formar a goteira neural. Os lábios da goteira neural se fundem para formar o tubo neural.
O ectoderma não diferenciado, então, se fecha sobre o tubo neural, isolando-o assim do meio externo. No ponto em que este ectoderma encontra os lábios da goteira neural, desenvolvem-se células que formam de cada lado uma lamina longitudinal denominada crista neural. O tubo neural dá origem a elementos do sistema nervoso central, enquanto a crista dá origem a elementos do sistema nervoso periférico, além de elementos não pertencentes ao sistema nervoso.
Desde o inicio de sua formação, o calibre do tubo neural não é uniforme. A parte cranial, que dá origem ao encéfalo do adulto, torna-se dilatada e constitui o encéfalo primitivo, ou arquencéfalo; a parte caudal, que dá origem á medula do adulto, permanece com calibre uniforme e constitui a medula primitiva do embrião. No arquencéfalo distinguem-se inicialmente três dilatações, que são as vesículas encefálicas primordiais denominadas: prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Com o subseqüente desenvolvimento do embrião, o prosencéfalo dá origem a duas vesículas, telencéfalo e diencéfalo. O mesencéfalo não se modifica, e o romboencéfalo origina o metencéfalo e o mieloncéfalo. O telencéfalo compreende uma parte mediana, da qual se envagina duas porções laterais, as vesículas telencefálicas laterais. A parte mediana é fechada anteriormente por uma lamina que constitui a porção mais cranial do sistema nervoso e se denomina lamina terminal. As vesículas telencéfalicas laterais crescem muito para formar os hemisférios cerebrais e escondem quase completamente a parte mediana e o diencéfalo.
O diencéfalo apresenta quatro pequenos divertículos: dois laterais, as vesículas ópticas, que formam a retina; um dorsal, que forma a glândula pineal; e um ventral, o infundíbulo, que forma a neuro-hipófise.
Flexuras: durante o desenvolvimento das diversas partes do arquencéfalo aparecem flexuras ou curvaturas no seu teto ou assoalho, devidas principalmente a ritmos de crescimento diferentes. A primeira flexura a aparecer é a flexura cefálica, que surge na região entre o mesencéfalo e o prosencéfalo. Logo surge, entre a medula primitiva e o arquencéfalo, uma segunda flexura, denomina flexura cervical. Ela é determinada por uma flexão ventral de toda a cabeça do embrião na região do futuro pescoço. Finalmente aparece uma terceira flexura, de direção contraria as duas primeiras, no ponto de união entre o meta e o mielencéfalo: a flexura pontina. Com o desenvolvimento, as duas flexuras caudais se desfazem e praticamente desaparecem. Entretanto, a flexura cefálica permanece, determinado, no encéfalo do homem adulto, um ângulo entre o cérebro, derivando do prosencéfalo, e o resto do neuro-eixo.
b)Identificar nas lâminas de embriologia nº2, nº3, nº4, e nº11 e nas imagens abaixo as vesículas primárias e secundárias e citar os derivados no adulto originados destas vesículas (Figuras 2 e 3 e Fotomicrografia 1 e 2);
Desde o início de sua formação, o calibre do tubo neural não é uniforme. A parte cranial, que
dá origem ao encéfalo do adulto, torna-se dilatada e constitui o encéfalo primitivo, ou arquencéfalo;'
n parte caudal, que dá origem à medula do adulto, permanece com calibre uniforme e constitui 'd medula primitiva do embrião. No arquencéfalo distinguem-se inicialmente três dilatações, que são as vesículas encefálicas primordiais denominadas: prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Com o subsequente desenvolvimento do embrião, o prosencéfalo dá origem a duas vesículas, telencéfalo e diencéfalo. O mesencéfalo não se modifica, e o rombencéfalo origina o metencéfalo e o mielencéfalo. As vesículas telencefálicas laterais crescem muito para formar os hemisférios cerebrais e escondem quase completamente aparte mediana e o diencéfalo.
O diencéfalo apresenta quatro pequenos divertículos: dois laterais, as vesículas ópticas,
que formam a retina; um dorsal, que forma a glândula pineal; e um ventral, o infundíbulo, que forma a neuro-hipófise. A luz do tubo neural permanece no sistema nervoso do adulto, sofrendo, em algumas partes, várias modificações. A luz da medula primitiva forma, no adulto, o canal central da .leduhi. ou canal do epêndima que no homem é muito estreito c parcialmente obliterado. A cavidade dilatada do rombencéfalo forma o IV ventrículo. A cavidade do diencéfalo c a da parte mediana do telencéfalo formam o /// ventrículo. A luz do mesencéfalo permanece estreita e constitui o aqueduto cerebral (ou de Sylvius), que une o III ao IV ventrículo. A luz das vesículas 
telencefálicas laterais forma, de cada lado. os ventrículos laterais, unidos ao III ventrículo 11)
pelos dois foram es interventriculares (ou de Monro). Todas estas cavidades são revestidas
por um epitélio cuboidal denominado epêndima e, com exceção do canal central da medula,
contêm um líquido denominado líquido cérebro- espinhal, ou liquor.
c)Ainda nas lâminas referidas, identificar e caracterizar o neuroepitélio e suas camadas (Fotomicrografias 3 e 4);
Neuroepitélio - Derivado do Ectoderme - Epitélio Pseudoestratificado - Alto índice de proliferação - Inibição por contato (apoptose).
Após a diferenciação o neuroepitélio apresenta camadas
1-zona ventricular( camada ependimária): epêndima, camada única de células colunares, voltada para a luz.
2-zona do manto(intermediária): rica em células- formará a substancia cinzenta.
3-zona marginal: camada mais externa, contem fibras nervosas- formará a substancia branca
d)Identificar origem, constituição, localização e função do plexo coroide (Fotomicrografia 5 e Eletromicrografia 1).
Nos ventrículos cerebrais.um tipo de célula ependimária modificada recobre tufos de tecido conjuntivo, rico em capilares sangüíneos, que se projetam da pia-máter, constituindo os vlexos corióideòs, responsáveis pela
formação do líquido cérebro-espinhal.
Os plexos coroides produzem o liquido cefalorraquidiano. Ele é uma estrutura folhosa composta por dobras da pia- mater, vasos sanguíneos em grande número e uma cobertura de células ependimárias modificadas. Cada um dos 4 ventriculos possui o seu plexo coroide flutuando no liquor que ele mesmo produz. 
Os plexos surgem durante a embriogenese, quando o teto dos ventrículos, que em certos pontos é muitofino e composto apenas da camada ependimária aderida a pia-mater, começa a proliferar acentuadamente em torno dos capilares e com eles invagina-se para dentro da cavidade.
É resultado de invaginação do teto do epêndima para a cavidade ventricular. Possui epitélio cuboide ou colunar simples e ocupa cerca de 40cm² de área.
B-Morfofisiologia do Sistema Nervoso Central (Meninges):
1)Após a leitura do livro texto, atlas histológico, analisar as lâminas citadas no roteiro e as imagens abaixo, responda o que se pede sobre as meninges: Dura-máter, Aracnoide e Pia-máter (Figura 4):
a)Na lâmina no155, identificar e caracterizar histologicamente a pia-máter (meninge mais interna localizada diretamente sobre a superfície da medula espinhal) (Fotomicrografias 6 e 7);
-PIA-MATÉR
É a mais fina e delicada de todas, formada por tecido conjuntivo que recobre a superfície do SNC acompanhando os giros e os sulcos e penetrando ligeiramente no tecido neural para seguir os vasos até um certo ponto dentro do parênquima neural. Tornando-se continua com o tecido conjuntivo que recobra a parede dos vasos.
É a mais interna das meninges, aderindo intimamente à superfície do encéfalo e da medula, cujos relevos e depressões acompanham até o fundo dos sulcos cerebrais. Sua porção mais profunda recebe numerosos prolongamentos dos astrócitos do tecido nervoso, constituindo assim a membrana pio-glial. A pia-máter dá resistência aos órgãos nervosos, pois o tecido nervoso é de consistência muito mole. A pia-máter acompanha os vasos que penetram no tecido nervoso a partir do espaço subaracnoideo, formando a parede externa dos espaços perivasculares.
Neste espaço existem prolongamentos do espaço subaracnoideo, contendo liquor, que forma um manguito protetor em torno dos vasos, muito importante para amortecer o efeito da pulsação das artérias sobre o tecido circunvizinho. Verificou-se que os espaços perivasculares acompanham os vasos mais calibrosos até uma pequena distância e terminam por fusão da pia com a adventícia do vaso. As pequenas arteríolas são envolvidas até o nível capilar por pré-vasculares dos astrócitos do tecido nervoso.
O espaço extradural ou epidural normalmente não é um espaço real mas apenas um espaço potencial entre os ossos do crânio e a camada periosteal externa da dura-máter. Torna-se um espaço real apenas patologicamente, por exemplo, no hematoma extradural.
b)Nas lâminas no154 e no155, identificar e caracterizar histologicamente o espaço subaracnóideo, a meninge aracnóide e a meninge dura-máter (Fotomicrografia 6 e 7).
-DURA-MÁTER
Meninge mais externa, tecido conjuntivo rica em fibroblastos, que produz uma grande quantidade de colágeno, dando a ela essa característica mais rígida e resistente. É vascularizada e inervada, apresentando sensibilidade dolorosa. No encéfalo ela possui dois folhetos justapostos: mais externo, fica aderido a superfície interna dos ossos cranianos, funcionando como um periósteo, contribuindo para a soldagem óssea após uma fratura.
O interno, fica aderido ao externo, exceto em alguns pontos aonde forma os seios (canais).Os folhetos internos ao se afastarem para formar os seios, formam pregas que contribuem para a separação dos hemisférios cerebrais e deles com o cerebelo. Essa prega que separa os hemisférios se chama foice do cérebro e a que separa o cerebelo é a fenda do cerebelo. 
Na medula, existe apenas um folheto da dura-matér e que não adere a face interna do canal vertebral. A medula e os seus envoltórios meníngeos devem estar livres no interior da coluna para permitir essa flexibilidade toda. A dura-matér medular acompanha toda a forma da coluna, mas permitindo a emergência dos nervos raquidianos.
Pregas da Dura-máter: em algumas áreas o folheto interno da dura-máter destaca-se do externo para formar pregas que dividem a cavidade craniana em compartimentos que se comunicam amplamente. As principais pregas são:
 Foice do Cérebro: é um septo vertical mediano em forma de foice que ocupa a fissura longitudinal do cérebro, separando os dois hemisférios.
 Tenda do Cerebelo: projeta-se para diante como um septo transversal entre os lobos occipitais e o cerebelo. A tenda do cerebelo separa a fossa posterior da fossa média do crânio, dividindo a cavidade craniana em um compartimento superior, ou supratentorial, e outro inferior, ou infratentorial. A borda anterior livre da tenda do cerebelo, denominada incisura da tenda, ajusta-se ao mesencéfalo.
 Foice do Cerebelo: pequeno septo vertical mediano, situado abaixo da tenda do cerebelo entre os dois hemisférios cerebelares.
 Diafragma da Sela: pequena lâmina horizontal que fecha superiormente a sela túrcica, deixando apenas um orifício de passagem para a haste hipofisára.
Cavidades da dura-máter: em determinada área, os dois folhetos da dura-máter do encéfalo separam-se delimitando cavidades. Uma delas é o cavo trigeminal, que contém o gânglio trigeminal. Outras cavidades são revestidas de endotélio e contém sangue, constituído os seios da dura-máter, que se dispõem principalmente ao longo da inserção das pregas da dura-máter. Os seios da dura-máter foram estudados no sistema cardiovascular junto com o sistema venoso.
-ARÁCNÓIDE
Fica abaixo da dura-máter, apresenta aspecto de teia de aranha. É formada por tecido conjuntivo, porém sua consistência é menos rígida que a da dura-máter, pois é formada por trabéculas e pertuitos com uma esponja. É adjacente a DM, separada dela por um fino filete de líquido que lubrifica o contato entre as duas meninges. E está separada da 3° meninge pelas trabéculas, o que gera um amplo espaço preenchido por líquido. 
Cisternas Subaracnoideas: a aracnoide justapõe-se à dura-máter e ambas acompanham apenas grosseiramente o encéfalo e a sua superfície. A pia-máter adere intimamente a esta superfície que acompanha os giros, os sulcos e depressões. Deste modo, a distância entre as duas membranas, ou seja, a profundidade do espaço subaracnoideo é muito variável, sendo muito pequena nos giros e grande nas áreas onde parte do encéfalo se afasta da parede craniana. Forma-se assim nestas áreas, dilatações do espaço subaracnoideo, as cisternas subaracnoideas, que contém uma grande quantidade de liquor. As cisternas mais importantes são as seguintes:
 Cisterna Magna: ocupa o espaço entre a face inferior do cerebelo e a face dorsal do bulbo e do tecto do III ventrículo. Continua caudalmente com o espaço subaracnoideo da medula e liga-se ao IV ventrículo através da abertura mediana. A cisterna magna é a maior e mais importante, sendo às vezes utilizada para obtenção de liquor através de punções.
 Cisterna Pontina: situada ventralmente a ponte.
 Cisterna Interpeduncular: localizada na fossa interpeduncular.
 Cisterna Quiasmática: situada diante o quiasma óptico.
 Cisterna Superior: situada dorsalmente ao tecto mesencefálico, entre o cerebelo e o esplênio do corpo caloso. A cisterna superior corresponde, pelo menos em parte, à cisterna ambiens, termo usado pelos clínicos.
 Cisterna da Fossa Lateral do Cérebro: corresponde à depressão formada pelo sulco lateral de cada hemisfério.
Granulações Aracnoides: em alguns pontos da aracnoide, formam-se pequenos tufos que penetram no interior dos seios da dura-máter, constituindo as granulações aracnoideas, mais abundantes no seio sagital superior. As granulações aracnoideas levam pequenos prolongamentos do espaço subaracnoideo, verdadeiros divertículos deste espaço, nos quais o liquor está separado do sangue apenas pelo endotélio do seio e uma delgada camada de aracnoide. São estruturas admiravelmente adaptadas à absorção do liquor, que neste ponto, vai para o sangue.
-ESPAÇO SUBARACNÓIDEO
Espaço entre a aracnoide e a pia-máter, mais importante de todos, é amplo, cheio de liquor e aloja os vasos sanguíneos superficiais (tanto artérias como veias piais) que se ramificam internamente para irrigar ou drenar o tecido nervoso. 
É ele que se comunica com as cavidades do interior do encéfalo e da medula espinhal, ele forma desde grandes dilatações,cisternas, nas regiões de maiores reentrâncias da superfície do encéfalo, até microespaços em torno dos vasos sanguíneos, que podem ser cheios de liquor e contribuir para diminuir o impacto da pressão sanguínea que ocorrem a cada batimento cardíaco. 
c)Com o auxílio do atlas de anatomia humana, identificar, nos modelos do morfofuncional, a estrutura anatômica de cada um dos quatro ventrículos encefálicos:
No desenho da última folha.
d)Com o auxílio do livro texto de anatomia humana, descrever o trajeto do LCR por dentro das câmaras ventriculares cerebrais, até o seu local de reabsorção.
Formação, Absorção e Circulação do Liquor:
Sabe-se hoje em dia que o liquor é produzido nos plexos corioides dos ventrículos e também que uma pequena porção é produzida a partir do epêndima das paredes ventriculares e dos vasos da leptomeninge. Existem plexos corioides nos ventrículos, como já vimos anteriormente, e os ventrículos laterais contribuem com maior contingente liquórico, que passa ao III ventrículo através dos forames interventriculares e daí para o IV ventrículo através do aqueduto cerebral.
Através das aberturas medianas e laterais do IV ventrículo, o liquor passa para o espaço subaracnoideo, sendo reabsorvido principalmente pelas granulações aracnoideas que se projetam para o interior da dura-máter. Como essas granulações predominam no eixo sagital superior, a circulação do liquor se faz de baixo para cima, devendo atravessar o espaço entre a incisura da tenda e o mesencéfalo. No espaço subaracnoideo da medula, o liquor desce em direção caudal, mas apenas uma parte volta, pois reabsorção liquórica ocorre nas pequenas granulações aracnoideas existentes nos prolongamentos da dura-máter que acompanham as raízes dos nervos espinhais. A circulação do liquor é extremamente lenta e são ainda discutidos os fatores que a determinam. Sem dúvida, a produção do liquor em uma extremidade e a sua absorção em outra já são o suficiente para causar sua movimentação. Um outro fator é a pulsação das artérias intracranianas, que, cada sístole, aumenta a pressão liquórica, possivelmente contribuindo para empurrar o liquor através das granulações aracnoideas.
e)Utilizando o atlas e o livro texto de anatomia humana, descrever a distribuição do plexo coroide (corióide), por dentro dos ventrículos cerebrais. 
f)Com o auxílio dos livros de anatomia e imagens a baixo, descrever e diferenciar morfologicamente as meninges, tanto ao nível do encéfalo, quanto ao nível da medula espinhal.
DURA-MÁTER ENCEFÁLICA X DURA-MATÉR MEDULAR
Meninge mais externa, tecido conjuntivo rica em fibroblastos, que produz uma grande quantidade de colágeno, dando a ela essa característica mais rígida e resistente. É vascularizada e inervada, apresentando sensibilidade dolorosa. No encéfalo ela possui dois folhetos justapostos: mais externo, fica aderido a superfície interna dos ossos cranianos, funcionando como um periósteo, contribuindo para a soldagem óssea após uma fratura.
O interno, fica aderido ao externo, exceto em alguns pontos aonde forma os seios (canais). 
Na medula, existe apenas um folheto da dura-matér e que não adere a face interna do canal vertebral. A medula e os seus envoltórios meníngeos devem estar livres no interior da coluna para permitir essa flexibilidade toda. A dura-matér medular acompanha toda a forma da coluna, mas permitindo a emergência dos nervos raquidianos.
ARACNÓIDE ENCEFÁLICA X ARACNÓIDE MEDULAR
Fica abaixo da dura-máter, apresenta aspecto de teia de aranha. É formada por tecido conjuntivo, porém sua consistência é menos rígida que a da dura-máter, pois é formada por trabéculas e pertuitos com uma esponja.
PIA-MÁTER ENCEFÁLICA X PIA-MÁTER MEDULAR
Tecido conjuntivo. É a mais interna das meninges, aderindo intimamente à superfície do encéfalo e da medula, cujos relevos e depressões acompanham até o fundo dos sulcos cerebrais. Sua porção mais profunda recebe numerosos prolongamentos dos astrócitos do tecido nervoso, constituindo assim a membrana pio-glial.
C-Morfofisiologia do Sistema Nervoso Central (Meninges e ventrículos):
a)Com o auxílio dos livros de anatomia e imagens abaixo, peças naturais e modelos do morfofuncional descrever e diferenciar morfologicamente as meninges, tanto ao nível do encéfalo (Foice do cérebro, foice do cerebelo e tendas do cerebelo), quanto ao nível da medula espinhal;(4 imagens e 2 fotos de meninges) ver nas imagens.
b)Com o auxílio do atlas de anatomia por imagem, identificar os quatro ventrículos encefálicos nas imagens abaixo e negatoscópios do morfofuncional. (1 TC de cabeça evidenciando em diferentes planos os ventrículos)
Nas penúltimas folhas.
c)Utilizando os livros de Neurologia e Radiologia, identifique nas imagens de TC de cabeça as diferenças morfológicas dos ventrículos em uma pessoa normal e em pacientes com Hidrocefalia. (1 TC de cabeça com hidrocefalia)
Existem processos patológicos que interferem na produção, circulação e absorção do liquor,
causando as chamadas hidrocefalias. Estas se caracterizam por um aumento da quantidade
e da pressão do liquor, levando a uma dilatação dos ventrículos e compressão do tecido
nervoso de encontro ao estojo ósseo, com conseqüências muito graves. Às vezes a hidrocefalia
ocorre durante a vida letal, geralmente em decorrência de anomalias congênitas do sistema
ventricular. Nesses casos, como os ossos do crânio ainda não estão soldados, há grande
dilatação da cabeça da criança, o que frequentemente dificulta o parto. Existem dois tipos de hidrocefalias: comunicantes e não-comunicantes. As hidrocefalias comunicantes resultam de um aumento na produção ou deficiência na absorção do liquor, devidos a processos patológicos dos plexos corióides ou dos seios da dura-máter e granulações araenóideas. As hidrocefalias não-conuuiicanies são muito mais freqüentes e resultam de obstruções no trajeto do liquor, o que
pode ocorrer nos seguintes locais:
a) forame interventricular, provocando dilatação do ventriculo lateral correspondente:
b) aqueduto cerebral, provocando dilatação do III ventriculo e dos ventrículos laterais;
c) aberturas mediana e laterais do IV ventriculo, provocando dilatação de todo o sistema
ventricular; 
d) incisura da tenda, impedindo a passagem do liquor do compaitimento infratentorial
para o supratentorial, provocando também dilatação de todo o sistema ventricular.
d)Identificar na imagem e link abaixo o “sinal do limão” na ultrassonografia obstétrica.
http://www.scielo.br/pdf/rb/v44n2/v44n2a14.pdf
Sinal do limão na espinha bífida O sinal do limão (Figura 2) é um achado útil na detecção de espinha bífida e está comumente associado a hidrocefalia e malformação de Arnold-Chiari II(4).
 O sinal do limão pode estar presente em até 98% dos casos de espinha bífida(5). O sinal do limão não é exclusivo da espinha bífida, sendo visto em encefaloceles, displasia tanatofórica, higroma cístico, malformação de Dandy-Walker, hérnia diafragmática, agenesia do corpo caloso, hidronefrose e em casos de varizes da veia umbilical. Nos primeiros seis meses de gestação o sinal do limão refere-se à alteração na configuração do osso frontal fetal, que perde sua convexidade, tornando-se côncavo ou retificado à ultrassonografia(4). O sinal é explicado pela perda da convexidade do osso frontal devido a uma diminuição da pressão intraespinhal e consequente redução da pressão intracraniana(6).
*Imagem de ultrassonografia no plano axial de um feto de 18 semanas com espinha bí- fida ao nível dos plexos coroides evidenciando o sinal do limão, secundário a alterações na configuração do osso frontal.