Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMCA E BIOLOGIA MOLECULAR BQI 100 Nucleotídeos e Ácidos Nucléicos Lanna Clicia Carrijo Introdução FUNÇÕES DOS NUCLEOTÍDEOS √ Transportadores de energia química – ATP, GTP e CTP √ Molécula sinal em respostas celulares – cAMP, ppGpp √ Componentes estruturais de cofatores enzimáticos – NAD+, FAD, coenzima A √ Constituintes dos ácidos nucléicos (DNA e RNA) Introdução FUNÇÕES DOS ÁCIDOS NUCLÉICOS DNA: Armazenamento da informacão genética -Estabilidade RNA: várias funções -RNA ribossômico (rRNA) - componentes estruturais de ribossomos -RNA mensageiro (mRNA) - intermediário -RNA transferência (tRNA) - moléculas adaptadoras que traduzem informação do mRNA em aminoácidos -snRNA, microRNA, etc Nucleotídeo:Estrutura Geral √ Base em ligação covalente (N-1 das pirimidinas e N-9 nas purinas) ao C1’ da pentose - ligação N--glicosídica: OH da pentose e H da base Fosfato Base nitrogenada: Purina (A e G) ou Pirimidina(C, T e U) Pentose Nucleosídeo √ Nucleotídeo menos o fosfato= Nucleosídeo √ Nucleosídeo: Base nitrogenada+ pentose Base nitrogenada: Purina (A e G) ou Pirimidina(C, T e U) Pentose Bases nitrogenadas B A S E S N I T R O G E N A D A S Pentose Conformações da ribose: RNA (-OH): D-ribose DNA (-H): 2’-desoxi-D-ribose N U C L E O T Í D E O S N U C L E O T Í D E O S Numeração √ Pentose = Carbonos – 1’ a 5’ √ Base nitrogenada : purinas = 1 a 9 pirimidinas = 1 a 6 √ Ligação pentose – pirimidina – C 1’ - N-1 pentose – purina – C 1’- N-9 √ Fosfato 5’: mono-, di-, tri- fósforo = ligação éster (baixa energia) = ligação fosfoanidro (alta energia) Nomenclatura Base Nucleosídeo Nucleotídeo Adenina Adenosina Adenilato RNA Deoxiadenosina Deoxiadenilato DNA Guanina Guanosina Guanilato RNA Deoxiguanosina Deoxiguanilato DNA Citosina Citidina Citidilato RNA Deoxicitidina Deoxicitidilato DNA Timina Timidina Timidilato DNA Uracil Uridina Uridilato RNA N U C L E O T Í D E O S Bases minoritárias N U C L E O T Í D E O S √ moléculas altamente conjugadas afetando estrutura, distribuição de elétrons e absorção de luz UV Propriedades dos nucleotídeos N U C L E O T Í D E O S √ absorbância máxima - cerca 260 nm √ moléculas planas (pirimidina) ou quase (purina) √ hidrofóbicas e relativamente insolúveis em água (pH~7) N U C L E O T Í D E O S Transformações não enzimáticas em Nucleotídeos e ácidos nucléicos √ Alterações espontâneas √ Perda de seus grupos amino exocíclicos √ Mutações √ Citosina Uracila – 1 em cada 107 resíduos em 24h! √ Adenina e guanina – 1 centésimo desta velocidade √ DNA – contém timina e não uracila Sistemas de reparo corrigem desaminações de citosina √ Alterações espontâneas √ Perda de uma purina √ Mutações √ Hidrólise da ligação N-- glicosídica entre a base e a pentose √ Purinas – 1 em cada 105 perdidas em 24h! √ Ligação Fosfodiester √ Polaridade 5’ 3’ √ pH 7 = fosfatos c/ carga negativa √ neutralizados por interações iônicas com proteínas, íons Ácidos Nucléicos Á C I D O S N U C L É I O S Erwin Chargaff e colaboradores (fim da década de 1940) Análises de DNA de vários organismos Conclusões: √ Composição de bases geralmente varia de uma espécie para outra √ Diferentes tecidos da mesma espécie: mesma composição de bases √ Mesma espécie – composição de bases não se altera com idade, estado nutricional ou alteração ambiental √ Todos DNAs A=T e C=G (A+G = T+C) (“regras de Chargaff”) As moléculas de DNA apresentam composição de bases distintas Á C I D O S N U C L É I O S Características do DNA segundo Watson e Crick Á C I D O S N U C L É I O S √ 2 cadeias independentes, dispostas em torno de um eixo comum Dupla hélice √ Hélices anti-paralelas √ Conformação desoxiribose : C-2’ endo √ Esqueleto pentose-fosfato (desoxiribose + fosfato): exterior hidrofílico √ Bases hidrofóbicas (planas) no interior √ Complementariedade das bases: Bases ligadas por ligações de H+ e empilhadas (stacking) √ Major groove e Minor groove (ondulação) Á C I D O S N U C L É I O S Pontes de hidrogênio Explicação para “regras de Chargaff” A=T e C=G (A+G = T+C) Á C I D O S N U C L É I O S √ Bases hidrofóbicas, relativamente insolúveis em água, pH neutro > solublidade em pH + ácido ou + básico √ Interações hidrofóbicas por “empilhamento” (base stacking) - bases planas sobrepostas Minimiza contato com água √ Forças que estabilizam a dupla hélice: - Interações de empilhamento de bases - Ligações de hidrogênio entre bases complementares √ Informação genética reside na sequência de bases nitrogenadas Replicação do DNA sugerida por Watson e Crick √ Semi conservativa Cadeias polinucleotídicas antiparalelas da dupla hélice do DNA não são identicas, são complementares entre si. Á C I D O S N U C L É I O S Diferentes formas do DNA Á C I D O S N U C L É I O S Variações estruturais do DNA Á C I D O S N U C L É I O S √ 1961 - Jacob & Monod RNA intermediário – RNAs ocorrem no núcleo e citoplasma √ mRNA – monocistrônico - eucariotos – policistrônico – procariotos √ rRNA √ tRNA Diferentes tipos de RNA Á C I D O S N U C L É I O S √ Em fita simples, tendem a assumir conformação helicoidal direita dominada pelo emplihamento das bases (pur-pur) √ Não possuem uma estrutura secundária definida √ Auto-complementariedade - estrutura mais complexas - Pareamento: A-U, G-C e G-U! - Estrutura em fita dupla predominante: dupla hélice tipoA Estrutura do RNA Á C I D O S N U C L É I O S RNA Á C I D O S N U C L É I O S rRNA nos Ribossomo rRNA Sbunidade maior Sbunidade menor Á C I D O S N U C L É I O S mRNA fita simples mRNA rRNA 16S do plastídeo do tabaco rRNA 23S e 4,5S do plastídeo do tabaco Domínio central Domínio maior 3’ Domínio menor 3’ Domínio 5’ Domínio II Domínio III Domínio IV Domínio V Domínio VI Domínio I Centro GTPase Alça peptidil transferas e RNA ribossômico Á C I D O S N UC L É I O S tRNA Aminoácidos se ligam aqui Terminal 5’ Alça D Alça T Alça T Alça D Terminal 3’ Terminal 3’ Terminal 5’ Anticódon Alça Anticódon Anticódon RNA Transportador Á C I D O S N U C L É I O S √ tRNA da fenilalanina de levedura √ Ribozima viral √ Ribozima (íntron) de protozoário Guanina Citosina Adenina Adenina Uracila Adenina 7-metilguanina N2-Dimetilguanina RNA Estruturas não usuais: No DNA é comum a presença de sequências palindrômicas Á C I D O S N U C L É I O S Algumas estruturas são comuns no DNA e no RNA Á C I D O S N U C L É I O S Á C I D O S N U C L É I O S Estabilidade do DNA Propriedades: √ Desnaturação : separação da dupla fita – “Quebra” das pontes de H – causado por calor ou pH (e proteínas in vivo) √ Renaturação ou anelamento – decréscimo da temperatura ou pH Á C I D O S N U C L É I O S Estabilidade do DNA Á C I D O S N U C L É I O S Desnaturação térmica do DNA √ pH √ Força iônica √ Tamanho da molécula √ Composição das bases Á C I D O S N U C L É I O S Estabilidade do DNA DNA parcialmente desnaturado: Á C I D O S N U C L É I O S Estabilidade do DNA Hibridização do DNA √ Fitas complementares √ Sequências semelhantes de DNA em espécies diferentes √ a semelhança de sequência no de híbridos Á C I D O S N U C L É I O S Outras funções do Nucleotídeos
Compartilhar