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Aula da Pós Graduação em Traumato-ortopedia e Terapia Manual MMII. Prof. MSc. Danillo Aguiar

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REABILITAÇÃO DOS 
MEMBROS INFERIORES 
Prof. MSc. Danillo Aguiar 
SUMÁRIO 
 
• MET (Muscle Energy Technique) 
• Kaltenborne 
• Maitland 
• Mulligan (mobilizations with movement) – MWM’S 
• Protocolos de Reabilitação Ortopédica / Esportiva 
• Kaatsu training: BFR (Blood flow restriction): TREINO em HIPÓXIA 
• Deep Running 
• MTF (Musculação Terapêutica Funcional) 
• Bandagem Funcional Esportiva 
• Imagenologia na Terapia Manual e Ortopedia 
• Suplementação Alimentar aplicada à Reabilitação Fisioterapêutica 
 
ARTROPLASTIA TOTAL DO QUADRIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Surgery ATQ 
REABILITAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 
ORTOPÉDICA E REUMATOLÓGICA 
 
TERAPIA MANUAL: MOBILIZAÇÕES E TRAÇÕES 
ARTICULARES 
 
 
KALTENBORN: Mobilização Passiva Sustentável 
 
MAITLAND: Mobilização Passiva Oscilatória 
 
MULLIGAN: (mobilizations with movement) – MWM’S 
 
MOBILIZAÇÃO / MANIPULAÇÃO 
• Técnicas passivas que aplicam-se a articulações e tecidos 
moles relacionados, empregam velocidades e amplitudes 
variadas utilizando movimentos fisiológicos e acessórios. 
 
• Mobilização (fisiológica) e Manipulação (parafisiológica) 
EVOLUÇÃO DA TERAPIA MANUAL 
• Movimentos ativos / Mobilização 
• Mobilizações Fisiológicas 
• Manipulação 
• Terapeuta deve conhecer as contra-indicações da terapia 
manual 
• Conhecimento de anatomia e biomecânica articular 
• Boa comunicação com o paciente 
• Se a aplicação da pressão em uma articulação antes de 
mobilizar ou manipular causar dor não continue. 
 
MULLIGAN, 1995 
• CONTRA-INDICAÇÕES: 
Hipermobilidade 
Hemorragia 
Inflamação Aguda 
 
• PRECAUÇÕES: 
Enfermidades Malígnas 
Osteoporose Avançada, Fx nção consolidadas e Hiperalgesia 
Doenças Degenerativas 
BASES DOS CONCEITOS 
• Mobilizações fisiológicas passivas e ou mobilizações 
acessórias 
• Determinar condição e nível de irritabilidade 
• Dor x Rigidez 
• Sinais Comparáveis 
• Reavaliação Contínua 
• Graus de Mobilização 
FALHA POSICIONAL MENOR 
• Após a lesão a articulação pode assumir uma posição ligeiramente 
anormal 
 
• Como resultado: Restrição de movimento e dor (Bloqueios mecânicos 
e espasmo reflexo protetor) 
 
• Não é visivel em RNM, TC, RX.. 
MET 
• A Técnica de Energia Muscular (TEM) desenvolvida por Fred 
Mitchell, é um método de terapia manual que utiliza a 
contração muscular voluntária para restituir a mobilidade 
articular, alongando músculos encurtados, contraturados ou 
hipertônicos e reduzindo quadros álgicos decorrentes de 
espasmo muscular 
• Essa técnica aplica-se com uma contração isométrica 
da musculatura antagonista da que pretende alongar 
durante um período de 6 a 10 segundos e um 
alongamento de 20 a 30 segundos. 
 
• Assim esse processo ativa os órgãos tendinosos de golgi e 
inibe os fusos musculares, promovendo um ganho de 
flexibilidade. 
Wilson et al. Muscle Energy Technique in Patients WithAcute Low Back Pain: A Pilot Clinical Trial. J 
Orthop Sports Phys Ther. 2003;33(9):502-212 
 
PRÁTICA !!! 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO FÍSICA 
CONVENCIONAL ATQ 
 
• Liberação para atividades funcionais e atividades físicas de baixo impacto após 3 meses. 
 
 
• 6º Semana a um ano 
• Aquecimento em bicicleta estacionária ou esteira • Treino resistido 
progressivo: 3x/semana 
• Treino de equilíbrio e propriocepção. 
- Marcha com muleta ou bengala no lado contralateral (orientando 
descarga de peso); 
- Marcha sem muleta ou bengala, conforme orientação médica (corrigir 
marcha caso haja claudicação); 
 
 
 
 
 Brady et al., 2000 
REABILITAÇÃO ORTOPÉDICA / 
DESPORTIVA AQUÁTICA AVANÇADA 
REABILITAÇÃO AQUÁTICA 
 
• O exercício em meio aquático promove a recuperação funcional, 
proporcionando ao paciente um ambiente que lhe permita uma 
maior habilidade e independência para realizar diferentes tarefas 
(KISNER; COLBY, 2005). 
 
• Os benefícios encontrados na literatura quando a hidroterapia são 
vários, como por exemplo, a diminuição do quadro doloroso e da 
sobrecarga de peso nas articulações, aumento da autoestima, alívio 
das tensões, melhora da circulação sanguínea, relaxamento, 
aumento da amplitude de movimento, aumento da força muscular e 
flexibilidade, diminuição da ansiedade e aprendizado de novas 
habilidades (SACHELLI; ACCACIO, 2007; CECHETTI; FABRO; MARTINI, 
2012; BIASOLI; MACHADO, 2006). 
KAATSU TRAINING: BFR (BLOOD FLOW 
RESTRICTION) E TREINO EM HIPÓXIA 
• No ano de 1973, após sofrer um acidente de esqui, Sato quebrou 
alguns ossos de seu corpo e rompeu alguns ligamentos. Perante a 
perspectiva da época, de atrofia muscular, que até então era a 
consequência natural deste tipo de lesões, Sato começou a utilizar o 
treinamento desenvolvido por ele, o Kaatsu. Surpreendentemente, 
após o curto período de 2 semanas, seu médico diagnosticou que 
não só havia ocorrido um impedimento da atrofia muscular típica 
destes casos, mas ao contrário, o músculo tinha se hipertrofiado. 
Então Sato concluiu após esta experiência, que havia estabelecido à 
técnica básica para o treinamento de Kaatsu. 
• A oclusão vascular e hipoxemia; causam a diminuição da 
entrega do oxigênio ao músculo e, consequentemente, uma 
maior ativação das unidades motoras grandes (fibras 
rápidas), já no início do movimento. 
 
• Promove aumento da concentração de hormônio do 
crescimento humano (GH) no plasma sanguíneo. As 
alterações fisiológicas que acabam estimulando o aumento 
da força e a hipertrofia, também são responsáveis pelo 
aumento de GH. 
 
D’Hulst G, Effect of acute environmental hypoxia on protein metabolism in human skeletal muscle. 
Acta Physiol (Oxf). 2013. 
• Takarada, , Sato, Takebayashi e Takazawa têm demonstrado através de 
experimentos e da prática que exercícios contra-resistidos de baixa 
intensidade (40%-50% 1RM), feitos em oclusão vascular, através do 
torniquete isquêmico de 50-200 mm Hg proporcionam um aumento de 
força semelhante a um exercício feito em alta intensidade sem a 
oclusão 
 
• Segundo estes autores, a compressão externa aplicada, que restringe a 
circulação do sangue durante a execução do exercício, resulta em 
uma hipóxia intramuscular aumentada, induzindo assim ao 
recrutamento adicional das unidades motoras para que desta maneira, 
ocorra um aumento da atividade eletromiográfica do músculo, o que 
consequentemente mantém o nível de força elevado. 
 
RESUMINDO... 
 Basicamente, o treinamento em oclusão vascular (Kaatsu 
training) pode ser considerado uma excelente saída para 
que um treino com menos intensidade tenha o mesmo 
efeito de um treino intenso. 
 
 A utilização da oclusão vascular no Kaatsu Training exige cargas mais 
leves (entre 20% e 40% da carga máxima), por isso este método é 
interessante para quem não tolera cargas elevadas durante o 
treinamento de força. 
 
 
HIDROCINESIOTERAPIA 
 
REABILITAÇÃO AQUÁTICA AVANÇADA PARA ATQ 
 
Alongamento elástico e Aquecimento Inicial (HIDROCINESIOTERAPIA) 
 
Deep Running 
 
BFR / Kaatsu Trainning (TREINO EM HIPÓXIA) : UTILIZAÇÃO DO SNORKLE 
 
Corrida submersa com caneleiras 
DEEP RUNNING 
POSOLOGIA: 1 CÁPSULA 
DE 8 EM 8 HORAS 
DISFUNÇÃO FÊMURO-PATELAR 
INTRODUÇÃO 
 
 
O termo disfunção fêmuropatelar ou “síndrome da dor 
fêmuropatelar” (SDFP) é usado para abranger um 
número de condições que estão associadas com 
disfunção da articulação fêmuropatelar, incluindo 
condromalácia patelar,mal alinhamento do aparelho 
extensor, subluxações ou deslocamento patelar, e 
insuficiência do músculo vasto medial oblíquo 
 
 KARST & WILLETT, 1995 
 
A SDFP é caracterizada por anormalidades 
biomecânicas que tensionam as estruturas da 
articulação fêmuropatelar, tendo inúmeros fatores 
envolvidos na sua etiologia, podendo estar 
relacionada com o trauma direto ou fatores não 
traumáticos, tais como anormalidades ósseas, 
desequilíbrios musculares, frouxidão ou espessamento 
dos ligamentos ou da cápsula articular 
 
 THOMÉE et al., 1999 
 
INCIDÊNCIAS E PREVALÊNCIAS 
Acomete a população em geral, numa proporção de 1:4 
pessoas (MCCONELL, 1996) 
 
25% a 40% da doenças presentes em clínicas esportivas são 
diagnosticadas como SDFP. (DEVEREAUX & LACHMANN, 2013) 
 
O sexo feminino apresenta incidência de 2:1 em relação ao 
sexo masculino; especialmente em adolescentes 12 a 17 anos 
de idade (Department of Kinesiology, University of Wisconsin-Milwaukee, 2013) 
 
Articulação do joelho – corte sagital 
ANATOMIA E BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO 
 FEMOROPATELAR 
ANATOMIA E BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO 
FEMOROPATELAR 
Forças exercidas no plano sagital 
ANATOMIA E BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO 
 FEMOROPATELAR 
 
Forças exercidas no plano frontal 
EXERCÍCIOS EM CCA E CCF X 
STRESS PATELOFEMURAL 
 
• No exercício em CCA, a área de contato diminui e a força aumenta à 
medida que o joelho é estendido. Este exercício pode ser realizado de 0 a 
15 graus e de 50 a 90 graus. 
 
• No exercício em CCF, a area de contato e a força aumentam com o 
aumento da flexão do joelho, como a área de contato não aumenta a 
partir de 60 graus e a força continua aumentando, ocorre a partir daí um 
excesso de pressão na articulação patelofemoral. Então no exercício de 
cadeia cinética fechada a angulação deve ser de 0 a próximo de 50 graus. 
 
 Journal of Biomechanics 2004; 37:927-934 
MENSURAÇÃO PRÁTICA DO ÂNGULO Q 
 Hamill e Knutzen (1999), 
afirmam que os homens 
tipicamente têm ângulos 
Q com 10º a 14º em 
média, enquanto que as 
mulheres têm 15º a 17º em 
média. 
ANATOMIA E BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO 
 FEMOROPATELAR 
 
Estabilizadores dinâmicos e orientações de suas fibras musculares, (POWERS, 1998). 
ASPECTOS ETIOLÓGICOS DA SDFP 
1. Fatores associados ao mal alinhamento do membro 
inferior: anteversão da cabeça femoral, aumento do 
ângulo Q, tíbia vara e pronação excessiva do retropé 
(HILYARD, 1990; KLINGMAN et al. 1997). 
 
2. Fatores associados ao desequilíbrio muscular : tempo 
de resposta muscular (timing) durante a contração dos 
vastos (VOIGHT & WIEDER, 1991; WITVROUW et al. 1996; POWERS, 1998). 
 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
ASPECTOS ETIOLÓGICOS DA SDFP 
3. Atividade Física Excessiva: observaram que o 
aumento do período de atividade física ou 
esportes competitivos, foi relatado um início 
insidioso de sintomas. (FAIRBANK et al., 1984 and TEGNER, 1985 
apud THOMÉE, 1999) 
 
4. Patela alta / lateralizada e má formação da 
tróclea femural (WITVROUW et al 2014). 
TESTES ORTOPÉDICOS 
 
Mac Murray 
Gaveta Anterior 
Gaveta Posterior 
Stress em Varo / Valgo 
Compressão Patelar 
Apreensão e Lateralização da Patela 
Lachman Anterior 
Apley (Compressão e Distração) 
 
 PRÁTICA!!! 
 Incongruência femoropatelar é a primeira condição patológica que 
afeta a articulação femoropatelar sendo responsável pela luxação, 
subluxação, condromalácea e artrose (BULL et al., 2002). 
 
MENSURAÇÃO DA ALTURA PATELAR 
 Os métodos de Install e Salvati (IS) e Caton 
Deschamps (CD) são de relevancia comprovada na 
avaliação da altura patelar. 
 
 Caton Deschamps (CD): consiste na relação entre a 
distancia do ponto mais inferior da superfície articular 
da patela ate a borda ântero- superior do platô tibial 
(A) e o comprimento da superficie articular da patela 
(B). 
 
RX DE PERFIL COM 30° FLEXÃO 
VALORES DE REFERENCIA 
<0,8: Patela baixa 
 
Entre 0,8 e 1,2:Patela 
normoposicionada 
 
> 1,2: Patela alta 
ALTURA DA PATELA 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
• Fortalecimento de VMO 
• Fortalecimento de Extensores e Abdutores de quadril 
• Alongamento de Quadríceps e Trato IleoTibial 
• Alongamento de Isquiotibiais 
DEPENDENTE DO DIAGNÓSTICO CINESIOLÓGICO DIFERENCIAL 
BIOMECÂNICA NO 
FORTALECIMENTO DE 
VMO EM CCA 
 
 
Cinesiologia e Musculação, 2006 
Caneleira FO + 
TAPING PATELAR 
 
 
 
MOBILIZAÇÃO NEURAL: NERVO 
FEMURAL 
BRACE PATELAR 
 
INDICAÇÃO: ANTICATÁBOLICO E MELHORA NA SÍNTESE 
MUSCULAR 
 
POSOLOGIA: 5 Grs antes e 5 Grs após a sessão de 
reabilitação. 
 
Ou 0,20 Grs por Kg / dia. (Atletas de alto rendimento) 
PRÁTICA !!! 
LESÕES MENISCAIS 
INTRODUÇÃO 
• Constituição: Fibrocartilagem , 75% àgua , ¾ colágeno Tipo I 
 
• Fibras nervosas na periferia 
 
FUNÇÃO 
DESLIZAMENTO MENISCAL 
 Durante a flexão ou extensão, os meniscos seguem o movimento dos 
côndilos femurais. 
 
 Na flexão o menisco lateral retrocede duas vezes mais que o menisco 
medial, ou seja, o deslizamento do menisco interno é de 6 mm, o 
menisco externo é de 12 mm. 
 
 Na rotação externa da tíbia sobre o fêmur, o menisco externo é 
impulsionado para a parte anterior da glenóide externa, a medida 
que o menisco interno se dirige para a parte posterior. Na rotação 
interna, o menisco interno avança anteriormente e o menisco externo 
retrocede. 
 
 
MOVIMENTAÇÃO MENISCAL 
 
 
 
 
PALPAÇÃO DOS MENISCOS 
• O Menisco Medial possui alguma mobilidade e, quando a tíbia é rodada 
internamente, seu bordo medial se torna mais saliente e acessível à 
palpação; contrariamente, quando se retrai não sendo mais palpável. 
 
• O Menisco Lateral é melhor palpado quando o joelho se acha levemente 
fletido, desaparecendo completamente quando o membro se estende ao 
máximo. 
LESÃO MENISCAL 
 
 As lesões do menisco medial são 20 vezes mais freqüentes que as lesões do 
menisco lateral. O menisco medial adere firmemente à cápsula articular e 
ao ligamento colateral medial, de modo a ficar mais exposto aos 
traumatismos. 
 
 
TIPOS DE LESÕES 
FLAP LONGITUDINAL 
TRANSVERSA 
DEGENERATIVA 
HORIZONTAL 
RNM 
REPARO / CICATRIZAÇÃO MENISCAL 
LESÕES PERIFÉRICAS= CICATRIZAÇÃO 
BLOQUEIOS ARTICULARES 
• Os bloqueios são raros e, na maioria das vezes, conseqüentes a espasmos 
musculares e não à interposição do fragmento meniscal. 
 
 
 
 
 
 
• A ocorrência de bloqueios, por interposição do fragmento meniscal, 
é mais freqüente nos paciente portadores de lesões em "alça de 
balde" (lesões longitudinais), que, em mais de 90% dos casos, está 
associada à instabilidade anterior. 
 
 
MENISCECTOMIA = DEGENERAÇÃO E ARTROSE PRECOCE DO JOELHO 
63 pacientes, LCA rec.: prospectivo 
 
Menisco intacto, parcial e meniscectomia total 
 
Meniscectomia = Alterações Degenerativas (ARTROSE) 
REABILITAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA 
REABILITAÇÃO PÓS 
RECONSTRUÇÃO DO LCA 
RECONSTRUÇÃO DO LCA 
RNM 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PÓS 
RECONSTRUÇÃO DE LCA 
A recuperação pós-operatória nas reconstruções ligamentares com tendão flexor e 
o patelar com seis meses da operação. Os grupos foram avaliados na velocidade 
angular de 180°/s obtendo os seguintes resultados nos músculos extensores: tendão 
patelar 68,3%, semitendíneo/grácil 78,1% e semitendíneo 74,3%. Nos músculos 
flexores foi observado: tendãopatelar 86,1%, semitendíneo/grácil 81,7% e 
semitendíneo 80,6% . Carter e Edinger, 1999. 
 
RNM 
DE ACORDO COM O 
ARTIGO.. 
Além de bonitos também previnem 
lesões nos membros inferiores... 
LATERAL STEP 
CLAM WITH BAND 
FIRE HIDRANT 
INDICAÇÃO: AUMENTO DO METABOLISMO E 
EMAGRECIMENTO 
 
POSOLOGIA: 1 CÁPSULA DE 8 EM 8 HRS 
ENTORSE DO TORNOZELO 
 
 
ANATOMIA: Vista medial 
Vista Lateral 
• Entorses de tornozelo são as lesões mais frequentes sofridas 
por atletas (Olmsted, et al., 2004) 
 
• A literatura revela que a entorse de tornozelo pode ser 
responsável por cerca de 20% a 40% de todas as lesões 
esportivas (LeBrun, et al., 2005) 
 
• 85% dos entorses de tornozelo são causadas pela inversão 
excessiva e 60 a 70% ligamento talofibular anterior é lesionado 
(Andersen, et al., 2004) 
 
• Quando o tornozelo rola para dentro em alta velocidade, 
pois pode levar a estirar ou lacerar o ligamento lateral (lig. 
do entorse) entorse e são comuns entre os atletas que 
participam de esportes que envolvem a execução em 
mudança terrenos, salto repetitivo, ou mudanças de 
direcção frequentes, tais como basquete, vôlei, futebol, e 
cross-country 
BIOMECÂNICA 
• A estabilização do tornozelo se dá graças aos ligamentos 
(estabilização passiva) e aos tendões dos músculos 
(estabilização ativa) que por ali passam. Quanto a 
estabilidade óssea, ela é melhor em dorsiflexão que em 
flexão plantar. Em flexão plantar, a parte posterior da 
tróclea, mais estreita, encontra-se “folgada”, fazendo com 
que o tornozelo fique osseamente mais instável. 
 
• Já em dorsiflexão, a parte anterior da tróclea, mais larga 
está muito bem encaixada dentro da “pinça” (vista 
anteriormente, a articulação do tornozelo assemelha-se a 
uma pinça plana, como uma chave inglesa, formada pelas 
extremidades distais da tíbia e da fíbula, que encobre uma 
superfície situada no dorso do tálus) resultando em uma 
posição mais estável o tornozelo. 
 
FLEXÃO PLANTAR DORSIFLEXÃO 
Classificação das Lesões 
⊱ Ligamentos possuem elasticidade reduzida e não se 
alongam 
⊱ As rupturas podem ser parciais (ligamento mais longo) 
ou totais(bordas irregulares); 
⊱ Em relação ao tipo podem ser agudas ou crônicas; 
 
Lesões agudas 
⊱ Grau I: ruptura de poucas fibras, dor acompanhada de alívio, 
sem limitação de atividades, pouco ou nenhum edema e aos 
testes o tornozelo é estável; 
 
⊱ Grau II: ligamento alongado, dor ininterrupta, dificulta e 
impede as AVD’s, edema moderado e perda parcial da 
estabilidade; 
 
⊱ Grau III: entorse grave, ruptura total de um ou mais ligamentos, 
dor contínua, hematoma e edema, perda da capacidade de 
deambular e instabilidade; 
⊱ Lesões crônicas resultam da falta ou insucesso no 
tratamento das lesões agudas; 
 
⊱ Podem resultar em doenças articulares, que 
enfraquecem os ligamentos e são classificadas em: 
܀ Instabilidade funcional: tornozelo que desloca, entorses de 
repetição, resulta de danos às terminações nervosas 
causando deficiência proprioceptiva; 
 
Lesões crônicas 
• Instabilidade mecânica: movimento anormal na 
articulação, limites de movimentos fisiológicos, testes de 
instabilidade positivo devido laxidão ligamentar; 
 
 
 Treino Proprioceptivo é INDISPENSÁVEL para evitar 
cronicidade, reduzir o edema / dor residual e minimizar 
risco de reicidiva 
Mecanismo de lesão 
DIAGNÓSTICO 
• História e exame clínico minucioso 
 
• Palpação refinada 
 
• Mecanismo do trauma, ponto doloroso, momento 
em que começou o edema, capacidade funcional 
após acidente 
DIAGNÓSTICO 
Exame feito logo após lesão → maior precisão 
 
• Testes podem ser controversos: 
• Teste de gaveta, 
• Teste de estresse em varo, 
• Teste de estresse em valgo 
 
Teste de Gaveta 
Estresse em varo 
DIAGNÓSTICO 
• Exames: 
 
• RX (fratura associada) 
• TC 
• RNM 
SEQÜELAS 
• Instabilidade permanente: lesão mal tratada, paciente 
indisciplinado 
 
• Artrose prematura: função articular deficiente leva a patologia 
degenerativa 
 
• Calcificações periarticulares: surgem por lesões recidivas em 
pacientes crônicos 
 
TRATAMENTO 
indicação cirúrgica (GRAU III ) 
 
• À princípio, o tto é conservador.. 
 
• Lesões de grau I e II: programa de tratamento funcional 
 
• Repouso, gelo, compressão, elevação 
• (GELO ATÉ A 6º HORA PÓS LESÃO E POR ATÉ 20 MIN APÓS 
SESSÕES DE REABILITAÇÃO.. APENAS! 
 
• Exercícios ativos 
• Fortalecimento 
• Propriocepção 
• Proporciona cura mais rápida 
 
 
 
TRATAMENTO 
• Lesões de grau III: 
 
• Ruptura ligamentar → instabilidade 
• Imobilização (4 a 6 sem) 
• Tratamento funcional 
 
• Tratamento cirúrgico: indicado em rupturas graves, 
principalmente esportistas 
• vantagem: menor instabilidade residual 
• Decorridas 3 semanas, a maturação do colagénio 
continua, o ligamento pode recuperar aproximadamente 
60% da sua resistência à tracção. Por 3 meses, o ligamento 
pode recuperar sua força pré lesão. 
 
 
 
SIZINIO et al. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática. 3º Ed. São Paulo: Artmed, 2003. 
 
• Massagem Transversa assistida por instrumentos (Walker J.M, 
1984; Loghmani et al, 2009). 
DEEP MASSAGE 
•Cyriax 
• Técnica Graston 
•Qua Shá 
 
PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO 
CINESIOFUNCIONAL 
Entorses leves 
Objetivo: ↓ edema e dor. 
 
⊱ Bandagem elástica deve ser mantida até o 
desaparecimento da sintomatologia. 
⊱ Elevação da extremidade; 
⊱ Laser ou US; 
 
•Deambulação: 
 
 
• Em descarga ou com carga parcial durante alguns dias 
para evitar aumento de edema e dor 
 
• Antes de iniciar atividades desportivas deve-se colocar 
uma bandagem tipo Strapping 
Entorses moderados e graves 
Divide-se em 4 fases: 
 
܀FASE DE IMOBILIZAÇÃO 
܀FASE DE PÓS-IMOBILIZAÇÃO 
܀FASE DE RECUPERAÇÃO FUNCIONAL 
܀FASE DE RESOLUÇÃO 
 
 
 
FASE DE IMOBILIZAÇÃO 
Objetivo: aliviar as seqüelas de imobilização 
 
• Elevação da extremidade e mobilização ativa e freqüente 
dos dedos, do joelho e do quadril. (facilitar o retorno venoso) 
 
• Fortalecimento das extremidades superiores 
 
Fase de pós-imobilização 
⊱ Objetivo: evitar o edema pós-imobilização e 
aumentar o arco articular. 
⊱ Uso de bandagem elástica para prevenção de 
edema. 
⊱ Crioterapia; 
⊱ Eletroterapia; 
⊱ Mobilização ativo-assistida da articulação 
tibiotársica; 
⊱ Massagens circulatórias 
Fase de recuperação funcional 
 Objetivo: ganho de toda a amplitude articular, 
fortalecimento da musculatura e melhora da 
coordenação 
 
⊱ Massagens transversa profunda nos pontos de dor e 
aplicação de termoterapia (ondas curtas); 
 
⊱ Mobilização das articulações tibiotársica, subtalar e 
mediotársica; 
 
⊱ Mecanoterapia com pedais; 
 
⊱ Subida e descida de rampas e escadas; 
 
⊱ Deambulação nas paralelas na ponta dos pés e nos 
calcanhares; 
 
⊱ Fortalecimento da musculatura envolvida (triceps, 
tibiais, fibulares, extensor comum dos dedos); 
 
⊱ Kabat (FNP) 
 
Fase de resolução 
⊱ Objetivo: reincorporação do paciente á vida ativa, 
profissional e desportiva. 
 
⊱ Treinar marcha rápida e corrida no tapete de marcha; 
 
⊱ Trabalhar equilíbrio.

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