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TUMORES HEPÁTICOS BENIGNOS: 20%, 2x mais frequente que os achados malignos Não necessitam de tto invasivo Geralmente diagnóstico é feito apenas com exame de imagem Analisar história natural, sangramento, sintomas, relação com cirrose/hepatite, efeito de massa DIAGNÓSTICO: História de transfusão, hepB, hepC, doenças autoimunes, ACO, anabolizantes Sinais de doença hepática crônica = eritema palmar, circulação colateral abdominal, hepatoesplenomegalia Testes de função hepática Sorologias Marcadores tumorais: alfafetoproteína, CA 19-9, CEA US: 1° exame de imagem cístico X sólido TC RNM esteatose Cintilografia com hemácias marcadas confirma hemangioma em pessoas com prótese metálica Biópsia percutânea, PAAF, não é rotina, só fazer quando outros métodos não confirmarem tipo de lesão Característica hipervascular, localização, risco cirúrgico, extensão do parênquima a ser ressecado Lesões hepáticas benignas Lesões de origem epitelial: Hepatocelular: Hiperplasia nodular regenerativa, hiperplasia nodular focal, adenoma hepático Colangiocelular: Adenoma de ductos biliares, cistoadenoma biliar Lesões de origem mesenquimal: Tecido adiposo: Lipoma, angiomiolipoma, mielolipoma Tecido muscular: Leiomioma Vasculares: Hemangioma, hemangioendotelioma Lesões de origem mista (mesenquimal + epitelial): Teratoma benigno, hamartoma mesenquimal Outras: Esteatose focal, doenças infecciosas, pseudotumor inflamatório HEMANGIOMA: Tumor hepático mais comum 2-20% Circunscritas, rede de enovelado vascular em um estroma fibroso Assintomáticos geralmente, mas podem causar febre, dor, efeito de massa se > 4 cm e junto do parênquima Sd de Kasabach-Merrit crianças, coagulopatia de consumo trombocitopenia por sequestro do tumor Ruptura espontânea é rara TC: realce na periferia na fase arterial impregnação centrípeta na fase tardia DEFINIÇÃO DO DIAGNÓSTICO RNM: se padrão TC atípico dá maior precisão Cintilografia com hemácias marcadas se CI TC/RNM, > 2 cm, falha na TC/RNM Biópsia percutânea: evitar, pelo risco de sangramento Manejo: geralmente não cirúrgico Cirurgia: se sintomas (dor abdominal, febre, efeito de massa), coagulopatia de consumo, crescimento rápido, dúvida diagnóstica Dor: > 4 cm, subcapsular, segmento lateral esquerdo Hepatectomia regrada, enucleação da lesão (plano de clivagem definido e avascular) HIPERPLASIA NODULAR FOCAL: 2° mais comum, especialmente em mulheres Diagnóstico acidental, aos 30-40 anos Geralmente lesão solitária, sem cápsula definida 50% cicatriz central em forma de estrela Maioria é assintomática, mas pode ocasionar dor abdominal inespecífica Talvez tenha relação com uso de ACO não precisa suspender Biópsia percutânea: hepatócitos normais com padrão hipervascular arterial e septos finos Proliferação biliar com arranjo anormal interlobular US lesão demarcada, iso/hipoecoica, cicatriz central TC impregnação precoce de contraste (fase arterial) e wash out na fase tardia Cicatriz central: impregnação prolongada de contraste DD: hepatocarcinoma, adenoma RNM Cintilografia Manejo: conservador baixo risco de transformação maligna e sangramento, volume pequeno Se dor, cirurgia ADENOMA: Mais comum em mulheres jovens; em homens, tem relação com uso de anabolizantes e doença metabólica Geralmente solitárias; se > 4 = adenomatose hepática 25%: dor em QSD CI uso de ACO Histologia: proliferação de hepatócitos normais e ausência de elementos biliares, cápsula estromal gordura, glicogênio, calcificações Focos de transformação maligna = necrose, hemorragia Risco de ruptura com sangramento para a cavidade 10% de mortalidade TC/RNM: hipervascular homogênea na fase arterial. se heterogêneo, sangramento ou necrose DD: hepatocarcinoma Biópsia percutânea: exceção risco de sangramento, não muda conduta Manejo: ressecção cirúrgica risco de hemorragia, transformação maligna 25% de hemorragia 4% de malignização < 4cm: dificilmente terá complicações HIPERPLASIA NODULAR REGENERATIVA: Difuso, formação de nódulos no parênquima Pode ter associação com hipertensão portal, doença do colágeno, poliartrite nodosa, vasculite, Sd de Felty 50%: cirrose, hipertensão portal DD: hepatocarcinoma Microscopia: hepatócitos hiperplásicos em fileiras, comprimem o parênquima, que fica atrófico Manejo: conservador, mesmo com pequeno risco de transformação maligna maioria tem doença hepática de base ESPLENOSE HEPÁTICA: Autotransplante de tecido esplênico na superfície do parênquima hepática após ruptura esplênica, esplenectomia Achado acidental no transoperatório Assintomático PELIOSE HEPÁTICA: Espaços lacunares dentro do fígado, com sangue, sem revestimento endotelial Uso de anabolizantes, ACO, HIV, LES Assintomática; complicações se falência hepática aguda/necrose hemorrágica/sangramento intraperitoneal Pode ser necessário transplante, embolização, hepatectomia seletiva ESTEATOSE FOCAL: Acúmulo focal de esteatose macrovesicular no parênquima, solitária ou múltipla DD: neoplasia, pela densidade Risco em obesos, diabéticos, etilista RNM para DD Tto: controle da síndrome metabólica, que pode fazer desaparecer a lesão
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