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relatório técnicas de semeadura

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS BELÉM – DIRETORIA DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E EDUCAÇÃO BÁSICA 
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM BIOLOGIA 
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA
TÉCNICAS DE SEMEADURA 
GÉSSICA KIMBERLY DE NAZARÉPAIXÃO REIS – 20160852598
BELÉM/2017
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS BELÉM – DIRETORIA DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E EDUCAÇÃO BÁSICA 
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM BIOLOGIA 
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA
TÉCNICAS DE SEMEADURA 
GÉSSICA KIMBERLY DE NAZARÉPAIXÃO REIS – 20160852598
Pesquisa apresentada a professora Jedna Kato Dantas, como requisito avaliativo parcial para obtenção de conceito na disciplina microbiologia, do terceiro semestre do curso de Licenciatura Plena em Biologia do IFPA.
BELÉM/2017
APRESENTAÇÃO
O aprendizado teórico e prático de microbiologia, incluindo a bacteriologia, é muito importante para o profissional licenciado em ciências biológicas. As áreas de atuação em sala de aula e até mesmo para aperfeiçoamento profissional em análises clínicas, controle microbiológico de medicamentos e alimentos, entre outras, exigem um profundo conhecimento desta disciplina.
Muitas vezes os alunos não percebem a importância da microbiologia, pois como o curso é ministrado durante o ciclo básico, há uma grande distância entre o curso de microbiologia a e as demais disciplinas nela embasadas durante o curso de graduação. Ao chegarem ao ciclo profissional percebem o quão fundamental ela é para o entendimento de outras disciplinas, assim como, para seu futuro profissional. O presente relatório resulta do processo de pesquisa a cerca das técnicas de semeadura. Que contém explicações teóricas e práticas dos procedimentos usados na prática de semeadura. Sempre que possível procurou-se utilizar esquemas, gravuras e ilustrações que facilitassem a compreensão do assunto.
O assunto apresenta uma introdução contendo a teoria do tema abordado, assim como a sua aplicação e importância no exercício da profissão, objetivando o melhor entendimento do tema, dos materiais a serem utilizados, da execução.
Finalmente procurou-se acentuar a importância e aplicação de cada prática no contexto das atividades de um licenciado em ciências biológicas de modo a estimular o aprendizado.
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO 4
II. OBJETIVOS 5 
III. TÉCNICAS DE SEMEADURA 5
III.I.Semeaduras em meios sólidos 6
 III.I.A. Semeadura em meio inclinado 6
 A.I. Em estria sinuosa 6
 A.II. Em estria reta 6
 III.I.B. Meios em pé (camada alta) 6
 III.I.C. Semeadura em placa de petri 6
 C.I. Pour-plate ou disseminação 6
 C.II. Estrias simples 7
 C.III. Esgotamento em estrias ou estrias múltiplas 7
 C.IV. Spread-plate ou distensão 7
III.II. Semeaduras em meios semi-sólidos 8 
III.III Semeaduras em meios líquidos 8 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 9
REFERÊNCIAS 10
 
 
I.INTRODUÇÃO
As técnicas de semeadura são o método pelo qual se transfere inóculos bacterianos de um meio de cultura ou material a ser analisado (secreções, alimentos) para um outro meio de cultura. Para garantir que apenas o microorganismo desejado seja semeado.(CERQUEIRA, 2007)
Para a realização da prática de semeadura, deve-se escolher a técnica para o cultivo de micro-organismos de acordo com o tipo de meio de cultura e a finalidade do cultivo, porém algumas regras são utilizadas visando a não contaminação de materiais meios e culturas.
Segundo Perdoncini 2011 A agulha e alça de níquel-cromo devem ser esterilizadas por flambagem antes e após qualquer cultivo. É importante tomar o cuidado de esfriá-las antes da coleta para evitar que a temperatura mate os micro-organismo. Os recipientes devem sempre ser abertos próximos à chama do bico de Bunsen. Deve-se evitar ao máximo que as tampas dos tubos e placas fiquem sob a bancada durante o cultivo. 
Para garantir uma semeadura correta, deve-se evitar ao máximo perfurar ou rasgar o ágar, pois poderá ocorrer acúmulo de bactérias neste setor do meio além de alterar as condições de crescimento bacteriano. 
Existem quatro técnicas de semeadura: técnica no meio líquido, técnica no meio semi-sólido, técnica no meio sólido (ágar inclinado) e técnica no meio sólido (Placa de Petri – técnica de esgotamento). (PERDONCINI, 2011).
II.OBJETIVOS
Identificar e determinar a finalidade das principais técnicas de semeadura mais empregadas na rotina de bactérias em diferentes meios (líquidos, semi-sólidos e sólidos), tanto em tubos quanto em placas;
III.TÉCNICAS DE SEMEADURA 
As técnicas de semeadura são o método pelo qual se transfere inóculos bacterianos de um meio de cultura ou material a ser analisado (secreções, alimentos) para um outro meio de cultura.(CERQUEIRA, 2007)
Para garantir que apenas o microorganismo desejado seja semeado, são utilizadas as técnicas assépticas: procedimentos que devem ser adotados visando a não contaminação de materiais, meios e culturas.(CERQUEIRA, 2007)
As técnicas de assepsia incluem:
Fazer a desinfecção da área de trabalho e anti-sepsia das mãos antes e depois de qualquer trabalho. (1)
Trabalhar sempre na área de segurança: uma área de aproximadamente 10 cm ao redor da chama do bico de bunsen. (2) 
Esterilizar adequadamente todo material (p.ex.: alças e agulhas bacteriológicas) antes e depois de seu uso à sempre aquecer da base para a ponta, evitando a formação de aerossóis.(3)
Flambar a boca dos frascos e tubos antes e depois das inoculações, evitando a contaminação da cultura/material a ser analisado e garantindo que somente o microorganismo desejado será inoculado. (4)
Imagem ilustrando os processos de anti-sepsia na pratica de semeadura, indicando os processos com os números. 
III.I Semeadura em meios sólidos
III.I.A. Meio Inclinado
A.I- Em estria sinuosa: semear com alça de platina, em ziguezague, partindo da base para a extremidade da superfície inclinada do meio.
Objetivo: Este tipo de semeadura permite a obtenção de melhor massa de microorganismos.
A.II- Em estria reta: semear com agulha de platina, em estria reta, partindo da base para a extremidade da superfície inclinada do meio, ou em profundidade e superfície.
Objetivo: Este tipo desemeadura é utilizada em provas bioquímicas para identificação bacteriana.
III.I.B. Meios em pé (camada alta)
Em picada: com agulha de platina fazer o inoculo penetrar de 0,5 a 1,0 cm no centro do meio de cultura.
Objetivo: Este tipo de semeadura é bastante utilizado para conservação de bactérias no meio de cultura e quando o meio utilizado é semi-sólido, esta semeadura é utilizada para a verificação da motilidade.
Imagem A.1 – meio inclinado em estria sinuosa; A.2- meio inclinado em estria reta; B- meio em pé picada; 
A.I A.II B B
 
III.I.C. Em Placa de Petri:
C.I- Pour-plate ou disseminação (método em profundidade): Transferir 1 ml da cultura para placa de Petri vazia, colocar 10 – 20 ml do meio fundido (e resfriado a cerca de 45 – 50°C) sobre a cultura e homogeneizar suavemente com movimentos circulares.
Objetivo: contagem bacteriana. É utilizado também para análise de microorganismos anaeróbios, adicionando uma outra camada de meio fundido após o endurecimento da primeira camada.
 
 C.I C.II C.III
 Imagem C.1- pour – plate ou disseminação; C.2- estria simples; C.3-esgotamento em estrias ou estrias múltiplas.
C.II- Estria simples: transferir uma alçada da cultura para meio sólido em placa e estriar com a alça bacteriológica sobre o meio. A estria pode ser realizada em movimento de zigzag (estria sinuosa) ou como uma linha reta sobre o meio (estria reta).
Objetivo: Essa técnica é muito utilizada para visualização de determinadas propriedades metabólicas, como a produção de enzimas hidrolíticas (hidrólise de substâncias do meio - gema de ovo, sangue...), e produção de pigmentos.
C.III- Esgotamento em estrias ou estrias múltiplas: transferir uma alçada da cultura para meio sólido em placa e estriar com a alça bacteriológica sobre o meio. A placa é dividida em 4 quadrantes e a inoculação pode ser feita de 2 tipos: à em 3 estrias: estriar em metade da placa, com movimentos de zig-zag. Quando atingir a metade, ou girar a placa 90° e estriar até a metade (1/4 da placa), girar mais 90° e estriar o meio restante. à em 4 estrias: estriar até 2/3 da metade da placa, girar 90°, estriar 2/3 do próximo quadrante (1/4 da placa), girar 90°, estriar mais 2/3 do próximo quadrante (1/4 da placa), girar 90° e estriar o restante do meio.
Objetivo: obtenção de colônias isoladas. É importante não cruzar as estrias (não tocar a alça na estria anterior), para reduzir o inóculo a cada estria e obter as colônias isoladas. Pode-se, alternativamente, flambar a alça entre as estrias e tocar a ponta da estria anterior, arrastando um pequeno inóculo para a próxima estria.
C.IV- Spread-plate ou distensão: Transferir 0,1 ml da cultura para o meio sólido na placa e espalhar uniformemente com a própria ponta da pipeta, ou alça bacteriológica / swab / alça Drigalsky.
Objetivo: obtenção de crescimento confluente, ou para contagem bacteriana. Esta técnica é muito utilizada na realização de antibiogramas.
 C.IV
Imagem 
C.4- desenho de uma placa com a cultura espalhada.
III.II- Semeadura em meios semi-sólidos
Em Profundidade: semear com agulha bacteriológica, nocentro do Agar. Dependendo da finalidade, o inóculo deve penetrar até 2/3 do tubo ou até o fundo deste.
Objetivo: é utilizado para verificar fermentação e motilidade em algumas técnicas. Além disso, o meio também é utilizado para estocar culturas puras.
 III.III- Semeadura em meios liquidos
Difusão: uma alçada da colônia (Agar em placa) ou da cultura (de outro meio ou líquido) é introduzida no meio líquido, comagitação da alça, para maior difusão dos microorganismos (da alça para o meio e homogeneização no meio). Pode-se inclinar o tubo a 30° e esfregar o inóculo na parede do mesmo, quando o tubo retornar à posição original o inóculo se difundirá no meio.
Objetivo: é um repique genérico para crescimento bacteriano em meio líquido.
Imagem mostrando o processo de semeadura em meios líquidos
. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Uma população microbiana, sob condições naturais, contém muitas espécies diferentes. Os microbiologistas devem ser capazes de isolar, enumerar, e identificar os microrganismos em uma amostra, para então classificá-los e caracterizá-los.
Os microrganismos na natureza normalmente existem em cultura mistas, com muitas espécies diferentes ocupando o mesmo ambiente.
Um isolamento bem feito é fundamental no processo de identificação das bactérias, visto que a área de isolamento é fundamental para o desenvolvimento dos passos seguintes de identificação.
A técnica de semeadura permite o reconhecimento de bactérias, aumento da massa microbiana, conservação de bactérias em cultura, análise de bactérias anaeróbias, outros. Uma técnica muito utilizada para um maior entendimento e reconhecimento de bactérias.
REFERÊNCIAS 
CERQUEIRA, A. Microbiologia-roteiro de aulas práticas. São Paulo: Tecmedd, 2007.
PERDONCINI, M. Apostila de Aulas Práticas de Microbiologia. UFP – ICM – Disciplina Microbiologia, 2011.

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