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RELATORIO BIOQUIMICA

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FACULDADE FASIPE
DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV 
BIOQUÍMICA CLÍNICA 
NOME: PÂMELA MAIARA LUPATO
PROF. (A). DÉBORA TONDO
	
SINOP, 10 DE OUTUBRO 2014
Sumário
41.	INTRODUÇÃO	�
52.	ROTINA LABORATORIAL	�
52.1	Aula 01 (15/08/2014)	�
52.1.1	Glicose	�
72.2	Aula 02 (21/08/2014)	�
72.2.1	Uréia	�
102.2.2	Creatinina	�
112.3	Aula 03 (22/08/2014)	�
112.3.1	Colesterol	�
132.3.2	Triglicérides	�
152.3.3	HDL, LDL, VLDL	�
182.4	Aula 04 (28/08/2014)	�
182.4.1	Aspartato aminotransferase (AST/TGO)	�
202.4.2	Alamina aminotransferase (ALT/TGP)	�
222.5	Aula 05 (29/08/2014)	�
222.5.1	Fosfatase alcalina	�
232.5.2	Desidrogenase lática (LDH)	�
242.6	Aula 06 (04/09/2014)	�
242.6.1	CKMB	�
262.6.2	Creatinina	�
262.7	Aula 07 (05/09/2014)	�
262.7.1	Proteína total	�
282.7.2	Albumina	�
292.8	Aula 08 (11/09/2014)	�
292.8.1	Amilase	�
312.8.2	Proteína total	�
312.9	Aula 09 (12/09/2014)	�
312.9.1	Cálcio	�
332.9.2	Albumina	�
332.10	Aula 10 (25/09/2014)	�
332.10.1	Colesterol	�
342.10.2	Triglicérides	�
342.10.3	HDL, LDL e VLDL	�
362.11	Aula 11 (26/09/2014)	�
362.11.1	Ureia	�
362.11.2	Creatinina	�
372.11.3	Acido úrico	�
393.	CONCLUSÃO	�
404.	REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA	�
42ANEXOS	�
�
INTRODUÇÃO
Bioquímica é o ramo do laboratório clinico que usa a análise bioquímica para detectar o nível de vários constituintes do corpo na saúde e na doença. Estes testes bioquímicos costumam ser executados em amostra de sangue, mas urina e outros fluidos corporais também são analisados. Os resultados dos testes são utilizados pelos médicos, para diagnosticar a doenças, estabelecer tratamento e monitorar o progresso da doença como também o aconselhamento a prevenção das doenças (ESTRIDGE, REYNOLDS, 2011).
O estudo da bioquímica tem uma longa historia e já no tempo de Hipocrates alguns médicos já utilizavam a análise bioquímica no cuidado do paciente. As primeiras provas eram executadas em urina e fezes porque era amostra de fácil obtenção. Os primeiros testes eram qualitativos e só podiam detectar se um constituinte estava ou não presente. Como o avanço nos métodos analíticos, ficou possível quantificar, ou medir, o quanto uma substância esta presente (ESTRIDGE, REYNOLDS, 2011).
No laboratório de bioquímica clínica, os testes são executados no sangue e em outros fluidos do corpo. Esses fluidos são analisados na presença ou ausência de determinadas substâncias ou para o nível delas. Os testes podem ser para analitos, ou substâncias, que tem uma função biológica, metabolitos não funcionais ou produtos de excreção, substâncias que indicam danos celulares ou doenças, fármacos ou substâncias tóxica. Os resultados são comparados com valores normais, ou de referência, encontrados num corpo (ESTRIDGE, REYNOLDS, 2011).
ROTINA LABORATORIAL
Aula 01 (15/08/2014)
Glicose 
A dosagem de glicose é importante para o diagnostico ou controle do tratamento do diabetes mellitos. È controlada pela atividade de diversos hormônios, entre eles a insulina, que mantém o equilíbrio. Alterações hormonais e outros fatores levam a variações nesta homeostase, desencadeando hiper e hipoglicemia. A hiperglicemia ocorre no diabetes mellitos, no qual são frequentes retinopatias, lesões renais, neuropatias e aterosclerose. Nas hipoglicemias os níveis glicêmicos variam, podendo ocorrer manifestações no jejum ou pós prandial. Ocorre hipoglicemia de jejum no insulinoma, tumores não pancreáticos, doenças hepáticas, hipoadrenalinismo. (ALVES, 2011).
Principio 
A glicose é oxidada enzimaticamente pela glicose- oxidase (GOD) a acido glucônico e água oxigenada que, na presença de peroxidase (POD), produz a copulação oxidativa do fenol com a 4- aminoantipirina, dando lugar à formação de um cromógeno vermelho-cereja, com um máximo de absorção a 505nm, segundo esquema a seguir (NARDY; STELLA; OLIVEIRA, 2009):
Glicose + O2 + H2O GOD Acido glucônico + H2O2
H2O2 + 4 AT + Fenol POD 4- aminoantipirina- monoiminoantipirina+ 4 H2O
Amostra
Soro, plasma, LCR e urina.
Materiais e métodos
Tubos de ensaio, pipetas, ponteiras
Banho- Maria
Espectrofotômetro 
Reagentes: Padrão - Contém glicose 100 mg/dL. Reagente de Cor - Contém tampão fosfato pH 7,5 fenol 5,0 mmol/L, glicose oxidase 10000 U/L, peroxidase 1000 U/L, 4-aminoantipirina 0,4 mmol/L e azida sódica 7,7 mmol/L.
Procedimento
Identificar os tubos de ensaio “Branco”, “Padrão” e os testes com o nome dos pacientes proceder:
	Tubos
	Branco 
	Teste
	Padrão
	Amostra
	((
	10 (L
	((
	Padrão 
	((
	((
	10 (L
	Reagente de cor
	1000 (L
	1000 (L
	1000 (L
	Misturar e incubar
	Temperatura de 37°C por 10 minutos.
	Leitura 
	Zerar aparelho
	600nm
	600nm
A concentração de glicose em mg/dL é obtida através da seguinte formula:
Glicose (mg/dL)= concentração do padrão (CP) ÷ absorbância do padrão(AP) x absorbância da amostra(AT).
Resultados e discussão 
Paciente 1. Enilton Benedito da Costa 
CP: 100
AP: 0.289
AT: 0.276
Glicose = 100 ÷ 0.289 x 0.276= 95,50 mg/dL
Paciente 2: Pâmela Maiara Lupato
CP: 100
AP: 0.289
AT: 0.295
Glicose = 100 ÷ 0.289 x 0.295= 102,07 mg/dL
Paciente 3: Kamila Aparecida Soares
CP:100
AP: 0.289
AT: 0.295
Glicose = 100 ÷ 0.289 x 0.295= 102,07 mg/dL
Paciente 4: Wellingtton Oliveira
CP:100
AP: 0.289
AT: 0.320
Glicose = 100 ÷ 0.289 x 0.320= 102,07 mg/dL
Paciente 5: Dionízio Alburqueque
CP:100
AP: 0.289
AT: 0.207
Glicose = 100 ÷ 0.289 x 0.295= 71,62 mg/dL
Os resultados estão normais, pois os valores estão dentro dos valores de referência que são para adultos e crianças 65 a 99 mg/dL, os que estão acima de 100 mg/dL não estão alterados pois os pacientes não estavam em jejum adequado (NARDY; STELLA; OLIVEIRA, 2009).
Aula 02 (21/08/2014)
Uréia 
A uréia é o principal produto do catabolismo das proteínas e aminoácidos, tem sua concentração sérica afetada pela dieta e pelo estado de hidratação, constituindo uma indicação da função renal. Valores aumentados são classificados como: causa pré-renal, defeitos de excreção observados na descompesação cardíaca, choque hemorrágico, desidratação aguda, catabolismo proteíco elevado (ALVES, 2011). 
Principio
Em meio alcalino, a amônia, na presença de salicilato + hipoclorito, reage formando um cromógeno azul-esverdeado. A intensidade da cor é diretamente proporcional à concentração da uréia na amostra (NARDY; STELLA; OLIVEIRA, 2009).
Uréia + H2O Urease 2NH3 + CO2
 Amostra 
Soro ou Plasma e Urina
Materiais e métodos 
Tubos de ensaio, pipetas, ponteiras.
Banho- Maria
Espectrofotômetro 
Reagentes: Padrão - Contém uréia 70 mg/dL e azida sódica 7,7 mmol/L. Tampão - Contém tampão fosfato 100 mmol/L pH 6,9, salicilato de sódio 312 mmol/L e nitroprussiato de sódio 16,8 mmol/L. Urease - Contém urease 268 KU/mL e tampão fosfato 10 mmol/L. Oxidante - Contém hidróxido de sódio 2,8 mol/L e hipoclorito de sódio 121 mmol/L.
Preparo dos Reagentes de Uso
Tampão de Uso
Em um frasco âmbar limpo e seco, misturar o conteúdo (100 mL) do frasco de Tampão com 400 mL de água deionizada ou destilada. 
Oxidante de Uso
Em um frasco plástico limpo e seco, misturar o conteúdo (25 mL) do frasco de Oxidante com 475 mL de água deionizada ou destilada. 
Urease Tamponada
Em um frasco âmbar limpo e seco, misturar suavemente 1,0 mL de Urease com 20 mL de Tampão de Uso. 
Procedimento 
Identificar os tubos de ensaio “Branco”, “Padrão” e os testes com o nome dos pacientes proceder:
	Tubos
	Branco 
	Teste
	Padrão
	Amostra
	((
	10 (L
	((
	Padrão (1)
	((
	((
	10 (L
	Urease Tamponada
	1000 (L
	1000 (L
	1000 (L
	Misturar e incubar
	Temperatura de 37°C por 5 minutos.
	Oxidante de Uso
	1000 (L
	1000 (L
	1000 (LMisturar e incubar 
	Temperatura de 37°C por 5 minutos.
	Leitura 
	Zerar aparelho
	600nm
	600nm
A concentração de uréia em mg/dL é obtida através da seguinte formula:
Uréia (mg/dL)= concentração do padrão (CP) ÷ absorbância do padrão(AP) x absorbância da amostra(AT).
Resultados e discussão 
Paciente 1. La Isla Alves de Oliveira
CP: 70
AP: 0.337
AT: 0.105
Uréia = 70 ÷ 0.337 x 0.105= 21,81 mg/dL
Paciente 2. Julia Pathynin Pedrozo Alves
CP: 70
AP: 0.337
AT: 0.10o
Uréia = 70 ÷ 0.337 x 0.100= 20,77 mg/dL
Paciente 3. Rafael Viana Pinheiro
CP: 70
AP: 0.337
AT: 0.106
Uréia = 70 ÷ 0.337 x 0.106= 22,01 mg/dL
Os valores estão normais, pois os valores de referência para a uréia é de 10 a 50mg/dL (NARDY; STELLA; OLIVEIRA, 2009).
Creatinina 
A creatinina é sintetizada principalmente no fígado e nos rins. Com a falência renal, os dados laboratoriais proporcionam índices seguros quanto à capacidade renal de excretar, reabsorver e secretar. Esta elevada na insuficiência renal aguda e crônica, na desidratação, no choque, na obstrução do trato urinário, na insuficiência cardíaca congestiva, no diabetes mellitos. Níveis diminuídos podem ser observados em doenças renais severas, nas distrofias musculares e na desnutrição (ALVES, 2011).
Principio
A creatinina contida no filtrado de sangue, tratada com uma solução alcalina de picrato, com esta reage, formando picrato de creatinina, de coloração alaranjada (LIMA et al, 2010).
 Amostra 
Soro, Plasma, Urina e Líquido Amniótico.
Materiais e métodos 
Tubos de ensaio, pipetas, ponteiras.
Pipetas graduadas de 5 ml
Banho- Maria
Aparelho de bioquímica automatizado 
Reagentes: Padrão - Contém creatinina 4 mg/dL. Ácido Pícrico - Contém ácido pícrico 22,2 mmol/L. Tampão - Contém hidróxido de sódio 200 mmol/L.
Preparo de Reagente de Trabalho
Preparar de acordo com o consumo, misturar 1 volume de ácido Pícrico com 4 volumes de Tampão 
Procedimento 
Identificar os tubos de ensaio “Padrão” e os testes com o nome dos pacientes proceder:
	Tubos
	Padrão
	Teste
	Padrão
	100 µL
	______
	Amostra
	______
	100 µL
	Reagente de cor
	1000 µL
	1000 µL
Fazer a leitura e calcular diferença de absorbância entre 90 e 30 segundos (A90 – A30) para o Padrão e para o Teste, como foi realizado em aparelho automatizado não precisa calcular, o mesmo já calcula e libera o resultado.
Resultados e discussão 
Paciente 1. La Isla Alves de Oliveira ____________________ 1,23 mg/dL
Paciente 2. Julia Pathynin Pedrozo Alves_________________ 0, 93mg/dL
Paciente 3. Rafael Viana Pinheiro_______________________ 1,32 mg/dL
Os valores estão normais, pois o valor de referência é 0,6 a 1,5 mg/dL (LIMA et al, 2010).
Aula 03 (22/08/2014)
Colesterol 
A dosagem do colesterol no sangue, juntamente com a de triglicérides e de colesterol HDL, é empregada principalmente na avaliação de risco de doença arterial coronariana e no monitoramento de pacientes com hipotireiodismo, diabéticos e obesos. O colesterol total é composto pela soma das frações HDL+ LDL+ VLDL (ALVES, 2011).
Principio
O principio do método de dosagem de colesterol é apresentado no esquema que se segue (NARDY; STELLA; OLIVEIRA, 2009).:
H2O2 + 4- aminofenarezona peroxidase quinoneimina + 4 H2O
Amostra 
Soro
Materiais e métodos 
Tubos de ensaio, pipetas, ponteiras.
Banho- Maria
Espectrofotômetro 
Reagentes: Padrão - Contém Colesterol 200 mg/dL e azida sódica 15 mmol/L. Reagente de Cor - Contém tampão 35 mmol/L pH 7, 0, colato sódico 0,5 mmol/L, fenol 28 mmol/L, colesterol esterase 200 U/L, colesterol oxidase 100 U/L, peroxidase 800 U/L, 4-aminoantipirina 0,5 mmol/L e azida sódica 15 mmol/L.
Procedimento 
Identificar os tubos de ensaio “Branco”, “Padrão” e os testes com o nome dos pacientes proceder:
	Tubos
	Branco
	Teste
	Padrão
	Soro
	_______
	10 µL
	______
	Padrão
	________
	______
	10 µL
	Reagente de Cor
	1000 µL
	1000 µL
	1000 µL
 Homogeneizar e incubar em banho-maria a 37°C por 10 minutos. Fazer as leituras fotométricas do Padrão (AP) e do Teste (AT), zerando o aparelho com o Branco em 500 nm.
A concentração de colesterol em mg/dL é obtida através da seguinte formula:
Colesterol (mg/dL)= concentração do padrão (CP) ÷ absorbância do padrão(AP) x absorbância da amostra(AT).
Resultados e discussão 
Paciente 1. Marinalva Felix da Silva 
CP: 200
AP: 0.652
AT: 0.489
Colesterol = 200 ÷ 0.652 x 0.489= 149,99 mg/dL
Paciente 2. Jose Roberto Martins Junior 
CP: 200
AP: 0.652
AT: 0.320
Colesterol = 200 ÷ 0.652 x 0.320= 98,15 mg/dL
Os valores estão normais. Conforme Galante e Araujo (2012) o valor de referência para o colesterol total é menor de 200 mg/dL, podendo ser considerado como ótimo.
Triglicérides
Os triglicerídeos são constituintes das varias lipoproteínas, e encontrados em diferentes concentrações tendo grande importância na classificação e fenotipagem das hiperlipoproteinemias. São verificados valores elevados em patologias como no diabetes, doenças cardiovasculares, pancreatite, síndrome nefrotica, uremia, hipotireoidismo, alcoolismo crônico (ALVES, 2011). 
Principio
Os triglicerídeos podem ser hidrolisados por meio de ácidos e bases fortes ou por meio de enzimas (lípases). Após a liberação do glicerol, geralmente é efetuada a sua determinação. A concentração de triglicerídeos é baseada no conteúdo do glicerol. Os triglicerídeos são determinados de acordo com as seguintes reações (NARDY; STELLA; OLIVEIRA, 2009):
Triglicérides Lipase lipoprotéica glicerol+ ác. Graxos
Glicerol+ATP Glicerol quinase glicerol-3-fosfato+ADP
Glicerol-3-fosfato+O2 Glicerol-3-fosfato oxidase diidroxiacetona+H2O2
2H2O2+ 4-aminoantipirina+ 4-clorofenol Peroxidase antipirilquinonimina+ 4H2O
A intensidade da cor vermelha formada é diferente e diretamente proporcional à concentração dos triglicerídeos na amostra (NARDY; STELLA; OLIVEIRA, 2009).
 Amostra 
Soro ou plasma
Materiais e métodos 
Tubos de ensaio, pipetas, ponteiras.
Banho- Maria
Espectrofotômetro 
Reagentes: Padrão - Contém glicerol equivalente a 200mg/dL de trioleína. Reagente de Cor - Contém tampão Pipes 45 mmol/L pH 7,0, 4-clorofenol 6 mmol/L, cloreto de magnésio 5 mmol/L, lipase > 100 U/L, glicerol quinase > 1,5 U/mL, glicerol-3P-oxidase > 4 U/mL, peroxidase > 0, 8 U/L, 4-aminoantipirina 0,75 mmol/L e ATP 0,9 mmol/L. 
Procedimento 
Identificar os tubos de ensaio “Branco”, “Padrão” e os testes com o nome dos pacientes proceder:
	Tubos
	Branco
	Teste
	Padrão
	Soro
	_______
	10 µL
	______
	Padrão
	________
	______
	10 µL
	Reagente de Cor
	1000 µL
	1000 µL
	1000 µL
 Homogeneizar e incubar em banho-maria a 37°C por 5 minutos. Fazer as leituras fotométricas do Padrão (AP) e do Teste (AT), zerando o aparelho com o Branco em 500 nm.
A concentração de triglicerídeos em mg/dL é obtida através da seguinte formula:
Triglicerídeos (mg/dL)= concentração do padrão (CP) ÷ absorbância do padrão(AP) x absorbância da amostra(AT).
Resultados e discussão 
Paciente 1. Marinalva Felix da Silva 
CP: 200
AP: 0.259
AT: 0.179
Triglicerídeos = 200 ÷ 0.259 x 0.179= 138,22 mg/dL
Paciente 2. Jose Roberto Martins Junior 
CP: 200
AP: 0.259
AT: 0.116
Triglicerídeos = 200 ÷ 0.259 x 0.116= 89,57 mg/dL
Os valores estão normais. Para triglicerídeos o valor de referência é menor que 150mg/dL para ser considerado ótimo (GALANTE; ARAUJO, 2012).
HDL, LDL, VLDL
O HDL é o colesterol bom. Protege os vasos da aterosclerose, que são placas de gordura, quanto mais elevado, melhor. São capazes de captar o colesterol dos tecidos periféricos e encaminha-los ao fígado, a fim de degradação e excreção. Este mecanismo, denominado transporte reverso de colesterol, constitui a teoria da anti-aterogenicidade do HDL, onde baixas concentrações de HDL estão diretamenterelacionadas com a incidência de doenças cardiovasculares (ALVES, 2011).
O LDL e VLDL são os colesteróis ruins. Formador de aterosclerose, que obstrui os vasos sanguíneos e relacionam-se as doenças coronárias isquêmicas, infarto. Quanto mais baixo, melhor. A concentração do colesterol plasmático é influenciada pela função endócrina, caracteres hereditários, nutrição e integridade de órgãos, como fígado e rins. Encontra-se elevado no diabetes, síndrome nefrotica, cirrose biliar, hipotireoidismo e nas hiperlipoproteinemias. Diminuições nos níveis dosados podem ocorrer na hepatite virótica, hepatite toxica, nas pneumonias, febre tifoide, hipertireoidismo, anemias e desnutrição.
Amostra 
Soro ou plasma (heparina ou EDTA)
Materiais e métodos 
Tubos de ensaio, pipetas, ponteiras.
Banho- Maria
Espectrofotômetro 
Centrifuga 
Reagentes: Padrão – Contém colesterol 0,52 mmol/L e azida sódica 14,6 mmol/L. Precipitante - Contém ácido fosfotungstato 1,5 mmol/L e cloreto de magnésio 54 mmol/L.
Procedimento 
Precipitação:
Em um tubo de ensaio identificado com o nome do paciente pipetar:
	Amostra
	250 µL
	Precipitante
	250 µL
Agitar fortemente por 30 segundos. Centrifugar a 3500 rpm durante 15 minutos para obter um sobrenadante límpido. Pipetar o sobrenadante límpido, imediatamente após a centrifugação, tomando o cuidado para não ressuspender o precipitado para evitar resultados falsamente elevados.
Colorimetria:
Identificar os tubos de ensaio “Branco”, “Padrão” e os testes com o nome dos pacientes proceder:
	Tubos
	Branco
	Teste
	Padrão
	Sobrenadante
	---------
	100 µL
	--------
	Padrão
	---------
	----------
	100 µL
	Reagente de Cor
	1000 µL
	1000 µL
	1000 µL
Homogeneizar e incubar em banho-maria a 37°C por 10 minutos. Fazer as leituras fotométricas do Padrão (AP) e do Teste (AT) em 500 nm, zerando o aparelho com o Branco.
A concentração de HDL em mg/dL é obtida através da seguinte formula:
HDL (mg/dL)= concentração do padrão (CP) ÷ absorbância do padrão(AP) x absorbância da amostra(AT).
A concentração do Colesterol VLDL e LDL pode ser calculada através da equação de Friedewald, que é muito exata para amostras cujos valores de triglicérides não ultrapassem 400 mg/dL e não pertençam a pacientes portadores de lipoproteínemia do tipo III.
Equação de Friedewald 
Colesterol LDL = Colesterol Total – (HDL + VLDL)
Colesterol VLDL = Triglicérides ÷ 5
Resultados e discussão 
HDL 
Paciente 1. Marinalva Felix da Silva 
CP: 40
AP: 0.318
AT: 0.641
HDL = 40 ÷ 0.318 x 0.641= 80,62 mg/dL
Paciente 2. Jose Roberto Martins Junior 
CP: 40
AP: 0.318
AT: 0.315
HDL = 40 ÷ 0.318 x 0.315= 39,62 mg/dL
VLDL
Paciente 1. Marinalva Felix da Silva 
VLDL = 138,22 ÷ 5 = 27,64 mg/dL
Paciente 2. Jose Roberto Martins Junior 
VLDL = 89,57 ÷ 5 =17,91 mg/dL
 
LDL
Paciente 1. Marinalva Felix da Silva 
LDL = 149,99 – ( 80,62 + 27,64) = 51,46 mg/dL
Paciente 2. Jose Roberto Martins Junior 
LDL = 98,15 – (39,62 + 17,91 ) = 30,89 mg/dL
Os valores para HDL, LDL, VLDL estão normais. O valor de referência do HDL para homens é entre 30 a 40mg/dL e para mulheres de 40 a 50mg/dL. Para o LDL é menor que 100mg/dL (LIMA et al, 2010). 
Aula 04 (28/08/2014)
Aspartato aminotransferase (AST/TGO) 
O aspartato aminotransferase é uma enzima que esta envolvida em transferência de radicais amino entre o aspartato e o cetoácido, presente nos músculos esquelético e cardíaco, nos parênquimas hepático e renal, nas hemácias e no sistema nervoso central. É utilizada como marcador de lesão hepática, mas nunca de forma isolada (GALANTE; ARAUJO, 2012).
Seu aumento varia conforme a patologia, podendo aumentar mais de 50 vezes o valor de referência superior nas hepatites virais agudas, nos casos de cirrose, o aumento é em torno de quatro vezes, também podem estar elevadas em hepatites não virais e crônicas, colestase, medicamentos como paracetamol e anticonvulsionates (GALANTE; ARAUJO, 2012).
Principio
A atividade das transaminases é determinada medindo a quantidade de piruvato ou oxaloacetato formada em condições padrão, pH ou temperatura, enquanto o α-KG (α cetoglutarato), se transforma em ácido glutâmico. O piruvato ou oxaloacetato formado reage com a 2,4 DNFH (dinitro-fenil hidrazina) produzindo em meio alcalino, um composto colorido medido a 505nm (NARDY; STELLA; OLIVEIRA, 2009).
 Amostra 
Soro, Plasma (EDTA, Heparina) e Líquor.
Materiais e métodos 
Tubos de ensaio, pipetas, ponteiras.
Banho- Maria
Aparelho automatizado
Centrifuga 
Reagentes: Padrão – Contém Piruvato de sódio 2 mmol/L. TGO-Substrato - Contém tampão pH 7,4; ácido L-aspártico 100 mmol/L; ácido alfa-cetogutárico 2 mmol/L e azida sódica 15,4 mmol/L. Reagente de Cor - Contém 2,4- dinitrofenilhidrazina 1 mmol/L e ácido clorídrico 1 mol/L. NaOH-Estoque - Contém hidróxido de sódio 1,25 mol/L
Procedimento 
Identificar os tubos de ensaio de testes com o nome dos pacientes proceder:
	Tubo
	Teste
	TGO-Substrato
	0,25 mL
	Mistura e incubar
	2 minutos a 37°C
	Amostra
	0,1 mL
	Mistura e incubar
	30 minutos a 37°C
	Reagente de Cor
	0,25 mL
	Repouso
	20 minutos
	NaOH de Uso
	2,5 mL
	Homogeneizar
	Repouso 5 minutos
Fazer as leituras fotométricas, acertando o Zero com água destilada. Como foi realizado em aparelho automatizado não precisa calcular o mesmo já calcula e libera o resultado.
Resultados e discussão 
Paciente 1. Geovane Diosti ___________________________ 18,0 unidades/L
Paciente 2. Joilson Francisco da Silva Romão​​_____________ 21,7 unidades/L
Paciente 3. Franciele dos Santos_________________________ 19,3 unidades/L
Os valores estão normais, pois o valor de referência é 12 a 31 unidades/L (ABRAMO et al, 2007).
Alamina aminotransferase (ALT/TGP)
A alamina aminotransferase é uma enzima que esta envolvida em transferência de radicais amino entre o alamina e o cetoácido, é encontrada em maior quantidade no fígado, embora também esteja presente em menor quantidade no músculo esquelético, nos rins e no cérebro. É mais especifica que a AST/TPO na avaliação de lesões hepáticas, em casos agudos, seu valor costuma ser superior ao da AST/TGO (GALANTE; ARAUJO, 2012).
Seu aumento varia conforme a patologia, podendo aumentar mais de 50 vezes o valor de referência superior nas hepatites virais agudas, nos casos de cirrose, o aumento é em torno de quatro vezes, também podem estar elevadas em hepatites não virais e crônicas, colestase, medicamentos como paracetamol e anticonvulsionates (GALANTE; ARAUJO, 2012).
Principio
O principio é o mesmo que o item 2.4.1.1.
 Amostra 
Soro, Plasma (EDTA, Heparina) e Líquor.
Materiais e métodos 
Tubos de ensaio, pipetas, ponteiras.
Banho- Maria
Aparelho automatizado
Centrifuga 
Reagentes: Padrão – Contém piruvato de sódio 2 mmol/L. TGP-Substrato - Contém tampão pH 7,4; L-alanina 100 mmol/L; ácido alfa-cetogutárico 2 mmol/L e azida sódica 15,4 mmol/L. Reagente de Cor - Contém 2,4-dinitrofenilhidrazina 1 mmol/L; ácido clorídrico 1 mol/L. NaOH-Estoque - Contém hidróxido de sódio 1,25 mol/L.
Procedimento 
Identificar os tubos de ensaio de testes com o nome dos pacientes proceder:
	Tubo
	Teste
	TGP-Substrato
	0,25 mL
	Mistura e incubar
	2 minutos a 37°C
	Amostra
	0,1 mL
	Mistura e incubar
	30 minutos a 37°C
	Reagente de Cor
	0,25 mL
	Repouso
	20 minutos
	NaOH de Uso
	2,5 mL
	Homogeneizar
	Repouso 5 minutos
Fazer as leituras fotométricas, acertando o Zero com água destilada. Como foi realizado em aparelho automatizado não precisa calcular o mesmo já calcula e libera o resultado.
Resultados e discussão 
Paciente 1. Geovane Diosti ___________________________ 12,7 unidades/L
Paciente 2. Joilson Francisco da Silva Romão​​_____________ 14,6 unidades/L
Paciente 3. Franciele dos Santos_________________________ 11,9 unidades/L
Os valores estão normais, pois o valorde referência é 8 a 50 unidades/L (ABRAMO et al, 2007).
Aula 05 (29/08/2014)
Fosfatase alcalina
A fosfatase alcalina esta presente em altas concentrações nos ossos, fígado, intestino e placenta. Constitui um indicador de doenças hepáticas e de doenças ósseas associadas com a hiperatividade osteoblástica. Esta aumentada nas doenças hepáticas e do trato biliar, na metástase do fígado e metástase óssea, na acromegalia, no hipertireoidismo, no raquitismo, na nomonucleose infecciosa e no crescimento ósseo (ALVES, 2011). 
Principio
O soro, que encerra a enzima fosfatase, hidrolisa o glicerofosfato, em pH alcalino, libertando o fosfato (LIMA et al, 2010). H HHH
.. o ,.
 Amostra 
Soro ou plasma (heparina)
Materiais e métodos 
Tubos de ensaio, pipetas, ponteiras.
Banho- Maria
Aparelho automatizado
Centrifuga 
Reagentes: Padrão - Contém timolftaleína equivalente a 45 U/L. Substrato - Contém timolftaleína monofosfato de magnésio 22 mmol/L. Tampão - Contém tampão 300 mmol/L pH 10,1. Reagente de Cor - Contém hidróxido de sódio 250 mmol/L e carbonato de sódio 94 mmol/L.
Procedimento 
Identificar os tubos de ensaio “Branco”, “Padrão” e os testes com o nome dos pacientes proceder:
	Tubos
	Branco
	Padrão
	Teste
	Substrato
	50 (L
	50 (L
	50 (L
	Tampão
	500 (L
	500 (L
	500 (L
	Padrão
	--------
	50 (L
	-------
	Homogeneizar Incubar
	Banho Maria 37°C por 2 minutos
	Não retirar do banho Maria para adicionar a amostra
	Soro
	--------
	---------
	50 (L
	Homogeinar e incubar
	Banho Maria 37°C por 10 minutos
	Reagente de Cor
	2,0 mL
	2,0 mL
	2,0 mL
Fazer as leituras fotométricas, acertando o Zero com o branco. Como foi realizado em aparelho automatizado não precisa calcular o mesmo já calcula e libera o resultado.
Resultados e discussão 
Paciente 1. Ricardo Miguel do Nascimento Silva _______________ 64 UI/mL
Paciente 2. Rafael da Silva Guimarães ______​​_________________ 100 UI/mL
Os valores estão normais, pois o valor de referência é 45 a 115 unidades/L (ABRAMO et al, 2007).
Desidrogenase lática (LDH)
A desidrogenase lática é encontrada em todas as células do organismo, concentrando-se no fígado, coração, rim, músculo esquelético e eritrócitos. A concentração de LDH no soro ou plasma esta aumentada em pacientes com infarto do miocárdio, enfermidades hepáticas, alterações renais, distrofia muscular progressiva e qualquer caso de hemólise (ALVES, 2011).
Principio
A LDH catalisa a conversão do piruvato para lactato, enquanto o NADH é oxidado para NAD+ (ABRAMO et al, 2007) .
 Amostra 
Soro 
Materiais e métodos 
Tubos de ensaio, pipetas, ponteiras
Aparelho automatizado
Centrifuga 
Reagentes: Coenzima - Contém NADH 0,36 mmol/L e azida sódica 14,6 mmol/L. Substrato - Contém tampão 250 mmol/L pH 7, 5, piruvato 6 mmol/L e azida sódica 14,6 mmol/L.
Preparo do reagente de trabalho:
Misturar suavemente os reagentes na seguinte proporção: 4 volumes de Coenzima mais 1 volume de Substrato.
Procedimento 
Identificar os tubos de ensaio com o nome dos pacientes proceder:
	Reagente de Trabalho
	1000 (L
	Amostra
	20 (L
Homogeneizar e realizar a leitura no aparelho automatizado, ele ira ler absorbância em 1, 2 e 3 minutos e calcular as diferenças liberando assim o resultado do teste.
Resultados e discussão 
Paciente 1. Ricardo Miguel do Nascimento Silva _____________ 174 UI/mL
Paciente 2. Rafael da Silva Guimarães ______​​_________________ 207 UI/mL
Os valores estão normais, pois o valor de referência é 71 a 207 unidades/L (ABRAMO et al, 2007).
 Aula 06 (04/09/2014)
CKMB
Isoenzima de CK, encontrada em maior quantidade no miocárdio, daí a sua utilização como marcador de lesão miocárdica. Sua elevação ocorre na circulação após 4-6 horas depois do inicio dos sintomas, atingindo seu pico entre 18- 24 horas e normalizando em 72 horas após o evento (GALANTE; ARAUJO, 2012).
 Amostra 
Soro ou plasma
Materiais e métodos 
Tubos de ensaio, pipetas, ponteiras.
Aparelho automatizado
Centrifuga 
Reagentes: Tampão - Contém tampão imidazol 125 mmol/L, acetato de magnésio 12,5 mmol/L, N-acetilcisteína 25 mmol/L, hexoquinase 5000 U/L, glicose-6-fosfato desidrogenase 3500 U/L, NADP 2,5 mmol/L, AMP 6,25 mmol/L, ADP 2,5 mmol/L, diadenosinapentafosfato 12,5 µmol/L e azida sódica 14,6 mmol/L. Substrato - Contém creatinofosfato 150 mmol/L, glicose 100 mmol/L, anti-CK-M humana suficiente para inibir até 4000 U/L de CK-MM e azida sódica 14,6 mmol/L. 
Preparo do Reagente de Trabalho
De acordo com o consumo, misturar suavemente os reagentes na seguinte proporção: 4 volumes de Tampão + 1 volume do Substrato. 
Procedimento 
Identificar os tubos de ensaio com o nome dos pacientes proceder:
	Reagente de Trabalho
	1000 (L
	Amostra
	50 (L
Homogeneizar e realizar a leitura no aparelho automatizado, que libera o resultado com a diferença das absorbâncias. 
Resultados e discussão 
Paciente 1. Luana Cassieli Zimermann________________________ 13 UI/mL
Paciente 2. George Barros Amorim__ ______​​_________________ 17 UI/mL
Os valores estão normais, pois o valor de referência é até 25 unidades/L (ABRAMO et al, 2007).
Creatinina
A creatinina é sintetizada principalmente no fígado e nos rins. Com a falência renal, os dados laboratoriais proporcionam índices seguros quanto à capacidade renal de excretar, reabsorver e secretar. Esta elevada na insuficiência renal aguda e crônica, na desidratação, no choque, na obstrução do trato urinário, na insuficiência cardíaca congestiva, no diabetes mellitos. Níveis diminuídos podem ser observados em doenças renais severas, nas distrofias musculares e na desnutrição (ALVES, 2011).
O seu principio, método e material, amostra e procedimento esta no item 2.2.2.
Resultados e discussão 
Paciente 1. Luana Cassieli Zimermann______​_________________ 1,2 mg/dL
Paciente 2. George Barros Amorim________​​_________________ 1,35 mg/dL
Os valores estão normais, pois o valor de referência é 0,6 a 1,5 mg/dL (LIMA et al, 2010).
Aula 07 (05/09/2014)
Proteína total
Proteínas totais são produzidas no fígado, sua dosagem é importante na avaliação das hipoproteinemias (diminuição do nível plasmático), podendo ser decorrentes de defeitos na síntese, como nas doenças hepáticas e na desnutrição ou nos processos em que a perda, como nas doenças renais e enteropatias. O aumento no plasma esta relacionado à desidratação devido à hemoconcentração ou nas doenças em que há aumento na síntese de proteínas, como no mieloma múltiplo, na hepatite ativa crônica e no lúpus eritematoso sistêmico (GALANTE; ARAUJO, 2012). 
Principio
O cobre do reativo de biureto reage com as proteínas, em meio alcalino, formando um complexo cobre- proteína de cor roxa (NARDY; STELLA; OLIVEIRA, 2009).
 Amostra 
Soro e Líquidos (sinovial, pleural ou ascítico)
Materiais e métodos 
Tubos de ensaio, pipetas, ponteiras
Aparelho automatizado
Banho Maria 
Centrifuga 
Reagentes: Padrão de 4,0 g/dL – Contém albumina bovina. Biureto - Contém sulfato de cobre 12 mmol/L, hidróxido de sódio 600 mmol/L e estabilizador.
Procedimento 
Identificar os tubos de ensaio “Branco”, “Padrão” e os testes com o nome dos pacientes proceder:
	Tubos
	Branco
	Teste
	Padrão
	Água deionizada
	20 µL
	------
	------
	Soro
	-------
	20 µL
	-------
	Padrão
	-------
	-------
	20 µL
	Biureto
	1000 µL
	1000 µL
	1000 µL
Homogeneizar e incubar em banho-maria a 37°C por 10 minutos. Fazer as leituras fotométricas do Padrão e do Teste zerando o aparelho com o Branco em 545 nm.
Resultados e discussão 
Paciente 1. Milton Alves da Silva__________​___________________ 8,3 g/dL
Paciente 2. Fernando Mendes_____________​​___________________ 8,3 g/dL
Os valores estão normais, pois o valor de referência é 6,4 a 8,3 g/dL (ABRAMO et al, 2007)
Albumina 
A albumina constitui a principal proteína do soro. Sintetizada quasetoda pelo fígado, possui uma meia vida de aproximadamente duas semanas, a dosagem é realizada para acompanhamento de estado nutricional e como é sintetizada pelo fígado, serve para avaliação da função hepática em doentes cirróticos. O aumento poderá ser observado na desidratação, estado de choque e hemoconcentração. Valores diminuídos ocorrem na desnutrição, síndrome nefrotica, insuficiência hepática, glomerulonefrite, mieloma múltiplo, anemias graves, gravidez, infecções graves e prolongadas (ALVES, 2011). 
Principio
A albumina presente na amostra reage com o verde de bromocresol em meio ácido, formando um complexo colorido que é quantificado espectrofotometricamente (lima et al, 2010)
 Amostra 
Soro 
Materiais e métodos 
Tubos de ensaio, pipetas, ponteiras.
Aparelho automatizado
Centrifuga 
Reagentes: Padrão – Contém 3,8 g/dL de albumina bovina e azida sódica 15,4 mmol/L. Reagente de Cor - Contém tampão 60 mmol/L, verde de bromocresol 0,3 mmol/L e Brij- 35 6 mmol/L.
Procedimento 
Identificar os tubos de ensaio “Branco”, “Padrão” e os testes com o nome dos pacientes proceder:
	Tubos
	Branco
	Teste
	Padrão
	Padrão 
	((
	((
	10 (L
	Amostra
	((
	10 (L
	((
	Reagente de Cor 
	1000 (L
	1000 (L
	1000 (L
Misturar e deixar os tubos durante 2 minutos á temperatura ambiente. Ler a absorbância do Padrão e do Teste, zerando o aparelho com o Branco em 630 nm.
Resultados e discussão 
Paciente 1. Milton Alves da Silva__________​___________________ 3,6 g/dL
Paciente 2. Fernando Mendes_____________​​___________________ 3,7 g/dL
Os valores estão normais, pois o valor de referência é 3,5 a 5 g/dL (ABRAMO et al, 2007)
Aula 08 (11/09/2014) 
Amilase 
Amilase é de origem pancreática e salivar, está presente no sangue e na urina, normalmente em pequenas quantidades. Eleva-se rapidamente após o inicio dos sintomas de pancreatite aguda, observa-se também um aumento na amilase urinaria. Valores aumentados são observados no infarto mesentérico, ulcera gástrica perfurada, caxumba, insuficiência renal, acidose diabética, carcinoma de cabeça do pâncreas. Níveis plasmáticos são observados na hepatite, cirrose hepática, toxemia da gravidez, carcinoma plasmático (ALVES, 2011).
Principio
A amilase no soro, em condições ótimas, hidrolisa o substrato de amido, o restante não hidrolisado, em presença de iodo, produz coloração azul, de intensidade inversamente proporcional a atividade enzimática (LIMA et al, 2010).
 Amostra 
Soro, plasma (heparina), urina e outros líquidos biológicos (pleural, duodenal e ascítico).
Materiais e métodos 
Tubos de ensaio, pipetas, ponteiras.
Banho- Maria
Aparelho automatizado
Centrifuga 
Reagentes: Substrato - Contém amido solúvel 0,4 g/L em tampão fosfato pH 7,0. Iodo –Estoque - Contém iodato de potássio 16,7 mmol/L; iodeto de potássio 271 mmol/L e ácido clorídrico 112 mmol/L.
Procedimento 
Identificar os tubos de ensaio com o nome dos pacientes proceder:
	Tubos
	Teste
	Substrato 
	500 µL
	Incubar por 2 minutos a 37°C
	Soro
	10 µL
	Homogeneizar e incubar por 7 minutos e 30 segundos
	Iodo de Uso
	500 µL
	Água deionizada
	4,0 mL
Homogeneizar bem. Esperar 5 minutos e fazer leitura fotométrica, acertando o zero com água deionizada. 
Resultados e discussão 
Paciente 1. Herica Cherobin dos Santos ________________________ 88 UI/L
Paciente 2. Lucas Oliveira Becker_____________​​________________ 68 UI/L
Os valores estão normais, pois o valor de referência é 26 a 102 UI/L (ABRAMO et al, 2007)
Proteína total 
Proteínas totais são produzidas no fígado, sua dosagem é importante na avaliação das hipoproteinemias (diminuição do nível plasmático), podendo ser decorrentes de defeitos na síntese, como nas doenças hepáticas e na desnutrição ou nos processos em que a perda, como nas doenças renais e enteropatias. O aumento no plasma esta relacionado à desidratação devido a hemoconcentração ou nas doenças em que há aumento na síntese de proteínas, como no mieloma múltiplo, na hepatite ativa crônica e no lúpus eritematoso sistêmico (GALANTE; ARAUJO, 2012). 
O seu principio, método e material, amostra e procedimento esta no item 2.7.1.
Resultados e discussão 
Paciente 1. Herica Cherobin dos Santos _______________________ 7,05 g/dL
Paciente 2. Lucas Oliveira Becker_____________​​________________ 7,2 g/dL
Os valores estão normais, pois o valor de referência é 6,4 a 8,3 g/dL (ABRAMO et al, 2007)
Aula 09 (12/09/2014)
Cálcio 
O cálcio é útil no diagnostico e tratamento de distúrbio do metabolismo de cálcio e fósforo, incluindo doenças ósseas, neoplásicas e renais. Valores aumentados são encontrados no hiperparatireoidismo primário e terciário, em neoplasias com envolvimento ósseo, tumores de mama, pulmões e rins, e no mieloma múltiplo. A hipercalcemia esta presente tirotixicose, acromegalia, intoxicação por vitamina D, antiácidos em excesso e na fase diurética da necrose tubular aguda. Valores diminuídos são encontrados no hipoparatireoidismo primário ou pos-cirúrgico, em déficit da vitamina D, pancreatite aguda, hipofunção hipofisária, acidose crônica, insuficiência renal crônica, hipoalbuminemia (ALVES, 2011). 
Principio
O cálcio presente na amostra reage com a o-cresolftaleína complexona em meio alcalino, formando um complexo de cor violeta (NARDY; STELLA; OLIVEIRA, 2009).
 Amostra 
Soro, plasma e urina
Materiais e métodos 
Tubos de ensaio, pipetas, ponteiras.
Aparelho automatizado
Centrifuga 
Reagentes: Padrão - Contém Cálcio 10 mg/dL e formol 0,1%. Tampão - Contém tampão etanolamina 920 mmol/L, pH 12,0. Cresolftaleína - Contém o- cresolftaleína complexona 0,32 mmol/L, ácido clorídrico 130 mmol/L e 8-hidroxiquinoleína 13 mmol/L.
Preparo do Reagente de Trabalho
De acordo com o consumo, misturar suavemente os reagentes na seguinte proporção: 3 volumes de Tampão mais 1 volume de Cresolftaleína.
Procedimento 
 Identificar os tubos “Teste” e “Padrão” e pipetar em cada uma 1000 µL de reagente de trabalho. Adicionar ao tubo padrão 20 µL de padrão e nos tubos testes 20 µL de amostra a ser analisada. Misturar bem e fazer a leitura fotométrica.
Resultados e discussão 
Paciente 1. Fermino de Oliveira Filho ________________________ 9 mg/dL
Paciente 2. Claudia da Silva Motta____________​​_______________ 9,5 mg/dL
Os valores estão normais, pois o valor de referência é 9 a 11,5 mg/dL (LIMA et al, 2010).
Albumina
A albumina constitui a principal proteína do soro. Sintetizada quase toda pelo fígado, possui uma meia vida de aproximadamente duas semanas, a dosagem é realizada para acompanhamento de estado nutricional e como é sintetizada pelo fígado, serve para avaliação da função hepática em doentes cirróticos. O aumento poderá ser observado na desidratação, estado de choque e hemoconcentração. Valores diminuídos ocorrem na desnutrição, síndrome nefrotica, insuficiência hepática, glomerulonefrite, mieloma múltiplo, anemias graves, gravidez, infecções graves e prolongadas (ALVES, 2011). 
O seu principio, método e material, amostra e procedimento esta no item 2.7.2.
Resultados e discussão 
 
Paciente 1. Fermino de Oliveira Fialho _______________________ 4,17 g/dL
Paciente 2. Claudia da Silva Motta____________​​________________ 3,4 g/dL
Os valores estão normais, pois o valor de referência é 3,4 a 5,4 g/dL (ABRAMO et al, 2007).
Aula 10 (25/09/2014)
Colesterol 
A dosagem do colesterol no sangue, juntamente com a de triglicérides e de colesterol HDL, é empregada principalmente na avaliação de risco de doença arterial coronariana e no monitoramento de pacientes com hipotireiodismo, diabéticos e obesos. O colesterol total é composto pela soma das frações HDL+ LDL+ VLDL (ALVES, 2011).
O seu principio, método e material, amostra e procedimento esta no item 2.3.1.
 
Resultados e discussão 
Paciente 1. Emerson Cezari Cubilha _________________________243 mg/dL
Paciente 2. Edson Carlos Florentino__________________________202mg/dL
Paciente 3. Regian Fernandes_______________________________ 187 mg/dL
Paciente 4. Rodrigo Schindabukuro__________________________ 306 mg/dL
Os valores estão um pouco alterados, devido não estarem de jejum adequado. Conforme Galante e Araujo (2012) o valor de referência para o colesterol total é menor de 200 mg/dL, podendo ser considerado como ótimo.
Triglicérides
Os triglicerídeos são constituintes das varias lipoproteínas, e encontrados em diferentes concentrações tendo grande importância na classificação e fenotipagem das hiperlipoproteinemias. São verificados valores elevados em patologias como no diabetes, doenças cardiovasculares, pancreatite, síndrome nefrotica, uremia, hipotireoidismo, alcoolismo crônico (ALVES, 2011). 
O seu principio, método e material, amostra e procedimento esta no item 2.3.2.
Resultados e discussão 
Paciente 1. Emerson Cezari Cubilha _________________________74,1 mg/dL
Paciente 2. Edson Carlos Florentino_________________________ 68 mg/dL
Paciente 3. Regian Fernandes______________________________ 71,6 mg/dL
Paciente 4. Rodrigo Schindabukuro__________________________ 87 mg/dL
Os valores estão normais. Para triglicerídeos o valor de referência é menor que 150mg/dL para ser considerado ótimo (GALANTE; ARAUJO, 2012).
HDL, LDL e VLDL
O HDL é o colesterol bom. Protege os vasos da aterosclerose, que são placas de gordura, quanto mais elevado, melhor. São capazes de captar o colesterol dos tecidos periféricos e encaminha-los ao fígado, a fim de degradação e excreção. Este mecanismo, denominado transporte reverso de colesterol, constitui a teoria da anti-aterogenicidade do HDL, onde baixas concentrações de HDL estão diretamente relacionadas com a incidência de doenças cardiovasculares (ALVES, 2011).
O LDL e VLDL são os colesteróis ruins. Formador de aterosclerose, que obstrui os vasos sanguíneos e relacionam-se as doenças coronárias isquêmicas, infarto. Quanto mais baixo, melhor. A concentração do colesterol plasmático é influenciada pela função endócrina, caracteres hereditários, nutrição e integridade de órgãos, como fígado e rins. Encontra-se elevado no diabetes, síndrome nefrotica, cirrose biliar, hipotireoidismo e nas hiperlipoproteinemias. Diminuições nos níveis dosados podem ocorrer na hepatite virótica, hepatite toxica, nas pneumonias, febre tifoide, hipertireoidismo, anemias e desnutrição.
O seu principio, método e material, amostra e procedimento esta no item 2.3.3.
Resultados e discussão 
HDL
Paciente 1. Emerson Cezari Cubilha _________________________51,2 mg/dL
Paciente 2. Edson Carlos Florentino_________________________ 51,4 mg/dL
Paciente 3. Regian Fernandes_______________________________ 48,4mg/dL
Paciente 4. Rodrigo Schindabukuro__________________________ 47,5 mg/dL
LDL
Paciente 1. Emerson Cezari Cubilha _______________________176,98 mg/dL
Paciente 2. Edson Carlos Florentino__________________________137 mg/dL
Paciente 3. Regian Fernandes_____________________________ 124,28 mg/dL
Paciente 4. Rodrigo Schindabukuro_________________________241.1 mg/dL
VLDL
Paciente 1. Emerson Cezari Cubilha ________________________14,82mg/dL
Paciente 2. Edson Carlos Florentino________________________ 13,6 mg/dL
Paciente 3. Regian Fernandes______________________________ 14,32 mg/dL
Paciente 4. Rodrigo Schindabukuro__________________________ 17,4 mg/dL
Os valores para HDL, LDL, VLDL estão um pouco alterados, devido não estarem de jejum adequado. O valor de referência do HDL para homens é entre 30 a 40mg/dL e para mulheres de 40 a 50mg/dL. Para o LDL é menor que 100mg/dL (LIMA et al, 2010). 
Aula 11 (26/09/2014) 
Ureia 
A uréia é o principal produto do catabolismo das proteínas e aminoácidos, tem sua concentração sérica afetada pela dieta e pelo estado de hidratação, constituindo uma indicação da função renal. Valores aumentados são classificados como: causa pré-renal, defeitos de excreção observados na descompesação cardíaca, choque hemorrágico, desidratação aguda, catabolismo proteíco elevado (ALVES, 2011). 
 O seu principio, método e material, amostra e procedimento esta no item 2.2.1.
Resultados e discussão 
Paciente 1. Juliana Cesca ________________________________22,71 mg/dL
Paciente 2. Irene Lourdes de Jesus _________________________ 23,0 mg/dL
Paciente 3. Caroline Franco Vieira_________________________ 23,73 mg/dL
Os valores estão normais, pois os valores de referência para a uréia é de 10 a 50mg/dL (NARDY; STELLA; OLIVEIRA, 2009).
Creatinina 
A creatinina é sintetizada principalmente no fígado e nos rins. Com a falência renal, os dados laboratoriais proporcionam índices seguros quanto à capacidade renal de excretar, reabsorver e secretar. Esta elevada na insuficiência renal aguda e crônica, na desidratação, no choque, na obstrução do trato urinário, na insuficiência cardíaca congestiva, no diabetes mellitos. Níveis diminuídos podem ser observados em doenças renais severas, nas distrofias musculares e na desnutrição (ALVES, 2011).
O seu principio, método e material, amostra e procedimento esta no item 2.2.2.
Resultados e discussão 
Paciente 1. Juliana Cesca ________________________________ 1,2 mg/dL
Paciente 2. Irene Lourdes de Jesus _________________________ 1,3 mg/dL
Paciente 3. Caroline Franco Vieira_________________________ 1,0 mg/dL
Os valores estão normais, pois o valor de referência é 0,6 a 1,5 mg/dL (LIMA et al, 2010).
Acido úrico 
O ácido úrico é o produto final do metabolismo dos ácidos nucleicos e purinas. A concentração de ácido úrico plasmático esta elevada em varias condições clinicas como: insuficiência renal, insuficiência cardíaca congestiva, leucemias, linfomas, cetoacidose, toxemia de gravidez, síndrome de Down e artrite gotosa. Podendo estar associada a fatores como obesidade, hiprglicemia, hipertensão arterial e diabetes mellitus. Níveis reduzidos são observados na síndrome de Fanconi, doença de Wilson e em pacientes tratados com corticoides, ACTH (ALVES, 2011). 
Principio
O ácido úrico é oxidado pela uricase em alantoína, gás carbônico e água oxigenada . Através de uma reação de copulação oxidativa catalisada pela peroxidase, o peróxido de hidrogênio formado reage com o diclorofenolsulfonato (DCFS) e 4-aminoantipirina, produzindo uma antipirilquinonimina de cor vermelha. A intensidade da cor vermelha formada é diretamente proporcional a concentração de acido úrico na amostra (NARDY; STELLA; OLIVEIRA, 2009).
 Amostra 
Soro, plasma, urina e líquidos sinovial e amniótico
Materiais e métodos 
Tubos de ensaio, pipetas, ponteiras.
Banho- Maria
Aparelho automatizado
Centrifuga 
Reagentes: Padrão 6,0 mg/dL - Contém 6,0 mg/dL de ácido úrico. Reagente de Cor – Contém tampão 155 mmol/L, 4-aminoantipirina ≥ 0,05 mmol/L, diclorofenolsulfonato ≥ 0,05 mmol/L, peroxidase ≥ 500 U/L, uricase ≥ 60 U/L, octil fenol polioxietanol ≥ 0,5 g/L, azida sódica 0,02%.
Procedimento 
Identificar os tubos de ensaio “Branco”, “Padrão” e os testes com o nome dos pacientes proceder:
	Tubos
	Branco
	Teste
	Padrão
	Amostra
	((
	20 (L
	((
	Padrão 
	((
	((
	20 (L
	Reagente de Cor
	1000 (L
	1000 (L
	1000 (L
 Misturar bem e incubar os tubos por 5 minutos em banho-maria a 37ºC. Ler as absorbâncias (A) do Teste e do Padrão em 505 nm, acertando o Zero com o Branco. 
Resultados e discussão 
Paciente 1. Juliana Cesca ________________________________3,2 mg/dL
Paciente 2. Irene Lourdes de Jesus _________________________ 4,0 mg/dL
Paciente 3. Caroline Franco Vieira_________________________ 3,8 mg/dL
Os valores estão normais conforme Abramo et al (2007) o valor de referência é de 3,4 a 7 mg/dL para os homens e 2,3 a 6 mg/dL para as mulheres. 
CONCLUSÃO 
O setor de bioquímica é importante para auxiliar no diagnóstico, tratamento e controle de distúrbios metabólicos do corpo auxiliando assim o médico, por isso é de extrema importância tem um profissionalcapacitado para realizar essa analisa devido a quantidade de erros que pode ocorrer e assim liberar um resultado errado, e esse é o objetivo do estagio capacitar os profissionais para que não ocorra erros dentro de um laboratório.
Além dos procedimentos realizados, foi possível fazer debates sobre questões relacionadas com as possíveis causas do aumento dos analitos e substâncias estudadas no soro, de forma que possa relacionar a doenças que poderia ter causado a elevação como também como este poderia levar ao surgimento de uma patologia e assim tirar algumas duvidas existem ainda.
O estágio mostrou de forma clara o papel do biomédico no setor da bioquímica, onde é responsável pela realização dos exames de forma correta, seguindo as instruções, os procedimentos de técnicas utilizadas, interpretar os resultados para a liberação do laudo e garantir o controle de qualidade.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ABRAMO, Lee et al. Exames diagnósticos: finalidade, procedimentos, interpretação. Rio de janeiro : Guanabara Koogan, 2007. 
ALVES, Mariângela de Lima. Análises laboratoriais – São Paulo: DLC, 2011. 
ESTRIDGE, Barbara H.; REYNOLDS, Ana Lúcia Peixoto de Freitas. Técnicas básicas de laboratório clínico. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
GALANTE, Fernanda; ARAUJO, Marcos Vinicius Ferreira de Araujo. Fundamentos de bioquímica: para universitários, técnicos e demais profissionais da área da saúde. São Paulo : Rideel, 2012.
LIMA, A. Oliveira et al. Métodos de laboratórios aplicados a clinica: técnica e interpretação. – 8 ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
MOTTA, Valter T. Bioquímica clínica para laboratório. 5.ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2009.
NARDY, Mariane B. Compri; STELLA, Mércia Breda; OLIVEIRA, Carolina de. Práticas de laboratório de bioquímica e biofísica: Uma visão integrada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
		
	ASSINATURAS
	
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ASSINATURA DO (A) ACADÊMICO (A)
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ASSINATURA DO (A) PROFESSOR (A)
Sinop-MT 11/10/2014 
ANEXOS
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