Buscar

Resumo de Proc. Civil - Execução IFPR 2016

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Execução e cumprimento de sentença
Direito a uma prestação e execução 
O direito a uma prestação é o poder conferido a alguém de exigir de outrem o cumprimento de uma prestação (conduta) que pode ser um fazer, não fazer e dar/pagar.
Tutela jurisdicional executiva 
Art. 786. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo.
Parágrafo único. A necessidade de simples operações aritméticas para apurar o crédito exequendo não retira a liquidez da obrigação constante do título.
Art. 802. Na execução, o despacho que ordena a citação, desde que realizada em observância ao disposto no § 2o do art. 240, interrompe a prescrição, ainda que proferido por juízo incompetente.
Parágrafo único. A interrupção da prescrição retroagirá à data de propositura da ação.
Sumula 150 STF
Prescreve a execução no mesmo prazo de prescrição da ação.
Executar é satisfazer uma prestação devida e pode se dar de forma espontânea e forçada.
Termo cumprimento no direito civil:
A parte que deveria cumprir o contrato cumpriu antecipadamente.
Execução e processo de execução 
Há duas técnicas processuais para satisfazer a execução:
Processo autônomo de execução e
Fase executória – prolongamento do exercício do processo de conhecimento. 
Não há execução, no sentido processual, sem o processo. Questão do processo autônomo de execução. 
Lei 11.232/05
Art. 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á à sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor.
§ 1o Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao credor é lícito promover simultaneamente a execução daquela e, em autos apartados, a liquidação desta.
Art. 513. O cumprimento da sentença será feito segundo as regras deste Título, observando-se, no que couber e conforme a natureza da obrigação, o disposto no Livro II da Parte Especial deste Código.
§ 1o O cumprimento da sentença que reconhece o dever de pagar quantia, provisório ou definitivo, far-se-á a requerimento do exequente.
§ 2o O devedor será intimado para cumprir a sentença:
I - pelo Diário da Justiça, na pessoa de seu advogado constituído nos autos;
II - por carta com aviso de recebimento, quando representado pela Defensoria Pública ou quando não tiver procurador constituído nos autos, ressalvada a hipótese do inciso IV;
III - por meio eletrônico, quando, no caso do § 1o do art. 246, não tiver procurador constituído nos autos
IV - por edital, quando, citado na forma do art. 256, tiver sido revel na fase de conhecimento.
§ 3o Na hipótese do § 2o, incisos II e III, considera-se realizada a intimação quando o devedor houver mudado de endereço sem prévia comunicação ao juízo, observado o disposto no parágrafo único do art. 274.
§ 4o Se o requerimento a que alude o § 1o for formulado após 1 (um) ano do trânsito em julgado da sentença, a intimação será feita na pessoa do devedor, por meio de carta com aviso de recebimento encaminhada ao endereço constante dos autos, observado o disposto no parágrafo único do art. 274 e no § 3o deste artigo.
Questão das regras de execução para os títulos executivos extrajudiciais – art. 771 e seguintes CPC.
Execução impropria – 
Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:
I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;
II - a decisão homologatória de autocomposição judicial;
III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza;
IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal;
V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial;
VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado;
VII - a sentença arbitral;
VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;
IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça;
X - (VETADO).
§ 1o Nos casos dos incisos VI a IX, o devedor será citado no juízo cível para o cumprimento da sentença ou para a liquidação no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2o A autocomposição judicial pode envolver sujeito estranho ao processo e versar sobre relação jurídica que não tenha sido deduzida em juízo.
Classificação da execução 
Toda lógica da execução é voltada a prestação.
Tutela jurisdicional executiva
Conjunto de meios para efetivas a prestação devida.
O estado está compelido a alguém a prestar algum tipo de conduta a outrem. 
Art. 786. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo.
Parágrafo único. A necessidade de simples operações aritméticas para apurar o crédito exequendo não retira a liquidez da obrigação constante do título.
Tudo parte de uma obrigação que não foi adimplida devidamente em seu tempo.
Só posso executar aquilo que é certo, liquido e exigível. 
OBS: A tutela antecipada também é um título executivo judicial desde que estabilizada. 
Execução imprópria – prática de alguns atos jurídicos realizados
Objetivo de documentas algumas decisões ou dar-lhe publicidade e eficácia. Ex.: registro de sentenças de usucapião, anulação de casamento ou divorcio. 
Comum e especial 
Quantia certa, alimentos, execução fiscal.
Sumula 27 STJ - pode a execução fundar-se em mais de um titulo extrajudicial relativos ao mesmo negocio.
Art. 780. O exequente pode cumular várias execuções, ainda que fundadas em títulos diferentes, quando o executado for o mesmo e desde que para todas elas seja competente o mesmo juízo e idêntico o procedimento.
Não poderá comunicar mesmo que seja contra a mesma pessoa, um titulo executivo judicial e outro extrajudicial.
Titulo judicial e extrajudicial 
Art. 829 – extrajudicial 
Art. 829. O executado será citado para pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, contado
da citação.
“Citação”
Prazo de 3 dias para pagamento de devedor. 
Art. 829. O executado será citado para pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, contado da citação.
Art. 523 – judicial 
Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso
de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a
requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.
No judicial n é citação e sim intimação. 
Prazo de 15 dias para pagamento do devedor ou oferecer seus embargos. 
Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.
	
Direta e indireta
Decisão executiva é aquela que impõe uma prestação ao réu e prevê uma medida coercitiva direta, que será adotada em substituição a conduta do devedor, está fundada na noção e execução por sub-rogação.
03.04.17
Art. 516. O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante:
I – os tribunais, nas causas de sua competência originária;
II – o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição;
Regra geral – nasceu na primeira instancia, não importa onde transitou em julgado, e sim onde começou. 
III – o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de sentença arbitral, de sentença estrangeira ou de acórdão proferido pelo Tribunal Marítimo.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o exequente poderá optar pelo juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os bens sujeitos à execução ou pelojuízo do local onde deva ser executada a obrigação de fazer ou de não fazer, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem.
Critérios de fixação de competência da execução. 
O desapossamento, que se realiza pela busca e apreensão, que significa a efetivação do dever de entregar a coisa. 
Transformação – ocorre quando uma obrigação de fazer transforma-se uma obrigação de pagar quantia. Art. 817 CPC. 
Expropriação – meio de conversão de coisa em dinheiro. (adjudicação, alienação por iniciativa particular, alienação em hasta publica ou usufruto forçado).
Execução direta: 
O estado vai à busca de que a prestação devida pelo réu executado seja efetivamente pago por ele. Não ira colocar algum obstáculo que possa fazer com que a prestação seja cumprida de outra forma, deverá ser cumprido de acordo como ela existe juridicamente. De fazer, de não fazer, etc. ira promover todos meios que a lei autoriza, adentrando no patrimônio do devedor para que ele possa cumprir a prestação que se obrigou por meio da sentença. 
Sub-rogação - Ocorre quando a prestação não for adimplida voluntariamente pelo devedor. Neste caso, o Estado juiz se coloca no processo executório adentrando no patrimônio do executado, para força-lo a pagar a sua divida. Os meios de sub-rogação obedecem ao principio da legalidade. Deve ser a menos traumática para o executado. 
Execução indireta:
O estado atua no psicológico do executado. O bloqueio dos bens será indireta e direta.
A decisão mandamental. Não ira ser diretamente no patrimônio do devedor, deverá por outros meios. Astrinte – multa diária que o juiz impõe na sentença para obrigar o devedor a pagar, será indireta. 
Art. 916. No prazo para embargos (execução), reconhecendo o crédito do exequente e comprovando o depósito de trinta por cento do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de advogado, o executado poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de um por cento ao mês.
d) se se tratar de decisão acobertada pela coisa julgada material, a execução é definitiva; se se tratar de decisão judicial ainda passível de alteração, a que não se tenha dado efeito suspensivo, a finalidade da execução é a satisfação do credor, usar todos os meios para que o crédito chegue à mão de quem ganhou a ação.
Coisa julgada: material – p/ fora do processo 
 Formal – dentro do feito 
Definitiva – decisão judicial transitado em julgado – titulo executivo – satisfação – patrimônio (credito) – cumprimento de sentença.
Provisória – decisão judicial não transitada em julgado – perspectiva de direito – resguardar/garantir – penhora – extração da carta de sentença.
Extrajudicial 
Art. 783. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.
Modo definitivo pelo processo de execução. 
Sumula 317 STJ – É definitiva a execução de título extrajudicial, ainda que pendente apelação contra sentença que julgue improcedentes os embargos.
04. A questão meritória encontra cizânia doutrinaria. O mérito na execução é a satisfação/efetivação de um direito a uma prestação certificada em um direito executivo. 
O órgão jurisdicional faz dois tipos de juízo sobre o procedimento: admissibilidade e mérito. O juiz analisa: o preenchimento dos pressupostos processuais, a existência do titulo executivo e o pagamento das custas, por exemplo. O mérito na execução é a efetivação de um direito a prestação.
Sempre o juiz do primeiro grau que fara o juízo, se for no TJ, será o desembargador relator.
A causa de pedir é um direito a uma prestação 
Mérito na execução 
A possibilidade de fazer com que o credito chegue ao credor. Instrumentalização do procedimento. O mérito da execução extrajudicial e judicial. Serão os mecanismos que a lei da para efetivação. Doutrina majoritária diz que o mérito da execução é a execução do credito, a chegada do que é devido ao credor, dependendo do tipo da ação. As possibilidades são mero detalhe, entram no processo e não no mérito. Será discutido o mérito da execução e não da ação principal. 
Poderá impugnar o valor, exigibilidade do titulo, que não está vencido. 
Visão de Didier (minoritária)
Para Didier, o mérito da execução é atendido antes da sentença. Satisfeito o credito, o juiz ira extinguir a execução por sentença. Sendo que tal sentença ira apenas declarar que o mérito já foi atendido. Sentença na execução é uma declaração de que o mérito já foi feito. Esta apenas declarando que já foi satisfeito. O mérito da execução não será satisfação, toda forma de instrumento que a lei processual entrega para que o credor possa satisfazer o credito. 
Condições da execução serão mais amplas.
Assemelha-se a ação em consignação em pagamento – credor não recebe e ajuíza a ação para que cesse a mora da divida. Deixar que o devedor não entre em mora. Deposito prévio do valor da divida, em uma conta no nome do credor. Para o réu (credor) não precisa fazer pedidos pela reconvenção. 
Princípios da execução 
Efetividade 
Os direitos devem ser além de reconhecidos, efetivados. Processo de conhecimento serve para que se reconheça de quem é o bem. Na execução, o exequente vai em busca d que é seu de direito de todas as formas legais. O princípio de conhecimento não tem o condão de trazer o bem ao destinatário. 
Execução principal (bem em si) e acessórias (não tenho o bem exatamente, mas posso ser ressarcido financeiramente. Ex.: o carro não existe mais, então recebe outro bem ou valor. 
Os direitos devem ser além de reconhecidos, efetivados.
Garantia fundamental a tutela executiva 
Devem existir meios executivos capazes de proporcionar a pronta e integral satisfazer à qualquer direito merecedor de tutela executiva. A lei que vai me dar os instrumentos para chegar a efetiva tutela jurisdicional. 
Diddier: bens impenhoráveis legalmente e a satisfação (efetividade) da tutela. Frustrar uma execução, mas dou lugar a proteção de outro direito. 
O princípio da efetividade não é absoluto, ele pode ser mitigado. 
Ex.: bem de família de R$ 500 mil e a divida de R$200 mil, é bem de família mas a jurisprudência tem admitido em alguns casos a fragmentação do bem. 
Questão das regras de proteção ao executado 
Tipicidade 
Ampliação dos poderes executivos do magistrado 
Permite ao julgador valer-se dos meios executivos que considerar mais adequada ao caso concreto, sejam de coerção direta ou indireta.
Aproximamo-nos mais da escola do Direito livre com o NCPC. Juiz está autorizado por lei a agir da melhor forma.
Princípio da adequação – juiz vai adequar como sera a execução da maneira mais cabível para o caso. 
Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.
Nas execuções de fazer e não fazer, o juiz pode iniciar o cumprimento de sentença ex officio, quebra do princípio da inercia. 
Essas obrigações ganham um grau de importância. 
Elas têm um efeito maior. Onde elas não são realizadas, se transforma em perdas e danos (execução secundaria), ai o procedimento se torna mais longo, por isso a execução é iniciada de oficio, pois pode gerar demora caso ocorra perdas e danos. 
 
Rol exemplificativo das medidas coercitivas 
O juiz pode utilizar outras não previstas no CPC, devido ao seu poder, a sua liberdade. 
Questão da multa p/ o cumprimento da obrigação pecuniária 
Não se admite, porem, multa na obrigação pecuniária (astreinte). Pois já tenho uma obrigação primaria que envolve dinheiro. Obrigação de fazer, de não fazer, etc, pode. 
Principio da responsabilidade patrimonial 
Responsabilidade do executado é patrimonial. Bens presentes e bens futuros (ex. bens que voltam p o dono real após a execução – fraude)Não posso constranger pessoalmente o executado. 
Ex.: obrigar a pintar um quadro, n posso. Por isso se transforma em perdas e deanos.
Obs.: ninguém pode ser preso por duvida (n pode responder pessoalmente e sim patrimonialmente).
Quem vai responder patrimonialmente é o devedor principal ou um 3 coobrigado. 
Ex.: art. 1668 CC – bens doados ou herdados com clausula de incomunicabilidade ou impenhorabilidade. Bens gravados de fideicomercio. Dívidas contraídas anteriormente do casamento, exceto se as mesmas foram adquiridas para proveito de ambos. Bens doados antenupcialmente por cônjuge ao outro. Bens de uso pessoal, livros e instrumentos de profissão. Proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge (salario). Poupança. Pensões. 
“Toda execução é real”; somente o patrimônio do devedor ou do terceiro responsável pode ser objeto da atividade executiva do Estado. 
Art. 789 CPC – O devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas em lei.
A responsabilidade do executado é uma responsabilidade patrimonial. 
Questão do direito romano
Toda responsabilidade do devedor era uma responsabilidade pessoal.
Aplicação mitigada do principio na lei processual pátria 
Questão da prisão civil e visão do STF
Caráter híbrido da execução: duplo viés de responsabilidade 
Alguns bens não se sujeitam a execução
Questão de humanização do direito. Ex.: bem de família. 
Responsabilidade patrimonial, regra geral. No Brasil, sistema híbrido. 
Caso da prisão civil por divida alimentar. 
Responsabilidade assume caráter hibrido:
Coerção pessoal: incide sobre a vontade do devedor
Art. 523, CPC – responsabilidade pessoal para o executado cumprir a obrigação. 
Art. 536 CPC – em busca da tutela efetiva (princípio da cooperação na execução). Só vou chegar ao patrimônio se o executado não adimplir com a obrigação de forma voluntaria. 
Descumprida a obrigação e não sendo possível a coerção pessoal tem-se a sujeição patrimonial, que recairá sobre os bens do devedor.
Art. 789
A obrigação não pode passar da pessoa do devedor, regra geral. 
Ex.: busca e apreensão de um menor que está com avó, ela é obrigada a entregar. Um objeto também. 
(prova)
15.05.17
A PARTIR DA DAQUI
Princípio da menor onerosidade
Nem sempre a melhor forma para satisfazer o crédito será o menos oneroso.
Os meios de satisfação dos créditos deverão ser eficazes, e a situação irá dizer o melhor meio para a satisfação. 
Aplica-se a qualquer execução – judicial e extrajudicial. 
Importância da liquidação do credito – todo o procedimento só irá acontecer se tiver a devida liquidação, se não, não tem como haver execução. 
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Trazer questões do direito material para o direito processual. 
Pode se dar de oficio.
O juiz não precisa ficar esperando o exequente. 
Diminuição do valor: 
A aplicação do princípio não autoriza a interpretação de que o valor da execução deva ser reduzido para que o executado possa cumprir a prestação. Pode acontecer por meio de um acordo entre as partes. 
Melhor receber uma parte do credito, do que correr o risco de não receber nada e de prescrever o credito. 
Princípio da cooperação 
Juiz deve necessariamente buscar a auto composição das partes, incentivando o acordo.
Consenso e não o conflito. 
O executado tem a obrigação de mostrar os bens da penhora
Mostrar o que o réu tem. 
Art. 774. Considera-se atentatória à dignidade da justiça a conduta comissiva ou omissiva do executado que:
V – intimado, não indica ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão negativa de ônus.
Deverá indicar os bens necessários para o pagamento do credito naquele processo. Se não fizer, poderá ser considerado litigante de má fé, com os ônus financeiros que o CPC atribui. O executado deverá cooperar com a execução. 
Também é manifestação deste princípio a exigência de que o executado que pretende impugnar o valor da execução, apresente de logo o valor que reputa devido. 
Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, iniciasse o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
§ 4º Quando o executado alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante da sentença, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo.
Princípio do contraditório na execução. Dizer que o valor cobrado é maior que o devido no processo. Excesso de execução. 
Art. 772. O juiz pode, em qualquer momento do processo:
II – advertir o executado de que seu procedimento constitui ato atentatório à dignidade da justiça;
Juiz poderá fixar multa ou astreinte, além dos honorários advocatícios. 
Lei 6830/80
Art. 40, §4 e 5. 
Dispõem sobre a cobrança judicial da dívida ativa da fazenda publica e da outras providencias. 
Juiz não pode reconhecer de oficio a prescrição intercorrente se não tiver dado prazo para a fazenda publica se manifestar. 
Prova. 
Reconhecimento de oficio da prescrição – o juiz percebe algo que está prescrito, ou a obrigação inteira ou apenas parte dela. 
Como regra geral, o juiz só poderá reconhecer a prescrição após dar oportunidade do exequente para se defender. Após isto, a prescrição pode vir a ser reconhecida de oficio. 
Quando a norma em que o exequente se baseou torna-se inconstitucional, não precisa ouvir a outra parte, pois seus efeitos retroagem até o nascedouro dela. 
O inicio da execução de fazer ou não fazer vão se iniciar de oficio pelo próprio poder judiciário.
As outras execuções precisam que a parte entre com ação de execução. 
Se o legitimado não iniciar a execução, essa função é dada ao MP ou a outro órgão legalmente legitimado. 
O juiz poderá iniciar a execução, apenas se os legitimados não o fizerem. 
Responsabilidade objetiva do exequente – 
Art. 520. O cumprimento provisório da sentença impugnada por recurso desprovido de efeito suspensivo será realizado da mesma forma que o cumprimento definitivo, sujeitando-se ao seguinte regime:
II – fica sem efeito, sobrevindo decisão que modifique ou anule a sentença objeto da execução, restituindo-se as partes ao estado anterior e liquidando-se eventuais prejuízos nos mesmos autos;
O exequente inicia o cumprimento decisório, sabendo que poderá mudar os polos da ação, e devera pagar os danos à outra parte. 
Responsabilidade objetiva do exequente será cobrada por incidente processual, dentro do processo principal. Não pode ser reconhecida ex officio, precisa ser pleiteada pelo executado, com a obrigatoriedade de impor valores. 
Art. 776. O exequente ressarcirá ao executado os danos que este sofreu, quando a sentença, transitada em julgado, declarar inexistente, no todo ou em parte, a obrigação que ensejou a execução.
Declaração de inexistência da lei em que se fundou o exequente. 
Questão da ação rescisória da ação julgada procedente: 
Responsabilidade objetiva do exequente, como também no caso de embargos da execução julgados procedentes. 
Inversão de sucumbência – pelo titulo ser inexigível ou ação rescisória, que a causa de pedir será a alteração do status quo.
29.05.17
Aplicação subsidiaria das regras do Processo de Conhecimento 
Art. 771. Este Livro regula o procedimento da execução fundada em título extrajudicial, e suas disposições aplicam-se, também, no que couber, aos procedimentos especiais de execução, aos atos executivos realizados no procedimento de cumprimento de sentença, bem como aos efeitos de atos ou fatos processuais a que a lei atribuir força executiva.
Parágrafo único. Aplicam-se subsidiariamente à execução as disposiçõesdo Livro I da Parte Especial.
Regula a execução extrajudicial, serve para tapar os buracos, sempre que não ferir o princípio da celeridade processual. 
Embargos à execução 
Questão da execução extrajudicial 
Maior abertura ao contraditório do executado pela ausência de coisa julgada material. Ocorre, pois não houve um processo de conhecimento prévio, e se dará uma maior abertura ao executado para se defender, já que não teve quando se defender. 
CPC de 2015 – dispensa de penhora, deposito ou caução prévios para a interposição dos embargos; 
Oportunizar o princípio do contraditório ao executado, no sentido de impugnar a execução por algum motivo que a lei autorizar. Art. 917 traz um rol taxativo, apenas aquelas hipóteses. Natureza jurídica de ação autônoma e não de recurso. É uma espécie de ação incidental dentro do processo de execução e não um recurso. Fazer uma petição inicial. 
Devera ser liquida, ou haverá a liquidação da sentença, para que o executado tenha oportunidade de propor os embargos. 
Art. 914. O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos.
A lei não obriga a fazer qualquer tipo de deposito prévio, para que possa instrumentalizar o devedor para que ele possa contra argumentar o que esta na execução. 
§ 1º Os embargos à execução serão distribuídos por dependência, autuados em apartado e instruídos com cópias das peças processuais relevantes, que poderão ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal.
Ação autônoma. Em apartado e com documentos. 
§ 2º Na execução por carta, os embargos serão oferecidos no juízo deprecante ou no juízo deprecado, mas a competência para julgá-los é do juízo deprecante, salvo se versarem unicamente sobre vícios ou defeitos da penhora, da avaliação ou da alienação dos bens efetuadas no juízo deprecado.
Art. 915. Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contado, conforme o caso, na forma do art. 231.
Prazo de 15 dias contados da citação. 
- Questão dos litisconsortes: regramentos específicos 
Não há contagem em dobro para os litisconsortes com advogados diferentes. 
- Os embargos possuem natureza jurídica de ação autônoma e não de recurso. 
Possibilidades de parcelamento da obrigação 
Art. 916. No prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exequente e comprovando o depósito de trinta por cento do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de advogado, o executado poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de um por cento ao mês.
A possibilidade de parcelamento dentro da execução no oferecimento dos embargos. Necessita depositar pelo menos 30% (dentro do valor liquidado) + custas processuais + honorários. Mesmo o executado achando que deverá ser outro valor, os 30% deve ser em cima do valor da execução. 
§ 1º O exequente será intimado para manifestar-se sobre o preenchimento dos pressupostos do caput, e o juiz decidirá o requerimento em 5 (cinco) dias.
Decidira se há causa de pedir e os pressupostos para embargos de execução. Deverá estar dentro do rol do art. 917 para propor embargos.
§ 2º Enquanto não apreciado o requerimento, o executado terá de depositar as parcelas vincendas, facultado ao exequente seu levantamento.
§ 3º Deferida a proposta, o exequente levantará a quantia depositada, e serão suspensos os atos executivos.
Todos os modos que fazem o Estado entrar no patrimônio do executado é suspenso, se os embargos forem aceitos. 
§ 4º Indeferida a proposta, seguir-se-ão os atos executivos, mantido o depósito, que será convertido em penhora.
O juiz decidira com o princípio da adequação. 
§ 5º O não pagamento de qualquer das prestações acarretará cumulativamente:
I – o vencimento das prestações subsequentes e o prosseguimento do processo, com o imediato reinício dos atos executivos;
Estado voltará a entrar no patrimônio do executado. 
II – a imposição ao executado de multa de dez por cento sobre o valor das prestações não pagas.
Astreinte. 
§ 6º A opção pelo parcelamento de que trata este artigo importa renúncia ao direito de opor embargos.
Da para primeiro embargar, e depois parcelar. Não pode ser ao mesmo tempo. 
§ 7º O disposto neste artigo não se aplica ao cumprimento da sentença.
Apenas cabe na extra judicial. 
Pretexto dos embargos
Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar:
I – inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
Não deve faltar, certeza, liquidez e exigibilidade. 
II – penhora incorreta ou avaliação errônea;
Titulo anterior ao casamento, comunhão parcial e conta conjunta: STJ diz que, se for a única conta, deverá penhorar apenas a metade.
III – excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
Pode se dar em relação a valores ou parcelas. 
IV – retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de execução para entrega de coisa certa;
Utiliza o direito de retenção por benfeitorias uteis e necessárias. 
V – incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
Questão extrínseca. 
VI – qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento.
Qualquer matéria do art. 337. 
§ 1º A incorreção da penhora ou da avaliação poderá ser impugnada por simples petição, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da ciência do ato.
§ 2º Há excesso de execução quando:
I – o exequente pleiteia quantia superior à do título;
II – ela recai sobre coisa diversa daquela declarada no título;
III – ela se processa de modo diferente do que foi determinado no título;
IV – o exequente, sem cumprir a prestação que lhe corresponde, exige o adimplemento da prestação do executado;
V – o exequente não prova que a condição se realizou.
§ 3º Quando alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à do título, o embargante declarará na petição inicial o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo.
§ 4º Não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, os embargos à execução:
I – serão liminarmente rejeitados, sem resolução de mérito, se o excesso de execução for o seu único fundamento;
II – serão processados, se houver outro fundamento, mas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução.
§ 5º Nos embargos de retenção por benfeitorias, o exequente poderá requerer a compensação de seu valor com o dos frutos ou dos danos considerados devidos pelo executado, cumprindo ao juiz, para a apuração dos respectivos valores, nomear perito, observando-se, então, o art. 464.
§ 6º O exequente poderá a qualquer tempo ser imitido na posse da coisa, prestando caução ou depositando o valor devido pelas benfeitorias ou resultante da compensação.
§ 7º A arguição de impedimento e suspeição observará o disposto nos arts. 146 e 148.
Excesso na execução 
Questão da precisão do valor dos embargos (visão do STJ)
Novidade legislativa
Art. 918. O juiz rejeitará liminarmente os embargos:
I – quando intempestivos;
II – nos casos de indeferimento da petição inicial e de improcedência liminar do pedido;
III – manifestamente protelatórios.
Parágrafo único. Considera-se conduta atentatória à dignidade da justiça o oferecimento de embargos manifestamente protelatórios.
Rejeição dos embargos protelatórios e litigância de má fé
Questão do efeito devolutivo como regra geral 
Art. 920. Recebidos os embargos:
I – o exequente será ouvido no prazo de 15 (quinze) dias;
II – a seguir, o juiz julgará imediatamente o pedido ou designará audiência;
III – encerrada a instrução, o juiz proferirá sentença.
12.06.17
01. Liquidação de sentença condenatória 
Art. 494 CPC
Execução forçada
Ilíquida é a sentença que não fixa o valor da condenação ou não lhe individualiza o objeto. 
Incompatibilidade com a índole do processo executivo 
Art. 783
Líquidos: determinar especificamente quanto a quantidade, a coisa ou ao fato devido.
Necessidadedo credor de recorrer a previsão liquidação sempre que a sentença não determina. 
Providencia típica do titulo judicial.
Pode ocorrer incidentalmente: 
Art. 809
Art. 816
02. Casos de iliquidez da sentença 
Nas dividas em dinheiro dá-se a iliquidez da sentença quando:
Em relação a coisa devida, a sentença é ilíquida quando condena:
a) A restituição de uma universalidade de fato;
b) Em obrigação alternativa. 
03. Cabimento de honorários – STJ
04. Limites da liquidação 
A decisão de liquidação é um simples complemento da sentença.
Art. 509
Art. 502/503
Ar. 525
Liquidez parcial da sentença
05. Procedimento
Faz-se nos próprios autos da ação condenatória
Art. 512
Duas modalidades de liquidação 
a) por arbitramento
Art. 509, I
b) Procedimento comum
Art. 509, II
Incidente processual 
Art. 509
5.1 Liquidação por calculo
Art. 509
Art. 525, V e §4
Art. 523
5.2 Liquidação por arbitramento
Art. 509, I

Continue navegando