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divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
 
Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo 
Teoria e Questões FCC 
PROFESSORA: DEBORAH PAIVA 
 
Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 1
Olá Pessoal, 
 
Para aqueles que não me conhecem, o meu nome é Déborah Paiva. Eu sou 
advogada, especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho e 
professora de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, aqui no Ponto dos 
Concursos. 
 
Sou autora de livros na área trabalhista com foco em concursos públicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estarei aqui com vocês para ministrar este curso de Direito do Trabalho (teoria 
e questões FCC), com foco no Edital do concurso do TST para o cargo de 
Analista Administrativo. 
 
O curso será dividido em 08 aulas + uma aula demonstrativa, de forma a 
abranger todo o conteúdo programático do Edital. 
 
 
1º. ”Noções de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho com 
Teoria e Questões – 2ª edição”; 
 
2º. “Direito do Trabalho e Processo do Trabalho – Questões 
comentadas FCC”; 
 
 
 
3º. “Provas comentadas ESAF – Direito do Trabalho e Processo do 
Trabalho”; 
 
4º “TST PARA CONCURSOS”. Volume I – Editora Gen-Método – 1ª 
edição. 
 
 
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Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo 
Teoria e Questões FCC 
PROFESSORA: DEBORAH PAIVA 
 
Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 2
Gostaria de ressaltar que algumas aulas poderão ser mais extensas do que 
outras, porque não gosto de fragmentar alguns institutos. 
 
Aula 01: 
20/06 
 
Aula 03: 
02/07 
Aula 05: 
16/07 
Aula 07: 
30/07 
 
Aula 02: 
25/06 
Aula 04: 
09/07 
Aula 06: 
23/07 
Aula 08: 
06/08 
 
 
 
No decorrer do curso apresentarei questões, das últimas provas realizadas pela 
FCC, comentadas. 
 
 
 
 
 
Noções de Direito do Trabalho: Dos princípios e fontes do Direito do 
Trabalho. Dos direitos constitucionais dos trabalhadores (art. 7º da CF/88). Da 
relação de trabalho e da relação de emprego: requisitos e distinção. Dos 
sujeitos do contrato de trabalho stricto sensu: do empregado e do 
empregador: conceito e caracterização; dos poderes do empregador no 
contrato de trabalho. Do grupo econômico; da sucessão de empregadores; da 
responsabilidade solidária. Do contrato individual de trabalho: conceito, 
classificação e características. Da alteração do contrato de trabalho: alteração 
unilateral e bilateral; o jus variandi. Da suspensão e interrupção do contrato de 
trabalho: caracterização e distinção. Da rescisão do contrato de trabalho: das 
justas causas; da despedida indireta; da dispensa arbitrária; da culpa 
recíproca; da indenização. Do aviso prévio. Da duração do trabalho; da jornada 
de trabalho; dos períodos de descanso; do intervalo para repouso e 
alimentação; do descanso semanal remunerado; do trabalho noturno e do 
trabalho extraordinário. Do salário-mínimo; irredutibilidade e garantia. Das 
férias: do direito a férias e da sua duração; da concessão e da época das 
férias; da remuneração e do abono de férias. Do salário e da remuneração: 
conceito e distinções; composição do salário; modalidades de salário; formas e 
meios de pagamento do salário; 13.º salário. Da prescrição e decadência. Da 
segurança e medicina no trabalho: das atividades perigosas ou insalubres. Da 
proteção ao trabalho do menor. Da proteção ao trabalho da mulher; da 
estabilidade da gestante; da licença-maternidade. Do direito coletivo do 
trabalho: das convenções e acordos coletivos de trabalho. Das comissões de 
Conciliação Prévia. Da renúncia e transação. 
 
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Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo 
Teoria e Questões FCC 
PROFESSORA: DEBORAH PAIVA 
 
Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 3
Aula Demonstrativa 
 
Temas: Dos princípios e fontes do Direito do Trabalho. 
 
Autonomia do Direito do Trabalho: Autonomia é a qualidade atingida por 
determinado ramo jurídico de possuir princípios, regras, teorias e condutas 
metodológicas próprias de estruturação e dinâmica. 
 
O Direito do Trabalho é autônomo, uma vez que possui princípios próprios e 
institutos peculiares, como por exemplo, a sentença normativa, o dissídio 
coletivo, o princípio da irrenunciabilidade dos direitos previsto no art. 9º da CLT, 
o princípio da proteção, o princípio da norma mais favorável, dentre outros. 
 
O Direito do Trabalho não é considerado disciplina estanque, ele possui relação 
de interdependência com outros ramos do direito, possui princípios que lhesão 
próprios e institutos que lhe são peculiares. 
 
O direito constitucional, civil, previdenciário, por exemplo, são aplicados 
subsidiariamente ao direito do trabalho, mas este fato não retira a autonomia do 
direito do trabalho porque ele é autônomo, mas possui uma relação de 
interdependência com outros ramos do direito. 
 
Assim, podemos dizer que o Direito do Trabalho não é independente, pois tem 
relação de interdependência com outros ramos do direito, mas este fato não lhe 
retira a autonomia. 
 
O direito do trabalho é autônomo, pois possui princípios e institutos próprios, 
embora utilize institutos de outros ramos do direito, como direito constitucional 
e direito civil. 
DICA: Observem que a banca CESPE, embora não seja a banca 
do TST, (banca do concurso do TRT-RJ) abordou este tema no trecho de uma 
prova de Juiz do Trabalho transcrito abaixo e a assertiva estava incorreta na 
parte que diz que o direito do trabalho é uma disciplina estanque e que não 
sofre influência de outras ciências e disciplinas. 
(UnB/CESPE - Juiz do Trabalho/ TRT 5ª Região/2007) A autonomia do 
direito do trabalho evidencia-se nos campos científico, doutrinário, legislativo e 
didático. No que concerne à autonomia científica, o direito do trabalho é 
considerado uma disciplina estanque, tendo em vista a peculiaridade de seus 
princípios e a singularidade de seus institutos, não sofrendo influência de 
outras ciências e disciplinas. Gabarito: Incorreta. 
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Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo 
Teoria e Questões FCC 
PROFESSORA: DEBORAH PAIVA 
 
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Fontes do Direito do Trabalho: As fontes do direito do trabalho dividem-se 
em materiais e formais. 
As fontes materiais são os fatos sociais que deram origem à norma, como por 
exemplo, as greves, os movimentos sociais organizados pelos trabalhadores, 
as lutas de classes, a concentração do proletariado ao redor das fábricas, a 
revolução industrial, os conflitos entre o capital e o trabalho, e todos os fatos 
sociais que derem origem à formação do direito do trabalho. 
 
A fonte formal é a manifestação da ordem jurídica positivada, ou seja, a norma 
é elaborada com a participação direta dos seus destinatários (fontes formais 
autônomas) ou sem a participação direta dos seus destinatários (fontes formais 
heterônomas). 
 
As fontes formais dividem-se em autônomas e heterônomas. 
 
Consideram-se fontes formais autônomas a convenção coletiva e os acordos 
coletivos, que são produzidos sem a participação direta do Estado. Isto porque a 
convenção coletiva é celebrada entre dois Sindicatos, um representante de 
empregados e outro representante de empregadores. Ao passo que o acordo 
coletivo é celebrado entre empresa ou grupo de empresas e o Sindicato de 
empregados. 
 
São consideradas fontes formais heterônomas as leis, a CLT, a Constituição 
Federal, os decretos, a sentença normativa, as Súmulas vinculantes editadas 
pelo STF, as medidas provisórias, as emendas à constituição, os tratados e 
convenções internacionais ratificados pelo Brasil, dentre outros. 
 
� Fonte Material 
 (fatos sociais) 
 
Fontes do Direito do Trabalho 
 Formal Autônoma 
 (Participação dos destinatários) 
 
� Fonte Formal 
 
 Formal Heterônoma 
 (Participação do Estado) 
 
 
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Teoria e Questões FCC 
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(FCC – Analista Administrativo – TRT 6ª Região – 2012) Com relação às 
Fontes do Direito do Trabalho, considere: 
I- A Lei ordinária que prevê disposições a respeito do 13º salário é uma 
fonte material autônoma. 
II- As fontes heterônomas decorrem do exercício da autonomia privada, 
ou seja, sujeitos distintos do Estado possuem a faculdade de editar. 
III- O contrato individual de emprego é uma fonte autônoma. 
IV- A convenção Coletiva de Trabalho é uma fonte autônoma. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) III e IV. 
b) I, II e III. 
c) I, II e IV. 
d) I e III. 
e) II e IV. 
A lei ordinária é fonte formal heterônoma e estas decorrem da participação 
estatal e não da autonomia privada. A FCC considerou o contrato individual 
de emprego como uma fonte autônoma de direito do trabalho. 
Vejamos, agora, mais dicas em relação ao tema! 
DICA: As súmulas vinculantes editadas pelo STF são fontes formais 
heterônomas de direito. (Art. 103-A da CRFB/88). Temos duas Súmulas 
Vinculantes do STF importantes que se aplicam ao Direito do Trabalho, a de 
nº4 e a de nº6, que serão comentadas nas próximas aulas. 
DICA: Outro ponto importante é saber que a competência para legislar sobre 
direito do trabalho é privativa da União, conforme dispõe o art. 22, I da 
CRFB/88. 
DICA: A sentença que decide a ação civil pública não é fonte de direito do 
trabalho. 
 
 O artigo 8º da CLT é o dispositivo legal que se refere às fontes do direito 
do trabalho. 
 
 
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 Artigo 8º da CLT As autoridades administrativas e a Justiça do 
Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, 
conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e 
outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do 
trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito 
comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou 
particular prevaleça sobre o interesse público. 
 Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do 
direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os 
princípios fundamentais deste. 
 O artigo acima transcrito sendo o dispositivo da CLT que trata de fontes 
do direito do trabalho é muito cobrado em provas. 
DICA: As bancas consideram como fontes supletivas a jurisprudência, a 
analogia, a equidade, e os outros princípios e normas de Direito do trabalho e 
de direito, os usos e costumes e o direito comparado. Portanto, já podemos 
afirmar que são fontes integrativas ou supletivas do direito do trabalho: 
 
� A Jurisprudência: Considera-se jurisprudência a reunião de decisões 
reiteradas dos Tribunais em um mesmo sentido para suprir lacunas do 
ordenamento jurídico. É importante lembrar que a Súmula é a 
jurisprudência pacificada de determinado Tribunal e a Orientação 
Jurisprudencial é o entendimento majoritário de determinado Tribunal. 
 
� A Analogia: A analogia é a aplicação de dispositivos legais que tratam de 
casos semelhantes. Ela divide-se em Analogia “Legis” e Analogia “Iuris”, 
a primeira ocorrerá quando o aplicador do direito recorrer a determinado 
dispositivo legal que regula uma matéria semelhante, na ausência de 
dispositivo legal relativo ao tema. 
 
Já a Analogia “Iuris” ocorrerá quando não existir um preceito legal 
semelhante e o aplicador do direito recorrer aos princípios gerais do direito, 
por exemplo. 
 
� A Equidade: O conceito de equidade derivado próprio nome, sendo 
considerada a disposição de agir com Justiça, equilibrando a justa 
medida entre as coisas. É oportuno ressaltar que o juiz somente poderá 
decidir por equidade nos casos previstos em lei, conforme dispõe o art. 
127 do CPC. 
 
� Os Princípios Gerais do Direito do Trabalho: O princípio é o que orienta o 
aplicador do direito na sua atividade interpretativa. Ele também orienta e 
guia o legislador em sua função legiferante. 
 
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� Os Princípios Gerais do Direito: Como o da isonomia, da lealdade, da 
boa-fé, etc. 
 
� Os Usos e costumes: Há quem faça a distinção entre os usos e os 
costumes. Mas para o nosso estudo para provas objetivas o importante é 
saber que os costumes contra a lei não são admitidos. Apenas serão 
admitidos os costumes “praeter legem”, ou seja, para suprir as lacunas 
da lei. 
 
� O Direito Comparado: Permite-se a utilização de direito estrangeiro 
quando a legislação pátria não oferecer solução para determinado 
conflito de interesses. Ressalta-se que o direito comparado somente 
poderá ser utilizado como fonte supletiva (art. 8º da CLT). 
 Há várias fontes polêmicas, ou seja, uns doutrinadores consideram 
fontes e outros não. Assim, destas fontes não tratarei neste curso, pois o 
nosso foco são as provas objetivas. 
 Apenas citarei as principais fontes polêmicas. São elas: portaria, avisos, 
instrução, circular, sentença arbitral, regulamento empresarial, jurisprudência 
que não sejam as súmulas vinculantes, doutrina, cláusulas contratuais, 
analogia e equidade. 
Observem que enfoque interessante abordado pela banca do concurso de 
Juiz do Trabalho. Trata-se de uma classificação que eu ainda não vi a FCC 
abordar. 
Quem sabe nas próximas provas? 
(Juiz do Trabalho – TRT 16 ª Região – 2011) 
 
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Comentários: As assertivas estão corretas. 
Vou repetir alguns conceitos já apresentados no início desta aula: 
A banca do TRT da 16ª Região, assim, como a FCC adotou a classificação do 
jurista Maurício Godinho Delgado, observem: 
“As fontes materiais dividem-se em distintos blocos, segundo o tipo de 
fatores que se enfoca no estudo da construção e mudanças do 
fenômeno jurídico. Pode-se falar, desse modo, em fontes materiais 
econômicas, sociológicas, políticas, e ainda filosóficas...” 
 As fontes materiais do direito do trabalho sob a perspectiva econômica 
consistem na evolução do sistema capitalista, abrangendo a Revolução 
Industrial. Já sob a perspectiva sociológica as fontes materiais, como afirma o 
jurista, dizem respeito aos distintos processos de agregação de trabalhadores 
assalariados em função do sistemaeconômico nas empresas, cidades e regiões 
do mundo ocidental contemporâneo. 
 Sob o ponto de vista político elas dizem respeito aos movimentos sociais 
organizados pelos trabalhadores de nítido caráter reivindicatório, como o 
movimento sindical, por exemplo. 
 Em relação à perspectiva filosófica elas correspondem às idéias e 
correntes de pensamento que influenciam na construção e mudança do Direito 
do Trabalho. 
 
 
Vejamos, agora, a hierarquia das normas no Direito do Trabalho. 
 Em todo ordenamento jurídico há uma pirâmide de hierarquia de normas 
a serem seguidas e em caso de conflitos entre as normas, deve-se seguir 
a ordem hierárquica da pirâmide para que o mesmo possa ser 
solucionado. 
 
 
 
 
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 Hierarquia das Fontes 
 
 
 
 Constituição 
 Lei (CLT) 
 Regulamento 
 Sentença normativa 
 Convenção coletiva de trabalho 
 Costume 
A pirâmide hierárquica é rígida no Direito do Trabalho? 
 Não, a pirâmide hierárquica não é rígida no direito do trabalho porque 
prevalece o princípio da norma mais favorável. Assim, deverá prevalecer a 
norma que for mais favorável ao empregado, mesmo que esteja abaixo de 
outra norma hierarquicamente considerada. 
 
Princípios do Direito do Trabalho: 
 
Os Princípios são formas de integração da norma jurídica, isto porque eles 
atuam como fonte de integração das normas jurídicas, objetivando suprir as 
lacunas existentes no ordenamento jurídico. 
 
Observem que o art. 8º da CLT permite a aplicação dos princípios de direito do 
trabalho como fonte de integração, ou seja, fonte supletiva da lacuna existente 
no ordenamento jurídico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Artigo 8º da CLT As autoridades administrativas e a Justiça do 
Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, 
conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e 
outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do 
trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito 
comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou 
particular prevaleça sobre o interesse público. 
 Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito 
do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios 
fundamentais deste. 
O art. 8º da CLT estabelece a função integrativa dos princípios gerais de 
direito ao direito do trabalho em casos de omissão e lacuna. E o art. 4º da Lei 
de Introdução ao Código Civil estabelece que quando a lei for omissa, o juiz 
decidirão caso de acordo com a analogia, com os costumes e com os princípios 
gerais do direito. 
A diretriz básica do direito do trabalho é a proteção do trabalhador, 
porque ele surgiu com a função tutelar, ou seja, de proteger o trabalhador 
garantindo-lhe um patamar civilizatório mínimo de direitos. 
 A razão de ser desta proteção é que o empregado não está em igualdade 
jurídica com o empregador. Assim, o direito do trabalho busca o alcance da 
igualdade substancial entre as partes, que somente poderá ser atingida com a 
proteção da parte mais fraca da relação jurídica, que é o empregado 
(hipossuficiente). Portanto, para que se possa atingir o equilíbrio na relação 
entre o empregado e o empregador consagrou-se o princípio da proteção. 
Sendo, este um dos principais princípios do direito do trabalho. 
Princípios peculiares do Direito do Trabalho: 
Antes de falar dos princípios peculiares do direito do trabalho, vou falar 
dos princípios gerais de todo o direito que se aplicam ao direito do trabalho. 
Segundo o jurista Maurício Godinho Delgado, os princípios gerais do 
direito incorporam as diretrizes centrais da própria noção do direito ou as 
diretrizes centrais do conjunto dos sistemas jurídicos contemporâneos 
ocidentais. 
Como exemplo de princípio que incorporam as diretrizes centrais da 
própria noção de direito ele cita os princípios da lealdade, da boa-fé ou da não 
alegação da própria torpeza (princípio de direito processual). Já o exemplo de 
princípios que incorporam as diretrizes do conjunto de sistemas jurídicos, ele 
cita o princípio da inalterabilidade contratual. 
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Não podemos esquecer que quaisquer dos princípios gerais que se 
aplicam ao direito do trabalho sofrerão adequação aos princípios peculiares do 
direito do trabalho. 
 O princípio da inalterabilidade contratual, por exemplo, sofreu processos 
de adequação passando a denominar-se no direito do trabalho de princípio da 
inalterabilidade contratual lesiva. 
 
 Os princípios da lealdade, da boa-fé, da não alegação da própria torpeza 
e do efeito lícito do exercício regular do próprio direito consubstanciam-se na 
vedação à prática do abuso do direito. 
Assim, podemos perceber que os princípios da lealdade, da boa-fé e do 
efeito lícito do exercício regular de um direito encontram-se inseridos nas 
normas de direito do trabalho que regulamentam a justa causa do empregado 
e do empregador (artigos 482 e 483 da CLT). 
No que tange ao princípio da não alegação da própria torpeza, o jurista 
Maurício Godinho Delgado registra que ele sofreu uma adequação singular ao 
direito do trabalho em face da imperatividade das normas trabalhistas e do 
princípio de proteção. Isto porque mesmo que o empregado consinta com a 
conduta irregular praticada pelo empregador, isto não inviabilizaria o seu 
direito. 
Vamos exemplificar: Um contrato civil celebrado entre a partes, com o 
objetivo de afastar o vínculo de emprego, no qual é simulada uma relação de 
sociedade. 
Ao ficar constatado que o empregado “sócio aparente” exerce as suas 
funções com a presença dos requisitos da relação de emprego e que na 
verdade ele não é sócio e sim empregado, ficará desconstituída a relação de 
sociedade e será declarada a relação de emprego entre as partes. 
 
 
 
 
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 Princípios Peculiares! 
São princípios peculiares ou específicos do direito do trabalho: 
 Princípio da proteção 
 Princípio da Norma mais Favorável 
 Princípio “in dubio pro operario” 
 Princípio da Condição mais Benéfica 
 Princípio da Irrenunciabilidade dos Direitos Trabalhistas 
 Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva 
 Princípio da Irredutibilidade Salarial 
 Princípio da Primazia da Realidade 
 Princípio da Continuidade da Relação de Emprego 
A) Princípio da Proteção: Geralmente, o empregado não possui a 
mesma igualdade jurídica do empregador, e por isso o direito do trabalho 
objetiva igualar os desiguais, através da busca de uma igualdade jurídica entre 
as partes. Em busca desta igualdade substancial o direito do trabalho protege 
a parte mais fraca da relação jurídica, que é o empregado. 
 Assim, o princípio da proteção resulta das normas imperativas e, 
portanto de ordem pública que caracteriza a intervenção do Estado nas 
relações de trabalho, com o objetivo de proteger o empregado considerado 
hipossuficiente (parte mais fraca) nas relações laborais. 
A doutrina considera, segundo a classificação de Américo Plá Rodrigues, 
que o princípio da proteção abrange os seguintes princípios: princípio in dúbio 
pro operário, princípio da norma mais favorável e princípio da condição mais 
benéfica. 
 
 
 
 
 
 
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Princípio da 
Proteção 
Princípio da 
Norma mais 
favorável 
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pro operário 
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condição mais 
benéfica 
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B) Princípio da Norma mais favorável: Hierarquia das Fontes 
 
 
 
 
 Constituição 
 Lei (CLT) 
 Regulamento 
 Sentença normativa 
 Convenção coletiva de trabalho 
 Costume 
 
Em todo ordenamento jurídico há uma pirâmide de hierarquia de normas 
a serem seguidas e em caso de conflitos entre as normas, deve-se seguir a 
ordem hierárquica da pirâmide, para que o mesmo possa ser solucionado. 
 
O princípio da norma mais favorável caracteriza-se por ser um princípio, 
em virtude do qual, independente da sua hierarquização na escala das normas 
jurídicas aplicar-se-á a que for mais favorável ao trabalhador. 
 
Assim, havendo razoável interpretação de duas normas aplicáveis a um 
mesmo trabalhador, deve-se optar por aquela mais vantajosa ao trabalhador, 
sem levar em conta a hierarquia das normas. 
Como saber qual a norma mais favorável? 
 A doutrina aponta três teorias que ajudam na aferição da norma mais 
favorável, através da comparação entre as normas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1ª Teoria do Conglobamento ou da Incindibilidade: Através desta teoria 
ao aferir-se qual a norma mais favorável ao empregado o intérprete deverá 
buscar a regra mais favorável em seu conjunto, ou seja, não poderá 
fragmentar as normas e escolher o que for melhor de cada uma delas. 
Após a análise das duas normas será aplicada a que for melhor ao 
trabalhador como um todo, em seu conjunto, desprezando-se a outra norma. 
“O operador jurídico deve buscar a regra mais favorável enfocando 
globalmente o conjunto de regras componentes do sistema, discriminando, no 
máximo, os preceitos em função da matéria, de modo a não perder no 
decorrer deste processo, o caráter sistemático da ordem jurídica e os sentidos 
lógico e teleológico básicos que sempre devem informar o fenômeno do direito 
(teoria do conglobamento)”. (Maurício Godinho Delgado) 
2ª Teoria ou Princípio Atomista ou da Acumulação: 
Estabelece que o operador jurídico ao aplicar a norma mais favorável 
poderá utilizar preceitos mais favoráveis de uma e de outra norma, 
acumulando-se preceitos favoráveis ao empregado criando assim, regras 
jurídicas próprias. 
Para esta teoria, levam-se em conta os benefícios isolados que cada 
norma estabelece. Assim, pinça-se o melhor de cada norma, formando-se uma 
nova norma. 
3ª Teoria Intermediária: 
Esta teoria não costuma ser abordada em provas e, inclusive, alguns 
doutrinadores sequer a mencionam. Ela, também, é conhecida por Teoria 
Moderada caracteriza-se pela impossibilidade de fragmentar as cláusulas das 
normas jurídicas em conflito. Nesta, os institutos serão selecionados e após 
uma análise, aplicar-se-á o melhor de cada norma. 
 Vejamos, agora, as exceções ao princípio da norma 
mais favorável: 
� Mesmo que a norma seja mais favorável ao empregado, ela 
não poderá ser aplicada quando violar a lei ou a Constituição 
Federal. 
� Uma norma coletiva que contrarie lei de política salarial, não 
poderá vigorar por ferir o art. 623 da CLT. 
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� A OJ 322 da SDI-1 do TST estabelece que será nula a 
cláusula de acordo ou convenção coletiva que tiver vigência 
superior à legal. 
 
OJ 322 da SDI 01 do TST. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. CLÁUSULA DE 
TERMO ADITIVO PRORROGANDO O ACORDO PARA PRAZO INDETERMINADO. 
INVÁLIDA. DJ 09.12.2003. Nos termos do art. 614, § 3º, da CLT, é de 2 anos o 
prazo máximo de vigência dos acordos e das convenções coletivas. Assim 
sendo, é inválida, naquilo que ultrapassa o prazo total de 2 anos, a cláusula de 
termo aditivo que prorroga a vigência do instrumento coletivo originário por 
prazo indeterminado. 
C) Princípio In dúbio Pro operário: Este princípio, corolário ao princípio da 
proteção ao trabalhador, caracteriza-se pelo fato de que o intérprete do direito 
ao defrontar-se com duas interpretações possíveis deverá optar pela mais 
favorável ao empregado, desde que não afronte a nítida manifestação do 
legislador e nem se trate de matéria probatória (direito processual). 
Portanto, quando ocorrerem dúvidas em relação a que dispositivo legal 
aplicar, e não se tratar de matéria probatória será aplicado o que for mais 
favorável ao empregado. 
Não poderia deixar de registrar que há uma corrente minoritária que 
entende que o princípio in dúbio pro operário poderá ser aplicado ao processo 
do trabalho no que se refere à matéria probatória. 
 DICA: Alguns doutrinadores denominam o princípio “in dúbio pro 
operário” de “in dúbio pro misero” 
D) Princípio da Condição Mais Benéfica: Este princípio determina a 
prevalência das condições mais vantajosas ao empregado ajustadas no 
contrato de trabalho, no regulamento da empresa ou em norma coletiva, 
mesmo que sobrevenha norma jurídica imperativa e que determine menor 
proteção, uma vez que se aplica a teoria do direito adquirido do art. 5º, XXXVI 
da CRFB/88 (a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a 
coisa julgada). 
 
DICA: Há duas Súmulas do TST que abordam implicitamente este princípio, a 
51 e a 288: 
Súmula 51 do TST I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou 
alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores 
admitidos após a revogação ou alteração do regulamento. II - Havendo a 
coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um 
deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. 
 
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Súmula 288 do TST A complementaçãodos proventos da aposentadoria é 
regida pelas normas em vigor na data da admissão do empregado, 
observando-se as alterações posteriores desde que mais favoráveis ao 
beneficiário do direito. 
 
 
Observem a última prova da FCC, para o cargo de Técnico Judiciário, realizada 
no dia 27 de Maio passado. 
 
(FCC – Técnico Administrativo – TRT 6ª Região – 2012) O Regulamento 
da empresa “BOA” revogou vantagens deferidas a trabalhadores em 
Regulamento anterior. Neste caso, segundo a súmula 51 do TST, “As cláusulas 
regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, 
só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do 
regulamento”. Em matéria do Direito do Trabalho, esta súmula trata, 
especificamente, do Princípio da 
a) Razoabilidade. 
b) Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas. 
c) Imperatividade das Normas Trabalhistas. 
d) Dignidade da Pessoa Humana. 
e) Condição mais benéfica. 
 
E) Princípio da Irrenunciabilidade dos Direitos: Este princípio é conhecido 
também como princípio da indisponibilidade ou da inderrogabilidade, 
caracterizando-se pelo fato de que os empregados não poderão renunciar aos 
direitos trabalhistas que lhes são inerentes. Caso eles renunciem, os atos 
praticados serão considerados nulos de pleno direito, ou seja, 
independentemente de manifestação judicial. 
 
 A renúncia é uma declaração unilateral de vontade que atinge direito 
certo e existente. Os direitos trabalhistas são irrenunciáveis porque são de 
ordem pública. 
 
Exemplificando: A empregada Ana renunciou ao seu direito de gozar 
férias de 30 dias, pois decidiu trocar o gozo das mesmas pelo pagamento de 
uma indenização de dez vezes o valor de seu salário proposta feita pela sua 
empregadora Tecnic Ltda. O ato praticado por Ana e por sua empregadora 
feriu o art. 9º da CLT, uma vez que Ana não poderia renunciar o seu direito de 
gozar férias. 
 
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 Art. 9º da CLT Serão nulos de pleno direito os atos praticados 
com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos 
preceitos contidos na presente Consolidação. 
 
A transação incide sobre direito duvidoso, sendo bilateral, na qual através de 
concessões recíprocas as partes dão por encerrada a obrigação. 
 
DICA: É importante mencionar as hipóteses de exceção previstas nas Súmulas 
51, II e 276 do TST. 
 
A primeira Súmula refere-se à opção do empregado por um plano de cargos e 
salários, renunciando ao outro. Já a segunda trata do aviso prévio que poderá 
ser renunciado quando o empregado comprovar que conseguiu um novo 
emprego. 
 
Observem o que a FCC abordou em relação à renúncia: 
 
(FCC- Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 20ª Região – 2011) 
Com relação a renúncia em matéria trabalhista, é correto afirmar: 
(A) A renúncia a direitos futuros é, em regra, inadmissível, sendo proibido pelo 
TST, inclusive, a pré-contratação de horas extras pelos bancários quando da 
sua admissão. 
(B) Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do 
empregado por um deles não tem efeito jurídico de renúncia às regras do 
sistema do outro. 
(C) O direito ao aviso prévio é renunciável pelo empregado, sendo que o 
pedido de dispensa de cumprimento sempre exime o empregador de pagar o 
respectivo valor. 
(D) Trata-se de uma relação jurídica em que as partes fazem concessões 
recíprocas, nascendo daí o direito de ação. 
(E) No curso do contrato trabalhista a renúncia é inadmissível em qualquer 
hipótese, obedecendo-se ao princípio da proteção, bem como a relação de 
hipossuficiência existente. 
 
Comentários: Letra A. A renúncia é uma declaração unilateral de vontade que 
atinge direito certo e existente, pela qual o titular do direito dele se despoja. 
No Direito do Trabalho o art. 9º da CLT estabelece o Princípio da 
Irrenunciabilidade dos direitos. 
 
 Este princípio é conhecido também como princípio da indisponibilidade ou 
da inderrogabilidade, caracterizando-se pelo fato de que os empregados não 
poderão renunciar aos direitos trabalhistas que lhes são inerentes. Caso eles 
renunciem, os atos praticados serão considerados nulos de pleno direito, ou 
seja, independentemente de manifestação judicial. 
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 A doutrina considera que o empregado não pode renunciar e nem 
transacionar os seus direitos trabalhistas, dando assim uma interpretação mais 
abrangente ao art. 9º da CLT. 
 A transação é uma declaração bilateral de vontade e recai sobre direito 
duvidoso (res dubia), pressupondo concessões recíprocas. A diferença entre 
renúncia e transação é que na primeira o empregado despoja-se 
unilateralmente de direito certo e existente, ao passo que na segunda o 
empregado despoja-se de direito duvidoso, através de concessões recíprocas 
(bilateral). 
O objeto da renúncia e da transação são os direitos patrimoniais 
trabalhistas de caráter privado, ou seja, os direitos suscetíveis de serem 
avaliados em dinheiro. É oportuno ressaltar que não poderá ocorrer prejuízos 
diretos ou indiretos ao empregado ao transacionar ou renunciar aos seus 
direitos, conforme estabelece o art. 468 da CLT. 
 No Direito do Trabalho há normas irrenunciávies pelo empregado que são 
imperativas e de ordem pública. O jurista Maurício Godinho Delgado dividiu os 
direitos indisponíveis, ou seja, aqueles que não podem ser renunciados, em 
absolutos e relativos.A indisponibilidade absoluta é aquela “cujo direito enfocado merece uma 
tutela de nível de interesse público, por traduzir um patamar civilizatório 
mínimo firmado pela sociedade política em um dado momento histórico”. Para 
o autor, os direitos constitucionais, os tratados e convenções internacionais 
ratificados pelo Brasil e as normas constantes da CLT como identificação 
profissional, assinatura da CTPS, segurança e higiene do trabalho, dentre 
outras, são normas de indisponibilidade absoluta. 
 Por normas de indisponibilidade relativa o jurista entende que seriam 
aqueles direitos cujo interesse seja privado, não se caracterizando em um 
padrão civilizatório mínimo. Como exemplo, o autor cita as normas autônomas 
de modalidade de pagamento de salário, de tipo de jornada pactuada, de 
fornecimento ou não de utilidade, etc. 
 Quanto à possibilidade de criação pelas próprias partes de determinados 
direitos e a possibilidade de transação destes por norma coletiva autônoma, o 
jurista Maurício Godinho delgado criou o princípio da adequação setorial 
negociada. Este princípio objetiva harmonizar as regras jurídicas oriundas de 
negociação coletiva com as regras jurídicas oriundas do Estado, fixando dois 
critérios para a validade da norma coletiva. São eles: 
 
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1º. Quando as normas coletivas implementarem padrão de direitos superiores 
aos da lei. 
2º. Quando as normas coletivas autônomas transacionarem direito de 
indisponibilidade relativa. 
 
F) Princípio da inalterabilidade contratual lesiva: 
 
 O princípio geral da inalterabilidade dos contratos sofreu complexas 
modificações, para adequar-se às especificidades do direito do trabalho. Este 
passou a denominá-lo princípio da inalterabilidade contratual lesiva, haja vista 
serem permitidas alterações contratuais benéficas ao empregado. 
 
 Em relação a este princípio devemos entender que as partes deverão 
pactuar cláusulas iguais ou melhores para o empregado do que as previstas 
em lei ou normas coletivas, mas não poderão pactuar cláusulas menos 
favoráveis do que as previstas em lei ou em normas coletivas. 
 
 Assim, o art. 468 da CLT veda a alteração, mesmo que seja bilateral 
quando for prejudicial ao empregado. 
 
 As alterações bilaterais que forem mais favoráveis ao empregado serão 
válidas. 
 
Art. 468 da CLT Nos contratos individuais de Trabalho só é lícita a 
alteração das respectivas condições, por mútuo consentimento, e, ainda 
assim, desde que não resultem direta ou indiretamente prejuízos ao 
empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta 
garantia. 
Parágrafo único. Não se considera alteração unilateral a determinação 
do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo 
efetivo anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de 
confiança. 
 
 Alguns doutrinadores apontam exceções ao princípio da inalterabilidade 
contratual lesiva, são elas: 
 
� Possibilidade de o empregado reverter ao cargo de origem, perdendo a 
gratificação de função (art. 468, parágrafo único da CLT). 
 
� É importante ressaltar que a Súmula 372 do TST em seu inciso I, 
permite que não seja suprimida a gratificação de função quando o 
empregado permanecer na função por dez ou mais anos. 
 
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� O art. 469 da CLT possibilita a transferência unilateral do empregado que 
exerça cargo de confiança ou daquele cujo contrato contenha cláusula 
explícita ou implícita de transferibilidade. 
 
� O art. 475 da CLT combinado com o art. 461, parágrafo 4º da CLT 
permite o rebaixamento do empregado reabilitado pela Previdência 
Social, desde que não haja redução salarial. 
 
� Jus Variandi: o empregador corre o risco do negócio e por isso, ele 
poderá alterar unilateralmente algumas condições de trabalho, como por 
exemplo, alterar o horário de trabalho, desde que não haja aumento das 
horas laboradas. 
 
G) Princípio da irredutibilidade Salarial: 
 
Art. 7º VI, da CF/88 - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em 
convenção ou acordo coletivo; 
 
Este inciso estabelece uma forma de flexibilização das leis trabalhistas sob 
a tutela sindical, uma vez que permite que os salários sejam reduzidos por 
meio de norma coletiva. Assim, o empregador não poderá reduzir 
numericamente o valor do salário, salvo por acordo ou convenção coletiva. 
 
H) Princípio da Primazia da Realidade: 
 
 Trata-se de um princípio geral do direito do trabalho que prioriza a 
verdade real diante da verdade formal. 
 
Assim, entre os documentos que disponham sobre a relação de emprego e o 
modo efetivo como, concretamente os fatos ocorreram, devem-se reconhecer 
estes (fatos) em detrimento daqueles (documentos). 
DICA: As expressões abaixo são abordadas em provas, em relação ao princípio 
da primazia da realidade: 
� Prioriza-se a verdade real em relação à verdade formal ou aparente. 
� Os fatos prevalecem sobre os documentos. 
� Os fatos definem a verdadeira relação jurídica havida entre as partes e 
não os documentos. 
 
 
 
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(FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 11ª Região – 2012) O 
Juiz do Trabalho pode privilegiar a situação de fato que ocorre na prática, 
devidamente comprovada, em detrimento dos documentos ou do rótulo 
conferido à relação de direito material. Tal assertiva, no Direito do Trabalho, 
refere-se ao princípio da 
(A) irrenunciabilidade. 
(B) intangibilidade salarial. 
(C) continuidade. 
(D) primazia da realidade. 
(E) proteção. 
 
Comentários: Letra D. Trata-se do princípio da primazia da realidade. 
 
 Trata-se de um princípio geral do direito do trabalho que prioriza a 
verdade real diante da verdade formal. Assim, entre os documentos que 
disponham sobre a relação de emprego e o modo efetivo como, concretamente 
os fatos ocorreram, devem-se reconhecer estes (fatos) em detrimento 
daqueles (documentos). 
 
I) Princípio da Continuidade da relação de emprego: 
Informa tal princípio que se deve presumir que o contrato de trabalho 
tenha validade por tempo indeterminado, sendo exceção aquele por prazo 
determinado, pois a permanência do vínculo empregatício, com a inserção do 
trabalhador na estrutura empresarial, é da gênese do direito do trabalho. 
Deste princípio também poderemos extrair a regra de que o ônus de provar o 
término do contrato de trabalho é do empregador (súmula 212 do TST). 
 
Súmula 212 do TST O ônus de provar o término do contrato de trabalho, 
quando negados a prestação de serviço e o despedimento é do empregador, 
pois o princípio de continuidade da relação de emprego constitui presunção 
favorável ao empregado. 
 
Atenção: Na próxima aula estudaremos outros temas e comentarei as 
questões abaixo apresentadas. 
 
1. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 11ª Região – 
2012) O Juiz do Trabalho pode privilegiar a situação de fato que ocorre na 
prática, devidamente comprovada, em detrimento dos documentos ou do 
rótulo conferido à relação de direito material. Tal assertiva, no Direito do 
Trabalho, refere-se ao princípio da 
(A) irrenunciabilidade. (B) intangibilidade salarial. (C) continuidade. (D) 
primazia da realidade. (E) proteção. 
 
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2. (FCC- Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 20ª Região – 2011) 
Com relação a renúncia em matéria trabalhista, é correto afirmar: 
(A) A renúncia a direitos futuros é, em regra, inadmissível, sendo proibido pelo 
TST, inclusive, a précontratação de horas extras pelos bancários quando da 
sua admissão. 
(B) Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do 
empregado por um deles não tem efeito jurídico de renúncia às regras do 
sistema do outro. 
(C) O direito ao aviso prévio é renunciável pelo empregado, sendo que o 
pedido de dispensa de cumprimento sempre exime o empregador de pagar o 
respectivo valor. 
(D) Trata-se de uma relação jurídica em que as partes fazem concessões 
recíprocas, nascendo daí o direito de ação. 
(E) No curso do contrato trabalhista a renúncia é inadmissível em qualquer 
hipótese, obedecendo-se ao princípio da proteção, bem como a relação de 
hipossuficiência existente. 
 
3. (Juiz do Trabalho – TRT 16 ª Região – 2011) 
 
4. (FCC - Analista Executor de Mandados - TRT 24ª Região/2003) As 
normas de proteção ao trabalho 
(A) submetem-se à vontade das partes. 
(B) são de natureza consuetudinária. 
(C) são imperativas. 
(D) são facultativas. 
(E) são programáticas. 
 
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5. (Juiz do Trabalho – TRT 3ª Região – 2007) Uma das características do 
Direito do Trabalho é a restrição da liberdade contratual, que impõe limites à 
autonomia da vontade, através de normas cogentes e de garantias sociais. 
 
6. (Juiz do Trabalho – TRT 3ª Região – 2007) As fontes formais do Direito 
do Trabalho são os meios através dos quais a norma jurídica se manifesta e 
elas podem ter origem estatal (normas autônomas) ou profissional (normas 
heterônomas). 
 
7. (FCC - Analista Administrativo – TRT 24ª Região – 2011) O Princípio 
que faz prevalecer a restrição à autonomia da vontade no contrato trabalhista 
em contraponto à diretriz civil de soberania das partes no ajuste das condições 
contratuais é, especificamente, o princípio 
a) da condição mais benéfica. 
b) da imperatividade das normas trabalhistas. 
c) da primazia da realidade sobre a forma. 
d) da continuidade da relação de emprego. 
e) do in dúbio pró operário. 
 
8. (FCC – PGE – RO - 2011) Em relação aos princípios do Direito do 
Trabalho, é INCORRETO afirmar: 
(A) O princípio da aplicação da norma mais favorável aplica-se daseguinte 
forma: havendo normas válidas incidentes sobre a relação de emprego, deve-
se aplicar aquela mais benéfica ao trabalhador. 
(B) O princípio da continuidade da relação de emprego tem como finalidade a 
preservação do contrato de trabalho, de modo que haja presunção de que este 
seja por prazo indeterminado, permitindo-se a contratação por prazo certo 
apenas como exceção. 
(C) O princípio da primazia da realidade indica que os fatos reais devem 
prevalecer sobre os documentos assinados pelo empregado. 
(D) O princípio da irrenunciabilidade significa a não admissão, em tese, que o 
empregado abra mão de seus direitos trabalhistas, em grande parte imantados 
de indisponibilidade absoluta. 
(E) O princípio protetor é representado pela tríplice vertente: in dubio pro 
societate, a aplicação da norma mais favorável e a condição mais benéfica. 
 
 
Aguardo vocês para a próxima nossa próxima aula! 
 
Um forte abraço a todos, 
 
Déborah Paiva 
professoradeborahpaiva@blogspot.com 
deborah@pontodosconcursos.com.br

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