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N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 1 Olá Pessoal, Para aqueles que não me conhecem, o meu nome é Déborah Paiva. Eu sou advogada, especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho e professora de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, aqui no Ponto dos Concursos. Sou autora de livros na área trabalhista com foco em concursos públicos. Estarei aqui com vocês para ministrar este curso de Direito do Trabalho (teoria e questões FCC), com foco no Edital do concurso do TST para o cargo de Analista Administrativo. O curso será dividido em 08 aulas + uma aula demonstrativa, de forma a abranger todo o conteúdo programático do Edital. 1º. ”Noções de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho com Teoria e Questões – 2ª edição”; 2º. “Direito do Trabalho e Processo do Trabalho – Questões comentadas FCC”; 3º. “Provas comentadas ESAF – Direito do Trabalho e Processo do Trabalho”; 4º “TST PARA CONCURSOS”. Volume I – Editora Gen-Método – 1ª edição. N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 2 Gostaria de ressaltar que algumas aulas poderão ser mais extensas do que outras, porque não gosto de fragmentar alguns institutos. Aula 01: 20/06 Aula 03: 02/07 Aula 05: 16/07 Aula 07: 30/07 Aula 02: 25/06 Aula 04: 09/07 Aula 06: 23/07 Aula 08: 06/08 No decorrer do curso apresentarei questões, das últimas provas realizadas pela FCC, comentadas. Noções de Direito do Trabalho: Dos princípios e fontes do Direito do Trabalho. Dos direitos constitucionais dos trabalhadores (art. 7º da CF/88). Da relação de trabalho e da relação de emprego: requisitos e distinção. Dos sujeitos do contrato de trabalho stricto sensu: do empregado e do empregador: conceito e caracterização; dos poderes do empregador no contrato de trabalho. Do grupo econômico; da sucessão de empregadores; da responsabilidade solidária. Do contrato individual de trabalho: conceito, classificação e características. Da alteração do contrato de trabalho: alteração unilateral e bilateral; o jus variandi. Da suspensão e interrupção do contrato de trabalho: caracterização e distinção. Da rescisão do contrato de trabalho: das justas causas; da despedida indireta; da dispensa arbitrária; da culpa recíproca; da indenização. Do aviso prévio. Da duração do trabalho; da jornada de trabalho; dos períodos de descanso; do intervalo para repouso e alimentação; do descanso semanal remunerado; do trabalho noturno e do trabalho extraordinário. Do salário-mínimo; irredutibilidade e garantia. Das férias: do direito a férias e da sua duração; da concessão e da época das férias; da remuneração e do abono de férias. Do salário e da remuneração: conceito e distinções; composição do salário; modalidades de salário; formas e meios de pagamento do salário; 13.º salário. Da prescrição e decadência. Da segurança e medicina no trabalho: das atividades perigosas ou insalubres. Da proteção ao trabalho do menor. Da proteção ao trabalho da mulher; da estabilidade da gestante; da licença-maternidade. Do direito coletivo do trabalho: das convenções e acordos coletivos de trabalho. Das comissões de Conciliação Prévia. Da renúncia e transação. ---------------------------------------------------------------------------------------- Conteúdo programático: N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 3 Aula Demonstrativa Temas: Dos princípios e fontes do Direito do Trabalho. Autonomia do Direito do Trabalho: Autonomia é a qualidade atingida por determinado ramo jurídico de possuir princípios, regras, teorias e condutas metodológicas próprias de estruturação e dinâmica. O Direito do Trabalho é autônomo, uma vez que possui princípios próprios e institutos peculiares, como por exemplo, a sentença normativa, o dissídio coletivo, o princípio da irrenunciabilidade dos direitos previsto no art. 9º da CLT, o princípio da proteção, o princípio da norma mais favorável, dentre outros. O Direito do Trabalho não é considerado disciplina estanque, ele possui relação de interdependência com outros ramos do direito, possui princípios que lhesão próprios e institutos que lhe são peculiares. O direito constitucional, civil, previdenciário, por exemplo, são aplicados subsidiariamente ao direito do trabalho, mas este fato não retira a autonomia do direito do trabalho porque ele é autônomo, mas possui uma relação de interdependência com outros ramos do direito. Assim, podemos dizer que o Direito do Trabalho não é independente, pois tem relação de interdependência com outros ramos do direito, mas este fato não lhe retira a autonomia. O direito do trabalho é autônomo, pois possui princípios e institutos próprios, embora utilize institutos de outros ramos do direito, como direito constitucional e direito civil. DICA: Observem que a banca CESPE, embora não seja a banca do TST, (banca do concurso do TRT-RJ) abordou este tema no trecho de uma prova de Juiz do Trabalho transcrito abaixo e a assertiva estava incorreta na parte que diz que o direito do trabalho é uma disciplina estanque e que não sofre influência de outras ciências e disciplinas. (UnB/CESPE - Juiz do Trabalho/ TRT 5ª Região/2007) A autonomia do direito do trabalho evidencia-se nos campos científico, doutrinário, legislativo e didático. No que concerne à autonomia científica, o direito do trabalho é considerado uma disciplina estanque, tendo em vista a peculiaridade de seus princípios e a singularidade de seus institutos, não sofrendo influência de outras ciências e disciplinas. Gabarito: Incorreta. BIZU DE PROVA N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 4 Fontes do Direito do Trabalho: As fontes do direito do trabalho dividem-se em materiais e formais. As fontes materiais são os fatos sociais que deram origem à norma, como por exemplo, as greves, os movimentos sociais organizados pelos trabalhadores, as lutas de classes, a concentração do proletariado ao redor das fábricas, a revolução industrial, os conflitos entre o capital e o trabalho, e todos os fatos sociais que derem origem à formação do direito do trabalho. A fonte formal é a manifestação da ordem jurídica positivada, ou seja, a norma é elaborada com a participação direta dos seus destinatários (fontes formais autônomas) ou sem a participação direta dos seus destinatários (fontes formais heterônomas). As fontes formais dividem-se em autônomas e heterônomas. Consideram-se fontes formais autônomas a convenção coletiva e os acordos coletivos, que são produzidos sem a participação direta do Estado. Isto porque a convenção coletiva é celebrada entre dois Sindicatos, um representante de empregados e outro representante de empregadores. Ao passo que o acordo coletivo é celebrado entre empresa ou grupo de empresas e o Sindicato de empregados. São consideradas fontes formais heterônomas as leis, a CLT, a Constituição Federal, os decretos, a sentença normativa, as Súmulas vinculantes editadas pelo STF, as medidas provisórias, as emendas à constituição, os tratados e convenções internacionais ratificados pelo Brasil, dentre outros. � Fonte Material (fatos sociais) Fontes do Direito do Trabalho Formal Autônoma (Participação dos destinatários) � Fonte Formal Formal Heterônoma (Participação do Estado) N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 5 (FCC – Analista Administrativo – TRT 6ª Região – 2012) Com relação às Fontes do Direito do Trabalho, considere: I- A Lei ordinária que prevê disposições a respeito do 13º salário é uma fonte material autônoma. II- As fontes heterônomas decorrem do exercício da autonomia privada, ou seja, sujeitos distintos do Estado possuem a faculdade de editar. III- O contrato individual de emprego é uma fonte autônoma. IV- A convenção Coletiva de Trabalho é uma fonte autônoma. Está correto o que se afirma APENAS em a) III e IV. b) I, II e III. c) I, II e IV. d) I e III. e) II e IV. A lei ordinária é fonte formal heterônoma e estas decorrem da participação estatal e não da autonomia privada. A FCC considerou o contrato individual de emprego como uma fonte autônoma de direito do trabalho. Vejamos, agora, mais dicas em relação ao tema! DICA: As súmulas vinculantes editadas pelo STF são fontes formais heterônomas de direito. (Art. 103-A da CRFB/88). Temos duas Súmulas Vinculantes do STF importantes que se aplicam ao Direito do Trabalho, a de nº4 e a de nº6, que serão comentadas nas próximas aulas. DICA: Outro ponto importante é saber que a competência para legislar sobre direito do trabalho é privativa da União, conforme dispõe o art. 22, I da CRFB/88. DICA: A sentença que decide a ação civil pública não é fonte de direito do trabalho. O artigo 8º da CLT é o dispositivo legal que se refere às fontes do direito do trabalho. BIZU DE PROVA N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 99 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 6 Artigo 8º da CLT As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste. O artigo acima transcrito sendo o dispositivo da CLT que trata de fontes do direito do trabalho é muito cobrado em provas. DICA: As bancas consideram como fontes supletivas a jurisprudência, a analogia, a equidade, e os outros princípios e normas de Direito do trabalho e de direito, os usos e costumes e o direito comparado. Portanto, já podemos afirmar que são fontes integrativas ou supletivas do direito do trabalho: � A Jurisprudência: Considera-se jurisprudência a reunião de decisões reiteradas dos Tribunais em um mesmo sentido para suprir lacunas do ordenamento jurídico. É importante lembrar que a Súmula é a jurisprudência pacificada de determinado Tribunal e a Orientação Jurisprudencial é o entendimento majoritário de determinado Tribunal. � A Analogia: A analogia é a aplicação de dispositivos legais que tratam de casos semelhantes. Ela divide-se em Analogia “Legis” e Analogia “Iuris”, a primeira ocorrerá quando o aplicador do direito recorrer a determinado dispositivo legal que regula uma matéria semelhante, na ausência de dispositivo legal relativo ao tema. Já a Analogia “Iuris” ocorrerá quando não existir um preceito legal semelhante e o aplicador do direito recorrer aos princípios gerais do direito, por exemplo. � A Equidade: O conceito de equidade derivado próprio nome, sendo considerada a disposição de agir com Justiça, equilibrando a justa medida entre as coisas. É oportuno ressaltar que o juiz somente poderá decidir por equidade nos casos previstos em lei, conforme dispõe o art. 127 do CPC. � Os Princípios Gerais do Direito do Trabalho: O princípio é o que orienta o aplicador do direito na sua atividade interpretativa. Ele também orienta e guia o legislador em sua função legiferante. N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 7 � Os Princípios Gerais do Direito: Como o da isonomia, da lealdade, da boa-fé, etc. � Os Usos e costumes: Há quem faça a distinção entre os usos e os costumes. Mas para o nosso estudo para provas objetivas o importante é saber que os costumes contra a lei não são admitidos. Apenas serão admitidos os costumes “praeter legem”, ou seja, para suprir as lacunas da lei. � O Direito Comparado: Permite-se a utilização de direito estrangeiro quando a legislação pátria não oferecer solução para determinado conflito de interesses. Ressalta-se que o direito comparado somente poderá ser utilizado como fonte supletiva (art. 8º da CLT). Há várias fontes polêmicas, ou seja, uns doutrinadores consideram fontes e outros não. Assim, destas fontes não tratarei neste curso, pois o nosso foco são as provas objetivas. Apenas citarei as principais fontes polêmicas. São elas: portaria, avisos, instrução, circular, sentença arbitral, regulamento empresarial, jurisprudência que não sejam as súmulas vinculantes, doutrina, cláusulas contratuais, analogia e equidade. Observem que enfoque interessante abordado pela banca do concurso de Juiz do Trabalho. Trata-se de uma classificação que eu ainda não vi a FCC abordar. Quem sabe nas próximas provas? (Juiz do Trabalho – TRT 16 ª Região – 2011) N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 8 Comentários: As assertivas estão corretas. Vou repetir alguns conceitos já apresentados no início desta aula: A banca do TRT da 16ª Região, assim, como a FCC adotou a classificação do jurista Maurício Godinho Delgado, observem: “As fontes materiais dividem-se em distintos blocos, segundo o tipo de fatores que se enfoca no estudo da construção e mudanças do fenômeno jurídico. Pode-se falar, desse modo, em fontes materiais econômicas, sociológicas, políticas, e ainda filosóficas...” As fontes materiais do direito do trabalho sob a perspectiva econômica consistem na evolução do sistema capitalista, abrangendo a Revolução Industrial. Já sob a perspectiva sociológica as fontes materiais, como afirma o jurista, dizem respeito aos distintos processos de agregação de trabalhadores assalariados em função do sistemaeconômico nas empresas, cidades e regiões do mundo ocidental contemporâneo. Sob o ponto de vista político elas dizem respeito aos movimentos sociais organizados pelos trabalhadores de nítido caráter reivindicatório, como o movimento sindical, por exemplo. Em relação à perspectiva filosófica elas correspondem às idéias e correntes de pensamento que influenciam na construção e mudança do Direito do Trabalho. Vejamos, agora, a hierarquia das normas no Direito do Trabalho. Em todo ordenamento jurídico há uma pirâmide de hierarquia de normas a serem seguidas e em caso de conflitos entre as normas, deve-se seguir a ordem hierárquica da pirâmide para que o mesmo possa ser solucionado. BIZU DE PROVA N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 9 Hierarquia das Fontes Constituição Lei (CLT) Regulamento Sentença normativa Convenção coletiva de trabalho Costume A pirâmide hierárquica é rígida no Direito do Trabalho? Não, a pirâmide hierárquica não é rígida no direito do trabalho porque prevalece o princípio da norma mais favorável. Assim, deverá prevalecer a norma que for mais favorável ao empregado, mesmo que esteja abaixo de outra norma hierarquicamente considerada. Princípios do Direito do Trabalho: Os Princípios são formas de integração da norma jurídica, isto porque eles atuam como fonte de integração das normas jurídicas, objetivando suprir as lacunas existentes no ordenamento jurídico. Observem que o art. 8º da CLT permite a aplicação dos princípios de direito do trabalho como fonte de integração, ou seja, fonte supletiva da lacuna existente no ordenamento jurídico. 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Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 10 Artigo 8º da CLT As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste. O art. 8º da CLT estabelece a função integrativa dos princípios gerais de direito ao direito do trabalho em casos de omissão e lacuna. E o art. 4º da Lei de Introdução ao Código Civil estabelece que quando a lei for omissa, o juiz decidirão caso de acordo com a analogia, com os costumes e com os princípios gerais do direito. A diretriz básica do direito do trabalho é a proteção do trabalhador, porque ele surgiu com a função tutelar, ou seja, de proteger o trabalhador garantindo-lhe um patamar civilizatório mínimo de direitos. A razão de ser desta proteção é que o empregado não está em igualdade jurídica com o empregador. Assim, o direito do trabalho busca o alcance da igualdade substancial entre as partes, que somente poderá ser atingida com a proteção da parte mais fraca da relação jurídica, que é o empregado (hipossuficiente). Portanto, para que se possa atingir o equilíbrio na relação entre o empregado e o empregador consagrou-se o princípio da proteção. Sendo, este um dos principais princípios do direito do trabalho. Princípios peculiares do Direito do Trabalho: Antes de falar dos princípios peculiares do direito do trabalho, vou falar dos princípios gerais de todo o direito que se aplicam ao direito do trabalho. Segundo o jurista Maurício Godinho Delgado, os princípios gerais do direito incorporam as diretrizes centrais da própria noção do direito ou as diretrizes centrais do conjunto dos sistemas jurídicos contemporâneos ocidentais. Como exemplo de princípio que incorporam as diretrizes centrais da própria noção de direito ele cita os princípios da lealdade, da boa-fé ou da não alegação da própria torpeza (princípio de direito processual). Já o exemplo de princípios que incorporam as diretrizes do conjunto de sistemas jurídicos, ele cita o princípio da inalterabilidade contratual. N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 99 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 11 Não podemos esquecer que quaisquer dos princípios gerais que se aplicam ao direito do trabalho sofrerão adequação aos princípios peculiares do direito do trabalho. O princípio da inalterabilidade contratual, por exemplo, sofreu processos de adequação passando a denominar-se no direito do trabalho de princípio da inalterabilidade contratual lesiva. Os princípios da lealdade, da boa-fé, da não alegação da própria torpeza e do efeito lícito do exercício regular do próprio direito consubstanciam-se na vedação à prática do abuso do direito. Assim, podemos perceber que os princípios da lealdade, da boa-fé e do efeito lícito do exercício regular de um direito encontram-se inseridos nas normas de direito do trabalho que regulamentam a justa causa do empregado e do empregador (artigos 482 e 483 da CLT). No que tange ao princípio da não alegação da própria torpeza, o jurista Maurício Godinho Delgado registra que ele sofreu uma adequação singular ao direito do trabalho em face da imperatividade das normas trabalhistas e do princípio de proteção. Isto porque mesmo que o empregado consinta com a conduta irregular praticada pelo empregador, isto não inviabilizaria o seu direito. Vamos exemplificar: Um contrato civil celebrado entre a partes, com o objetivo de afastar o vínculo de emprego, no qual é simulada uma relação de sociedade. Ao ficar constatado que o empregado “sócio aparente” exerce as suas funções com a presença dos requisitos da relação de emprego e que na verdade ele não é sócio e sim empregado, ficará desconstituída a relação de sociedade e será declarada a relação de emprego entre as partes. BIZU DE PROVA N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 12 Princípios Peculiares! São princípios peculiares ou específicos do direito do trabalho: Princípio da proteção Princípio da Norma mais Favorável Princípio “in dubio pro operario” Princípio da Condição mais Benéfica Princípio da Irrenunciabilidade dos Direitos Trabalhistas Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva Princípio da Irredutibilidade Salarial Princípio da Primazia da Realidade Princípio da Continuidade da Relação de Emprego A) Princípio da Proteção: Geralmente, o empregado não possui a mesma igualdade jurídica do empregador, e por isso o direito do trabalho objetiva igualar os desiguais, através da busca de uma igualdade jurídica entre as partes. Em busca desta igualdade substancial o direito do trabalho protege a parte mais fraca da relação jurídica, que é o empregado. Assim, o princípio da proteção resulta das normas imperativas e, portanto de ordem pública que caracteriza a intervenção do Estado nas relações de trabalho, com o objetivo de proteger o empregado considerado hipossuficiente (parte mais fraca) nas relações laborais. A doutrina considera, segundo a classificação de Américo Plá Rodrigues, que o princípio da proteção abrange os seguintes princípios: princípio in dúbio pro operário, princípio da norma mais favorável e princípio da condição mais benéfica. BIZU DE PROVA Princípio da Proteção Princípio da Norma mais favorável Princípio In dúbio pro operário Princípio da condição mais benéfica N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 13 B) Princípio da Norma mais favorável: Hierarquia das Fontes Constituição Lei (CLT) Regulamento Sentença normativa Convenção coletiva de trabalho Costume Em todo ordenamento jurídico há uma pirâmide de hierarquia de normas a serem seguidas e em caso de conflitos entre as normas, deve-se seguir a ordem hierárquica da pirâmide, para que o mesmo possa ser solucionado. O princípio da norma mais favorável caracteriza-se por ser um princípio, em virtude do qual, independente da sua hierarquização na escala das normas jurídicas aplicar-se-á a que for mais favorável ao trabalhador. Assim, havendo razoável interpretação de duas normas aplicáveis a um mesmo trabalhador, deve-se optar por aquela mais vantajosa ao trabalhador, sem levar em conta a hierarquia das normas. Como saber qual a norma mais favorável? A doutrina aponta três teorias que ajudam na aferição da norma mais favorável, através da comparação entre as normas: N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 99 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 14 1ª Teoria do Conglobamento ou da Incindibilidade: Através desta teoria ao aferir-se qual a norma mais favorável ao empregado o intérprete deverá buscar a regra mais favorável em seu conjunto, ou seja, não poderá fragmentar as normas e escolher o que for melhor de cada uma delas. Após a análise das duas normas será aplicada a que for melhor ao trabalhador como um todo, em seu conjunto, desprezando-se a outra norma. “O operador jurídico deve buscar a regra mais favorável enfocando globalmente o conjunto de regras componentes do sistema, discriminando, no máximo, os preceitos em função da matéria, de modo a não perder no decorrer deste processo, o caráter sistemático da ordem jurídica e os sentidos lógico e teleológico básicos que sempre devem informar o fenômeno do direito (teoria do conglobamento)”. (Maurício Godinho Delgado) 2ª Teoria ou Princípio Atomista ou da Acumulação: Estabelece que o operador jurídico ao aplicar a norma mais favorável poderá utilizar preceitos mais favoráveis de uma e de outra norma, acumulando-se preceitos favoráveis ao empregado criando assim, regras jurídicas próprias. Para esta teoria, levam-se em conta os benefícios isolados que cada norma estabelece. Assim, pinça-se o melhor de cada norma, formando-se uma nova norma. 3ª Teoria Intermediária: Esta teoria não costuma ser abordada em provas e, inclusive, alguns doutrinadores sequer a mencionam. Ela, também, é conhecida por Teoria Moderada caracteriza-se pela impossibilidade de fragmentar as cláusulas das normas jurídicas em conflito. Nesta, os institutos serão selecionados e após uma análise, aplicar-se-á o melhor de cada norma. Vejamos, agora, as exceções ao princípio da norma mais favorável: � Mesmo que a norma seja mais favorável ao empregado, ela não poderá ser aplicada quando violar a lei ou a Constituição Federal. � Uma norma coletiva que contrarie lei de política salarial, não poderá vigorar por ferir o art. 623 da CLT. BIZU DE PROVA N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 15 � A OJ 322 da SDI-1 do TST estabelece que será nula a cláusula de acordo ou convenção coletiva que tiver vigência superior à legal. OJ 322 da SDI 01 do TST. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. CLÁUSULA DE TERMO ADITIVO PRORROGANDO O ACORDO PARA PRAZO INDETERMINADO. INVÁLIDA. DJ 09.12.2003. Nos termos do art. 614, § 3º, da CLT, é de 2 anos o prazo máximo de vigência dos acordos e das convenções coletivas. Assim sendo, é inválida, naquilo que ultrapassa o prazo total de 2 anos, a cláusula de termo aditivo que prorroga a vigência do instrumento coletivo originário por prazo indeterminado. C) Princípio In dúbio Pro operário: Este princípio, corolário ao princípio da proteção ao trabalhador, caracteriza-se pelo fato de que o intérprete do direito ao defrontar-se com duas interpretações possíveis deverá optar pela mais favorável ao empregado, desde que não afronte a nítida manifestação do legislador e nem se trate de matéria probatória (direito processual). Portanto, quando ocorrerem dúvidas em relação a que dispositivo legal aplicar, e não se tratar de matéria probatória será aplicado o que for mais favorável ao empregado. Não poderia deixar de registrar que há uma corrente minoritária que entende que o princípio in dúbio pro operário poderá ser aplicado ao processo do trabalho no que se refere à matéria probatória. DICA: Alguns doutrinadores denominam o princípio “in dúbio pro operário” de “in dúbio pro misero” D) Princípio da Condição Mais Benéfica: Este princípio determina a prevalência das condições mais vantajosas ao empregado ajustadas no contrato de trabalho, no regulamento da empresa ou em norma coletiva, mesmo que sobrevenha norma jurídica imperativa e que determine menor proteção, uma vez que se aplica a teoria do direito adquirido do art. 5º, XXXVI da CRFB/88 (a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada). DICA: Há duas Súmulas do TST que abordam implicitamente este princípio, a 51 e a 288: Súmula 51 do TST I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento. II - Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 16 Súmula 288 do TST A complementaçãodos proventos da aposentadoria é regida pelas normas em vigor na data da admissão do empregado, observando-se as alterações posteriores desde que mais favoráveis ao beneficiário do direito. Observem a última prova da FCC, para o cargo de Técnico Judiciário, realizada no dia 27 de Maio passado. (FCC – Técnico Administrativo – TRT 6ª Região – 2012) O Regulamento da empresa “BOA” revogou vantagens deferidas a trabalhadores em Regulamento anterior. Neste caso, segundo a súmula 51 do TST, “As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento”. Em matéria do Direito do Trabalho, esta súmula trata, especificamente, do Princípio da a) Razoabilidade. b) Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas. c) Imperatividade das Normas Trabalhistas. d) Dignidade da Pessoa Humana. e) Condição mais benéfica. E) Princípio da Irrenunciabilidade dos Direitos: Este princípio é conhecido também como princípio da indisponibilidade ou da inderrogabilidade, caracterizando-se pelo fato de que os empregados não poderão renunciar aos direitos trabalhistas que lhes são inerentes. Caso eles renunciem, os atos praticados serão considerados nulos de pleno direito, ou seja, independentemente de manifestação judicial. A renúncia é uma declaração unilateral de vontade que atinge direito certo e existente. Os direitos trabalhistas são irrenunciáveis porque são de ordem pública. Exemplificando: A empregada Ana renunciou ao seu direito de gozar férias de 30 dias, pois decidiu trocar o gozo das mesmas pelo pagamento de uma indenização de dez vezes o valor de seu salário proposta feita pela sua empregadora Tecnic Ltda. O ato praticado por Ana e por sua empregadora feriu o art. 9º da CLT, uma vez que Ana não poderia renunciar o seu direito de gozar férias. BIZU DE PROVA N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 17 Art. 9º da CLT Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação. A transação incide sobre direito duvidoso, sendo bilateral, na qual através de concessões recíprocas as partes dão por encerrada a obrigação. DICA: É importante mencionar as hipóteses de exceção previstas nas Súmulas 51, II e 276 do TST. A primeira Súmula refere-se à opção do empregado por um plano de cargos e salários, renunciando ao outro. Já a segunda trata do aviso prévio que poderá ser renunciado quando o empregado comprovar que conseguiu um novo emprego. Observem o que a FCC abordou em relação à renúncia: (FCC- Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 20ª Região – 2011) Com relação a renúncia em matéria trabalhista, é correto afirmar: (A) A renúncia a direitos futuros é, em regra, inadmissível, sendo proibido pelo TST, inclusive, a pré-contratação de horas extras pelos bancários quando da sua admissão. (B) Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um deles não tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. (C) O direito ao aviso prévio é renunciável pelo empregado, sendo que o pedido de dispensa de cumprimento sempre exime o empregador de pagar o respectivo valor. (D) Trata-se de uma relação jurídica em que as partes fazem concessões recíprocas, nascendo daí o direito de ação. (E) No curso do contrato trabalhista a renúncia é inadmissível em qualquer hipótese, obedecendo-se ao princípio da proteção, bem como a relação de hipossuficiência existente. Comentários: Letra A. A renúncia é uma declaração unilateral de vontade que atinge direito certo e existente, pela qual o titular do direito dele se despoja. No Direito do Trabalho o art. 9º da CLT estabelece o Princípio da Irrenunciabilidade dos direitos. Este princípio é conhecido também como princípio da indisponibilidade ou da inderrogabilidade, caracterizando-se pelo fato de que os empregados não poderão renunciar aos direitos trabalhistas que lhes são inerentes. Caso eles renunciem, os atos praticados serão considerados nulos de pleno direito, ou seja, independentemente de manifestação judicial. N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 18 A doutrina considera que o empregado não pode renunciar e nem transacionar os seus direitos trabalhistas, dando assim uma interpretação mais abrangente ao art. 9º da CLT. A transação é uma declaração bilateral de vontade e recai sobre direito duvidoso (res dubia), pressupondo concessões recíprocas. A diferença entre renúncia e transação é que na primeira o empregado despoja-se unilateralmente de direito certo e existente, ao passo que na segunda o empregado despoja-se de direito duvidoso, através de concessões recíprocas (bilateral). O objeto da renúncia e da transação são os direitos patrimoniais trabalhistas de caráter privado, ou seja, os direitos suscetíveis de serem avaliados em dinheiro. É oportuno ressaltar que não poderá ocorrer prejuízos diretos ou indiretos ao empregado ao transacionar ou renunciar aos seus direitos, conforme estabelece o art. 468 da CLT. No Direito do Trabalho há normas irrenunciávies pelo empregado que são imperativas e de ordem pública. O jurista Maurício Godinho Delgado dividiu os direitos indisponíveis, ou seja, aqueles que não podem ser renunciados, em absolutos e relativos.A indisponibilidade absoluta é aquela “cujo direito enfocado merece uma tutela de nível de interesse público, por traduzir um patamar civilizatório mínimo firmado pela sociedade política em um dado momento histórico”. Para o autor, os direitos constitucionais, os tratados e convenções internacionais ratificados pelo Brasil e as normas constantes da CLT como identificação profissional, assinatura da CTPS, segurança e higiene do trabalho, dentre outras, são normas de indisponibilidade absoluta. Por normas de indisponibilidade relativa o jurista entende que seriam aqueles direitos cujo interesse seja privado, não se caracterizando em um padrão civilizatório mínimo. Como exemplo, o autor cita as normas autônomas de modalidade de pagamento de salário, de tipo de jornada pactuada, de fornecimento ou não de utilidade, etc. Quanto à possibilidade de criação pelas próprias partes de determinados direitos e a possibilidade de transação destes por norma coletiva autônoma, o jurista Maurício Godinho delgado criou o princípio da adequação setorial negociada. Este princípio objetiva harmonizar as regras jurídicas oriundas de negociação coletiva com as regras jurídicas oriundas do Estado, fixando dois critérios para a validade da norma coletiva. São eles: N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 19 1º. Quando as normas coletivas implementarem padrão de direitos superiores aos da lei. 2º. Quando as normas coletivas autônomas transacionarem direito de indisponibilidade relativa. F) Princípio da inalterabilidade contratual lesiva: O princípio geral da inalterabilidade dos contratos sofreu complexas modificações, para adequar-se às especificidades do direito do trabalho. Este passou a denominá-lo princípio da inalterabilidade contratual lesiva, haja vista serem permitidas alterações contratuais benéficas ao empregado. Em relação a este princípio devemos entender que as partes deverão pactuar cláusulas iguais ou melhores para o empregado do que as previstas em lei ou normas coletivas, mas não poderão pactuar cláusulas menos favoráveis do que as previstas em lei ou em normas coletivas. Assim, o art. 468 da CLT veda a alteração, mesmo que seja bilateral quando for prejudicial ao empregado. As alterações bilaterais que forem mais favoráveis ao empregado serão válidas. Art. 468 da CLT Nos contratos individuais de Trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições, por mútuo consentimento, e, ainda assim, desde que não resultem direta ou indiretamente prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. Parágrafo único. Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança. Alguns doutrinadores apontam exceções ao princípio da inalterabilidade contratual lesiva, são elas: � Possibilidade de o empregado reverter ao cargo de origem, perdendo a gratificação de função (art. 468, parágrafo único da CLT). � É importante ressaltar que a Súmula 372 do TST em seu inciso I, permite que não seja suprimida a gratificação de função quando o empregado permanecer na função por dez ou mais anos. N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 20 � O art. 469 da CLT possibilita a transferência unilateral do empregado que exerça cargo de confiança ou daquele cujo contrato contenha cláusula explícita ou implícita de transferibilidade. � O art. 475 da CLT combinado com o art. 461, parágrafo 4º da CLT permite o rebaixamento do empregado reabilitado pela Previdência Social, desde que não haja redução salarial. � Jus Variandi: o empregador corre o risco do negócio e por isso, ele poderá alterar unilateralmente algumas condições de trabalho, como por exemplo, alterar o horário de trabalho, desde que não haja aumento das horas laboradas. G) Princípio da irredutibilidade Salarial: Art. 7º VI, da CF/88 - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; Este inciso estabelece uma forma de flexibilização das leis trabalhistas sob a tutela sindical, uma vez que permite que os salários sejam reduzidos por meio de norma coletiva. Assim, o empregador não poderá reduzir numericamente o valor do salário, salvo por acordo ou convenção coletiva. H) Princípio da Primazia da Realidade: Trata-se de um princípio geral do direito do trabalho que prioriza a verdade real diante da verdade formal. Assim, entre os documentos que disponham sobre a relação de emprego e o modo efetivo como, concretamente os fatos ocorreram, devem-se reconhecer estes (fatos) em detrimento daqueles (documentos). DICA: As expressões abaixo são abordadas em provas, em relação ao princípio da primazia da realidade: � Prioriza-se a verdade real em relação à verdade formal ou aparente. � Os fatos prevalecem sobre os documentos. � Os fatos definem a verdadeira relação jurídica havida entre as partes e não os documentos. N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 99 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 21 (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 11ª Região – 2012) O Juiz do Trabalho pode privilegiar a situação de fato que ocorre na prática, devidamente comprovada, em detrimento dos documentos ou do rótulo conferido à relação de direito material. Tal assertiva, no Direito do Trabalho, refere-se ao princípio da (A) irrenunciabilidade. (B) intangibilidade salarial. (C) continuidade. (D) primazia da realidade. (E) proteção. Comentários: Letra D. Trata-se do princípio da primazia da realidade. Trata-se de um princípio geral do direito do trabalho que prioriza a verdade real diante da verdade formal. Assim, entre os documentos que disponham sobre a relação de emprego e o modo efetivo como, concretamente os fatos ocorreram, devem-se reconhecer estes (fatos) em detrimento daqueles (documentos). I) Princípio da Continuidade da relação de emprego: Informa tal princípio que se deve presumir que o contrato de trabalho tenha validade por tempo indeterminado, sendo exceção aquele por prazo determinado, pois a permanência do vínculo empregatício, com a inserção do trabalhador na estrutura empresarial, é da gênese do direito do trabalho. Deste princípio também poderemos extrair a regra de que o ônus de provar o término do contrato de trabalho é do empregador (súmula 212 do TST). Súmula 212 do TST O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento é do empregador, pois o princípio de continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. Atenção: Na próxima aula estudaremos outros temas e comentarei as questões abaixo apresentadas. 1. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 11ª Região – 2012) O Juiz do Trabalho pode privilegiar a situação de fato que ocorre na prática, devidamente comprovada, em detrimento dos documentos ou do rótulo conferido à relação de direito material. Tal assertiva, no Direito do Trabalho, refere-se ao princípio da (A) irrenunciabilidade. (B) intangibilidade salarial. (C) continuidade. (D) primazia da realidade. (E) proteção. N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 22 2. (FCC- Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 20ª Região – 2011) Com relação a renúncia em matéria trabalhista, é correto afirmar: (A) A renúncia a direitos futuros é, em regra, inadmissível, sendo proibido pelo TST, inclusive, a précontratação de horas extras pelos bancários quando da sua admissão. (B) Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opção do empregado por um deles não tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. (C) O direito ao aviso prévio é renunciável pelo empregado, sendo que o pedido de dispensa de cumprimento sempre exime o empregador de pagar o respectivo valor. (D) Trata-se de uma relação jurídica em que as partes fazem concessões recíprocas, nascendo daí o direito de ação. (E) No curso do contrato trabalhista a renúncia é inadmissível em qualquer hipótese, obedecendo-se ao princípio da proteção, bem como a relação de hipossuficiência existente. 3. (Juiz do Trabalho – TRT 16 ª Região – 2011) 4. (FCC - Analista Executor de Mandados - TRT 24ª Região/2003) As normas de proteção ao trabalho (A) submetem-se à vontade das partes. (B) são de natureza consuetudinária. (C) são imperativas. (D) são facultativas. (E) são programáticas. N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Direito do Trabalho TST - Analista Administrativo Teoria e Questões FCC PROFESSORA: DEBORAH PAIVA Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 23 5. (Juiz do Trabalho – TRT 3ª Região – 2007) Uma das características do Direito do Trabalho é a restrição da liberdade contratual, que impõe limites à autonomia da vontade, através de normas cogentes e de garantias sociais. 6. (Juiz do Trabalho – TRT 3ª Região – 2007) As fontes formais do Direito do Trabalho são os meios através dos quais a norma jurídica se manifesta e elas podem ter origem estatal (normas autônomas) ou profissional (normas heterônomas). 7. (FCC - Analista Administrativo – TRT 24ª Região – 2011) O Princípio que faz prevalecer a restrição à autonomia da vontade no contrato trabalhista em contraponto à diretriz civil de soberania das partes no ajuste das condições contratuais é, especificamente, o princípio a) da condição mais benéfica. b) da imperatividade das normas trabalhistas. c) da primazia da realidade sobre a forma. d) da continuidade da relação de emprego. e) do in dúbio pró operário. 8. (FCC – PGE – RO - 2011) Em relação aos princípios do Direito do Trabalho, é INCORRETO afirmar: (A) O princípio da aplicação da norma mais favorável aplica-se daseguinte forma: havendo normas válidas incidentes sobre a relação de emprego, deve- se aplicar aquela mais benéfica ao trabalhador. (B) O princípio da continuidade da relação de emprego tem como finalidade a preservação do contrato de trabalho, de modo que haja presunção de que este seja por prazo indeterminado, permitindo-se a contratação por prazo certo apenas como exceção. (C) O princípio da primazia da realidade indica que os fatos reais devem prevalecer sobre os documentos assinados pelo empregado. (D) O princípio da irrenunciabilidade significa a não admissão, em tese, que o empregado abra mão de seus direitos trabalhistas, em grande parte imantados de indisponibilidade absoluta. (E) O princípio protetor é representado pela tríplice vertente: in dubio pro societate, a aplicação da norma mais favorável e a condição mais benéfica. Aguardo vocês para a próxima nossa próxima aula! Um forte abraço a todos, Déborah Paiva professoradeborahpaiva@blogspot.com deborah@pontodosconcursos.com.br
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