Buscar

semio I


Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

SEMIOLOGIA
CARDIOVASCULAR
AULA 2
SEMIOLOGIA ou PROPEDÊUTICA
SINTOMA 
É toda informação subjetiva descrita pelo paciente e não 
passível de confirmação pelo examinador, já que é sensação
do paciente (dor de cabeça, p.e.). Refere-se, unicamente, 
à percepção de alteração por parte do doente. 
ANAMNESE 
É a parte da semiologia que visa revelar, investigar e analisar os sintomas. Cerca de 80% dos diagnósticos são realizados baseados nessa parte do exame, na chamada história clínica do paciente.
SINAL
Refere-se a toda alteração objetiva, que é passível de ser percebida pelo examinador (mancha na pele, sopro cardíaco p.e.)
SEMIOLOGIA MÉDICA 
Estuda, também, a maneira de revelar (anamnese, exame clínico exames complementares) e de apresentar (observação, tabelas, síndromes, etc.) esses sintomas, com o propósito de se estabelecer diagnóstico.
SEMIOLOGIA = TREINAMENTO DE TODOS OS SENTIDOS
INÍCIO DA SEMIOLOGIA
Observação clínica inicial de rotina do 
sistema cardiovascular
ABORDAGEM SUBJETIVA
Análise completa dos sinais e sintomas, 
Sua correta evolução em ordem cronológica para:
Formulação da lista de problemas e das hipóteses diagnósticas iniciais mais prováveis
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR
Observação clínica inicial de rotina do 
sistema cardiovascular
ABORDAGEM OBJETIVA
Pesquisa minuciosa através do exame físico
 para identificar sinais clínicos que: 
esclareçam indagações a respeito do quadro 
 apresentado na história clínica 
confirmem ou infirmem os dados relatados e as 
 hipóteses diagnósticas iniciais elaboradas 
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR
ANAMNESE
A análise completa dos sinais e sintomas e sua correta
evolução em ordem cronológica irá orientar na formulação da lista de problemas e hipóteses diagnósticas iniciais mais prováveis com os planos diagnósticos e terapêuticos mais adequados.
ANAMNESE
QUEIXA PRINCIPAL
Indicar uma ou duas queixas com as palavras do paciente
que sejam o motivo principal de ter buscado atendimento
e há quanto tempo as apresentam
 É a razão da procura pela atenção médica
 O sintoma ou sinal guia retrata um tipo especial de achado
 semiológico- o fio condutor que em inúmeras eventualidades
 pode ser a pista clinica para o reconhecimento diagnóstico
 da moléstia ou síndrome
 O sintoma ou sinal típico (patognomônico) por si só tem o
 valor propedêutico de esclarecer o diagnóstico convincentemente
ANAMNESE
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL
 Desenvolver a historia das queixas atuais do paciente contando
 cronologicamente os fatos desde o inicio do processo mórbido 
 até o momento do atendimento
 Relacionar todas as características dos sinais e sintomas 
 referidos.
 Usar sempre termos técnicos exceto nos casos em que a forma 
 empregada pelo paciente seja peculiar, quando será colocado 
 entre aspas e seguidos de “sic” (latim: assim) entre parênteses
ANAMNESE
Todos os diagnósticos relatados pelo paciente 
devem ser expressos entre aspas
DECÁLOGO DA DOR
 Localização
 Irradiação
 Intensidade
 Caráter
 Duração
 Evolução
 Relação a funções fisiológicas
 Sinais e sintomas concomitantes
 Fatores desencadeantes ou agravantes que aliviam
 Tratamentos realizados
ANAMNESE
SINAIS E SINTOMAS CARDINAIS EM
MORBIDADES CARDIOVASCULARES
 Dispnéia
 Dor torácica ou desconforto
 Palpitação
 Síncope
 Edema
 Tosse
 Cianose
ANAMNESE
OUTROS SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS
À MORBIDADES CARDIOVASCULARES
 Fadiga
 Cefaléia
 Distúrbios do equilíbrio
 Rouquidão, soluços
 Calafrios, hipertermia
 Hábito urinário
 noctúria, nictúria, anúria, oligúria, poliúria
 Claudicação, Fenômeno de Raynaud
 Ingesta alimentar
 apetência e anorexia
DISPNÉIA
DISPNÉIA
CLASSIFICAÇÃO DE DISPNÉIA SEGUNDO INTENSIDADE
DOS FATORES DESENCADEADORES E SUA EVOLUÇÃO
 Grandes esforços
 correr, subir vários lances de escada
 Médios Esforços
 andar apressadamente no plano, subir lance de escada
 Pequenos esforços
 Tomar banho, caminhar pequenas distâncias no plano
 Mínimos Esforços
 falar, pentear o cabelo 
 II – LIMITAÇÃO LEVE DA ATIVIDADE FÍSICA – ATIVIDADES ORDINÁRIAS CAUSAM DISPNÉIA – CONFORTÁVEIS EM REPOUSO
 III – LIMITAÇÃO MARCANTE DAS ATIVIDADES FÍSICAS. ATIVIDADES MENORES QUE AS ORDINÁRIAS CAUSAM DISPNÉIA CONFORTÁVEIS EM REPOUSO
 IV – INCAPACIDADE DE REALIZAR QUAISQUER ATIVIDADES SEM DISPNÉIA – SINTOMAS MESMO EM REPOUSO
DISPNÉIA
CLASSIFICAÇÃO DA NYHA 
I - ATIVIDADES ORDINÁRIAS NÃO CAUSAM DISPNÉIA
DISPNÉIA
A ATIVIDADE CAUSAVA DISPNÉIA ANTERIORMENTE ?
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE DISPNÉIA
DISPNÉIA PAROXISTÍCA NOTURNA
Decúbito por algumas horas (média 2 a 5 h)
Redução da estase venosa
Reabsorção do liquido para o espaço intravascular
Aumento da volemia e pressão venosa
Congestão venocapilar pulmonar
DISPNÉIA
A ATIVIDADE CAUSAVA DISPNÉIA ANTERIORMENTE ?
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE DISPNÉIA
2. DISPNÉIA DE DECÚBITO
Ortopnéia
 Repouso com cabeceira elevada ou sentado utilizando 
 musculatura acessória
Trepopnéia
 Capacidade de respirar melhor quando em determinada 
 posição, pericardite, p.e.
3. DISPNÉIA DE REPOUSO
 Evolução insatisfatória do quadro anterior
DISPNÉIA
VALOR DIAGNÓSTICO
Aproximadamente 74% dos diagnósticos clínicos
podem ser estabelecidos considerando a história
de pacientes cuja queixa principal é a dispnéia
DOR TORÁCICA
DOR TORÁCICA
A angina de peito é uma dor no peito causada pelo baixo abastecimento de oxigênio (isquemia) ao músculo cardíaco geralmente devida à obstrução ou espasmos (contrações involuntária de um músculo ou órgão) das coronárias
 
ACC/AHA 2002 guideline update for the management of patient with 
chronic stable angina. www.acc.org/clinical/guidelines/stable.
DOR TORÁCICA
ANGINA
DOR TORÁCICA POR 
CARDIOPATIA ISQUÊMICA
 CARACTERÍSTICAS CLÁSSICAS
 urente ou constritiva
 pré-cordial com irradiação para a face medial
 de MSE e 4o e 5o quirodáctilos
OUTRAS LOCALIZAÇÕES
 retroesternal
 epigástrio
 região interescapular
 região cervical anterior
 fúrcula esternal
 mandíbula, dentes
 ombros, cotovelos
DOR TORÁCICA POR 
CARDIOPATIA ISQUÊMICA
DOR TORÁCICA
DOR TORÁCICA POR 
CARDIOPATIA ISQUÊMICA
INTENSIDADE
 Leve
 Moderada
 Intensa
DURAÇÃO
 Fugaz
 Repouso ou nitrato (alívio em 3-4 min)
 Angina instável ou IAM: surge em repouso, dura 
 mais de 20 min, acompanha sudorese fria profusa, 
 náusea ou vômito mesmo em localizações atípicas
QUADRO RESUMIDO DE EVENTOS DE DOR TORÁCICA 
DOR TORÁCICA NÃO CARDÍACA
 Osteocondrite (Síndrome de Tietze)
 Distensão e inflamação muscular
 Compressão radicular (espondiloartrose, hérnia)
 Herpes-zoster
 Fratura de costela ou outro
 Doença de Mondor (flebite)
PAREDE CARDÍACA
.
DOR TORÁCICA NÃO CARDÍACA
DOR TORÁCICA NÃO CARDÍACA
APARELHO DIGESTIVO
 Esôfago: hérnia hiatal, espasmo, esofagite, refluxo,
 laceração (Sindrome de Mallory-Weiss)
 Neoplasia do esôfago, estômago, colon
 Distensão digestiva, litíase biliar, colecistite
DOR TORÁCICA NÃO CARDÍACA
 Pneumotórax
 Embolia e infarto pulmonar
 Pneumonia
 Hipertensão pulmonar
 Neoplasias
 Mediastinite
 Pneumomediastino
PULMÃO E MEDIASTINO
DOR TORÁCICA NÃO CARDÍACA
PSICOGÊNICAS
 Depressão vs. Ansiedade
 Síndrome do Pânico
 Psicose de origem cardíaca
QUADRO RESUMIDO DE EVENTOS DE DOR NÃO CARDÍACA 
PALPITAÇÕES
Embora comum não é manifestação específica
PALPITAÇÕES
PALPITAÇÕES
MECANISMOS
 Redução do limiar de percepção
Com aumento da conscientização dos batimentos
cardíacos: ansiedade (comum em repouso)
 Anormalidade de ritmo e da freqüência cardíaca
Mecanismos compensatórios normais (exercício físico,
emoções), morbidades cardíacas (prolapso da válvula mitral, 
isquemia miocárdica,
morbidades extra cardíacas, tabagismo, 
(hipertireoidismo, excesso de cafeína, medicamentos, anemia)
PALPITAÇÕES
É a percepção incômoda dos batimentos cardíacos
Características de Inicio e Término
 ABRUPTOS 
TPSV taquicardias paroxísticas supraventriculares
TV taquicardias ventriculares
FAP fibrilação atrial paroxística
ES extrasístoles
 GRADUAL
TS taquicardias sinusais
PALPITAÇÕES
É a percepção incômoda dos batimentos cardíacos
Qualidade
 ACELERADA: ritmo regular (ex.: TPSV, TV), ritmo irregular 
(ex.: FAP com resposta ventricular alta, flutter atrial, 
taquicardia atrial com bloqueio AV variável)
 LENTA: ritmo regular (ex.: ritmo idioventricular, 
bloqueio atrioventricular total, bradicardia sinusal), 
ritmo irregular (ex.: FAP com resposta ventricular lenta)
PALPITAÇÕES
SÍNCOPE
Perda súbita da consciência com perda do tônus postural
e recuperação espontânea após alguns minutos 
No mecanismo da síncope de origem cardiovascular 
há perfusão momentaneamente inadequada do tecido
cerebral, durante a redução rápida do débito cardíaco 
ou da resistência periférica
Diagnóstico Etiológico
É orientado pelos sintomas concomitantes
SÍNCOPE
EXEMPLOS DE CAUSAS CARDÍACAS
 Bradiarritmias: disfunção do nó sinusal, bloqueios AV
 Taquiarritmias: TPSV, FAP, TVP
 Cardiopatia isquêmica: IAM
 Cardiopatia orovalvar: estenose aórtica
 Cardiopatia hipertrófica obstrutiva
 Defeitos de marco-passo
 Hipertensão pulmonar primária
 Pericardiopatias: tamponamento
 Cardiopatias congênitas
 Mixoma atrial
 Trombose de prótese valvar cardíaca
SÍNCOPE
EXEMPLOS DE CAUSAS EXTRACARDÍACAS
 Hipotensão postural
 Reação vasovagal
 Tromboembolia pulmonar
 Disautonomias neurovegetativas
 Hemorragia subaracnóide
 Trombose carotídea
 Hipoglicemia
 Hiperventilação
 Síndrome do Pânico
 Histeria
EDEMA
É o resultado do desequilíbrio entre as forças que regulam
as trocas vásculo-tissulares de liquido com predomínio da
filtração sobre a reabsorção
 ORIGEM CARDÍACA: disfunção ventricular
 ESQUERDA: baixo débito com redução da taxa de filtração
 glomerular, estimulo do sistema renina-
 angiotensina-aldosterona, retenção de sal e água
 DIREITA: baixo débito leva a aumento da pressão venosa
 periférica
TOSSE
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
 Conseqüente à congestão pulmonar
 Geralmente é seca
 Expectoração clara, branca ou rósea, espumosa 
 com o agravamento do quadro
 Eventualmente com expectoração hemoptóica
 Se conseqüente a arritmias e aneurisma de arco
 aórtico também é seca
CIANOSE
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
 Conseqüente à saturação pulmonar de oxigênio inferior
à 85% o que corresponde a concentração de hemoglobina 
reduzida nos capilares superior a 3 g/dl (valor absoluto) 
OUTROS SINTOMAS
FADIGA
Cansaço que decorre da má perfusão tecidual ou
alterações eletrolíticas (potássio, cálcio e magnésio baixos)
ROUQUIDÃO
Compressão do nervo laríngeo recorrente por grande
aneurisma de arco aórtico, dilatação de artéria pulmonar
ou grande dilatação de átrio esquerdo
OUTROS SINTOMAS
CLAUDICAÇÃO
Dor isquêmica em membros inferiores com atividade 
muscular. Alivia com repouso e decorre da má perfusão 
tecidual ou alterações eletrolíticas (K, Ca e Mg baixos)
SÍNDROME OU FENÔMENO DE RAYNAUD
Precipitada pelo frio nas extremidades e acompanhada 
de alterações da motricidade vascular
HEMOPTISE
 Infarto pulmonar, estenose mitral e outras
 Escarro rosado: edema agudo de pulmão 
OUTROS SINTOMAS
NÁUSEAS
Relacionada a infarto diafragmático ou
Complicações com medicações (pe. Digoxina)
CALAFRIOS E FEBRE
Endocardite bacteriana: calafrios
Febre reumática, pericardite, miocardite: febre
ALTERAÇÃO DE HÁBITO URINÁRIO
Noctúria
SOLUÇO
Sinal precoce de IAM diafragmático
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando