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Semio II

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SEMIOLOGIA
CARDIOVASCULAR
AULA 3
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JURAMENTO HIPOCRÁTICO
Hipócrates - c430 aC
“Tenha em relação às doenças duas coisas em vista: seja útil ou, ao menos, não prejudique”
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Consiste em 3 etapas:
INSPEÇÃO
PALPAÇÃO
AUSCULTA
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INSPEÇÃO GERAL
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“Ictus cordis”
Batimento do ventrículo direito
Impulsões sistólicas
Bulhas
Frêmito
PALPAÇÃO - Precórdio
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PALPAÇÃO
ICTUS CORDIS 
 CARACTERIZAÇÃO
 Localização: 4 ou 5º EICE LHC
 Extensão: 2 cm ou 1 EIC
 Amplitude: variável
 Duração: 1/3 inicial sístole
 Mobilidade: 1 cm 
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ICTUS CORDIS 
PALPAÇÃO
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PALPAÇÃO
ICTUS CORDIS 
 Depende da configuração torácica
 O fato de ser impalpável não configura 
 anormalidade
 Executar manobra de apnéia pos expiratória 
 e colocar em decúbito lateral esquerdo
 Batimentos abdominais
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PALPAÇÃO
BATIMENTO DO VENTRICULO DIREITO
 Localização: 3º ao 5º EICE 
 Técnica: mão de garra - suave
 Objetivo: estima aumento de VD
 Causas: hipertensão pulmonar
 Respiração: varia com apnéia pós inspiratória intensificando o batimento.
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 PRIMEIRA
 Mitral
 5º EICE LHC, decúbito lateral esquerdo e 
 apnéia pós expiratória
 Estenose mitral sem calcificação
 Tricúspide
 4º EICE LPE, apnéia pós inspiratória
 Estenose tricúspide
BULHAS
PALPAÇÃO
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 SEGUNDA
 Aórtico
 2º EICD 
 Hipertensão arterial sistêmica
 Pulmonar
 2º EICE 
 Hipertensão pulmonar
BULHAS
PALPAÇÃO
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FRÊMITO
PALPAÇÃO
É a sensação tátil de um conjunto de vibrações que formam o sopro.
 ANÁLISE
 Posição
 Aórticos: sentado com o tórax inclinado
 Mitrais: decúbito lateral esquerda
 Fase do ciclo cárdiaco
 Local de intensidade máxima
 Direções de irradiação
 Duração
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ASCULTA
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ASCULTA
ÁREAS 
AUSCULTÓRIAS
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OBJETIVOS
ASCULTA
 Bulhas
 Primeira
 Segunda
 Terceira
 Quarta
 Cliques
 Estalidos
 Sopros
 Atritos
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SONS CARDÍACOS - ASCULTA
SONS CARDÍACOS NORMAIS
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PRIMEIRA
	É formada por uma série de vibrações de intensidade variada que se iniciam com o período de contração isovolumétrica e se estendem até o início da ejeção ventricular
	
BULHAS
AUSCULTA
Coincidente com o pulso carotídeo, seu timbre é mais 
grave e sua duração é maior do que a segunda bulha. 
É de maior intensidade no foco mitral - TUM
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SEGUNDA
	É produzida por vibrações nas estruturas cardiovasculares. É composta pelos componentes aórtico e pulmonar. 
 Seu timbre é agudo e soa de maneira seca – TA 
AUSCULTA
BULHAS
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1. O ritmo é regular ? 
2. Como estão as Bulhas ? Hiper ou Hipofonéticas ? Desdobradas ? Apresenta B3 ou B4 ? 
3. Como está a sístole ? Tem Sopro ? Click ? Atrito ? 
4. Como está a diástole ? Tem Sopro ? Estalido ? Atrito
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BULHAS
AUSCULTA
PRIMEIRA - HIPERFONESE
Estenose mitral
 Mixoma
 Intervalo PR curto
 Taquicardia sinusal
 Estados hiperdinâmicos
 Medicamentos
 Diâmetro antero-posterior do tórax reduzido
Espessura da parede torácica reduzida
 Pessoas magras
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BULHAS
AUSCULTA
PRIMEIRA - HIPOFONESE
Infarto do miocárdio
 Insuficiência mitral
 Insuficiência aórtica
 Intervalo PR longo
 Bloqueio de ramo esquerdo
Diâmetro antero-posterior aumentado
 Idosos e Obesos
 Pericardite
 Derrame pericárdico
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BULHAS
SEGUNDA - HIPERFONESE
 Hipertensão arterial
 Estado hiperdinâmico 
 Exercício físico
 Ansiedade
 Diâmetro torácico
 Hipertensão pulmonar
 C.I.A
 Dilatação da artéria pulmonar
AUSCULTA
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BULHAS
AUSCULTA
SEGUNDA - HIPOFONESE
 Hipotensão arterial
 Estenose aórtica 
 Insuficiência aórtica
 Diâmetro torácico
 Infarto do miocárdio
 Estenose pulmonar
 Calcificação da valva pulmonar
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DESDOBRAMENTOS
AUSCULTA
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DESDOBRAMENTOS
AUSCULTA
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 Dois componentes M1 e T1 únicos ou discretamente desdobrados
 Representam, no ciclo cardíaco, os fenômenos resultantes do fechamento da valva M e T
 Desdobramento anormal – retardo T1 ou M1 
Antecipada ( TRUM)
DESDOBRAMENTOS B1
AUSCULTA
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DESDOBRAMENTOS B1
AUSCULTA
 São audíveis no foco TRICÚSPIDE
 Podem ocorrer:
 Distúrbios de condução
 Alterações hemodinâmicas
 Alterações mecânicas
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DESDOBRAMENTOS B1 PATOLÓGICO
AUSCULTA
 Alteração da Condução
 Bloqueio do ramo direito do feixe de hiss
 Alterações hemodinâmicas
 Comunicação inter atrial
 Alterações mecânicas
 Mixoma do átrio direito
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AUSCULTA
DESDOBRAMENTOS B2
O estímulo elétrico através do Feixe de Hiss 
termina alguns milissegundos antes no ventrículo
esquerdo em relação ao ventrículo direito
Fisiologicamente o componente aórtico é
o componente inicial da segunda bulha
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DESDOBRAMENTOS B2
AUSCULTA
São auscultados apenas no foco
PULMONAR- TRA
Auscultar na apnéia pós inspiratória e 
posteriormente na apnéia pós expiratória
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Desdobramento Amplo de B2: Bloqueio de Ramo Direito do Feixe de Hiss, Insuficiência Mitral, Estenose Pulmonar, Embolia Pulmonar e Insuficiência de VD.
Desdobramento Fixo de B2:Comunicação Interatrial (CIA).
Desdobramento Paradoxal de B2: recebe esse nome, porque na inspiração, quando ele deveria aumentar, ele diminui ou (mais comumente) desaparece. Bloqueio de Ramo Esquerdo do Feixe de His, Estenose Aórtica, HAS
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BRAUNWALD pág. 39; 2000
BULHAS
AUSCULTA
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BULHAS
MECANISMO FISIOLÓGICO
AUSCULTA
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BULHAS
AUSCULTA
MECANISMO FISIOLÓGICO
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TIPOS
Fisiológico
Variável
Fixo
Paradoxal
AUSCULTA
DESDOBRAMNETOS
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TERCEIRA
	 Ocorre na fase de enchimento rápido ventricular do ciclo cardíaco, durante o qual ocorre a maior parte do enchimento diastólico do ventrículo
BULHAS
AUSCULTA
Resultado da súbita limitação do movimento de expansão 
longitudinal da parede ventricular na diástole.
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Os sons das BULHAS podem ser representados da seguinte forma:
 PRIMEIRA: TUM
 SEGUNDA: TA
 TERCEIRA: TU
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QUARTA
	É um ruído telediastólico, de baixa freqüência, originado da contração atrial e da distensão da parede ventricular.
BULHAS
AUSCULTA
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AUSCULTA
CLIQUES
São ruídos agudos, breves, de alta freqüência
e notável intensidade
São sistólicos e podem ser chamados também de
RUÍDOS DE EJEÇÃO 
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AUSCULTA
CLIQUES - Tipos
 Protosistólicos
 Aórtico
 Não se modifica com a respiração
 Melhor audível no 3 e 4º EICE 
 Ateroma aórtico, aneurisma dissecante e sifilítico 
 da aorta, coarctação da aorta, HAS, E.Ao e I.Ao
 Pulmonar
 Mais precoce que o aórtico
 Varia com respiração no 2 e 3º EICE 
 Defeitos do septo atrial, dilatação idiopática da 
 artéria pulmonar, EP e HP
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AUSCULTA
CLIQUES - Tipos
Ruídos das valvas artificiais
 Os vários tipos de válvulas prostéticas e tissulares
 produzem sons na abertura e fechamento
 A relativa intensidade destes sons varia de acordo 
 com o desenho da válvula
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AUSCULTA
CLIQUES - Tipos
 Mesosistólicos e telesistólicos
 São de alta freqüência, secos e variam com a respiração
 Prolapso da valva mitral e brida pericárdica
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AUSCULTA
ESTALIDOS 
São ruídos secos, de curta duração,
diastólicos que ocorrem entre a 3ª 
e 4ª bulhas
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AUSCULTA
ESTALIDOS - Tipos
 Mitral
 Estalido de abertura da valva mitral é 
 protodiastólico, melhor audível no 3 e 4º 
 EICE , devendo ser diferenciado do 
 desdobramento da 2ª e 3ª bulha
 Estenose mitral
 Desaparece com a acentuada calcificação e/ou
 hipertensão pulmonar
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AUSCULTA
ESTALIDOS - Tipos
 Tricúspide
 É de tonalidade mais alta e menos forte que 
 a mitral, varia com a inspiração profunda 
 ficando mais nítido, é mais audível na borda 
 esternal esquerda e ocasionalmente na direita 
 Deve ser diferenciado do
desdobramento da 2ª 
 bulha
 Estenose tricúspide
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AUSCULTA
SOPROS
São um conjunto de vibrações de maior duração que as bulhas, se originam dentro do próprio coração e/ou em um de seus grandes vasos.
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AUSCULTA
SOPROS
 Mecanismos
 Fluxo de sangue através de obstrução parcial
 Fluxo de sangue em irregularidade valvar ou
 intravascular
 Aumento do fluxo de sangue nas estruturas normais
 Fluxo de sangue dentro de câmara dilatada
 Fluxo regurgitante em uma valva incompetente
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AUSCULTA
SOPROS
 Análise
 Situação no ciclo cardíaco
 Localização
 Irradiação
 Intensidade
 Manobras especiais
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AUSCULTA
 Sistólico ou Diastólico
 Estenose ou insuficiência vai depender da valva
 pesquisada
 Holo, Proto, Meso, Telesistólicos ou Diastólicos
 B1 e B2 são as referências 
SITUAÇÃO NO CICLO CARDÍACO
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SOPROS
AUSCULTA
Situação no Ciclo Cardíaco
Sistólicos
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AUSCULTA
SOPROS
 Irradiação
Quanto maior o sopro maior a irradiação
 Axila: insuficiência mitral
 Carótidas: sopros aórticos
 Foco pulmonar e tricúspide
 Congênitas
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AUSCULTA
SOPROS
 Intensidade
 Grau I: pouco percebido
 Grau II: ausculta não deixa dúvidas
 Grau III: frêmito
 Grau IV: audível sem o estetoscópio
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AUSCULTA
SOPROS
Manobras facilitadoras
 Apnéia respiratória
 Expiratória: cavidades esquerdas
 Inspiratórias: cavidades direitas
 Posição do corpo
 Decúbito lateral esquerdo: mitrais
 Sentado com tórax inclinado: aórticos
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AUSCULTA
SOPROS INOCENTES
A grande maioria dos sopros funcionais
é sistólica. Ocasionalmente sopros diastólicos e
contínuos podem ser normais
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AUSCULTA
SOPROS INOCENTES - Sistólicos
 Mais comum na criança e adolescente
 Suaves de intensidade de 1 ou 2 cruzes
 Curtos, podendo se estender até a mesossístole
 Mais audíveis na borda esternal média e no foco
 pulmonar
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AUSCULTA
SOPROS INOCENTES - Diastólicos
 Deve ser considerado anormal até prova 
 em contrário
 Jovens com hipercinese
 Pacientes com insuficiência renal crônica
 Gestantes
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AUSCULTA
SOPROS INOCENTES - Contínuos
 Final da gestação na localização mamária
 Ruído venoso: campânula – jovens e crianças
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