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Logisticca e Gestao de Transporte em Ecoturismo

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2017 
 
Diamuleto Altivo Banze 
Zefanias Jone Magodo 
 
 
 
LOGÍSTICA E GESTÃO DE TRANSPORTES EM ECOTURISMO 
 
 
 
 
 
Diamuleto Altivo Banze 
Zefanias Jone Magodo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituto Superior Politécnico de Manica 
Divisão de Economia, Gestão e Turismo 
Curso de Ecoturismo e Gestão de Fauna Bravia 
1ª Edição, Matsinho, 2017
 
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SOBRE OS AUTORES 
 
Autor 
Diamuleto Altivo Banze 
Graduado em Ecoturismo e Gestão de Fauna Bravia; Mestrando em Mudanças Climáticas Actualmente esta 
afecto na Divisão de Economia, Gestão e Turismo onde trabalha como assistente universitário no curso de 
Licenciatura em Ecoturismo e Gestão de Fauna Bravia no Instituto Superior Politécnico de Manica (ISPM), 
leccionando os módulos de Gestão de Áreas de Conservação Transfronteiras, Gestão da Biodiversidade e 
Logística e Gestão de Transportes em Ecoturismo. É técnico em Sistemas de Informação Geográfica, 
Remote Sensing, Ecologia, Estudos e Pesquisas em Wildlife. Contacto para correspondência: 
banzediamuleto@gmail.com 
 
Coautor 
Zefanias Jone Magodo 
Graduado em Ecoturismo e Gestão de Fauna Bravia; Mestre em Gestão e Auditorias Ambientais; Mestrando 
Ciências Jurídicas Publico Forense; e encontra-se vinculado ao Cybertracker level II. Actualmente esta 
afecto na Divisão de Economia, Gestão e Turismo onde trabalha como assistente universitário no Curso de 
Licenciatura em Ecoturismo e Gestão de Fauna Bravia no Instituto Superior Politécnico de Manica (ISPM), 
leccionando os módulos de Identificação e Inventario de Plantas, Armamento e Tiro, Fiscalização e 
Estratégias de Defesa Pessoal, Comércio de Recursos Florestais e Faunísticos e Legislação Aplicada ao 
Turismo e Conservação. Contacto para correspondência: zefanias.magodo@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NOTA PRÉVIA 
A nossa missão é melhorar o acesso e a disponibilidade de informação na área de logística e gestão de 
transportes em ecoturismo, prestar apoio às actividades de ensino -aprendizagem, pesquisa, treinamento 
nesta temática. 
A apostila é dirigida ao estudante do curso de ecoturismo e gestão de fauna bravia aos de mais que 
desenvolvem actividades nas áreas de Logística e Gestão de Transportes. 
Consta na apostila conteúdos que derivam de vivências e pesquisas realizadas pelos autores, buscando 
despertar aos leitores a promoção de estudos e pesquisa na matéria nela abordada. 
Importa referir que a apostila não é o ponto final e nem retrata todos conteúdos da temática abordada, não 
esgota todas opiniões, recomendando-se o contacto com os autores para a melhoria da mesma. 
Nós acreditamos em você! 
Desejamos sucesso na sua formação profissional! 
Os autores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sumário 
SOBRE OS AUTORES ........................................................................................................................ i 
NOTA PRÉVIA................................................................................................................................... ii 
UNIDADE I: Introdução a logística .....................................................................................................1 
1.1. Logística e gestão de transporte em ecoturismo......................................................................2 
1.1.1. Alguns Conceitos Básicos..............................................................................................3 
1.1.2. Processos Logísticos/Logística Integrada ........................................................................4 
1.1.3. Áreas da logística..........................................................................................................5 
1.1.4. Actividades da logística .................................................................................................6 
1.1.5. Desafios da gestão logística...........................................................................................7 
1.2. Perfil do Profissional logístico em ecoturismo..........................................................................9 
UNIDADE II: Introdução à gestão da Cadeia de Suprimentos........................................................... 13 
2.1. Supply Chain Management SCM (Gestão da Cadeia de Suprimentos) ........................................ 14 
2.2. Dinâmica da Cadeia de Suprimentos) ....................................................................................... 15 
2.3. Fluxo logístico......................................................................................................................... 15 
UNIDADE III: Introdução à gestão de transportes em ecoturismo .................................................... 16 
3.1. Transportes em Ecoturismo ..................................................................................................... 17 
3.2. Historial e evolução dos transportes e o ecoturismo ................................................................... 17 
3.2.1. Evolução dos Transportes Rodoviário................................................................................. 18 
3.2.2. Evolução dos Transportes Ferroviário................................................................................. 19 
3.2.4. Evolução dos Transportes Marítimos .................................................................................. 19 
3.2.5. Evolução dos Transportes Aéreos ...................................................................................... 20 
3.3. Classificação dos transportes turísticos..................................................................................... 20 
3.4. Vantagens e desvantagens de cada modal de transporte ........................................................... 21 
UNIDADE IV: Introdução à Estocagem e Armazenagem em ecoturismo .......................................... 25 
4.1. Estocagem e Armazenagem .................................................................................................... 26 
4.2. Evolução Histórica da armazenagem ........................................................................................ 26 
4.2.1. Objetivos gerais da armazenagem ..................................................................................... 27 
4.3. Funções Básicas da Armazenagem.......................................................................................... 28 
4.3.1. Fatores que determinam a necessidade de armazenar ........................................................ 28 
 
iv 
 
4.3.2. Factores contra a necessidade de armazenar ..................................................................... 29 
4.4. Tipos de armazenagem ........................................................................................................... 29 
UNIDADE V: Introdução à Movimentação/Manuseio de cargas em ecoturismo ................................ 30 
5.1. Movimentação/Manuseio de cargas em ecoturismo ................................................................... 31 
UNIDADE VI: Introdução à Distribuição de Cargas em Ecoturismo .................................................. 34 
6.1. Distribuição de bens e serviços ................................................................................................ 35 
6.2. Tipos de distribuição ............................................................................................................... 35 
6.3. Métodos de distribuição ........................................................................................................... 36 
UNIDADE VII: Introdução à Sistemas de Informação logística ......................................................... 37 
7.1. Sistema
de informação logística ............................................................................................... 38 
7.2. Princípios e Funcionalidade da informação ............................................................................... 38 
7.2.1. Princípios ......................................................................................................................... 39 
7.2.2. Funcionalidade da informação ........................................................................................... 40 
7.3. Reengenharia de processos e sistemas de informação logística ................................................. 42 
UNIDADE VIII: Introdução à Custos logísticos ................................................................................. 43 
8.1. Custos Logísticos.................................................................................................................... 44 
8.2. Classificação dos custos.......................................................................................................... 45 
8.3. Tipos dos custos logísticos ...................................................................................................... 46 
8.4. Elementos dos Custos Logísticos ............................................................................................. 47 
8.4.1. Custos de Armazenagem .................................................................................................. 47 
8.4.2. Custos de Transportes ...................................................................................................... 48 
8.4.3. Custos de Estocagem ....................................................................................................... 48 
8.4.4. Custos com processamento de pedidos.............................................................................. 49 
Referências ..................................................................................................................................... 51 
 
 
 
1 
 
UNIDADE I: INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE I: INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA 
E GESTÃO DE TRANSPORTES EM ECOTURISMO
No final da unidade, estará dotado de ferramentas que 
o auxilie a: 
 Explicar o historial e a evolução da logística; 
 Compreender diversas terminologias ligadas a 
logística e gestão de transporte; 
 Descrever os processos logísticos; 
 Conhecer as Áreas e actividades da Logística; 
 Identificar os desafios da gestão logística; 
 Conhecer o perfil, as competências e os requisitos 
necessários para o exercício da actividade 
logística. 
UNIDADE I: INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA 
2 
1.1. Logística e gestão de transporte em ecoturismo 
A logística e gestão de transporte não é apenas assunto vital nas empresas hoje, é acima de tudo um tema 
essencial para o desenvolvimento de qualquer empresa, quer seja ela de pequeno ou grande porte. A 
evolução e surgimento da actividade turística no geral e do ecoturismo em particular está relacionada de 
alguma forma com o surgimento e evolução dos meios de transporte. Estes últimos, permitiram a 
aproximação de povos e encurtamento de distância entre polos e destinos turísticos. Daí a necessidade de 
estudá-los por forma a adequar os meios aos tipos de transporte existentes. 
O módulo de Logística e Gestão de Transporte em Ecoturismo poderá dotar o estudante de ferramentas de 
gestão logística e transporte aplicáveis no campo profissional, permitindo-o a levar a quantidade exacta do 
produto ao lugar adequado na hora correcta pelo preço justo, diminuindo a brecha existente entre a produção 
e demanda de modo que os consumidores tenham bens e serviços quando e onde quiserem, e na condição 
que desejada. 
O estudante que frequentar o módulo e o fizer com sucesso, será capaz de: 
 Apresentar conceitos e várias abordagens relativos a logística e gestão de transporte; 
 Descrever as áreas e as actividades da Logística; 
 Apresentar os principais desafios do Gerenciamento Logístico ; 
 Caracterizar cada tipo de transporte e sua importância para a actividade ecoturística; 
 Orçar o uso de transporte de acordo com as vias de acesso 
 Identificar e fazer a interligação de diversos tipos de transporte 
 
 
 
 
 
UNIDADE I: INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA 
3 
1.1.1. Alguns Conceitos Básicos 
Muito de nós estão constantemente lendo ou ouvindo expressões como: a logística desta empresa é boa; o 
problema daquele evento foi à falta de logística; a logística desta instituição foi fundamental para o sucesso 
do projeto. Estas e outras expressões são frequentes no dia-a-dia de várias pessoas. 
Mas, afinal, o que é Logística? 
Devido a amplitude do conceito, nesta apostila, troucemos alguns construímos um conceito na qual vai guia-
lo, podendo conceituar a logística como o processo de planeamento, implementação e controlo, de um 
eficiente e efetivo fluxo e armazenamento de produtos, serviços e respectivas informações, desde a origem 
até o ponto de consumo, com o propósito de atender os requisitos do cliente. 
Alguns autores conceituam a logística como sendo: 
O movimento e manuseio de produtos desde o ponto de produção até o ponto de consumo ou uso. 
(American Marketing Association, 1948). 
Stone (1968), conceitua-a como sendo a arte e a ciência de determinar requisitos ou necessidades; obtê-
los e finalmente, mantê-los numa condição de disponibilidade operacional para sua vida inteira. 
Transporte 
Diz-se transporte, à parte da logística responsável pelo deslocamento de pessoas e cargas em geral, através 
dos vários modais existentes. 
Pode-se dizer ainda que é o meio de deslocamento de pessoas e cargas de um lugar ao outro. 
Turismo 
O conceito de turismo pode ser abordado em diversas perspectivas e disciplinas, isso devido a complexidade 
das relações entre os elementos que o formam. 
Turismo é o movimento provisório das pessoas, por períodos inferiores a um ano, para destinos fora do lugar 
de residência e de trabalho, as actividades empreendidas durante a estadia e as facilidade que são criadas 
para satisfazer as necessidades dos turistas . 
UNIDADE I: INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA 
4 
Há que se destacar a definição que foi adotada pela OMT (1994), que une todos os pontos positivos das 
expostas anteriormente e, por sua vez, formaliza os aspectos da atividade turística. Como segue: “O turismo 
compreende as atividades que realizam as pessoas durante suas viagens e estadas em lugares diferentes 
do seu entorno habitual, por um período consecutivo inferior a um ano, com finalidade de lazer, negócios ou 
outras”. 
1.1.2. Processos Logísticos/Logística Integrada 
A logística integrada é uma lógica simples que consiste em dirigir o processo de planear, alocar e controlar 
os recursos financeiros e humanos comprometidos com a distribuição física, apoio a manufatura e operações 
de compra. Ela é composta pela logística de abastecimento, distribuição, manufactura e a organizacional. 
A logística de abastecimento é a actividade que administra o transporte de materiais dos fornecedores 
para a empresa, o descarregamento no recebimento e armazenamento das matérias-primas e concorrentes. 
Para além de velar pela estruturação da modulação de abastecimento, embalagem de materiais, 
administração do retorno das embalagens e decisões sobre acordos no sistema de abastecimento da 
empresa. 
A logística de distribuição é a administração do centro de distribuição, localização de unidades de 
movimentação nos seus endereços, abastecimento da área de separação de pedidos, controle da 
expedição, transporte de cargas entre fábricas e centro de distribuição e coordenação dos roteiros de
transportes urbanos. 
A logística de manufactura é a atividade que administra a movimentação para abastecer os postos de 
conformação e montagem, segundo ordens e cronogramas estabelecidos pela programação da produção. 
Pode-se ainda que trata do deslocamento dos produtos acabados no final das linhas de montagem para os 
armazéns de produtos acabados. 
A logística organizacional é aquela que ocorre dentro de um sistema organizacional, em função da 
organização, planeamento, controle e execução do fluxo de produtos, desde o desenvolvimento e aquisição 
até produção e distribuição para o consumidor final, para atender às necessidades do mercado a custos 
reduzidos e uso mínimo de capital. 
UNIDADE I: INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA 
5 
Com a evolução da logística, um outro fator importante surgiu, que é Logística Reversa, esta área da 
logística empresarial está associada a retornos de produtos, reciclagem, substituição de materiais, 
reutilização de materiais, descarte de resíduos e reformas, reparos e remanufactura. 
Quando repararmos para os processos logísticos, varias questões podem nos ocorrer na mente: Qual é a 
missão da gestão logística? Qual seria o seu raio de acção? Quais as áreas de actuação? 
De forma sumativa, pode-se dizer que a missão da gestão logística é planear e coordenar todas as 
atividades necessárias para alcançar níveis desejáveis dos serviços e qualidade ao custo mais baixo 
possível. Portanto, a logística deve ser vista como o elo de ligação entre o mercado e a atividade operacional 
da empresa, onde o seu raio de ação estende-se sobre toda a organização, desde a gestão de matérias-
primas até a entrega do produto final ao consumidor final. 
1.1.3. Áreas da logística 
A evolução da logística empresarial tem início a partir de 1980, com as demandas decorrentes da 
globalização, alteração estrutural da economia mundial e desenvolvimento tecnológico, tendo como 
consequência a segmentação da logística empresarial em três grandes áreas: 
Administração de materiais: que é o conjunto de operações associadas ao fluxo de materiais e 
informações, desde a fonte de matéria-prima até a entrada na fábrica; em resumo é “disponibilizar para 
produção”; sendo que participam desta área os setores de: Suprimentos, Transportes, Armazenagem e 
Planeamento e Controle de Estoques. 
Movimentação de materiais: transporte eficiente de produtos acabados do final de linha de produção até 
o consumidor; sendo que fazem parte o planeamento e controle da p rodução, Estocagem em processo e 
Embalagem. 
Distribuição física: que é o conjunto de operações associadas à transferência dos bens obje cto de uma 
transação desde o local de sua produção até o local designado no destino e no fluxo de informação 
associado, devendo garantir que os bens cheguem ao destino em boas condições comerciais, 
oportunamente e a preços competitivos; em resumo é “tirar da produção e fazer chegar ao cliente”. 
Participam os setores de Planeamento dos Recursos da Distribuição, Armazenagem, Trans portes e 
Processamento de Pedido. 
UNIDADE I: INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA 
6 
1.1.4. Actividades da logística 
 
As Actividades primárias da Logística: Transporte; Gestão de Estoque; Processamento de Pedidos, são 
primordiais para atingir os objectivos logísticos de custo e nível de serviços já que elas contribuem com a 
maior parcela do custo total da logística ou por outra, elas são essenciais para a coordenação e o 
cumprimento da tarefa logística. 
Transportes: é uma actividade muito importante, pois absorve de um a dois terços dos custos logísticos. É 
essencial, pois nenhuma firma moderna pode operar sem providenciar a movimentação de suas matérias -
primas ou de seus produtos acabados de alguma forma. Adiciona valor de lugar ao produto. 
Gestão de Estoques: para se atingir um grau razoável de disponibilidade de produto, é necessário manter 
estoques, que agem como reguladores entre a oferta e a demanda. Responsável por aproximadamente um 
a dois terços dos custos logísticos. Agrega valor de tempo ao produto. 
Processamento de Pedidos: sua importância deriva no facto de ser um elemento crítico em termos de tempo 
necessário para levar bens e serviços aos clientes. 
Têm-se notado que, apesar de transportes, gestão de estoques e processamento de pedidos serem os 
principais elementos que contribuem para a disponibilidade e a condição física de bens e serviços, há uma 
UNIDADE I: INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA 
7 
série de atividades adicionais que apoiam estas atividades primárias. Elas são actividades de apoio: 
Armazenagem; Manuseio de Materiais; Embalagem; Obtenção; Administração de Informações 
Armazenagem: refere-se à administração do espaço necessário para manter estoques. Envolve problemas 
como: localização, dimensionamento da área, arranjo físico, configuração do armazém. 
Manuseio de Materiais: está associada com a armazenagem e também apoia a manutenção de estoques. 
Está relacionada à movimentação do produto no local de armazenamento. 
Embalagem: o objetivo é movimentar bens sem danificá-los além do economicamente razoável. 
Obtenção: é a atividade que deixa o produto disponível para o sistema logístico. Trata da seleção das fontes 
de suprimento, das quantidades a serem adquiridas, da programação de compras e da forma pela qual o 
produto é comprado. Esta actividade, não deve ser confundida com a função de compras, pois esta envolve 
detalhes de procedimento, tais como a negociação de preços e avaliação de vendedores, que não são 
relacionados com a tarefa logística. 
Administração de Informações: nenhuma função logística dentro de uma firma poderia operar eficientemente 
sem as necessárias informações de custo e desempenho, manter uma base de dados com informações 
importantes (por ex: localização dos clientes, volumes de vendas, padrões de entregas e níveis de 
estoques), apoia a administração eficiente e efetiva das atividades primárias e de apoio. 
1.1.5. Desafios da gestão logística 
Na logística, são conhecidas 3 grandes desafios ligados a sua gestão a destacar: encurtar os fluxos 
logísticos, melhorar a visibilidade do fluxo logístico e gerir a logística como um sistema. 
Encurtar o fluxo logístico: As empresas tendem a encurtar os fluxos logísticos e trazê-los para próximo de 
suas plantas o que permite a operação adotando-se os princípios de Just-in-Time na entrega, e na 
fabricação, agilizando a colocação dos produtos no mercado. 
Entende-se por Just-in-Time como filosofia de manufatura baseada na eliminação de toda e qualquer perda 
e na melhoria contínua da produtividade. Envolve a execução com sucesso de todas as atividades de 
manufatura necessárias para gerar um produto final, desde o projeto até a entrega. Os elementos princi pais 
do Just-in-Time são: ter somente o estoque necessário, quando necessário; melhorar a qualidade tendendo 
a zero defeito; redução de tempo e tamanhos de lotes da produção; revisar as operações e realizar tudo isto 
UNIDADE I: INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA 
8 
a um custo mínimo. De forma ampla, aplica-se a todas as formas de manufatura, seções de trabalho e 
processos, bem como as atividades repetitivas. 
Melhorar a visibilidade do fluxo logístico: a visibilidade do fluxo logístico é de vital importância para a 
identificação dos gargalos de produção e na redução dos estoques, para isto as barreiras departamentais 
devem ser quebradas e as informações compartilhadas. As estruturas devem ser voltadas para o mercado, 
caracterizadas pela qualidade dos sistemas de informação. 
Gerir a logística como um sistema: o processo logístico deve ser gerenciado de forma sistêmica, pela 
importância na combinação da capacidade de produção com as necessidades do mercado. É importante 
que o processo
reconheça os inter-relacionamentos e interligações da cadeia de eventos que conectam 
fornecedor ao cliente. 
É importante entender que o impacto de uma decisão em qualquer parte do sistema causará reflexos no 
sistema inteiro. Neste caso, os gerentes devem identificar como finalidade principal adicionar valor ao seu 
negócio pelo enfoque no fluxo de materiais. 
A logística tem como essência a preocupação de obter vantagem competitiva em mercados cada vez mais 
voláteis, sobrevivendo às empresas que conseguirem adicionar valor ao cliente em prazos cada vez 
menores. 
A finalidade principal de qualquer sistema lógico é a satisfação do cliente. Esta é uma ideia simples, nem 
sempre fácil de ser entendido por gerentes envolvidos com o planeamento da produção ou controle de 
estoque, que parecem estar distantes do mercado. 
O facto evidente é que todas organizações possuem o serviço ao cliente como meta. Em verdade, muitas 
pessoas de empresas bem-sucedidas começaram a examinar os padrões de seus serviços internos para 
que todas as pessoas que trabalham no negócio compreendessem que elas deveriam p restar serviços para 
alguém, no caso o cliente. 
O objetivo deve ser estabelecido de uma cadeia de clientes, que liga as pessoas em todos os níveis de 
organização, direta ou indiretamente, ao mercado; o administrador é forçado a pensar e agir de forma 
sistêmica, transformando a logística, de ferramenta operacional em ferramenta estratégica para as 
empresas. 
UNIDADE I: INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA 
9 
1.2. Perfil do Profissional logístico em ecoturismo 
O perfil do profissional logístico é estabelecido a partir de competências profissionais de carácter gera l, 
acrescido das competências específicas por habilitação, ambas direcionadas, para a capacidade laborar 
frente às mudanças e adequadas às condições locais e regionais. Estas competências significam: 
1. Domínio das bases tecnológico, ou conjunto sistematizado de conceitos, princípios e processos 
tecnológicos, resultantes da aplicação de conhecimentos científicos à área da indústria e que dão suporte 
às competências; 
2. Capacidade de mobilização, de forma articulada, dos saberes e habilidades necessárias à obtenção de 
resultados produtivos, compatíveis com os padrões de qualidade requisitados nas produções da área. 
1.2.1. Competência Geral 
1- Planear as operações dos processos logísticos, atendendo a suprimentos, produção e distribuição 
de bens e serviços: 
 Identificar os dados da demanda; 
 Definir os recursos internos e externos; 
 Elaborar cronograma físico e financeiro das operações; 
 Definir os indicadores de controlo das operações; 
 Elaborar o plano operacional das operações dos processos logísticos; 
 Elaborar planos de contingência. 
2- Executar as operações dos processos logísticos, atendendo a suprimentos de bens e serviços: 
 Operacionalizar o plano de trabalho de suprimentos; 
 Administrar as operações de transportes In-bound; 
 Administrar estoques de materiais; 
 Administrar embalagens; 
 Elaborar relatório periódico referente às actividades. 
3- Executar as operações dos processos logísticos, atendendo a produção de bens e serviços: 
 Operacionalizar o plano de trabalho da produção; 
UNIDADE I: INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA 
10 
 Abastecer a linha de produção; 
 Dar destino as embalagens e resíduos da produção; 
 Armazenar produtos acabados da produção; 
 Elaborar relatório periódico referente às atividades. 
4- Executar as operações dos processos logísticos, atendendo a distribuição de bens e serviços: 
 Operacionalizar o plano de trabalho de d istribuição; 
 Administrar a distribuição de produtos acabados (expedição); 
 Administrar as operações de transportes Outbound; 
 Administrar embalagens e distribuição de produtos acabados; 
 Elaborar relatório periódico referente às atividades. 
5- Controlar as operações dos processos logísticos atendendo a suprimentos, produção e distribuição 
de bens e serviços: 
 Monitorar os indicadores estabelecidos no planeamento; 
 Mensurar o desempenho dos processos e das atividades logísticas; 
 Comparar os resultados obtidos; 
 Realizar ajustes e melhorias; 
 Elaborar relatório periódico referente às atividades. 
1.2.2. Requisitos para ser um Profissional da Logística 
São funções que exigem aptidões, conforme a natureza destas podem ser espec ializadas, médias ou 
inferiores, para tal, considera-se Pessoa Qualificada, a que executa com perícia, todas as tarefas e 
operações de sua ocupação, mediante um sistema de formação, tal pessoa deve possuir conhecimentos 
tecnológicos, que lhe permite resolver os problemas de seu trabalho, deve ter por fim, elevada capacidade 
de julgamento. 
1.2.3. Habilidades Necessárias 
Social: Saber lidar com pessoas. 
Digitação: Saber digitar e lidar com computadores. 
Falar: Saber falar com outras pessoas para obter informações eficientemente. 
UNIDADE I: INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA 
11 
Ouvir com atenção: Saber prestar total atenção a que outras pessoas estão dizendo, tentando entender o 
que estão dizendo, os pontos colocados e fazer perguntas adequadas além de não interromper em horas 
inadequadas. 
Aprender: Entender as implicações de novas informações para resolução e decisõe s sobre problemas 
atuais e futuros. 
Matemática: Usar a matemática para resolver problemas. 
Compreensão oral: Saber ouvir e entender informação e ideias apresentadas por palavras e frases orais. 
Sensibilidade a problemas: Saber distinguir quando algo está (ou irá ficar) errado. Não significa que irá 
resolver o problema porém saber identificar quando existe um problema. 
Raciocínio dedutivo: Saber aplicar regras gerais a problemas específicos para produzir respostas que 
façam sentido. 
Organização de informação: Saber arranjar coisas ou ações em uma certa ordem ou padrão segundo uma 
regra ou conjunto de regras específicas (ex: padrão de números, letras, palavras, imagens, operações 
matemáticas). Em resumo, saber organizar mercadorias eficientemente em locais peq uenos e cheio de 
mercadorias. 
Destreza manual: Habilidade em rapidamente mover a mão ou mão e braço ou duas mãos de modo a 
segurar, manipular ou montar objetos. 
Coordenação dos membros: Habilidade de coordenar (sentado, de pé ou deitado) dois ou mais membros 
(duas mãos ou duas pernas ou uma mão e uma perna). 
Visão de perto: Habilidade de ver detalhes bem de perto. 
Comunicação oral: Saber comunicar eficientemente (de modo que outras pessoas possam entender) 
informações ou ideias ao falar. 
Raciocínio indutivo: Habilidade de combinar informações para formar regras ou conclusões gerais e, 
também, a habilidade de encontrar relações entre eventos aparentemente sem relações. 
Força estática: Habilidade de exercer força muscular para levantar, empurrar, puxar ou carregar objetos 
Conhecimentos Necessários: Devem conhecer as técnicas e características das funções com que 
trabalham. 
 
 
UNIDADE I: INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA 
12 
1.2.4. Qualidades Pessoais 
Organizado: Manter sempre em constante ordem os estoques e identificar os mesmos com exatidão numa 
adversidade de material 
Confiabilidade: Ser confiável, responsável e cumpridor de seus deveres. 
Atenção a detalhe: Ser cuidadoso com detalhes e completo ao executar seu trabalho. Saber trabalhar com 
precisão, detalhista ao registrar entradas e saídas de mercadorias em estoque. 
Cooperação: Ser agradável e prestativo com outras pessoas. 
Preocupação com outras pessoas: Ter sensibilidade às necessidades de outras pessoas e ajudá-las 
quando necessário. 
Auto controle: Controlar emoções e evitar comportamento agressivo mesmo em situações difíceis. Ao lidar 
com clientes
saber ser profissional e ter maturidade para saber lidar com clientes que algumas vezes ficam 
zangados. Saber ser calmo e não tomar o assunto como pessoal. 
Integridade: Ser honesto e ético. 
Persistência: Ser persistente em face de obstáculos. 
Iniciativa: Aceitar responsabilidades e desafios. 
Orientação social: Preferir trabalhar com outros do que sozinho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE II: Introdução à gestão da Cadeia de Suprimentos 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE II: Introdução à gestão da Cadeia de Suprimentos
Supply Chain Management
No final da unidade, estará dotado de ferramentas que o auxilie a: 
 Explicar o historial e a origem da cadeia de suprimentos; 
 Compreender diversas terminologias ligadas a gestão de 
suprimentos; 
 Entender e explicar a sua dinâmica da cadeia de suprimentos. 
UNIDADE II: INTRODUÇÃO À GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS 
14 
2.1. Supply Chain Management SCM (Gestão da Cadeia de Suprimentos) 
A Gestão da Cadeia de Suprimentos trata do ciclo da vida dos processos que compreendem os fluxos físicos, 
informativos, financeiros e de conhecimento, sendo esta uma rede de vários negócios e relações entre 
diversas empresas. A sua gestão, está relacionada à maneira pela qual as relações e a integração entre os 
elos da cadeia, a tomada de decisão, o compartilhamento das informações e a gestão das operações 
ocorrem. 
É uma abordagem de gestão empresarial voltada a o ferecer o máximo de valor agregado nos produtos e 
serviços ao cliente e o máximo de retorno sobre o investimento do activo fixo (o investimento das 
organizações no negócio), através da gestão efetiva e optimizada dos fluxos de materiais, produtos, 
informações e recursos financeiros, de extremo a extremo da cadeia (do início ao fim da área de atividade), 
desde as fontes de suprimentos até o consumidor final. 
Trata-se da integração de todos os componentes da cadeia de negócios, sem verticalizar (assumir a 
operação) as atividades, mas com a focalização (dedicação ao que é importante) de cada empresa em seu 
negócio principal. 
A cadeia de suprimentos consiste na rede facilidades e operações de distribuição que executa as actividades 
de aquisição, transformação dos materiais e produtos intermediários e finais e a distribuição desses produtos 
acabados ao consumidor. Existe tanto para produtos manufaturados, como para serviços, e sua 
complexidade varia em função da actividade desenvolvida pela empresas (Ganeshan, Harrison, 2002). 
 
Sistema de uma empresa e seus elementos componentes, com destaque ao subsistema logístico 
UNIDADE II: INTRODUÇÃO À GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS 
15 
2.2. Dinâmica da Cadeia de Suprimentos) 
A cadeia de suprimentos, deve ser vista como um sistema dinâmico por causa dos elementos que o 
compõem que são dinâmicas. 
De forma analítica, pode notar que a cadeia de suprimento inclui todas as actividades envolvidas com o 
planeamento, coordenação e controle de materiais, componentes e produtos (matéria-prima, produtos 
semiacabados e acabados), desde os fornecedores até o consumidor final. O fluxo físico inicia-se no 
fornecedor e termina no cliente. Actualmente, este fluxo pode retomar ao produtor inicial. A isto, chama-se 
de canal logístico reverso (Ballou, 2001; Lacerda, 2001) e se dá no caso de retomo de embalagens, produtos 
avariados, obsoletos, desgaste ou, ainda, no caso de produtos que afetem o meio ambiente. 
 
2.3. Fluxo logístico 
Esse fluxo, pode incluir não somente uma empresa, mas sim uma série de empresas e seu escopo estende-
se além do movimento apenas de materiais compreendendo também o fluxo de informações. Inclui as 
actividades de gestão de suprimentos, obtenção, gestão de materiais, gestão da produção, planeamento 
das instalações e serviço ao consumidor, assim como o transporte e distribuição física (Vokurka, Lumus, 
2000). Associam-se, também, as atividades de marketing, vendas e finanças. 
O conceito do fluxo logístico é resultado da soma dos custos entre as atividades de transporte, 
armazenagem, processamento de pedidos, que são conflituantes entre si. Pode-se reduzir 
significativamente os custos de transporte com aumento dos pontos de armazenagem, porém em 
contrapartida há um aumento dos custos de armazenagem e processamento de pedidos. 
 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE III: Introdução à gestão de transportes em ecoturismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE III: Introdução à gestão de transportes em 
ecoturismo
No final da unidade, estará dotado de ferramentas que o auxilie a: 
 Explicar o historial e a evolução dos transportes e sua relação 
com a actividade ecoturística; 
 Compreender diversas terminologias ligadas a gestão de 
transporte; 
 Saber classificar os transportes; 
 Identificar as vantagens e desvantagens de cada tipo de 
transporte na actividade ecoturística; 
 Identificar os desafios da gestão dos transportes; 
 UNIDADE III: INTRODUÇÃO À GESTÃO DE TRANSPORTES EM ECOTURISMO 
17 
3.1. Transportes em Ecoturismo 
Olhado para aquilo que é a natureza do homem, podemos notar que este não foi preparado pra mover-se 
com velocidade, facto este comprovado pois, muitos animais o superam em rapidez, é possível notar ainda, 
que está incapacitado de voar como as aves, nem mesmo de nadar por um tempo prolongado submerso na 
água como os peixes. Mas este é privilegiado em relação a todos, pois possui um cérebro muito 
desenvolvido, com a imaginação criadora e activa, o que tem permitido que viaje levando meio milhão de 
vezes seu próprio peso ao redor do mundo a bordo de diversos meios de transporte, seja por água, terra ou 
ar. 
Fazer turismo no geral e em particular o ecoturismo, esta relacionado com estar em outro lugar e em 
consequência disso, a relação entre o transporte e o ecoturismo sempre foi considerado como o “ovo e a 
galinha”. Desta forma, infraestrutura adequada e acesso aos mercados emissores são importante pré 
requisitos para o desenvolvimento de qualquer destinação, por outro lado a demanda turística tem 
estimulado o desenvolvimento rápido do transporte. 
Como milhões de turistas esperam serem transportados as suas destinações de forma segura, rápida e 
confortável, por um custo razoável, a indústria do transporte tem vindo a se ajustar para adequar-se a esta 
demanda maior e mais sofisticada. 
3.2. Historial e evolução dos transportes e o ecoturismo 
A história mostra-nos que a evolução e surgimento da actividade turística de modo geral e do ecoturismo 
em particular está de alguma forma relacionada com o surgimento e evolução dos meios de transporte, pois 
estes, permitem a aproximação de povos e o encurtamento de distância entre polos e destinos turísticos. 
 
 
 
 
 
 UNIDADE III: INTRODUÇÃO À GESTÃO DE TRANSPORTES EM ECOTURISMO 
18 
3.2.1. Evolução dos Transportes Rodoviário 
 
Fonte: http://transpruim.blogspot.com/ 
Pode se perceber que, desde os primeiros tempos da sua existência o homem sempre reconheceu a 
necessidade de se deslocar entre variados lugares, sendo que durante séculos, os tradicionais meios de 
transporte usavam como principal forma de sua deslocação a tracção animal. 
Com a evolução natural, o homem necessitou de meios que lhe permitissem deslocar-se entre dois lugares 
distantes de forma cada vez mais rápida possível. Onde, graças à revolução industrial, surgiram os primeiros 
engenhos com motores a vapor, já com a invenção de Rudolf Diesel, os motores de explosão, deu-se um 
enorme incremento no transporte rodoviário e com o lançamento do “Model T” por
Henry Ford, lançou-se 
definitivamente a era do automóvel. E, com a expansão da rede de estradas, os transportes rodoviários de 
passageiros começaram a ganhar terreno face ao seu mais directo concorrente, o comboio, onde 
actualmente com uma rede de autoestradas bem desenvolvida, a re de de transportes rodoviários chegam 
quase em todos os cantos do mundo. 
 
 
 
 
 
 UNIDADE III: INTRODUÇÃO À GESTÃO DE TRANSPORTES EM ECOTURISMO 
19 
3.2.2. Evolução dos Transportes Ferroviário 
 
Fonte: https://sites.google.com/site/andandonofuturo/a 
A história dos transportes ferroviários remota a data de 1705, com a invenção da máquina a vapor por 
Thomas Newcomen, máquina que depois foi melhorada por James Watt em 1765, sendo que a primeira 
locomotiva foi apresentada em público em 1814, graças a George Stephenson. 
Com a revolução industrial, houve um aumento do volume da produção de mercadorias e a necessidade de 
transportá-las com rapidez para diferentes cantos do mundo, dai que este meio de transportes foi muito 
incentivado e varias linhas foram contruídos, visando fazer ligações entre deferentes pontos. 
3.2.4. Evolução dos Transportes Marítimos 
 
Fonte: http://meios-de-transporte. info/evolucao-dos- transpor tes.html 
Este tipo de transporte, foi estimulado pela concentração da população junto ao litoral, e zonas fluviais, onde 
o mar tornou-se numa referência económica e cultural para muitos povos, atraindo os homens, as 
actividades e os recursos. 
 UNIDADE III: INTRODUÇÃO À GESTÃO DE TRANSPORTES EM ECOTURISMO 
20 
Já durante o século XIX grandes avanços foram dados, isso graças à tecnologia da energia a vapor, sendo 
que o Savannah, foi o primeiro barco a empregar a propulsão a vapor, numa travessia transatlântica em 
1819. E actualmente, com o motor diesel e com a modernização das embarcações, tornou o funcionamento 
deste tipo de transporte o mais económico possível. 
3.2.5. Evolução dos Transportes Aéreos 
 
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/330895/ 
A história da aviação remonta a tempos pré-históricos, sendo que no século XVIII o Homem voou pela 
primeira vez. Este, é a forma de transporte mais moderna e que mais rapidamente se desenvolveu, sendo 
que a sua maior notabilidade, foi após a primeira guerra mundial. Actualmente é o meio de transporte mais 
usado para a actividade turística quando trata-se de destinos muito distantes devido a sua comodidade. 
3.3. Classificação dos transportes turísticos 
Os transportes de pessoas e bens possuem diferentes tipos de modais, cada um com custos e 
características operacionais próprias, que os tornam mais adequados para certo s tipos de operações e 
produtos, desta forma, os transportes são classificados de acordo com: 
Modalidade: 
 Terrestre: rodoviário e ferroviário; 
 Aquáticos: marítimo, fluvial e lacustre; 
 Aéreo 
 
 
 UNIDADE III: INTRODUÇÃO À GESTÃO DE TRANSPORTES EM ECOTURISMO 
21 
Forma: 
Uni-modal: envolve apenas uma modalidade; 
Intermodal: envolve mais de uma modalidade e para cada trecho/ modal é realizado um contrato; 
Multimodal: envolve mais de uma modalidade, porém regido por um único contrato; 
Segmentados: envolve diversos contratos para diversos modais; 
Sucessivos: quando a pessoa e a carga, para alcançar o destino final, necessitar ser transbordada para 
prosseguimento em veículo da mesma modalidade de transporte (regido por um único contrato). 
3.4. Vantagens e desvantagens de cada modal de transporte 
Ferroviário é feito por ferrovias, movimentando-se sobre carris, é constituído por carruagens interligadas 
entre si, sua infra-estrutura apresenta terminais (estações), onde é permitida a carga e descarga. Os serviços 
de transporte são arrendados à operadores que podem ser privados ou públicos e, tem como: 
Vantagens 
 Destinadas a grandes quantidades de carga e adequado para longas distâncias; 
 São relativamente mais rápidos que o marítimo; 
 São de menor custo de seguro; 
 Menor custo de frete. 
Desvantagens 
 Necessitam da conjugação com outros modais de transporte para alcançar o destino final da carga; 
 Possui custos e riscos de manuseio nos transbordos elevados; 
 Grande risco de roubos e furtos; 
 Menor flexibilidade no trajeto; 
 Necessidade maior de transporto. 
 UNIDADE IV: INTRODUÇÃO À ESTOCAGEM E ARMAZENAGEM EM ECOTURISMO 
22 
Rodoviário (feito por rodovias), este tipo de transporte, movimenta-se em caminhos pavimentados, sendo 
que não apresentam necessidade de terminais, as suas infra-estruturas são uma propriedade pública e, em 
determinados trajectos exigem uma taxa de utilização. Para além de que apresenta uma legislação 
organizada pelo estado. 
Vantagens 
 É adequado para curtas e médias distâncias; 
 Simplicidade no atendimento das demandas e agilidade no acesso às cargas; 
 Menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem; 
 Serviço porta-a-porta: mercadoria sofre apenas uma operação de carga (ponto de origem) e outra 
de descarga (local de destino); 
 Maior frequência e disponibilidade de vias de acesso; 
 Maior agilidade e flexibilidade na manipulação das cargas; 
 Facilidade na substituição de veículos, no caso de acidente ou quebra; 
Desvantagens 
 Fretes mais altos em alguns casos; 
 Menor capacidade de carga entre todos os outros modais; 
 Menos competitivo para longas distâncias. 
 Dependente da regulamentação. 
 Mais caro em grandes distâncias. 
Hidroviário/Marítimo (feito pela água), é realizado por navios em oceanos e mares, podendo ser de 
cabotagem (interno ou doméstico) ou longo curso. É um modal de grande relevância na ligação de 
continentes, podendo ser utilizado para todos os tipos de carga, e para qualquer porto do globo, sendo o 
único veículo de transporte que possibilita a remessa normal e regular de milhares de toneladas ou de metros 
cúbicos de qualquer produto de uma só vez. 
Em face da grande diversidade de cargas, actualmente, existem vários tipos de navios dentre os quais os 
de carga geral, carga seca, com controlo de temperatura, graneleiro para sólidos ou líquidos, tanque, 
petroleiro, roll-on roll-off (rampas com movimentos individuais para dentro e para fora) e porta-contentor. 
 
 UNIDADE IV: INTRODUÇÃO À ESTOCAGEM E ARMAZENAGEM EM ECOTURISMO 
23 
Vantagens 
 Maior capacidade de carga; 
 Carrega qualquer tipo de carga; 
 Menor custo de transporte. 
Desvantagens 
 Necessidade de transbordo nos portos; 
 Distância dos centros de produção; 
 Maior exigência de embalagens; 
 Menor flexibilidade nos serviços aliado a frequente congestionamentos nos portos. 
Importa referir que no hidroviário encontram-se também os fluviais (realizada em rios) e lacustres (realizada 
em lagos). 
Aeroviário, que consiste em transportar mercadorias (cargas) e/ou pessoas através de aeronaves (tráfego 
aéreo). É baseado em normas extremamente rígidos da Associação de Transporte Aéreo Internacional 
(IATA), os seus serviços são de terminal a terminal (aeroportos) e, actualmente a sua capacidade de carga 
tem vindo a aumentar significativamente. 
Vantagens 
 Veloz, permitindo uma resposta rápida do exportador as demandas dos clientes; 
 Menor custo de reposição de estoques por parte dos importadores devido a rapidez do atendimento; 
 Redução nos custos de embalagens, marcação e despesas de seguro, em virtude do exíguo 
manuseio da carga; e 
 Atendimento em praticamente todas as regiões do mundo. 
Desvantagens 
 Restrições a grandes quantidades de carga, quer em termos de volume ou de peso; 
 Frete mais caro relativamente aos demais modais de transporte, inviabilizando o transporte de 
cargas de baixo valor agregado;
 Menor capacidade de carga e Limitações a cargas perigosas; e 
 Conjugação com outros modais de transporte para alcançar o destino final. 
 UNIDADE IV: INTRODUÇÃO À ESTOCAGEM E ARMAZENAGEM EM ECOTURISMO 
24 
É de salientar que, cada modal de transporte, possui as suas vantagens e desvantagens, sendo que ao se 
fazer a escolha da melhor opção, analisa-se as características dos serviços, rotas possíveis, capacidade de 
transporte, versatilidade, segurança e rapidez. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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UNIDADE IV: Introdução à Estocagem e Armazenagem em ecoturismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE IV: Introdução à Estocagem e Armazenagem em 
ecoturismo
No final da unidade, estará dotado de ferramentas que o auxilie a: 
 Explicar o historial e a evolução dos armazéns; 
 Compreender diversas terminologias ligadas a gestão de 
armazéns; 
 Saber classificar os armazéns; 
 Identificar as vantagens e desvantagens de cada tipo de 
armazém; 
 Compreender o papel do estoque na logística em ecoturismo. 
 Identificar os desafios da gestão dos armazéns; 
 
 UNIDADE IV: INTRODUÇÃO À ESTOCAGEM E ARMAZENAGEM EM ECOTURISMO 
26 
 
4.1. Estocagem e Armazenagem 
Para começar, vamos dar alguns conceitos aos termos aqui apresentados, pois, em muitos casos é 
confundida a estoque e o armazém. Quando falamos de estoque, estamos a falar de um determinado 
produto e/ou serviços que se tem guardado, já o armazém é basicamente a estrutura que se utiliza para 
guardar os produtos ou mercadorias. 
Exemplo: Eu tenho guardado no disco duro todos pacotes turísticos para a viagem à Monte Binga. Repare 
nessa expressão como armazém e estoque se diferem, um é o espaço físico e o outro é o que se tem 
estocado ali. 
É comum em empresas que um se torne sinônimo do outro, muitas vezes um computador guarda somente 
um tipo de pacote turístico. Aí teremos um armazém que estoca pacote turístico, por exemplo, neste 
armazém posso afirmar que está meu estoque de pacotes turísticos, acaba virando quase que a mesma 
coisa, porém não podemos esquecer desta diferença básica. 
Na logística, armazenar é um complexo de atividades inerentes ao conjunto de operações logísticas, 
operações estas, levadas a cabo devido ao desafio para estocar matérias e garantir o suprimento no exato 
momento de consumo. 
De acordo com o Conselho Internacional de Logística, Armazenagem, é a “atividade que compreende o 
planejamento, coordenação, controle e desenvolvimento das operações destinadas a abrigar, manter 
adequadamente estocado e em condições de uso, bem como expedir no momento oportuno os materiais 
necessários à empresa”. 
4.2. Evolução Histórica da armazenagem 
 1800 A.C - José primeiro consultor em estocagem e movimentação, nomeado pelo Rei do Egito 
(Gênese 41) 
 1860 - Introdução do parafuso e da engrenagem, neste ano, iniciou a movimentação vertical, 
empilhamento manual; 
 1900 - Começou o desenvolvimento dos carros plataformas, a motor; 
 1926 - Os carros plataformas, já podiam colocar um estrado em cima do outro; 
 UNIDADE IV: INTRODUÇÃO À ESTOCAGEM E ARMAZENAGEM EM ECOTURISMO 
27 
 1933 - Empilhadeira elevam uma tonelada a um máximo de 4,5 metros; 
 1939 - Nova era das empilhadeiras elétricas. Apareceram os palets e estruturas de madeiras; 
 1946 - A produção de cantoneiras ajustáveis, amplamente usada nas industrias; 
 1950 - Mais ou menos nesse período, surgiram as estruturas porta-palets, armações soldadas e 
parafusadas; 
 Século XX - Armazéns e estruturas projetados e adaptados a cada situação. 
A armazenagem dentro das empresas representava uma função esquecida, daí que, o papel dos 
colaboradores que actuavam nessa fase do processo ilustrava uma preocupação somente com o cliente 
interno nas empresas, deixando claro que o importante era fazer a sua fase, não existindo a integração entre 
as operações que observamos nos conceitos logísticos de hoje em dia (Soares, sd). 
A palavra integração aponta para a “capacidade das empresas promoverem a execução da atividade de 
armazenar, com inteligência, objetivando a diminuição de estoques e transformando a atividade em uma 
Gestão de Armazenagem”. 
Pode se perceber que a armazenagem não acrescenta nada ao valor do produto, mas representa 
porcentagem significativa no seu custo, assim ressaltamos que cada centavo conquistado nessa fase 
diminui o valor do custo total do produto. 
Neste caso, a importância da armazenagem é fundamental para o bom desenvolvimento das cadeias de 
suprimentos que atuam cada vez mais de forma enxuta, com estoques baixos, e em busca constante da 
aplicação da técnica do Just-in-Time (JIT). Com isso, para que a armazenagem consiga atender a essas 
grandes expectativas do mercado precisa executar suas actividades com perfeição, promovendo, por 
exemplo, a diminuição dos índices de avarias. 
A inteligência para gestão dos recursos requer procedimentos e técnicas de armazenagem de maneira 
sustentável, o que significa que não precisamos que o estoque seja sempre farto e alto, mas sim que atenda 
as necessidades futuras no momento exato de utilização desses recursos. 
4.2.1. Objetivos gerais da armazenagem 
 Maximizar o uso dos espaços; 
 Facilitar o acesso aos itens do Depósito; 
 UNIDADE IV: INTRODUÇÃO À ESTOCAGEM E ARMAZENAGEM EM ECOTURISMO 
28 
 Proteger e abrigar os materiais; 
 Facilitar a movimentação interna do Depósito; 
 Maximizar a utilização de mão - de - obra e equipamentos. 
 Boa organização; 
 Satisfazer as necessidades do cliente; 
 Registar das operações; 
 Agregar valor ao produto. 
Logo, o objetivo do armazenamento “é estocar mercadorias da maneira mais eficiente possível, usando o 
espaço nas três dimensões”. Neste caso leva-se em consideração questões relativas ao layout envolvendo 
as embalagens e as estruturas para o acondicionamento dos estoques, bem como sua movimentação. O 
objetivo básico, é maximizar o uso efetivo de recursos, enquanto são satisfeitas as necessidades do usuário. 
Recursos escassos em armazéns: 
 Espaço; 
 Pessoas; 
 Equipamentos. 
4.3. Funções Básicas da Armazenagem 
 Recebimento (descarga); 
 Identificação e classificação; 
 Conferência (qualitativa e quantitativa); 
 Endereçamento para os estoques; 
 Estocagem; 
 Remoção dos estoques (separação de pedidos); 
 Segregação de itens; 
 Embalagem; 
 Expedição; 
 Registro das operações. 
4.3.1. Fatores que determinam a necessidade de armazenar 
 Necessidade de compensação de diferentes capacidades das fases de produção; 
 Equilíbrio sazonal; 
 UNIDADE IV: INTRODUÇÃO À ESTOCAGEM E ARMAZENAGEM EM ECOTURISMO 
29 
 Garantia da continuidade da produção; 
 Aumento da velocidade na movimentação; 
 Redução das perdas de materiais por avarias. 
4.3.2. Factores contra a necessidade de armazenar 
 A mercadoria parada custa (mão-de-obra, equipamentos, manutenção); 
 A mercadoria ocupa espaço em edifícios; 
 A armazenagem requer estruturas administrativas e de controlo; 
 O material “envelhece” (problemas com data de validade etc.). 
 
4.4. Tipos de armazenagem 
 Armazém Alfandegado – Bonded Warehousing, onde são colocados os produtos sem a 
necessidade de pagar taxas ou tarifas aduaneiras. Necessita de aprovação do governo e fica 
permanentemente sob leis e garantias de funcionamento. 
 Armazéns Infláveis ou pneumáticas – aquelas sustentadas pela diferença de pressão de ar entre as 
suas partes interna e externa, criada com o auxílio de ventiladores. 
 Armazéns Estruturais – recobertos com lona, tecido sintético ou coberturas especiais e têm a
estrutura de aço ou alumínio. Diferentemente dos armazéns infláveis, os estruturais não se prendem 
a limitações de comprimento ou largura, podendo-se conjugá-los sem limites em diferentes 
dimensões desde que se disponha da área necessária para operação. 
 Armazém Primário – Local destinado ao armazenamento de UNIMOVS. 
 Armazém Secundário – Local destinado ao armazenamento de UNICOMS, ou o módulo mínimo de 
vendas. 
 Armazém Terciário – Local destinado ao armazenamento de UNIAPS, embalagens de apresentação 
com as quais os usuários têm contacto directo. 
Legenda: UNIAP – embalagem de apresentação; UNICOM – embalagem de comercialização; UNIMOV – 
embalagem de movimentação 
 
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE V: Introdução à Movimentação/Manuseio de cargas em ecoturismo 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE V: Introdução à Movimentação/Manuseio de cargas 
em ecoturismo
No final da unidade, estará dotado de ferramentas que o auxilie a: 
 Conhecer os objectivos do manuseio de cargas; 
 Descrever a importância do manuseio de cargas; 
 Compreender os aspectos fundamentais e formas de 
Movimentação de cargas em ecoturismo. 
UNIDADE V: INTRODUÇÃO À MOVIMENTAÇÃO/MANUSEIO DE CARGAS EM ECOTURISMO 
31 
 
5.1. Movimentação/Manuseio de cargas em ecoturismo 
Movimentação de cargas se refere a todo tipo de movimento realizado com a carga. A movimentação 
envolve o processo de saída da mercadoria do seu produtor até chegar ao destinatário, podendo ocorrer de 
diversas maneiras e utilizando-se de diversos equipamentos. 
Actualmente, o ambiente organizacional tem encontrado muitas dificuldades em cumprir a sua missão 
empresarial de forma independente, pois, esta tem vindo a ser cada vez mais difícil. Sendo assim, as 
organizações tem vindo a buscar não só o desenvolvimento e a implementação das estratégias competitivas, 
mas também, com importância relevante e em franco crescimento, as estratégias cooperativas, visando 
atingir os objetivos com mais rapidez e menor risco. 
A gestão de materiais é um conceito vital que pode resultar na redução de custos e no aperfeiçoamento do 
desempenho de uma organização quando é adequadamente entendida e executada, trata-se de um 
conceito que deve estar contido na filosofia da empresa e em sua organização. 
Já a movimentação de material, é um subsistema encarregado do controle e normalização das transações 
de recebimento, fornecimento, devoluções, transferências de materiais e quaisquer outros tipos de 
movimentações de entrada e de saída de material. Onde dependendo do tipo de organização e de seu porte, 
a movimentação de material adquire maior, menor ou relativa importância e complexidade dentro do sistema. 
Mas para tal, deve-se ter em consideração os seguintes pressupostos: 
 Determinar o melhor método, do ponto de vista econômico para a movimentação, considerando as 
condições particulares de cada operação, pois, cada produto exige uma técnica adequada, sacos, 
paletes, granel, natureza do material, distância a ser percorrida, condições ambientais (temperatura, 
umidade, natureza do piso e espaço), equipamento, grau de urgência, segurança; 
 Conhecer as técnicas a serem utilizadas, verificar possibilidades de melhorias e inovações na 
movimentação; 
 Integrar as actividades de movimentação, olhar para o conjunto: recebimento, estocagem, 
produção, inspeção, embalagem, expedição e transporte, partes integrantes do sistema de 
movimentação como um todo; 
 Integração na cadeia de suprimentos, incluindo logística reversa, pois níveis de estoque reduzidos 
ao longo da cadeia reduzem a movimentação, fluxo de materiais e informações, concomitantes. 
UNIDADE V: INTRODUÇÃO À MOVIMENTAÇÃO/MANUSEIO DE CARGAS EM ECOTURISMO 
32 
Na movimentação, é essencial planear um fluxo contínuo e progressivo de materiais (continuidade do fluxo 
na direção do produto final): 
Processo de fabricação: distâncias mínimas, posicionamento dos equipamentos deve preve r a menor 
movimentação possível, aconselha-se que se movimente os materiais em linha reta pois a menor distância 
entre dois pontos é uma reta. 
Quanto a força motora, a mais econômica é a gravidade, deve se verificar: 
 Diferença de nível, a possibilidade de se fazer a movimentação por gravidade; 
 Plano inclinado, escorregador ou roletes; 
 Primeira de uma série de estações pode ser construída de modo que os materiais fluam 
sucessivamente para os níveis inferiores. 
Deve-se fazer o aproveitamento dos espaços verticais: 
 Percentual de ocupação, m³, capacidade cúbica, 
 Empilhamento de materiais, equipamentos adequados para a altura, 
 Limitação: taxa de compressão dos materiais, 
 Nas áreas de trabalho, espaços agrupados e não organizados e corredores bloqueados devem ser 
eliminados. 
É possível notar que movimentar um certo número de itens aglomerados em uma única unidade mais fácil 
do que cada um desses itens separadamente (unitização), pois, isso vai causar menor incidência de danos 
e avarias ao material, porque o risco de danos é diretamente proporcional ao número de operações a que 
cada item está sujeito, 
O uso de sistemas sofisticados, inclusive baseados em sistemas informatizados de gestão, permite uma 
base salutar para tomadas de decisões no tocante à movimentação e armazenagem de materiais. 
Já a movimentação e armazenagem de materiais são factores que através de suas ações, resultam redução 
de custos consideráveis à organização. Movimentar e armazenar materiais nos dias actuais são mais do 
que ações básicas, é uma ciência que vem se desenvolvendo cada vez mais, levando em conta acima de 
tudo, os recursos organizacionais. 
UNIDADE V: INTRODUÇÃO À MOVIMENTAÇÃO/MANUSEIO DE CARGAS EM ECOTURISMO 
33 
As técnicas de movimentação e armazenamento de materiais são bastantes sofisticadas nos dias de hoje, 
mas, caso não sejam utilizada de maneira correcta, recursos importantes serão desperdiçados pelas 
organizações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE VI: Introdução à Distribuição de Cargas em Ecoturismo 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE VI: Introdução à Distribuição de Cargas em 
Ecoturismo
No final da unidade, estará dotado de ferramentas que o auxilie a: 
 Compreender o que o Logístico precisa saber para a 
distribuição e os seus processos; 
 Conhecer os circuitos de Distribuição em ecoturismo; 
 Conhecer os intermediários na distribuição de cargas em 
Ecoturismo assim como os canais de distribuição. 
UNIDADE VI: INTRODUÇÃO À DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS EM ECOTURISMO 
35 
 
6.1. Distribuição de bens e serviços 
A distribuição preocupa-se principalmente com a movimentação de produtos para o cliente, mas neste caso 
vale lembrar que não estamos nos referindo ao cliente final. Geralmente o cliente de uma fábrica não é o 
consumidor final do produto. Por ex: uma empresa de doces não vende seu produto diretamente a pessoa 
que irá consumir o doce. 
O produto é vendido a um revendedor e só depois chega ao cliente final, isto é, aquele que realmente quer 
comprar para comer. 
O processo logístico responsável por essa movimentação é a distribuição física. Algum tempo atrás, 
especialista no assunto consideravam que era uma fonte de custos que consumia os ganhos de um 
determinado período. 
Quando se fala em distribuição física é comum essa expressão ser remetida diretamente ao transporte, mas, 
esse processo logístico envolve muito mais que isso. A embalagem, por exemplo, faz parte deste processo, 
uma vez que o material
escolhido para a proteção do produto depende do modal de transporte utilizado e 
da roteirização escolhida, este é um dos processos logísticos mais complexo dentro da cadeia. 
6.2. Tipos de distribuição 
Partindo do pressuposto que a distribuição é complexa, é natural que haja alguns tipos, os quais variarão 
de acordo com as diversas circunstâncias que a empresa pode enfrentar. Os principais tipos de distribuição 
são: 
 Pelo sistema próprio de vendas; 
 Pelo sistema de vendas de terceiros; 
 Através de agentes e representantes comissionados; 
 Através de distribuidores especializados. 
Marco Aurélio Dias, em seu livro Administração de Materiais, salienta que a escolha de cada um dos tipos 
de distribuição dependerá de uma série de factores tanto de origem quanto de destinação, tais como bens 
de produção ou de consumo, conforme os citados a seguir: 
 Produção em ritmo acelerado; 
 Produção dentro de um plano industrial esquematizado; 
 Produto destinado ao consumo em massa; 
UNIDADE VI: INTRODUÇÃO À DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS EM ECOTURISMO 
36 
 Produto especializado para uso técnico; 
 Produto de transformação destinado às indústrias; 
 Produto de uso supérfluo. 
Não foi possível arrolar todos os factores, o que quer dizer que, e sses são apenas alguns exemplos de 
factores de origem que influenciam na distribuição. 
6.3. Métodos de distribuição 
Para uma distribuição necessariamente acelerada, a distribuição feita pela própria organização de venda é 
o método mais indicado quando existe produção em grande escala. Este método, pode ser indicada para 
empresas que produzem máquinas pesadas e distribuem direto ao cliente final. De todos os métodos, este 
é o mais difícil de encontrar no mercado, pois a maior parte dos produtos não é comprada diretamente do 
fabricante, ou do produtor. 
Quando isso acontece, significa que o produtor está utilizando a distribuição por meio de organização de 
vendas realizado por terceiros, que é a mais indicada para esse tipo de venda. O que pode-se notar é que 
nem sempre a fábrica está localizada onde a demanda pelo produto está. Um outro aspecto que pode-se 
verificar, é a quantidade comprada pelo consumidor, onde por ser pequeno o volume de pedido, torna-se 
inviável para a fábrica enviar a cada um, o pedido de compra. 
Imagine que você seja um proprietário de uma empresa de fornecimento de água mineral. O consumidor, 
quando adquire esse tipo de produto, solicita no máximo três caixas. 
Imagine se você fosse responsável em enviar o produto solicitado? 
Com certeza seria uma distribuição extremamente assombrosa e inviabilizaria o processo. 
É fácil agora compreender porque não devemos comprar direto da fábrica, digo isso porque alguns devem 
pensar que se fosse eliminado o retalhista, o processo poderia se tornar mais barato. Esse raciocínio é 
válido somente para grandes quantidades, caso contrário é uma opção cara. 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE VII: Introdução à Sistemas de Informação logística 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE VII: Introdução à Sistemas de Informação logística
No final da unidade, estará dotado de ferramentas que o auxilie a: 
 Conhecer e compreender a funcionalidade e princípios dos 
sistemas de informação logística 
 Conhecer a arquitectura do sistema de informação logística. 
UNIDADE VII: INTRODUÇÃO À SISTEMAS DE INFORMAÇÃO LOGÍSTICA 
38 
 
7.1. Sistema de informação logística 
Falar de Sistema de informação logística é falar de uma ferramenta que interliga as atividades logísticas 
num processo integrado, processo esse, constituído por quatro níveis de funcionalidade: transações, 
controle de gestão, análise de decisão e planeamento estratégico (Bowersox et al., 1996). 
 
 
Fonte: Bowersox et al., 1996 
7.2. Princípios e Funcionalidade da informação 
Desde a sua criação, a logística foca-se na eficiência do fluxo de bens ao longo dos canais de distribuição, 
este fluxo era, muitas vezes, menosprezado, porque nem sempre foi visto como de vital impo rtância para o 
cliente. Para além disso, a velocidade das trocas de informação era limitada à velocidade de circulação do 
papel. A informação exacta e atempada, é vista como sendo de importância crítica para o projecto de 
sistemas logísticos por três razões (Bowersox et al., 1996): 
 Os clientes têm necessidade de observar informações sobre o estado da encomenda, 
disponibilidade do produto, tempo de entrega e facturação, sendo como tal, estes elementos 
necessários de um conglomerado total do serviço prestado; 
 Com o objectivo de se reduzir os stocks ao longo da cadeia de abastecimento, os gestores 
aperceberam-se que a informação pode ser eficiente na redução dos mesmos e das necessidades 
de mão-de-obra; 
UNIDADE VII: INTRODUÇÃO À SISTEMAS DE INFORMAÇÃO LOGÍSTICA 
39 
 A informação aumenta a flexibilidade em relação ao como, quando e onde devem os recursos ser 
aplicados para ganhar vantagem estratégica 
7.2.1. Princípios 
Os sistemas de informação logística têm que incorporar seis princípios/características de modo a serem 
capazes de cumprir as necessidades de informação dos gestores e suportar adequadamente o planeamento 
e operação da empresa (Bowersox et al., 1996): 
7.2.1.1. Disponibilidade 
Primeiro que tudo, a informação logística tem que estar disponível de uma forma consistente, neste caso, a 
rapidez de disponibilidade é necessária para conseguir responder às necessidades dos clientes e à gestão 
de decisões. Esta rapidez é crítica pois, os clientes necessitam frequentemente de aceder ao nível de stock 
e ao estado das encomendas. 
A descentralização das operações logísticas exige que a informação esteja disponível e possa ser 
actualizada em qualquer lugar num país, ou mesmo no mundo. Desta forma, a disponibilidade da informação 
pode contribuir para a redução da incerteza dos tempos de planeamento e operação. 
7.2.1.2. Rigor 
A informação logística deve ser rigorosa de modo a poder reflectir tanto o estado actual como o periódico 
das actividades de forma a reflectir tanto as encomendas dos clientes como o nível dos stocks. O rigor é 
definido como a relação entre a informação registada pelo sistema de informação logística e os níveis ou 
estados físicos atuais. 
7.2.1.3. Oportuno 
Existem momento certos em que a informação é necessária, e como tal a informação logística tem que ser 
disposta oportunamente de modo a fornecer um feedback útil à rápida gestão. Considera-se como momento 
oportuno, o atraso entre a ocorrência da actividade e a disponibilidade da informação no sistema logístico. 
UNIDADE VII: INTRODUÇÃO À SISTEMAS DE INFORMAÇÃO LOGÍSTICA 
40 
7.2.1.4. Excepção 
Estes sistemas de informação têm que ser baseados em excepções de modo a conseguirem enfatizar 
problemas e oportunidades. As operações logísticas incluem frequentemente um largo número de clientes, 
produtos, fornecedores e fornecedores de serviços. 
7.2.1.5. Flexibilidade 
Têm de ser flexíveis de modo a conterem capacidade para cumprir as ne cessidades tanto dos utilizadores 
do sistema como dos clientes. Os sistemas de informação logística têm que ser capazes de fornecer 
informação à medida das necessidades de clientes específicos. 
7.2.1.6. Formato apropriado 
Têm que ter o formato apropriado, pois têm que fornecer relatórios logísticos com uma disposição que seja 
perceptível, contendo a informação, estrutura e sequência correcta. 
 
 
7.2.2. Funcionalidade da informação 
Como referido anteriormente, os sistemas logísticos constituem processos inte grados constituídos por 4 
níveis de funcionalidade: Transacção, controlo de gestão,
análise de decisão e planeamento estratégico, 
podendo ser por vezes representados graficamente em forma de pirâmide. O nível mais básico (a 
transacção), inicia e regista actividades logísticas individuais, tais como entrada de encomendas, selecção 
UNIDADE VII: INTRODUÇÃO À SISTEMAS DE INFORMAÇÃO LOGÍSTICA 
41 
de encomendas, envio de encomendas, preços, facturação e inquéritos de clientes. O segundo nível 
(controlo de gestão), foca-se nos relatórios e medições de índices de desempenho. 
 
 
Níveis de funcionalidade da informação (Bowersox et al., 1996) 
 
Estes índices de desempenho, são necessários para poder fornecer à gestão um feedback sobre os níveis 
de serviço e utilização de recursos. O terceiro nível (análise de decisão), foca-se na decisão de aplicações 
para assistir os gestores a identificar, avaliar e comparar estratégias logísticas e alternativas tácticas. O 
quarto nível (planeamento estratégico), têm como objectivo o suporte de informação ao desenvolvimento e 
melhoramento de estratégias logísticas (Bowersox et al., 1996). 
7.2.2.1. Arquitetura da informação 
Os sistemas de informação logística combinam software e hardware para gerir, controlar e medir as 
atividades logísticas. O hardware incluí computadores, dispositivos de input/output e multimédia. O software 
incluí sistemas operativos e aplicações utilizados no processamento de transações, controle de gestão, 
análise de decisão e planeamento estratégico. 
Este tipo de arquitetura inclui a informação base para manter o armazenamento dos dados e a execução de 
componentes. A informação base contém ordens de compra, estado dos stocks e encomendas dos clientes. 
O armazenamento de dados contém informação relativa a actividades passadas e o seu estado corrente e 
bases para planeamentos futuros (Bowersox et al., 1996). 
Planeamento 
estrategico 
Analise da decisão
Controlo de gestao
Transacção
UNIDADE VII: INTRODUÇÃO À SISTEMAS DE INFORMAÇÃO LOGÍSTICA 
42 
7.3. Reengenharia de processos e sistemas de informação logística 
Actualmente, muitas empresas estão a rever a forma como processam os seus negócios de modo a 
conseguirem manter-se competitivas. A reengenharia dos processos de negócio é um termo entre muitos 
outros utilizados actualmente, que serve para descrever o processo de modificação do método em que uma 
empresa opera. 
À medida que uma empresa realiza certas mudanças, os sistemas de negócio têm que mudar e desenvolver-
se de modo a suportar as novas formas de negócio. Os sistemas de informação logística têm vindo a ser 
utilizados para ajudar ao suporte de novos processos e estratégias de um ambiente cada vez mais 
concorrencial (Robeson et al., 1994). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE VIII: Introdução à Custos logísticos 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE VIII: Introdução à Custos logísticos
No final da unidade, estará dotado de ferramentas que o auxilie a: 
 Compreender os custos de Transporte, Armazenagem, 
Movimentação de Materiais e de Estoques. 
UNIDADE VIII: INTRODUÇÃO À CUSTOS LOGÍSTICOS 
44 
 
8.1. Custos Logísticos 
O que é Custo logístico total? Para começar, pode-se dizer que é necessário oferecer um nível de serviço 
em logística que surpreenda o cliente. Para isso a empresa precisa de todos os setores da organização, 
pois nossas operações são integradas e não devemos entender os custos de uma forma isolada. 
De acordo com Faria e Costa (2005), [...] o conceito de custo logístico total é a premissa que sustenta as 
análises dos custos de todo o macroprocesso logístico, auxiliando o gestor na tomada de decisão. Pela ótica 
da logística integrada, os custos não podem ser vistos de forma isolada como se fossem elementos 
independentes, assumindo que possuem uma relação direta com outras categorias de custos. 
Até onde a contabilidade contribui para o processo de levantamento dos custos logísticos? Se você 
tiver que começar um dia o programa de integração de uma organização, comece pela contabilidade, pois, 
é na contabilidade que todas as informações financeiras da organização descansam. 
O processo de contabilização mediante as contas contábeis permite a identificação de todos os gastos e 
despesas da organização. 
Para Bertó e Beulke (2013), a abrangência do cálculo de custos é muito ampla nos dias actuais, assim 
sendo, na vida das organizações não é muito diferente. Grande parte das decisões diárias envolve de 
alguma forma o custo. Ele apresenta quatro campos de abrangência e aplicação dos custos, sendo eles: 
contábeis, vinculadas ao planeamento, voltadas à gestão económico-financeira, mercadológica e voltadas 
ao controle. 
E agora, com as descrições acima, deu para perceber que a contabilidade é fundamental para o 
processo de levantamento dos custos? 
Alguns conceitos importantes que o gestor de logística deve conhecer para poder compreender os custos 
logísticos, de acordo com Faria e Costa (2005), “envolvem os gastos, competência e ou regime de caixa, 
investimentos, perdas. 
Elementos de custo Conceito 
 
 
Envolvem sacrifícios financeiros para uma 
empresa, que podem ser representados, pela 
entrega ou promessa de entrega de ativos 
UNIDADE VIII: INTRODUÇÃO À CUSTOS LOGÍSTICOS 
45 
Gastos (normalmente dinheiro) Os gastos desembolsáveis 
são aqueles que irão afetar o caixa da empresa 
quando consumidos, como, por exemplo, os custos 
de transporte, enquanto os não desembolsáveis 
são aqueles considerados econômicos, ou seja, 
afetam o resultado econômico da empresa mas não 
afetam o caixa no curto prazo, tal como a 
depreciação de um veículo. 
 
 
 
Investimentos 
Comtemplam os recursos comprometidos para 
funcionamento específico. São os gastos ativados, 
ou seja, que fazem parte do activo da empresa, 
compostos por bens e direitos, de propriedade da 
empresa e que beneficiarão os exercícios, presente 
e futuro. A tendência atual é terceirizar algumas 
atividades como, por exemplo, serviços de 
transportes de operadoras logísticas que são 
especializados nesta área, otimizando, de forma 
eficiente, os investimentos envolvidos nos 
processos logísticos. 
 
Perdas 
Estão associadas aos bens ou serviços 
consumidos de forma anormal ou involuntária, ou 
seja, algo inesperado, tal como a obsolescência 
dos estoques. Pode-se associar também às falhas 
e aos desperdícios incorridos no processo. 
Elementos de custos e seus conceitos. 
Fonte: Faria e Costa (2005) 
8.2. Classificação dos custos 
Considerando que a gestão dos custos logísticos visa, além de uma redução dos custos, a melhoria no nível 
de serviço, são apresentados a seguir os custos que impactam no processo logístico. 
UNIDADE VIII: INTRODUÇÃO À CUSTOS LOGÍSTICOS 
46 
Finalidade da Informação Classificação dos Custos Logísticos 
Quanto ao relacionamento com o objeto Diretos e Indiretos 
Quanto ao comportamento diante do volume de 
atividade 
Variáveis e Fixos 
 
 
Quanto ao relacionamento com o processo de 
gestão 
Controláveis e não controláveis; 
Custos de Oportunidade; 
Custos Relevantes; 
Custos Irrecuperáveis; 
Custos Incrementais ou Diferenciais; 
Custos Ocultos (Hidden Costs); 
Custo-Padrão; 
Custo-Meta; 
Custo Kaizen; 
Custo do Ciclo de Vida. 
Classificação dos Custos Logísticos quanto à finalidade da informação. 
Fonte: Faria e Costa, 2005 
8.3. Tipos dos custos logísticos 
Para Fontoura (2013), os custos classificam-se quanto a sua apropriação e volume. Quanto à apropriação 
refere-se a forma de identificar, alocar os custos

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