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ODONTOLOGIA VETERINÁRIA

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ODONTOLOGIA VETERINÁRIA 
EXAME CLINICO ODONTOLOGICO E SUA IMPORTANCIA NA ROTINA CLINICA 
*Crescente aumento de atendimento odontológico no Brasil 
*1999 EUA: cães 10% saudáveis, gatos 7% saudáveis. Sítio de doença -> boca -> cálculos e 
gengivites 
*Importância de avaliar a cavidade oral e diagnosticar e tratar doenças odontológicas -> 
aumento de sobrevida e qualidade de vida 
*Lesões orais -> 80% em animais com mais de 5 anos -> efeitos sistêmicos -> 
infecção/inflamação da cavidade oral ou que não consegue se alimentar (ingerir agua 
adequadamente) 
*O papel do MV: saber identificar as lesões orais e indicar o tratamento adequado 
*Abcesso na ponta da raiz do canino superior -> lise óssea -> comunicação oronasal 
*Abcesso na ponta da raiz do quarto pré-molar superior -> fistula infraorbitária 
 
FORMULA DENTARIA CANINA 
*A contagem de dentes começa do primeiro incisivo central para a direita 
*43 dentes definitivos 
*Cão adulto: 42 dentes. 20 na maxila e 22 na mandíbula. 
*18 unirradiculares. Todos os excisivos, caninos e último molar da mandíbula, primeiros pré-
molares 
*10 birradiculados 
*6 trirradiculados 
 
FÓRMULA DENTARIA FELINA 
*Gatos com quantidade de dente menor 
*30 dentes definitivos 
 
DENTE 
*Esmalte, dentina, coroa (parte visível do dente), polpa dentaria (artéria, veia, nervo, vasos 
linfáticos. Por ela que o dente recebe nutrientes e oxigênio), cemento (permite a união do 
osso do dente ao osso alveolar por intermédio das fibras longitudinais do ligamento 
periodental -> forma a estrutura de suporte -> formado pela gengiva, ligamento periodental, o 
cemento e o osso alveolar), delta apical 
*Gengiva: parte da mucosa oral que margeia todos os elementos dentários 
*Algumas doenças autoimunes fazem lesão em junção mucocutanea 
*Superfícies dentarias: proximal (entre os dentes), oclusal (superfície de oclusão ou 
mastigatória), distal (posterior ou caudal, superfície interproximal mais distante do incisivo 
central), mesial (anterior ou rostral, superfície interproximal mais próxima do incisivo central), 
palatal (em direção ao palato, em direção à língua), bucal (em direção as bochechas, em 
direção aos lábios), marginal (borda ou limite próximo a margem gengival), cervical (colo do 
dente) e incisiva (borda cortante) 
*Oclusão da boca normal: o quarto pré-molar superior cobre o primeiro pré-molar inferior, o 
canino inferior se encaixa no diastema entre o incisivo lateral e o canino superior 
*O dente é dividido pela coroa (parte visível) e a parte que fica dentro do alvéolo (raiz) 
delimitados pelo sulco gengival 
*Câmara pulpar: parte viva do dente. Suporte. Nervos e vasos. 
 
 
*Cemento: aderência do dente com o alvéolo 
*Esmalte: tecido mais resistente do corpo. 
 
EXAME CLINICO 
*Identificação do paciente 
*Anamnese geral 
*Anamnese especifica -> tipo de alimentação, vícios de roer/morder, petiscos, higiene bucal 
(frequência, produto utilizado), tratamento odontológico prévio, halitose, apreensão do 
alimento adequada ou deficiente, sialorreia, ptialismo, hemorragia oral e epistaxe, 
movimentos de mandíbula e língua normais 
*Quando realizar o exame odontológico -> toda boca, toda vez 
 
DOENÇAS ODONTOLÓGICAS 
*Prevalência de doenças de cavidade oral: doença periodontal e lesão de reabsorção óssea 
felina 
*Gengivite: tem como causa a doença periodontal 
*Persistência de dentes decíduos: raças pequenas são predispostas 
*Fraturas dentais: deve remover o dente ou fazer endodontia -> bactérias podem entrar pela 
polpa exposta formando abcesso 
*Concussão em canino: trauma no dente sem ocorrer fratura; polpa inflama e edemacia, não 
consegue se expandir fazendo isquemia e morte da polpa. Pigmentação do dente. Também 
sujeito a desenvolver abcesso periapical 
*Neoplasias orais: a maioria das neoplasias orais são malignas. Quanto mais caudal o tumor, 
pior o prognóstico -> maior dificuldade de excisão com margem. Quando envolvem osso 
respondem pouco a eletroquimioterapia. 
 Cães: melanoma, carcinoma espinocelular, fibrossarcoma 
 Gatos: carcinoma espinocelular, fibrossarcoma, melanoma 
*Papiloma: autolimitante, animais jovens imunossuprimidos. A cirurgia é indicada quando 
causa desconforto no momento da mastigação 
*Neoplasias orais de origem odontogenica: originários do tecido dentário propriamente dito. O 
que diferencia as duas é a quantidade de tecido ósseo envolvido. 
 Fibroma odontogenico periférico: comportamento local menos agressivo, epúlide 
fibrogenica ou óssea 
 Ameloblastoma acantomatoso: epúlide acantomatosa, comportamento maligno no 
local, mas não faz metástase 
*Reabsorção dentaria felina: destruição do dente e pode envolver raiz. O tratamento definitivo 
é a extração 
*Incisivo supranumerário: incisão somente quando causa problema 
*Hipersensibilidade bacteriana: mucosite, gengivite, muito desconforto 
*Hipoplasia de esmalte: cinomose nos primeiros meses de vida é uma sequela comum. Dente 
com superfície irregular -> facilidade de fixação e proliferação de placa bacteriana 
*Dermatite de dobra labial: comum em Cocker e beagle, meia idade a idosos. Acumula 
resíduos de saliva predispondo a contaminação secundária por fungos e bactérias, odor 
expressivo. Remoção do excesso de prega labial 
 
EXAME ODONTOLÓGICO 
*Assimetria facial, edema facial, lesão cutânea, secreções ocular e nasal, halitose 
 
 
*Abertura bucal adequada, mucosa jugal (como se encontra), palato (forma, lesão, ulcera), 
língua e assoalho da cavidade oral, orofaringe, avaliar cada órgão dental 
*Sondagem periodontal: realizada junto com RX permite identificar a lesão periodental e sua 
graduação 
 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 
*RX odontológico: auxilia no diagnóstico das afecções odontológicos. Extra-oral (aparelho 
tradicional, não tão preciso) ou intra-oral 
*Indicações de radiografias: doença periodontal, guiar extrações, identificar fraturas, avaliar 
viabilidade pulpar, lesões de reabsorção, ausência de dentes, guiar endodontias, neoplasias 
*Radiografia intra-oral depende de: aparelho de qualidade, sistema de captação de imagem, 
técnica, forma de processamento e capacidade de interpretação 
*Dentina: mais radiopaco 
*Avalia se ficou resquício de raiz pós extração 
 
DOENÇA PERIODONTAL 
*Afecção mais prevalente em cães e gatos 
*Lesões inflamatórias, de caráter crônico e infeccioso, que atingem as estruturas que 
suportam e protegem o dente 
*Pode vir acompanhada de 2 estágios: 
 Gengivite: inicial, passível de tratamento 
 Periodontite: lesões irreversíveis 
*4 elementos do periodonto que podem ser afetados na doença periodontal: sulco 
gengival/gengiva, ligamento periodontal, cemento (pode ser destruído com a evolução) e osso 
alveolar 
*Acomete 85% dos animais com mais de 4 anos 
*Doença infecto inflamatória 
*Pode trazer consequências locais ou sistêmicas 
*Profilaxia melhora capacidade mastigatória, diminui riscos de endocardite -> medida 
preventiva. Importante avaliar doença periodontal 
*Se inicia com o deposito de placa bacteriana na superfície do dente com glcocalix e resíduos 
alimentares 
*A placa bacteriana é organizada, onde permite que cada vez mais vá se acumulando resíduos 
e quando se mineraliza forma o cálculo 
*Quando o cálculo se estabelece, o perfil bacteriano muda. Gram positivas aeróbias -> gram 
negativas anaeróbias -> halitose decorrente dos produtos de metabolismo dessas bactérias 
que são produtos sulfurosos 
 
FISIOPATOLOGIA 
*Primeiro: acumulo da placa bacteriana na superfície dos dentes -> é mais indolente não 
trazendo tantas consequências locais -> com o passar do tempo -> organização e evolução da 
placa bacteriana que vai sofrendo mineralização -> gengivite,retração da gengiva e formação 
de bolsas periodontais -> aglomeram as placas -> predisposição para proliferação de bactérias 
anaeróbias -> muito mais patogênicas 
*Com a evolução a retração gengival continua podendo observar exposição de raiz e da furca 
*Pode haver mobilidade ou até queda do dente 
 
 
 
ESTAGIOS DA DOENÇA PERIODONTAL 
*Estagio 1: gengivite, arquitetura e margem alveolar normais, não há perda óssea 
*Estagio 2: exposição de furca grau I, perda de inserção periodontal <25% 
*Estagio 3: exposição de furca grau II, perda de inserção periodontal de 25 a 50-% 
*Estagio 4: exposição de furca grau III, perda de inserção periodontal > 50% 
 
SONDAGEM PERIODONTAL 
*Forma de avaliar a doença periodontal 
*Mede o quanto te gengiva que sofreu retração, o quanto de bolsa gengival -> graduar a 
doença periodontal 
 
 
EFEITOS SISTEMICOS 
*Inflamação crônica -> expressão de genes/alteração do genoma -> liberação de mediadores 
inflamatórios -> predisposição a doenças crônico degenerativas 
*Bacteremia -> artérias, coração, cérebro, rins, pâncreas, articulações, colón e reto, fígado 
 
TRATAMENTO 
*Gengivite: hábitos alimentares, escovação diária, remoção de placa supra/subgengival, 
polimento 
*Importante realizar a raspagem da raiz quando há retração gengival -> aplainamento 
radicular 
*Periodontite moderada a severa: remoção da placa e cálculo supra/subgengival, raspagem e 
aplainamento radicular, restauração da profundidade gengival, gengivectomia parcial, enxerto 
periodontal, extração dental, polimento 
*Leves: exames de rotina e não necessária antibioticoterapia prévia 
*Moderada-grave: antibiótico 3 dias antes, enro com metronidazol ou espiromicina com 
metronidazol, e continuar 5 dias depois. 
*Anestesia geral, boticão para quebrar o cálculo, remover o cálculo subgengival com cureta ou 
ultrassom, remoção fina do cálculo com ultrassom, polimento com pasta profilática misturada 
com pomada pomes e óleo de cravo 
*Antibioticoterapia: amoxicilina com ácido clavulanico, metronidazol com espiramicina, 
enrofloxacina com metronidazol, Clindamicina, Clorexedine 0,12% 
*Prevenção: escovação dentaria 1 vez ao dia 
 
PRINCIPAIS AFECÇÕES ODONTOLÓGICAS EM GATOS 
*Afecções na cavidade oral podem causar desconforto e dor ocasionando disorexia e 
oligodipsa, culminando em imunossupressão, enfermidades sistêmicas e complicações clinicas 
-> especialmente em animais obesos -> se param de comer por alguma afecção oral podem 
desenvolver lipidose hepática 
*As principais doenças da cavidade oral de felinos são: doença periodontal, lesão de 
reabsorção dentaria e complexo gengivite estomatite faringite dos felinos 
*Muitas vezes a doença periodontal pode vir junto com LROF e/ou CGEF 
*A doença periodontal acomete 85% dos gatos com mais de 4 anos 
 
COMPLEXO GENGIVITE ESTOMATITE FELINA (CGEF) 
*Vários nomes para uma doença 
 
 
*Resposta inflamatória excessiva da mucosa oral, faringe e gengiva 
*Gatos adultos a idosos 
*Raças puras > SRD 
*11,7% 
*Comum que as lesões ocorram na região do arcoglosso palatino -> região caudal da cavidade 
oral 
*Lesões podem ser proliferativas, extensas que causam muita dor 
*Não se sabe ao certo a causa, é multifatorial -> viral, placa bacteriana, imunomediada 
*Sabe-se que é uma resposta exacerbada à placa bacteriana dos dentes, de caráter 
imunomediado 
*Sinais clínicos: halitose, ptialismo, disfagia, inapetência, alteração comportamental, perda de 
peso, lesões ulcerativas ou proliferativas 
*Quando as lesões são mais ulcerativas tendem a ser mais planas, diferente de quando são 
proliferativas 
*Raça MaineCoon -> predispostos, lesões iniciam precocemente -> 1 a 2 anos 
*Diagnóstico: com base nos sinais clínicos e exames complementares (fatores complicantes ou 
causa de base) 
 Hemograma 
 Função renal e hepática 
 Hiperproteinemia e Hiperglobulinemia em 50% dos acometidos devido á resposta 
imune exacerbada 
 Sorologia para FIV e FeLV (se FIV o prognóstico é pior) 
 Pacientes FIV, FeLV, com HVF-1 ou calicivirus tendem a desenvolver a doença de forma 
mais agressiva. Acredita-se que esses vírus possam até ser a causa, mas sabe-se que 
eles deixam a doença mais agressiva 
 PCR (biopsia ou swab) e histopatológico -> inflamação/infiltração inflamatória na 
mucosa 
*Tratamento: não existe muito consenso a respeito da abordagem terapêutica, a não ser a 
extração dentaria. Depende do paciente, da doença e do proprietário. É um desafio. 
*Objetivos do tratamento: minimizar antígenos na cavidade oral, controle da microbiota e 
controlar a inflamação e a imunossupressão 
*Terapia antibiótica: amoxicilina 22mg/kg BID, amoxicilina com clavulonato de potássio 12,5 a 
20mg/kg BID, Clindamicina 5-10 mg/kg BID, espiramicina com metronidazol 12,5mg/kg BID, 
azitromicina 10mg/kg SID. Geralmente quando interrompem o antibiótico as lesões voltam 
*Terapia anti-inflamatória: Prednisolona 1 a 2mg/kg SID com redução gradual, acetato de 
metilprednisolona 2 a 5mg/kg SC (boa resposta na crise). Muitos não ficam bem sem o AIE. 
*Se não respondem mais: EXTRAÇÃO -> diminui superfície de aderência das bactérias 
diminuindo a microbiota diminuindo a reação 
*Imunossupressão: clorambucil 1mg/gato VO SID, ciclofosfamida 50mg/m² 4 dias sim, 3 não, 
azatioprina 0,3mg/kg cada 48 horas e depois a cada 72 horas, lomustina 10mg/gato cada 30 
dias VO, ciclosporina 0,5% tópica ou 3mg/kg BID por 3 meses, lactoferrina bovina 250-
450mg/dia 
*Terapia analgésica: tramadol 1-2mg/kg BID, buprenorfina 0,01 a 0,03 mg/kg BID, fentanil 
transdermico, arnica 
*Fármacos antivirais para FIV positivos: zidovudina (AZT) /retrovir (solução oral, capsulas, 
injetável) 5mg/kg BID. Efeitos colaterais: anorexia, anemia 
*Interferon recombinante felino (adjuvante) 
*Higienização domiciliar (escovação ou Clorexedine 0,12%) 
 
 
*Quando nada funcionar: extração distal aos caninos (molares e pré-molares), 60 a 80% 
curam, e se ainda não resolver -> extração de caninos e incisivos. 
 
REABSORÇÃO DENTARIA FELINA 
*Muito prevalente 
*Caminha junto com a doença periodontal 
*Causa destruição do elemento do dente 
*É como uma cárie 
*Não tem componente bacteriano associado 
*Componente metabólico de ação de osteoclastos que destroem a raiz e colo do dente 
*Acredita-se que a infecção oral pode predispor, mas não é provada 
*Incidência geral: 20 a 70%. 
*Meia idade a idosos 
*Localização: pode acometer qualquer parte do dente, mas normalmente está localizada em 
linha cervical do dente, superfície vestibular e furca em pré-molares e molares 
*Estagio I: início de destruição da coroa 
*Estagio III: proliferação de gengiva para a área destruída da coroa 
*Estagio IV: proliferação de tecido chegando à polpa 
*Estagio VI: destruição de praticamente toda a coroa e raiz 
*Estagio VII: ausência do dente e raiz fantasma -> resquício da raiz no RX 
*Importância do RX: os animais apresentam sinais radiográficos sem sinais clínicos evidentes 
no exame oral 
*Classificação: 
 TIPO I: densidade radicular normal, aspecto normal do ligamento periodontal, 
geralmente acomete linha cervical e região de furca. Problema mais de coroa e furca, 
raiz preservada 
 TIPO II: densidade radicular próxima da densidade do osso alveolar (raiz fantasma), 
perda da arquitetura normal do ligamento periodontal 
*Etiologia: não tão bem esclarecida. Propostas -> extensão da doença periodontal (decorrente 
da infecção e inflamação se instala essa ação osteoclastica), peculiaridades anatômicas, 
trauma, dieta com excesso de cálcio, desequilíbrios endócrinos e metabólicos, infecções virais 
locais e sistêmicas 
*Aspectos clínicos: meneios de cabeça, espirros, movimentosconstantes de língua, dor oral, 
letargia e perda de peso 
*Diagnóstico: clinico e radiológico 
*Tratamento: EXTRAÇÃO. Tipo II com coroa evidente, mas raiz fantasma pode usar a técnica 
de amputação de coroa clínica. Secção do dente na região cervical. Acredita-se que o tipo II 
seja indolor. 
*Alendronato: droga anticatabolica usada para tratamento de osteoporose em humanos. 
Estudos preliminares para controle da evolução de LROF. Inibe ação de osteoclastos. 
 
 
ENDODONTIA 
*Tratamento de canal 
*Extirpação do canal pulpar e substituição por material obliterador 
*Indicada pela função mastigatória e pelo arcabouço da arcada dentaria -> sem o canino 
atrofia. 
 
 
*É recomendada a endodontia ao invés da exodontia a menos que não tenha feito infecção. 
*Etapas: RX, odonto-secção (dente mais curto), acesso a câmara pulpar (abertura com broca), 
escultura de retenção (o material obliterador não se adere, fica preso pelo formato -> pode 
cair com a mastigação. Escultura de retenção em cone invertido -> fica preso e não sai), 
extirpação da polpa necrótica, formocresol (cauteriza para desinfetar o canal pulpar), eugenol 
e oxido de zinco (preencher com pasta de eugenol e oxido de zinco completamente, o dente 
perdeu a resistência, precisa preencher com algum material mais resistente), preencher a 
cavidade com guta-percha para dar mais resistência, obliteração final com amalha (prata mais 
magnésio), RX pós para avaliar se foi preenchida totalmente a camada pulpar. 
 
EXODONTIA 
*Indicações: fraturas, dentes frouxos, necrose de pulpa, abcesso periapical, neoplasias, má 
evolução de endodontias 
*Cuidados: não deixar a raiz, evita a formação de fistulas 
*Usar a alavanca com o dedo para medir profundidade e evitar que se deslize para outros 
tecidos 
*Unirradiculares são mais fáceis de extrair, exceto os que tem a raiz muito longe 
*Unirradiculares: técnica alveolar -> com alavanca faz luxação, se quebrar busca a raiz. 
Movimentos de rotação. Rebater a gengiva, tracionar o dente luxado com boticão. 
*Técnica extraaolveolar: rebate a gengiva, desgasta o tecido ósseo, lixa o dente e remove. 
Sutura o flap para não formar fistulas 
*Birradiculares: odontosecção -> desgasta o osso, divide o dente e remove cada parte. Se 
ainda tiver muito firme, desgasta o tecido ósseo e remove. Trirradiculares se precisar divide 
em 3, mas geralmente o que sobrou com 2 raízes sai. 
 
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Créditos: 
- Aula ministrada por Rebeca Bacchi Villanova 
- Aula ministrada pelo prof. Dr. Olicies da Cunha, professor de clinica cirúrgica de pequenos 
animais da UFPR Palotina 
- Resumo desenvolvido por Estela Dall’Agnol Gianezini, medica veterinária pela UFPR Palotina

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