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Medidas Assecuratórias – “São providências cautelares de natureza processual, urgentes e provisórias, determinadas com o fim de assegurar a eficácia de uma futura decisão judicial, seja quanto à reparação do dano decorrente do crime seja para a efetiva execução da pena a ser imposta”, definição de Fernando Capez. São medidas assecuratórias: seqüestro, hipoteca legal e arresto. Seqüestro: De bens imóveis – podem ser objeto de seqüestro os imóveis adquiridos pelo agente com os proveitos da infração, ainda que transferidos a terceiros (art. 125 do Código de Processo Penal – CPP). Requisitos: quando houver indícios veementes da proveniência ilícita dos bens. De bens móveis – se o réu adquiriu bens móveis com os proventos ou produtos do crime, poderão eles ser objeto de seqüestro. Essa medida somente será tomada se o bem não foi apreendido em busca e apreensão efetivadas nos termos do art. 244 do CPP. Hipoteca Legal: Destina-se a assegurar a reparação do dano causado à vítima, bem assim o pagamento de eventual pena de multa e despesas processuais, tendo a primeira preferência sobre estas últimas. Direito real de garantia que recai sobre bens imóveis de origem lícita do réu ou indiciado. Requisitos – prova cabal da existência material do fato criminoso e indícios suficientes de autoria. Arresto: Enquanto o seqüestro recai necessariamente sobre bens relacionados à prática criminosa (adquiridos com os proventos da infração), o arresto consiste na constrição de bens móveis pertencentes ao agente, para garantir a satisfação da pretensão indenizatória do ofendido. Incidente de falsidade: Se alguma das partes suspeita da falsidade de um documento, poderá requerer por escrito a instauração de processo incidente tendente a constatar tal circunstância. Incidente de insanidade mental do acusado: Quando houver dúvida quanto à imputabilidade do acusado, será instaurado processo incidente para aferição de sua saúde mental. Fonte: http://pt.shvoong.com/law-and-politics/criminal-law/1236690-medidas- assecurat%C3%B3rias/#ixzz2zSfHdqyC As obrigações de fazer personalíssima e não personalíssima; personalíssima significa dizer que tenha que ser uma pessoa específica para realizar aquela obrigação, não pode ser outra, exemplo: contrata-se um show de um cantor famoso, o credor esta querendo aquele cantor e não vai aceitar que outra vá no lugar deste; não personalíssima significa dizer que qualquer pessoa com o minimo de conhecimento pode fazer a obrigação, exemplo: ao se contratar os serviços de uma lavanderia, para o credor não importa quem fará aquele serviço, importa apenas que a roupa seja lavada. E assim como nas obrigações de dar, aqui tambem pode haver o inadimplemento da obrigação, ocorrendo este na obrigação personalíssima a solução para o negocio será a resolução, e havendo culpa do devedor terá também perdas e danos; ocorrendo na não personalíssima a obrigação pode ser executada por outra pessoa ou resolução, e se também houver culpa incorrerá em perdas e danos. Moratória é um termo utilizado geralmente no campo da economia para referir-se à espera ou dilação que o credor concede ao devedor e que vai além do prazo estipulado como final para a conclusão de uma determinada dívida. Tal entendimento está ligado no Brasil geralmente à matéria do Direito Tributário, onde o contribuinte se beneficia de determinada concessão atribuída pelo fisco, configurando-se assim o instituto que naquela matéria específica também recebe o nome de moratória. Já, em um campo mais abrangente da economia estatal, o termo moratória pode ser entendido também como sendo o ato de adiar, por parte do devedor, dos vencimentos de sua dívida externa, suspendendo os pagamentos e a respectiva ação da justiça. Assim, esta será decretada pelo governo de um país que esteja enfrentando circunstâncias econômicas ou estruturais excepcionalmente graves, como por exemplo um conflito armado, revolução, crise econômica, calamidade pública.
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