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Aula 11 Febre Aftosa

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Aula 7: Febre Aftosa
Doenças Infecciosas 
Professor: Clayton
Doença dos pés e da boca, mal das unhas e da língua, febre aftosa.
Doença infecciosas viral aguda, altamente contagiosa, que acomete animais biungulafos. Secaracteriza pela presença de lesões vesiculares e aftas, principalmente em bovinos. Grande importância econômica. 
Uma doença cujo vírus se replica principalmente nos epitélios, quando a vesícula se rompe o conteúdo da vesícula se torna uma forma de transmissão no meio, urina, leite, etc. 
Causa lesões vesiculares e aftas nas bocas e nos pés (forma clássica da doença, com sintomas e lesões característicos), doença viral aguda e altamente contagiosa que acomete animais biungulados. 
Na forma crônica – não há lesões clássicas e não há sintomatologia clínica. 
4 grandes grupos de doenças: toda suspeita clínica dessas doenças deve ser notificada
Vesiculares
Neurológicas
Respiratórias e Neurológicas das aves
Hemorrágicas
Doença emergencial: altamente contagiosa e de rápida disseminação
Solípedes: animais ungulados (ex.: cavalos). A estomatite vesicular ocorre em bi ungulados e em cavalos mas a febre aftosa, só ocorre em bi ungulados.
Grande parte do Brasil está livre da febre aftosa, mas com a vacinação. Santa Catarina está livre, a febre aftosa foi erradicada sem vacinação. Amazonas, Amapá e Roraima erradicadas com vacinação e outros métodos para eliminar os focos de febre aftosa. 
Eliminar a doença questão de mercado, compra, venda e comércio dos animais para qualquer país, sem restrições. 
Transmitidas também por produtos cárneos e não só por animais vivos. 
O brasil é o maior rebanho comercial do mundo, baixo custo de produção, produção do “boi verde”, somos os segundos maiores produtores de carne, e o 1º maior exportador de carne. 
*Desenhar gráfico:
Os programas de controle são divididos em fase
Fase de controle da doença: vacinação intensa, a vacina é uma importante ferramenta, pois reduz a ocorrência da doença no meio, impede a manifestação dos sintomas, o animal se infecta mas com a carga de anticorpos alta, o animal não adoece e não dissemina o vírus, assim o número de casos diminui. 
Fase de erradicação:
O brasil foi dividido em 5 grandes grupos, e está previsa a suspensão da vacinação em blocos de forma gradual. 
Febre Aftosa e Estomatites Vesiculares:
Doença infectocontagiosa viral aguda, altamente contagiosa que acomete animais biungulados, se caracteriza pela presença de lesões vesiculares e aftas, principalmente em bovinos. De grande importância econômica. 
Aguda X crônica
Pode apresentar a forma aguda com lesões clássicas, a forma crônica ou a forma hiperaguda (de evolução incomum)
observação: estomatite vesicular é idêntica, porém só está presente nos equídeos.
O animal se cura em 15 dias, mas há prejuízos. Em Santa Catarina suspenderam a vacinação pois é considerada uma região em que a Febre Aftosa foi erradicada. No Amazonas, Roraima e Amapá a doença ainda está sendo trabalhada há nesses lugares vacinação intensa.
Pela OIE a Febre Aftosa é transmissível e possui potencial para uma disseminação séria e rápida. A importância econômica dessa patologia se dá pela perda de peso dos animais, diminuição do apetite e diminuição da produção leiteira. Grande perda de peso com redução da produtividade de carne e leite: medida de quarentena, restrição na comercialização e desvalorização comercial do produto. 
As lesões no teto, bocas e cascos, doem e levam a perda de peso, pois o animal não conseguem se alimentar, as feridas nos pés impedem os animais de andar. 
Vírus de RNA.
O agente é o Picornaviridae, do gênero Aphotovírus. 
Possui os tipos O, A, C no mundo inteiro, A, O, C, Sat1, Sat2, Sat3 na África. 
Os subtipos devem ser levados em conta na hora da fabricação vacinal. Nos subtipos virais pode haver imunidade cruzada.
Resistência: devido a diminuição da temperatura, pode se conservar em produtos cárneos congelados. É inativado em temperaturas maiores que 50°C, e é inativado em pH menor que 6 ou maior que 9. 
São resistentes ao éter, álcool, formol, clorofórmio, e solventes orgânicos. Resistem no solo e na ausência de luz solar. x
Sensíveis/ Inativa pelo hidróxido de sódio (2%), carbonato de sódio (4%). Ácido cítrico (0,2%) e formol. Desinfetantes que fazem variação de pH, substancias ácidas ou alcalinas. 
O vírus se conserva muito bem na medula óssea, com a refrigeração e acidificação celular ele é inativado. Inativado pelo hidróxido, carbonato de sódio, substancias alcalinas ou ácidas. 
Possui baixa mortalidade (exceto em animais com baixa imunidade) e a alta morbidade. 
Também acomete ouriços, canídeos, camelídeos. 
Forma infectante: animal infectado			
		
						 		 Em incubação
	Clinicamente afetado 		portadores	
								 Convalescentes ou não
		
Período de Incubação: não há manifestação dos sintomas clínicos
Período prodromico: da infecção até a apresentação de sinais inespecíficos
Período de convalescência: período de recuperação
Doença altamente contagiosa com mortalidade baixa, exceto em animais jovens com baixa imunidade, morbidade alta em torne de 100%. Normalmente em biungulados (animais de casco fendido). Solípedes são menos susceptíveis. 
VE: secreções respiratórias? 
Urina, fezes, leite e sêmen
Nos bovinos o vírus é epitéliotrópico.
Fontes de Infecção: animais clinicamente afetados. Portadores: em incubação ou convalescentes, ou não. 
Bovinos podem ser portadores por até 30 meses, ovinos 9 meses e suínos 1 mês.
Vias de eliminação: excreções e secreções. 
Respiratória, urina, fezes, leite, sêmen: até 4 duas antes de manifestar os sintomas. 
Transmissão – contato direto: aerossóis,
contato indireto: fômites, produtos de origem animal: carne e derivados, pH maior que 6. 
Pode haver transmissão aérea por mais de 60Km em climas temperados. 
Portas de Entrada: mucosas respiratórias, via mamária, via reprodutiva. 
Grande sítio de replicação viral
Porta de Entrada: orofaringe circulação geral sistema linfático ? rodete coronário úberes e tetos.
Vírus vai ser inalado e na porta de entrada vai gerar vesículas imperceptíveis, e liberar os vírus para a circulação e também fazer a liberação do vírus na saliva no momento inicial da infeção, o vírus segue aos órgãos de replicação primária como medula óssea, baço e fígado, que são os órgãos de replicação primária. Eles infectam esses órgãos, geram uma maior massa de replicação viral, e segue para boca, pés, rumem, coração, úbere e tetos (que são os órgãos alvos), são órgãos epiteliais. 
O animal ingere grande quantidade de vírus devido as lesões orais, assim o rúmen é altamente afetado. Há muita multiplicação ainda no rodete coronário, e nos tetos. 
Há cura, mas até lá há transmissão viral.
Sintomas: febre, pelos arrepiados, anorexia, claudicação, ranger dos dentes (dor na boca)
Movimento de ranger de dentes, claudicação, a recuperação pode ocorrer de 8 a 15 dias, apenas necessita a reepitelização da vesícula/afta. 
O controle se dá pelo sacrifício da população dos animais.
Observa-se o descolamento do epitélio, e quando o epitélio se rompe sai o líquido com alto teor viral, sendo a principal forma de disseminação do vírus.
Vesiculas: na língua, gengiva, narinas, focinhos, palato, rodete coronário, espaço interdigital, tetas, úberes, bochechas, paletas e lábios. 
É uma zoonose, faz vesícula nas mãos ou na boca. Após 48h de manipulação do rebanho infectado, eu posso ir em um rebanho limpo. O homem é muito resistente a febre aftosa, mas se entrarmos em contato com altas cargas virais, podem vir a provocar lesões nas mãos e gengivas. 
Diagnóstico diferencial: língua azul -> pequenos ruminantes geram lesão no focinho. 
Estomatites vesiculares, febre catarral maligna, 
FA: ulceras e degeneração do miocárdio, coração tigrado
Suínos: + lesões nos pés. Claudicação, lesões nas patas devido ao piso de concreto, podem permanecer deitados oque leva a perda de peso, há vesículas e aftas nos focinhos, cursa com alta mortalidade de leitões. Focar nos focinhos e pés. 
DD: exantema e doença vesicular dos suínos. 
Peste Bovina, BVD, Língua Azul, Rinotraqueíte Infecciosa Bovina, Febre Catarral, Ectima contagioso, Mamilite herpética bovina. 
Amostras: líquidos de vesículas, adicionar solução glicerinadas sob refrigeração;
Líquido esofágico faringeano copinho de metal.
Lesões pós morte: erosões no epitélio dos pilares ruminais, lesão degenerativa no miocárdio (coração tigrado – degeneração de Zenker)
Elimina todos os animais em um raio de 3 km da propriedade. 
Prova de Probang
Estomatite vesicular
Equinos, gera as mesmas lesões. 
Diferenciar da forma aguda: a aguda acomete todo o rebanho em questão de dias. 
Prevenção: vacinação obrigatória dos rebanhos.
Controle: sacrifício dos animais infectados (tiro com calibre 22 na cabeça e sangria), após deve haver destruição dos cadáveres.
Rodolúvio nas fronteiras do Paraguai, Argentina e Uruguai. 
Diagnóstico Laboratorial
Identificar o agente: FC doferencia febre aftosa de outras estomatites e identifica o subtipo
Elisa: detecta e identifica os tipos de vírus da aftosa, mais sensível.
Amostras para diagnóstico laboratorial: líquido de dentro da vesícula + líquido de Vallet.
Quando não for possível coletar amostras de epitélio, coleta-se o fluído esofágico - faringeano colhido por meio do copo de Probang, é uma haste metálica que tem um copo na ponta, é introduzido no esôfago e colhe-se o conteúdo da raspagem da parede esofágica, pegar o muco da parede, e enviar para o laboratório. 
Na prova de Probang o líquido é congelado a - 40ºC. 
Um bovino pode transmitir a febre aftosa por até 30 meses, assim o vírus pode ser isolado por muito tempo, uma parte do vírus, permanece viável no muco esofágico. 
Estratégias para a erradicação: organização do serviço veterinário, vacinação obrigatória, notificação compulsória, assistência a fócos, criação de áreas livres e vigilância ativa. 
É uma vacina oleosa, o adjuvante é oleoso, pois o organismo demora a ser processado, assim garante uma imunização por longo tempo, assim dura 6 meses. 
Copiar slide das áreas de estratégia da febre aftosa. 
Sacrifício sanitário dos animais infectados, convalescentes e comunicantes. 
Desinfecção de toda a área afetada e material infectado
Destruição 
Interdição da propriedade, e quarentena
Vacinação dos animais susceptíveis
Delimitação da zona infectada, vigilância sanitária na área perifocal. 
Estratégia de ação:
3 a 5 km – área perifocal, visitar as propriedades em busca de outros focos, sacrificar todos os animais susceptíveis, ou seja, sacrificar todos os animais bi ungulados. Estabelecer a regra do vazio sanitário, não usar animais susceptíveis no local, apoós isso fazer a introdução de animais sentinelas, para saber se o vírus ainda está circulando, após 15 e 30 dias coletar a amostras de sangue, e avaliar se há ou não a presença de anticorpos contra o vírus. Se a sorologia for negativa nos 15 e 30 dias, a propriedade será liberada, e permite ao proprietário que ele possa repovoar a propriedade. 
7 a 10 km – zona tampão, área de vigilância com bloqueio vacinal e bloqueio de movimentação ao redor.
10 a 30km – 
Desinfecção dos veículos e do pessoal
Vaca louca, raiva e aftosa - CAI EM PROVA

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