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Aula 4: Seleção de Touros e Matrizes Produção Animal 2 Professor: Joaquim Esquerdo Ferreira Aula prática na bovinocultura de Leite – 06/10 Objetivos da aula: capacitação teórica, auxiliar na formação acadêmica, oferecer suporte básico para auxiliar na seleção de touros e matrizes, fornecer informações técnicas para a correta relação com o proprietário. Introdução: Estabelecimento da lactação depende naturalmente da produção de um bezerro, algumas fêmeas nascidas, senão todas, serão mantidas como animais de reposição ou para a expansão de um rebanho. Descarte de 20% de animais a cada 5 anos, descartar vacas idosas, estressadas, entre outras e repor com novilhas. Quais delas serão boas vacas? Identificar parâmetros, pontos críticos, entre outros valores que indiquem que ela é uma boa vaca. Como saber se a boa vaca vai realmente transmitir seu potencial genético a sua decendência. As características em parte, herdadas dos pais, mas é também influenciada por outros fatores, depende de influência do meio e manejo. Uma vaca pode ter habilidade genética para a produção de leite, porém a sua produção será reduzida. Produção de leite: Constituição genética do Animal X fatores ligados ao seu ambiente e manejo. Algumas características que se identificam para uma boa vaca: Alta produção de leite com alta porcentagem de gordura, proteína e lactose. Longa vida produtiva Problemas reprodutivos mínimos, são características de baixa herdabilidade. (São as doenças como metrite, retenção placentária, subfertilidade...) Conformação que reduz a incidência de mastite e doenças de casco Resistencia a doenças Conversão alimentar eficiente. Produção de leite pode ser aumentada com alimentação adequada, melhor prática de ordenha, e melhor controle de doenças. O “melhoramento genético” para o gado leiteiro deve ter como objetivo produzir uma vaca com um genótipo adequado e máxima produção de leite, em relação ao ambiente em que ela está sendo submetida. Avaliação Genética: Produção: leite, gordura, proteína e sódio totais Reprodução: idade ao primeiro parto Conformação: garupa, perímetro torácico, comprimento corporal, ângulo dos cascos, profundidade e inserção do úbere, comprimento e diâmetro das tetas Manejo: facilidade de ordenha e temperamento do animal. Feitas pelo modelo animal baseadas nas mensurações do próprio animal (neste caso, a vaca) e nas mensurações de parentes que estão sendo avaliados, DEP diferença esperada na progênie Previsão da capacidade de um animal transmitir para a sua descendência em genes que afetarão o desempenho desta descendência em uma determinada característica. PTA capacidade prevista de transmissão. Predict Transmiting Ability. Exemplo: Touro A com uma DEP de 300 kg Touro B com uma DEP de Acurácia ou confiabilidade é um valor atrelado à DEP e é um indicador de que essa DEP foi bem estimada. Varia de 0 a 1 (0 a 100%), mede a associada entre o valor genético estimado de um reprodutor e seu valor genético verdadeiro. Quanto mais próxima de 1 (100%), melhor é a acurácia. Teste de progênie: Usa-se uma seleção baseada na média fenotípica da progênie do indivíduo. Avaliação do touro pela produção de leite de suas filhas. Fatores que vão afetar a validade do teste de progênie: Segregação do animal testado: o efeito da segregação é minimizado através do número mínimo de filhas (n:30), com o fim de obter amostras representativas Diferenças no valor genético da mãe: touros cruzados com vacas superiores, a progênie também será superior, devido a influência materna. Para minimizar escolher as mães ao acaso, e nenhum pai deve ser favorecido. Amostragem estratificada: classificar os animais em baixa, média e alta produção, e acasalar com cada touro em porcentagem igual. Efeitos na seleção da progênie: todas as filhas obtidas devem ser consideradas para não favorecer nenhum touro. Efeito do meio ambiente nas progênies dos animais testados: não se deve favorecer ou prejudicar a progênie de algum touro em função de condições ambientais. Para minimizar: colocar as progênies de todos os pais expostas. ? Para selecionar características de baixa herdabilidade, limitadas a um dos sexos e medidas em um animal morto. Limitação do teste: intervalo entre gerações, custos elevados, requer alto nível de organização, para conseguir 30 filhas produzindo, por touro testado são necessários de 70 a 80 acasalamentos (100 doses de sêmen) Características a serem selecionadas: Produção de Leite. Produção de sólidos totais (produção de leite gordo), tipo e conformação do animal. Pontos Críticos Idade da vaca, duração da lactação e persistência da lactação, número de ordenhas (que o animal consiga fazer no mínimo 2 ordenhas diárias), reprodução (parâmetros reprodutivos são de baixa herdabilidade, a idade ao primeiro parto é a característica de maior herdabilidade), duração do período seco (produzir leite 10 meses, e descansar 2 meses, para engravidar de novo), intervalos entre partos (média entre os partos, ideal que sejam em 12 meses, melhor eficiência reprodutiva), controle sanitário dos animais (eficiência do manejo), Resistencia a doenças de maneira geral, mas principalmente a mastite. Características morfológicas a serem analisas na seleção Temperamento Leiteiro: capacidade que o animal tem de transformar o alimento em leite Sistema mamário: deve ser eficiente. Ligamento o úbere, profundidade do úbere, angulação das patas, largura das costelas, posição dos tetos, tamanho dos quadris. Sistema de seleção Morfologia, tets de progênie, marcadores moleculares, genômica e proteômica. Considerações Finais Foco da mudança Objetivos da seleção: O que mudar? Critérios de seleção: o que medir Coleta de dados: quem/quando medir Avaliação Genética: DEPs, sumários, índices. Seleção de multiplicalao: quem são os bons e com quem se acasalam Análise econômica: Valor da mudança A mastite é um dos maiores problemas da pecuária de leite, então estamos fazendo o cruzamento entre animais com resistência a mastites.
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