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Aula 8 Manejo de Vacas em Lactação

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Aula 8: Manejo de vacas em lactação 
Produção Animal 2
Professor: Joaquim Esquerdo
Trabalho individual sobre a qualidade do leite
Relatório de aula prática 
Entrega de ambos trabalhos no dia 09/10, feitos a mão uma folha cada um. 
Próximo do parto a vaca deve ficar no piquete maternidade.
Não misturar vacas vazias, com vacas em lactação no mesmo piquete. 
O manejo de vacas leiteiras não deve ser pré estabelecido em normas, e sim ser feito de acordo com a propriedade, destinadas ao tipo específico do rebanho, 
Depende d tipo de gado, localização do rebanho, estágio tecnológico do criador.
Realização do controle leiteiro mensal. 
Instalações:
Estábulo para ordenha, local para guardar os bezerros, cocho, troncos de contenção, etc. 
Fases da lactação: avaliação do escore corporal, a vaca não deve pedir magra, o UFC varia de 1 a 5. 
O ideal é que ela venha partir com uma condição de 3 a 3,5. 
Avaliação do escore corporal
Medidas estimativas das reservas corporais dos bovinos (correlacionado com a quantidade de gordura)
A produção do leite depende do manejo alimentar, pode se fazer a contagem de celular somáticas e contagem bacteriana total, para determinar a qualidade do leite. 
Alimentação fator responsável pelo maior custo de produção em sistema de criação de gado de leite
Custo alimentar da vaca: 13 reais por vaca por dia x 300 dias: 3.900,00 reais
A produção leiteira no período chuvoso e obtida principalmente através das pastagens
A produção leiteira no período seco e feita mediante a suplementação das pastagens pelo fornecimento de volumosos e concentrados (cana com ureia, silagem, feno – opção de suplementação da seca) 
A utilização de concentrados no período chuvoso dependerá do potencial das pastagens e do potencial de produção das vacas. 
Durante o período seco a suplementação com volumosos e concentrados é obrigatória. 
 Considerar a persistência das vacas para a lactação. 
A persistência da lactação é a habilidade de manter mais ou menos a constante de produção de leite constantenp durante a lactação 
Vacas persistente são aquelas que produzem em média até 10 meses, que equivale a 60% da lactação. 
Nas vacas místicas a persistência da lactação é baixa, ou seja, menor duração e produção de leite por vaca
Sistemas de alimentação
Objetivos fornecer os nutrientes necessários para satisfazer as exigências individuais das vacas em grupo
Os alimentos podem ser fornecidos de duas maneiras:
Fornecidos separados em volumosos e concentrados
Dieta ou ração total (TMR Morragem e concentrados misturados juntos)
Individual – tie stall
Em grupos – Free stall 
TMR (total mixed rations): concentrados e forragem (silagem ou feno) são oferecidos juntos como alimento completo. 
Vantagens: consumo de pequenas quantidades de uma refeição, balanceada com maior frequência durante o dia, melhor controle do valor nutricional da dieta total. Maior facilidade para alcançar e manter o CMS após o parto
Desvantagens: Altíssimos custos com equipamentos, necessidade de agrupar o rebanho de acordo com o nível de produção do leite, estádio de lactação, peso vivo e condição corporal. 
Frequência e Sequência de Alimentação
Aumento da CMS
Aumento na produção e no teor de gordura
Aumento na eficiência de fermentação do retículo-rúmen
Rotina da sequencia
Não há uma forma específica da sequência de fornecimento dos alimentos
Na manhã, pode ser fornecido volumoso (forragens) ou concentrado primeiro
A degradação das fontes proteicas ocorre no retículo-rúmen, a fermentação dos carboidratos do concentrado.
Alimentação na Lactação:
Alimentação no terço inicial da lactação (1 a 100 dias)
Período chuvoso: utilizar pastagens de excelente qualidade, suplementar com concentrafos, mistura mineral a vontade. 
Período seco: fornecer volumoso de boa qualidade (silagem de milho, e de sorgo, capineiras e cana-de-açúcar, 2,0 a 3,0% PV)
Suplementar com concentrados
Fornecer água mineral de boa qualidade 
Mistura mineral a vontade
A alimentação nessa idade erve para recuperar as reservas corporais, as femeas devem após ser cobertas ou inseminadas, a queda na produção do leite e CMS, suplementar com concentrados.
Alimentação no período seco (60 dias antes do parto). Compreendido entre a secagem e o próximo parto, ideal duração de 60 dias. Regeneração da glândula mamária (renovação do epitélio secretor do leite)
Evitar que a vaca ganhe muito peso, otimizar a ingestão de energia, Prevenir a redução do teor de cálcio no sangue redução dos problemas no pós parto. 
A dieta baseada em concetrado + volumoso influencia os teores dos componentes do leite. 
Concentrado amido AGv – propionato glicose/fígado lactose volume
Refeições ricas em concentrado (fornecido do volumoso – forragem)
Redução da população de bactérias celulolíticas
Aumento das bactérias amilolíticas
Redução da relação acetato/propionato
E Redução no teor de gordura do leite. 
Manejo Sanitário
Estabelecer cuidados higiênico-sanitários com as vacas e bezerros: esquemas de vacinações
Paratifos dos bezerros: 8º mês de gestação
Febre aftosa: 6 em 6 meses
Proteção contra BVD e IBR
Testes periódicos para tuberculose e brucelose, e outras vacinas de acordo com a epidemiologia da região. 
As vacas devem ser observadas diariamente quanto a sua vida reprodutiva
Recomenda-se que 60 dias após o parto, sejam cobertas ou inseminadas quando em cio
Nos rebanhos onde o touro não acompanha as vacas no pasto, deve ser providenciada a presença de um rufião para indicar as fêmeas em cio.
Considerações Finais
O balenceamento é preferido para animais divididos em lotes (mistura total entre volumoso e concentrado)
Sistemas de predição das exigências nutricionais de bovinos de leite em macronutrientes (energia e proteína) e micronutrientes (minerais e vitaminas)
As necessidades são atendidas por alimentos convencionais (silagem de milho, etc) e alternativos (polpa cítrica, casca de soja)
No balanceamento de dietas totais destaca-se a concentração de energia, proteína e fibra. 
A dieta influencia na qualidade do leite, sendo utilizada para a manipulação dos constituintes sólidos do leite (proteína e gordura)

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