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CRIAÇÃO E PRODUÇÃO ANIMAL I (UAM)

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1 – BOVINOCULTURA LEITEIRA 
1.1 – SISTEMAS DE PRODUÇÃO 
• O sistema de produção é empregado a partir do perfil regional, da disponibilidade genética dos animais e do 
plano de remuneração desejada 
1 – EXTENSIVO 
• Está relacionado à PASTAGEM. Este sistema é de baixa produção, feita de pequenos rebanhos (baixo lucro). 
Exemplo de países: Índia, África e Rússia 
• Em torno de 80% das fazendas brasileiras de sistema extensivo, predominâncias de animais Girolando, Gir e 
SRD, as vacas são ordenhadas à mão 
2 – INTENSIVO: PASTO 
• Menos tecnificadas comparada aos confinamentos (menor produção diária). Sistema com maiores áreas 
para a manutenção dos animais. Os pastos podem ser de dois tipos: pastos adubados e manejados 
corretamente pela ROTAÇÃO DA PASTAGEM ou pelo pasto tradicional (pastagem contínua). 
• Exemplo de países: Nova Zelândia, Irlanda, Austrália e Argentina 
3 – INTENSIVO: SEMI-CONFINAMENTO 
• 
4 – INTENSIVO: CONFINAMENTO 
• São fazendas intensificadas, com alta produtividade e investimento. Exemplo de países: Japão, Israel, Canadá 
e Holanda 
• FREE STALL: sistema utilizado para vacas de média e alta produção, neste modelo o animal tem livre acesso 
ao cocho, a área de repouso é individual e em camas, desvantagens: alto custo de produção 
• CROSS VENTILATION: controla a temperatura, proporcionando bem-estar aos animais e as condições ideais 
para a produção de leite. O sistema de ventilação substitui o ar, o mais quente e úmido do interior do 
estábulo, podendo ser por ventilação NATURAL ou MECÂNICA 
• COMPOST BARN: consiste numa grande área de descanso, geralmente revestida com uma cama de 
serragem, aparas de madeira e esterco compostado, e seu princípio básico de funcionamento é a 
COMPOSTAGEM DESTA CAMA. O principal objetivo é proporcionar aos animais um local confortável e seco 
durante todo o ano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRIAÇÃO E PRODUÇÃO ANIMAL I 
1.2 – REPOSIÇÃO DOS ANIMAIS NA FAZENDA 
1 – FASE DE CRIA 
• Essa é a fase do animal que vai do nascimento até o desmame. Na cria, os cuidados com as BEZERRAS devem 
começas bem antes do parto, ainda com a vaca gestante para que ela possa parir em boas condições 
• A fase cria é um setor muito importante, pois esse grupo de animais serão o grupo de reposição da fazenda. 
As maiores metas na fase de cria é de GARANTIR O MÁXIMO DE SOBREVIVÊNCIA DAS BEZERRAS e um 
RITMO DE CRESCIMENTO ADEQUADO ÀS METAS PROPOSTAS 
• A taxa de mortalidade entre as bezerras é considerável razoável até 5% 
 
 
 
 
 
MANEJO NA FASE DE CRIA: 
 DIETA LÍQUIDA DIETA SÓLIDA INSTALAÇÕES ROTINA 
• Colostragem, 
aleitamento e 
água 
• Concentrado e 
volumoso 
• Higiene e conforto • Consistência do 
manejo 
 
 
MANEJO DO PÓS-NASCIMENTO: 
• O animal recém-nascido ficará na MATERNIDADE. Alguns cuidados, como a inspeção do animal, em suas 
instalações, corte e desinfecção do cordão umbilical e identificação do animal são necessários 
MANEJO DA COLOSTRAGEM: 
• Colostro é a mistura de secreções lácteas e imunoglobulinas, sendo essencial para a alimentação e pela 
transferência de IgG à prole. A administração do colostro é muito importante nas primeiras horas de vida do 
recém-nascido, sua absorção é de 25% nas primeiras 2 e 6 horas e de 13% em até 20 horas 
• O colostro está ligado diretamente à taxa de mortalidade, em que quanto mais ingestão de colostro nas 
primeiras semanas de vida da bezerra menor é a taxa de mortalidade em até 60 dias de vida 
• A ingestão de colostro deve ser feita até os primeiros 3 dias de vida do animal. Caso o colostro não atinja 
seus pontos de qualidade deve ser fornecido seu aumento de volume 
• TIPOS DE COLOSTRO: congelado e silagem 
• ALEITAMENTO NATURAL: as vacas dependem da presença do bezerro para que o ocorra o estímulo de 
ocitocina e liberação do leite, a ausência da cria na ordenha faz com que ocorra a diminuição da produção 
diária de leite, na persistência de lactação e na secagem imediata das vacas. O aleitamento natural deve ser 
CONTROLADO pela DIVISÃO DAS MAMAS, após 60 dias de vida da bezerra, ela será levada à vaca para 
apenas para estímulo na ordenha 
• ALEITAMENTO NATURAL-TRADICIONAL: usado em sistemas extensivo. O ritmo de crescimento da bezerra 
depende de alimento sólido, não do leite 
• ALEITAMENTO ARTIFICIAL: bezerras separas da vaca recebem sua dieta líquida em baldes ou mamadeiras. O 
aleitamento artificial é bom pois controla mais o manejo, a ordenha e na quantidade de leite ingerida pelas 
bezerras 
 
 
ALIMENTAÇÃO SÓLIDA: 
• CONCENTRADO: deve ter características desejáveis, como a patabilidade, textura grosseira, baixo nível em 
fibras, alto teor energético em NDT, níveis adequados de proteína e restrição a ureia. Ajuda também no 
desaleitamento e no desenvolvimento ruminal 
• DESALEITAMENTO: o concentrado ajuda no desaleitamento, a disponibilização de concentrado a partir das 
primeiras semanas de vida ajuda no desaleitamento, além da redução na frequência do fornecimento de 
leite. Após desaleitamento deve se limitar o fornecimento de concentrado. O desaleitamento deve ser feito 
quando o animal atinge o dobro do peso ao nascer, geralmente ocorre entre 6-12 semanas 
• VOLUMOSOS: não é essencial. É possível a inclusão junto a forragens pois contribui para o desenvolvimento 
muscular, mas deve ser fornecido somente após desmame 
 
MANEJO ALIMENTAR: 
 
 
2 – FASE DER RECRIA 
• É todo o período de pós-desmame até o animal inicial a atividade reprodutiva (primeiro parto). Essa fase 
requer muita atenção do produtor, pois os requerimentos do animal em crescimento estão em constante 
mudança em função de ALTERAÇÕES NA COMPOSIÇÃO CORPOREA, a medida que o animal vai crescendo, 
reduz-se a taxa de formação óssea e proteica, entretanto, ocorre um aumento acentuado na deposição de 
gordura 
• As NOVILHAS apresentam em média no início da recria um peso de 80-90 kg, deve ser feito o 
MONITORAMENTO DIÁRIO do ganho de peso dos animais, não ultrapassando os 900 g por dia. As medições 
evitam a má formação da glândula mamária, vacas acima do peso acumulam gordura mais facilmente e, 
assim, diminuem a quantidade de tecido secretor de leite, resultando em menor produção de leite durante a 
primeira lactação 
 
 
 
 
 
 
CRESCIMENTO DAS NOVILHAS: 
• A puberdade é o reflexo da IDADE FISIOLÓGICA (TAMANHO OU PESO) e não da idade cronológica da 
novilha. Deste modo, o plano de alimentação a ser adotado para as novilhas será aquele que, de forma mais 
econômica, permita que elas atinjam o peso para a cobrição o mais cedo possível. 
• O tamanho corporal do animal tende sempre a aumentar, a novilha para chegar à puberdade deve ter seu 
peso aumentando, quando inseminada, seu peso também aumenta. O peso das vacas aumenta também de 
acordo com o número de parições 
• PUBERDADE: pode ocorre antes dos 9 meses de idade quando o crescimento das novilhas for muito rápido. 
Puberdade normal = 9-13 meses de idade 
• MEDIÇÕES: devem ser feitas mensalmente, separando as fêmeas em grupos com os mesmos padrões 
(GRUPOS HOMOGÊNIOS). Deve ter o registro em fichas individuais dos pesos e de quaisquer problemas 
ocorrido com as novilhas 
• INSTRUMENTOS PARA MEDIÇÃO: fita métrica, balança e hipômetro, onde se medem a profundidade 
torácica, a altura, largura e comprimento da garupa 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE DO RITMO DE CRESCIMENTO: 
• SCORE DE CONDIÇÃO CORPORAL (ECC) é a ferramenta usada para ajustar a nutrição e as práticas de manejo 
para a maximização do potencial produtivo 
• É uma escada de 1 a 5, em que 1 é muito magra e 5 obesa. A escala é feita pela OBSERVAÇÃO DA GARUPA a 
partir da cobertura de gordura do animal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SCORE 1 • Muito magra, incapaz de reproduzir 
• Baixa produção de leite pela falta de reservas corporais, alguns 
problemas metabólicos e atraso no aparecimento do estro após o 
parto 
SCORE2 • Mínimo para a reprodução = 2,5 
SCORE 3 • Mínimo para parir = 3-3,5 
• 3-3,5 = score ideal para FINAL DA LACTAÇÃO e PERÍODO SECO 
SCORE 4 • Tendência a obesidade (animal com alta cobertura de gordura) 
SCORE 5 • Obeso. Não consegue parir por conta própria pela diminuição de 
concentração de ocitocina, além de possuir alta concentração de 
glucagon estocado, o que aumenta a lipólise, acelerando a beta-
oxidação e causando cetose pós-parto 
1.3 – MANEJO 
1 – MANEJO REPRODUTIVO 
• EFICIÊNCIA NO MANEJO REPRODUTIVO: identificação dos animais com sua escrituração e pedigree, bom 
manejo alimentar e sanitário e mão-de-obra capacitada 
• O desempenho reprodutivo é responsável direito pela produção de leite por dia de vida útil da vaca, número 
de animais de reposição, redução de custos e aumento do ganho genético 
ESCOLHA DOS REPRODUTORES E MATRIZES: 
 REPRODUTORES MATRIZES 
• ↑ disseminação 
• CLASSIFICAÇÃO: perímetro escrotal, 
capacidade de serviço, andrológico e genética 
• PUBERDADE: dependente do desenvolvimento 
físico da raça, entre 9-10 meses 
• Preferência por fêmeas multíparas 
• CLASSIFICAÇÃO: ↑ produção de leite, ↓ IEP, ↑ 
período de serviço, ↓ IPP e ↓ incidência de 
mastites 
• Ciclo estral de 21 dias, estro de 18 horas 
 
SISTEMAS DE ACASALAMENTO: 
• MONTA NATURAL: à campo. Machos e fêmeas permanecem juntos 
• MONTA CONTROLADA: a vaca no cio é levada ao reprodutor, sendo retirada após a cobertura 
• INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL (IA) e IATF 
BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO PÓS-PARTO E DESEMPENHO REPRODUTIVO: 
• O início da lactação está associado a um período prolongado de BEN, durante o qual o consumo de energia é 
inferior às exigências envolvidas no rápido aumento da produção de leite. O BEN geralmente inicia alguns 
dias antes da parição, à medida que a ingestão diminui, e torna-se visível e aparente durante o início da 
lactação, devido a perda na condição corporal 
• O BEN no início da lactação é o principal fator nutricional relacionado à baixa fertilidade das vacas leiteiras 
em lactação 
• O BEN atrasa a recuperação da função reprodutiva no pós-parto e exerce efeitos persistentes, que reduzem 
a fertilidade no período de cobertura 
• O BEM afeta a qualidade dos folículos, diminui a taxa de concepção, a qualidade dos oócitos e quantidade de 
progesterona secretada pelo corpo lúteo. BEM causa perca na condição corporal (CC) o que diminui a taxa 
de concepção 
• Estratégias de alimentação, nutrição e saúde das vacas em lactação voltadas ao melhor desempenho 
reprodutivo devem começar no período de transição e continuar até o início da lactação 
• É fundamental manter o consumo energético do período pré-parto até a parição e aumentar o consumo 
rapidamente no período posterior para reduzir o BEN e os efeitos prejudiciais nas funções ovarianas e 
hepáticas 
GESTAÇÃO: 
• Tem duração de aproximadamente 152 dias (média de 132-166 dias), a gestação é influenciada pela época 
do ano, tamanho da prole, ordem de parto, nível de produção de leite e raça 
• OBS: liberdade de movimentação das vacas, observações diárias, evitar traumas, boa alimentação e 
condição corporal e suspender a ordenha pelo menos 60 dias antes da parição (SECAGEM) 
DESCARTE 
• PRINCIPAIS CAUSAS: problemas reprodutivos, doenças no membro locomotor, ↑CCS, problemas na 
conformação do úbere e ↓ produção de leite 
 
 
2 – MANEJO ALIMENTAR 
• Corresponde os maiores custos da fazenda: concentrado, silagem e leite para a bezerra 
• LOTE DE VACAS: deve ser separado em de vacas primíparas (PP) e vacas multíparas (MP), na qual, vacas 
multíparas são mais territoriais e se encontram numa posição social elevada no rebanho, consumindo mais 
alimento que as PP, porém as PP são os animais com maior exigência nutricional. As vacas devem ser 
separadas de 40 a 100 animais por lotes, assim, terá mais facilidade na locomoção, reconhecimento do 
grupo, na observação dos animais e na formulação de dietas 
• OBS: animais de raça leiteira consomem mais alimento do que raças produtoras de carne e animais em 
lactação consomem mais do que animais em final de gestação 
• VACA LEITEIRA 3 SEMANAS ANTES DO PARTO: o crescimento acelerado do feto e início da síntese de 
colostro aumentam significativamente a exigência nutricional nessa fase, deve aumentar as necessidades 
energéticas, proteicas e de vitaminas e minerais 
• CMS x TEMPERATURA: em MESES QUENTES 60% da dieta deve ser oferecida à noite, a cada grau centígrado 
acima de 25°C ocorre uma redução de 3% de CMS 
TIPOS DE ALIMENTOS: 
1 – VOLUMOSO 
• É a base da alimentação bovina, é de baixo custo, contém alto teor de fibra e possui importância por 
MANTER O TEOR DE GORDURA NO LEITE. Outro fator importante é que o alimento volumoso é rico em 
carboidratos estruturais, o que diminui a digestibilidade, causando efeito de saciedade 
• PROBLEMAS DO PASTO: é dependente da época do ano, o que diminui os fatores qualitativos e 
quantitativos da pastagem, para enfrentar esse tipo de problema, é utilizado o PASTO ROTACIONADO, 
outras opções em épocas de escassez é o uso da cana-de-açúcar e forragens conservadas, como a silagem e 
o feno e também de plantas forrageiras como o sorgo e o girassol 
• VOLUMOSO: pastagem, silagem de milho, sorgo ou capim e a cana-de-açúcar 
2 – CONCENTRADO 
• Deve ser bem distribuído e de forma homogenia aos animais 
• Tem a função de suprir as deficiências nutricionais das forrageiras e permitir a produção elevada das vacas 
leiteiras, os concentrados são compostos por suplementos energéticos, proteicos e de suplementos minerais 
e vitamínicos 
RECOMENDAÇÕES: 
PÓS-PARTO: 
• As vacas só devem sair do grupo de mais alta produção depois de recuperado o ECC pré-parto 
• ↓ digestibilidade = ↑ teor de gordura 
PRÉ-PARTO: 
• PASTO MATERNIDADE: 20-45 dias do parto previsto 
PERÍODO SECO: 
• 45-60 dias de descanso fisiológico e recuperações do úbere para novo período de produção 
• SECAGEM DO LEITE: atender as necessidades de descanso fisiológico 
• Produção de colostro de alta qualidade 
• ECC DE SECAGEM: 3,25 a 3,50 
• DIVISÃO DE PIQUETES: 60 dias antes do parto e 21 dias antes do parto 
 
 
 
MANEJO ALIMENTAR DA VACA: 
 
 
OBS: 
↑ ÁCIDO ACÉTICO • ↑ gordura no leite 
↑ ÁCIDO PROPIÔNICO • ↑ índice de gordura corpórea ↓ na produção de leite 
↓ DIGESTIBILIDADE • Volumoso de má qualidade = ↑ teor de gordura 
↑ PROTEÍNA NO LEITE • Fornecimento de ureia na alimentação 
• ↑ do nível proteico no concentrado 
 
DIVISÃO DE LOTES: 
 
 
MATERNIDADE: 
• VACAS PÓS-PARTO 3-4 dias 
• BEZERRAS de 0 a 2 meses em piquetes 
individuais 
• BEZERRAS de 0 a 6 meses em piquetes 
coletivos 
CRIA: • BEZERRAS de 6 a 10 meses em piquete-pasto 
(MATURIDADE SEXUAL) 
 
 
 
RECRIA: 
• NOVILHAS de 10 a 15 meses à pasto 
(INSEMINADAS) 
• NOVILHAS de 15 a 24 meses à pasto (EM 
GESTAÇÃO) 
• VACAS EM LACTAÇÃO 
• VACAS SECAS 
 
 
 
 
 
 
 
PERÍODO SECO 
(60 DIAS PRÉ-PARTO) 
• ↓ exigência nutricional 
• Pode ser suprida apenas com VOLUMOSO de boa qualidade e 
MISTURA MINERAL 
• Evitar ganho de peso em excesso e separação para o piquete 
maternidade na recria 
• O feto ganha ½ de seu peso no final da gestação 
 
 
 
 
INÍCIO DE LACTAÇÃO 
(DO PARTO AOS 100 DIAS PÓS-PARTO) 
• ↑↑↑ exigência nutricional 
• PICO DE LACTAÇÃO = 4 a 8 semanas 
• O animal geralmente emagrece nessa fase pelo alto volume de 
leite e hormônios lactogênicos (prolactina e somatotropina 
bovina) produzidos. Forncer o volumoso antes do concentrado 
para que não haja alterações bruscas no pH 
• Maior teor de CONCENTRADO (MILHO; FARELO DE SOJA ou 
ALGODÃO) nas primeiras semanas 
• Retornar o CMS o mais rápido possível (deve ter sempre 
alimento disponível no cocho) 
MEIO DE LACTAÇÃO 
(DOS 101 AOS 200 DIAS PÓS-PARTO) 
• ↑↑ exigência nutricional 
• Pico de CMS e ↓ do concentrado 
FINAL DE LACTAÇÃO 
(DOS 201 AOS 305 DIAS PÓS-PARTO) 
• ↑ exigência nutricional• Ajuste da dieta 
2 – BOVINOCULTURA DE CORTE 
• Gado de corte é o conjunto de raças bovinas destinas ao abate, para a produção de carne e de seus 
derivados, além de alguns subprodutos. Essas raças devem ser precoces, bem desenvolvidas, resistentes e 
ter um bom rendimento líquido de carne (mínimo de 45%) 
• RAÇAS EUROPÉIAS: Hereford, Duhan, Aberdeen Angus e Galloway 
• RAÇAS INDIANAS: Nelore, Guzerá e Gir 
 
 
LINHA DO TEMPO: 
 
 
 
2.1 – CICLOS DE PRODUÇÃO 
1 – CICLO PARCIAL 
• CRIA: rebanho de fêmeas em reprodução, podendo estar incluída a recria de fêmeas para reposição, para 
crescimento do rebanho e para a venda. Todos os machos são vendidos imediatamente após a desmame, 
em geral com 7-9 meses de idade. Além de machos desmamados, são comercializados bezerras 
desmamadas, novilhas, vacas e touros. Em geral, as bezerras desmamadas e as novilhas jovens (1-2 anos) 
são vendidas para a reprodução, enquanto as novilhas de 2-3 anos, as vacas e os touros são descartados 
para se destinarem ao abate 
• CRIA/RECRIA: difere da anterior pelo fato dos machos serem retidos até 15-18m de idade, quando então são 
comercializados. Estes são comumente denominados de GARROTES 
• RECRIA/ENGORDA: tem início com o bezerro desmamado e termina com o boi gordo. Entretanto, em função 
da oferta de garrotes de melhor qualidade, também pode começar com esse tipo de animal, o que, 
associado a uma boa alimentação, reduz o período de recria/engorda. O mesmo ocorre com bezerros 
desmamados de alta qualidade. Embora essa atividade tenha prodominânica de machos, verifica-se também 
a utilização de fêmeas 
• ENGORDA (TERMINAÇÃO): atividade isolada 
 
2 – CICLO COMPLETO 
• CRIA/RECRIA/ENGORDA: Assemelha-se as anteriores, porém os machos são vendidos como bois gordos 
para o abate, com idade de 15-42 meses, dependendo do sistema de produção em uso 
 
 
 
 
 
 
2.2 – SISTEMAS DE PRODUÇÃO 
1 – EXTENSIVO 
• São caracterizados pela utilização de PASTAGENS NATIVAS e CULTIVADAS como únicas fontes de alimento 
energético e proteico. Essas pastagens são normalmente deficientes de fósforo, zinco, sódio, cobre, cobalto 
e iodo, incluindo-se também enxofre e selênio (todos fornecidos via suplementação mineral) .Esse grupo 
representa em torno de 80% dos sistemas do BR. Tipos de pastagem: Brachiaria e Panicum 
 
2 – SEMI-INTENSIVO 
• Também apresentado como base alimentar as pastagens (nativas e cultivadas) e os suplementos minerais, 
além de suplementos proteicos e energéticos. O objetivo é alcançar uma pecuária de CICLO MAIS CURTO, 
suplementando os animais em suas diversas fases de crescimento (aleitamento, recria e engorda). Existe 
ainda, uma diversidade de ingredientes para compor os concentrados, conforme as características regionais 
TIPOS DE SUPLEMENTAÇÃO: 
• ENERGÉTICA: milho, sorgo, aveia e milheto 
• PROTÉICA: farelo de soja, algodão, glúten de milho, grão de soja e ureia 
• ADITIVOS: ionóforos (promotores de crescimento) e os probióticos 
ALTERANTIVAS DE SUPLEMENTAÇÃO: 
CREEP FEEDING 
• Consiste na SUPLEMENTAÇÃO DOS BEZERROS a partir de 60 dias de idade ou antes, utilizando instalações 
construídas no próprio pasto, a qual impede o acesso das vacas ao suplemento. O resultado é o AUMENTO 
DO PESO À DESMAMA, esse sistema geralmente está empregado em fazendas de ciclo completo 
SAL PROTÉICO 
• A função desse suplemento é reduzir as perdas de peso, assegurar a mantença ou permitir leves ganhos de 
peso. Esse suplemento não visa a atender diretamente as demandas protéicas do bovino em pastejo, mas a 
deficiência de nitrogênio para as bactérias ruminais através da ureia 
CONCENTRADO 
• Sua função é garantir o ganho de peso, independente da época do ano 
 
3 – INTENSIVO 
• Se diferencia do semi-intensivo por inserirem a prática de CONFINAMENTO da terminação de machos 
 
2.3 – TECNOLOGIA CAPAZES DE AUEMENTAR A PRODUÇÃO 
1 – ELEVAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARNE POR ANIMAL 
• Melhoramento genético, sanidade, mineralização e a intensificação do sistema de produção 
2 – ELEVAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CARNE POR ÁREA 
• Correção da adubação do solo, irrigação, pastejo rotacionado e integração lavoura-pecuária 
3 – TECNOLOGIAS MAIS DIFUNDIDAS 
• REPRODUÇÃO: IA, IATF, TE e FIV 
• SANIDADE: controle de vacinação e vermifugação 
• NUTRIÇÃO: suplementação à pasto e terminação intensiva 
2.4 – FASES DE CRIAÇÃO 
CRIA 
• Fase que corresponde a todos os cuidados dos bezerros até a sua 
desmama, além da seleção de novilhas para reposição, os 
reprodutores e a fase de reprodução da fazenda 
OBJEITIVOS: 
• O principal índice zootécnico, e o primeiro que deve ser avaliado 
na fase de cria, é o INTERVALO ENTRE PARTOS (IP), para os bovinos o ideal seria um intervalo médio de 12 
meses (produção de 1 bezerro/vaca/ano) 
• Outro índice fundamental a ser observado é o PESO AO DESMAME, pois quanto mais pesado é o bezerro, 
menor é a necessidade alimentar para atingir o peso ao abate. A desmama do bezerro de corte é feito pela 
IDADE (7meses) 
SISTEMA DE ESTAÇÃO DE MONTA (EM): 
• A melhor época para o NASCIMENTO coincide com o PERÍODO SECO, quando é baixa a incidência de 
doenças, como pneumonia, e de parasitas, como carrapatos, berne, moscas e vermes. Por isso, o período 
recomendado para MONTA deve ser entre NOVEMBRO-JANEIRO. Neste caso, as PARIÇÕES ocorrerão de 
AGOSTO-OUTUBRO e o terço inicial de lactação, que apresenta as maiores exigências nutricionais, irá 
coincidir com o de maior oferta de alimento de melhor qualidade (estação das águas), e a DESMAMA entre 
FEVEREIRO-ABRIL 
• Para vacas adultas, o período ideal para a duração da estação de monta deve ser entre dois e três meses. 
Para novilhas, não deve ultrapassar a 45 dias, e tanto seu início como final devem ser antecipados em pelo 
menos 30 dias em relação ao das vacas. Essa antecipação visa, principalmente proporcionar às primíparas, 
por estarem ainda em crescimento e lactação, tempo suficiente para a recuperação do seu estado fisiológico 
e início do segundo período de monta, junto com as demais categorias de fêmeas 
• O objetivo principal de estabelecer uma EM, é que haja alta frequência de nascimentos no primeiro mês de 
parição, de modo que as matrizes tenham tempo necessário para a recuperação do ECC corporal, de 
maneira a facilitar a nova concepção (o ideal é permitir que as matrizes possam usufruir de abundância de 
forragens na sua fase mais crítica, isto é, logo após o parto). Animais nascidos nessa época do ano 
apresentam maior peso ao desmame. O sistema de estação de monta também ajuda a padronizar cada tipo 
de manejo, além de permitir melhor administração de rotinas, como a aplicação de vermífugos, vacinas, 
castração e descorna. As categorias de rebanho ainda seguem um fluxo mais organizado, o que facilita a 
divisão de pastagens e o trabalho dos funcionários responsáveis por cada categoria 
• OBJETIVOS: favorecer a seleção de vacas de maior habilidade maternal, concentra a estação de nascimento, 
concentra a desmama, concentra a faixa etária dos lotes de novilhas e garrotes destinados ao abate e 
permite a utilização de touros de alta capacidade reprodutiva com maior número de vacas 
ÉPOCA 
• É determinada em função da MELHOR ÉPOCA DE NASCIMENTO DOS BEZERROS e do PERÍODO DE MAIOR 
EXIGÊNCIA NUTRICIONAL DAS MATRIZES. Deve ser estabelecido para cada região brasileira qual a melhor 
opção para essas variáveis 
DURAÇÃO DA ESTAÇÃO DE MONTA 
• ESTAÇÃO DE MONTA: é a época de melhor qualidade e de maior disponibilidade de alimento, condição 
adequada para o restabelecimento da atividade reprodutiva de fêmeas e reprodutores (aumentando assim o 
incide de prenhez) 
• ESTAÇÃO DE NASCIMENTO: baixa incidência de doenças (pneumonia e parasitas) 
• DESMAME: dos 6-7 meses de idade, elimina o estresse da amamentação durante a seca pela diminuição da 
produção de leite 
 
CONDIÇÃO CORPORAL (ECC) DAS MATRIZES 
• Para que os objetivos de EM sejam atingidos, é necessário quea ECC das matrizes seja monitorada. O score 
de ECC da vaca de corte varia de 1 a 9 devido as reservas energéticas de tecido adiposo 
• A ECC é mais eficiente que a avaliação do peso vivo das matrizes pelo fato de levar em consideração o 
acúmulo de reservas corporais das quais as fêmeas dispõem para mobilizar durante a fase de aleitamento 
• A nutrição da vaca de corte durante toda a sua vida é a grande responsável pela resposta adequada em 
termos de kg do bezerro desmamado/ano. Contudo, tanto a sub quanto a superalimentação são prejudiciais 
ao sistema 
• Primíparas e vacas de ECC abaixo do ideal, por exemplo, as “magras”, no pré-parto, necessitam ganhar peso 
para apresentar um bom ECC ao parto. Parte do aumento do peso, que normalmente se observa no terço 
final da gestação e que pode atingir de 40-50 kg, é resultado do crescimento do feto, das membranas e do 
acúmulo de líquidos fetais, bem como do aumento do próprio útero, portanto, o animal pode ter 
apresentado aumento de peso sem ter melhorado a sua ECC ou mesmo por ter tido perda da ECC, o que não 
é o ideal, considerando que o desejado é que as vacas, principalmente as de primeira cria, voltem a ciclar o 
mais rapidamente possível após o parto. A recomendação é que o REBANHO DE MATRIZES tenha em média 
5-7 pontos de ECC ao parto 
• Vacas com boas condições corporais ao parto retornam ao cio mais cedo e apresentam maiores índices de 
concepção, portanto, há a necessidade de ajustes nutricionais para que o ECC se adeque ao parto. A maioria 
das vacas que pariram com uma boa ECC (5-7), apresentam o primeiro cio em até dois meses pós-parto. 
Assim, é possível que vacas que apresentam baixa ECC ao parto, mas alimentadas para ganhar peso pós-
parto, tem uma média de 1° cio boa (76 dias), mas as vacas que parem em boa ECC tem média de 1° cio de 
38 dias, embora tenha sido alimentada pós-parto apenas para manter o peso 
• Vacas primíparas, geralmente, têm o período de parto, ao primeiro cio, maior do que as multíparas, por essa 
razão, deve ter maiores cuidados à alimentação das novilhas gestantes. Vacas primíparas precisam ser 
mantidas com ECC igual ou superior a 3,5 para apresentarem elevada taxa de prenhez. Em suma, vacas 
magras não têm boa taxa de gestação e levam mais tempo para apresentar cio dentro da EM. Vacas com ECC 
moderada têm boa taxa de gestação, porém um pouco inferior àquelas vacas de boa ECC. Deve-se procurar 
fazer com que todas as vacas tenham ECC moderado ao parto 
 
 
MATERNIDADE: 
• A fase de cria é onde ocorre as maiores perdas. Os cuidados necessários se iniciam de 15-30 dias pré-parto, 
quando as vacas gestantes são levadas para o PIQUETE MATERNIDADE. A maternidade corresponde ao 
període que a vaca é levada à maternidade até os 45 dias de vida do bezerro 
• A gestação do bezerro é de 9m e o PL é de 210-240d (7-8m) 
INGESTÃO DE COLOSTRO 
• Durante a gestação do bezerro, ele não recebe anticorpos via transplacentária, e na fase pós-natal, leva 
algum tempo para produzir sistema imunológico próprio. A absorção de colostro pelos enterócitos do 
bezerro é decrescente à medida que se passam as horas após o nascimento 
• A PRIMEIRA INGESTÃO DO COLOSTRO deve ser mais rápida (2-3 horas após o nascimento) e abundante 
(pelo menos 1L durante essas primeiras horas) 
 
MANEJO SANITÁRIO DO BEZERRO 
• Deve-se proceder a “cura do umbigo”, de modo a evitar a contaminação com agentes patogênicos externos, 
identificação do animal e, evitar a movimentação de animais novos junto com animais adultos 
• RELAÇÃO VACA/BEZERRO: lambimento, mamada do colostro e imprinting 
SISTEMA DE DESMAMA: 
• O animal deve ser desmamado com no mínimo, 2x o seu peso de nascimento e estando consumindo 
alimentação concentrado por no mínimo de 5 dias, além do uso do creep feeding e grazing 
• DESMAMA TRADICIONAL: animais permanecem com a mãe durante todo o aleitamento e, então, são 
separados 
• DESMAMA PRECOCE: consiste em separar os animais antes do tradicional 
• DESMAMA TEMPORÁRIA ou INTERROMPIDA (MÉTODO SHANG): consistem em separar o bezerro da vaca, 
por um período de 48-96h, a partir de 30-40 dias pós-parto 
• DESMAMA CONTROLADA (AMAMENTAÇÃO CONTROLADA): permitir a permanência do bezerro com a mãe 
durante dois curtos períodos do dia, entre 6-8h e das 16 às 18h, a partir do 30° dia de vida 
MANEJO ALIMENTAR DURANTE O ALEITAMENTO: 
CREEP FEEDING (COCHOS PRIVADOS) 
• Prática de administrar alimento suplementar (concentrado energético ou grãos) aos bezerros antes do 
desmame. O suplemento deve ser fornecido de modo que os animais adultos não o consumam. É uma 
prática econômica que visa ao criador uma forma de obter bezerros com maior peso ao desmame, e assim, 
melhorar o seu desempenho na recria. Animais que recebem mais alimentação suplementar antes da 
desmama, consomem geralmente, 10% mais de MS na recria 
• Com o creep feeding é possível aumentar o ↑GANHO DE PESO PRÉ-DESMAME e ↑PESO AO DESMAME, 
além da REDUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE de bezerros nessa fase 
• Bezerros que estão nesse sistema sofrem menos estresse na desmama, se adaptam mais facilmente a 
programas de confinamento e recuperam pelo mais rapidamente após estresse, também apresentam menos 
predisposições a problemas de saúde 
DESVANTAGENS 
• São geralmente evidenciadas após o desmame. A suplementação excessiva de energia pode aumentar o 
depósito de TECIDO ADIPOSO em relação ao tecido muscular. Se os bezerros depositam muita gordura, o 
seu desempenho na recria será menor 
• NOVILHAS que chegam na recria muito gordas apresentam seu desempenho ruim quando vacas, pois a 
gordura substituirá o tecido glandular no úbere, prejudicando a produção leiteira e afetando sua prole. O 
creep feeding dificulta também a HABILIDADE MATERNA, pois mascara o potencial de produção leiteira 
CREEP GRAZING: 
• É uma forma de fornecer forrageira de melhor qualidade aos bezerros em aleitamento. Consiste em cercar 
uma área dentro do pasto, de forma também que apenas os bezerros tenham acesso, e introduzir, nessa 
área, pasto de ótima qualidade 
SISTEMA DE REPRODUÇÃO: 
• Na bovinocultura de corte é utilizado a MONTA NATURAL ou IA 
• A relação de touro maduro para vacas de ser de 1:40, enquanto que para touros que já reproduziram antes 
1:25, essa proporção é utilizada na monta natural, por isso, os lotes de novilhas ou vacas em natural não 
devem ser grandes pois pode comprometer o resultado final de prenhes 
 
 
MANEJO REPRODUTIVO: 
 TOURO VACA 
AVALIAÇÃO ANDROLÓGICA: 
• CIRCUNFERÊNCIA ESCROTAL: característica 
herdável e de alta repetibilidade. Quanto maior a 
circunferência, maior será a produção de sêmen, 
libido e, está ainda, correlacionado com a 
puberdade das fêmeas (precocidade) 
• Comportamento social, desempenho reprodutivo 
e resistência 
EXAME CLÍNICO GERAL: 
• Sistema locomotor, defeitos físicos congênito e 
estado nutricional 
FATORES QUE AFETAM A REPRODUÇÃO: 
• PRESENÇA DO TOURO: feromônios liberados pelas 
gônadas do macho 
• AMBINTE: a vaca não se reproduz em ambientes 
quentes e úmidos, causa estresse térmico e 
diminuição na fertilidade 
• ECC: 5-7 
• AMAMENTAÇÃO: libera endorfina, alterando o 
ciclo do cio 
• IDADE 
 
RECRIA 
• A fase de recria é a que retém os animais por mais tempo no BR, especialmente no subsistema tradicional de 
produção. Em animais abatidos por volta dos 4 anos, a recria pode prolongar-se por cerca de 30m, 
reduzindo-se para 10-12 meses, pois a meta é a PRODUÇÃO DE NOVILHOS PRECOCES 
• A recria é a fase que inicia pós desmame do bezerro (7m), é repleta de variações de peso e vai até os animais 
atingirem PV de 350-400 kg. Objetivo = ENCURTAR O TEMPO DE RECRIA 
• A eficiência de crescimento do animal ocorre em função de duas características básicas: a TAXA DE GANHO 
DE PESO e a COMPOSIÇÃO DOS TECIDOS DEPOSITADOS. Do ponto de vista nutricional, o crescimento doanimal pode ser abordado de duas formas: EFICIÊNCIA ENERGÉTICAS e ALIMENTAR. O nível nutricional e o 
manejo alimentar adotados durante a vida do animal afetam a taxa de crescimento, o tempo de 
acabamento, o peso e a proporção dos componentes da carcaça (músculo, gordura e ossos). A densidade 
energética da dieta pode direcionar o uso da energia para a síntese de proteína ou de gordura. Esses fatores 
são essenciais para a obtenção de carcaça tida como ideal (aquela que apresenta uma boa proporção de 
carne em relação a ossos e boa cobertura de gordura, que confere maior maciez e paladar à carne 
• O emprego de suplementação alimentar pode viabilizar o abate de animais mais jovens, com carcaças de 
melhor qualidade, além de aumentar a capacidade de suporte da propriedade 
MANEJO DA DESMAMA: CAMINHO PARA A RECRIA 
• Ocorre a separação dos bezerros das mães e a separação dos bezerros pelo sexo, tendo dois grupos de 
animais, machos e fêmeas. As FÊMEAS são separadas e levadas para um manejo em que o objetivo é 
DIMINUIR O TEMPO DE 1° CIO, enquanto os MACHOS, são levados para a engorda, no qual o objetivo é a 
REDUÇÃO DA IDADE AO ABATE 
SUPLEMENTAÇÃO NO PERÍODO SECO: 
 CONCENTRADO PROTEICO (SAL PROTEICO) MISTURA MÚLTIPLA 
• Sal + ureia 
• Usado para ganhar 300> g/d, recomenda-se 
(0,1% do PV do animal na seca) 
• Concentrado proteico + energético 
• É um concentrado mais caro, usado para 
ganhar 500? g/d, recomenda-se (0,5% do PV do 
animal na seca). Ganho de peso garantido 
 
ENGORDAR: 
 SISTEMA EXTENSIVO SISTEMA DE SEMI-CONFINAMENTO CONFINAMENTO 
• Usado quando a engorda cair na 
época das chuvas, se caso cair 
na época das secas, usar 
suplementação 
 
• Usado quando a engorda cair 
no final da época das águas e 
começo da seca 
• O animal chega com 400kg e 
deve sair com 460-70kg 
• São instalações a céu aberto em 
uma linha reta de coxo. Usado 
para o ano todo ou apenas em 
época de seca. O boi entra com 
300kg e sai com 450kg 
ABATE: 
• O @ do boi magro varia de acordo com o tempo de vida, valendo mais quando se é mais jovem e de peso de 
450-520 kg. O abate do boi magro pode ser em sua SUPERPRECOCIDADE (1-1,5 anos de vida), PRECOCE ( até 
3 anos de vida) e CONVENCIONAL ( a partir de 3 anos de vida)

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