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INTRODUÇÃO- CONCEITOS Para interagir com seu receptor a molécula do fármaco necessita ter um tamanho, carga elétrica, forma e composição atômica apropriada. Além disso, um fármaco é frequentemente administrado bem longe da sua biofase e para ser útil precisa ter propriedades necessárias para ser transportada a esta biofase. Farmacodinâmica Ramo da farmacologia que estuda e investiga as ações dos medicamentos no organismo. Atua procurando a identificar seu mecanismo de ação. DE50 é a dose efetiva media do qual 50% dos indivíduos testados mostraram respostas satisfatórias. DT50 é a dose toxica media em que 50% dos indivíduos testados mostraram-se intoxicados, porém não chegaram a óbito. DL Dose Letal média em que 50% dos indivíduos testados chegaram a óbito. Mecanismo de ação Estudo dos mecanismos que um fármaco atua sobre as suas funções. Bioquímicas Fisiológicas E o que faz? Realiza analises quantitativas na relação dose e resposta. O efeito de um fármaco no organismo em relação a sua dose resposta. Fornece o entendimento os efeitos farmacológicos e adversos, diretrizes adequadas para o tratamento. Um fármaco não cria uma função nova no organismo, apenas modifica uma função pré-existente. Finalmente um fármaco prático precisa ser inativado ou excretado do corpo numa velocidade razoável de modo que suas ações tenham uma duração apropriada. Todos os neurônios pré-ganglionares são colinérgicos e a Acetilcolina (Ach) é o principal mediador químico. A Noroepinefrina (Ne) é o mediador químico responsável por fazer a mediação química das sinapses pós-ganglionares que são na maioria adrenérgicos. As formações desses mediadores químicos ocorrem nas glândulas suprarrenais, na zona medular. Os receptores nicotínicos são divididos em três classes. Os tipos musculares, os tipos ganglionares e SNC. Os receptores musculares são encontrados nas junções neuromusculares, os tipos ganglionares são encontrados nos gânglios simpáticos e parassimpáticos. O SNC é heterogênio sendo encontrado das duas formas. Receptores nicotínicos (Nn) estão localizados na maior parte do sistema condutor de estímulos que utilizam o mediador acetilcolina (ACh). Está ligado principalmente aos receptores do sistema nervoso parassimpático e aos receptores pré-ganglionar simpáticos. Esses receptores são encontrados também no sistema nervoso central. Os receptores nicotínicos são responsáveis pela propagação do estímulo da movimentação voluntária simpático (Nm). Receptores muscarínicos são ativados pela acetilcolina esta acopla a este receptor ativa a proteína G muscular e consequentemente induz a liberação do cálcio induzindo a contração do músculo liso. Nas células endoteliais esse mecanismo ocorre ao contrario a liberação do cálcio provoca a dilatação. Receptores e os efeitos do SN autônomo Agonistas Alfa2 como xilazina, detomidina, medetomidina, dexmedetomidina. Órgão Receptores Simpático Parassimpático Nodo sinoatrial no coração B1 e B2 taquicardia Bradcardia Músculo Atrial B1 e B2 Aumento de força Diminuição da força Nodo Atrioventricular B1 e B2 Aumenta a velocidade da condução Diminui a velocidade da condução vasos arteríolas, coronárias a1 a2 B2 Constrição ou dilatação Constrição Veias a1 a2 B2 Constrição ou dilatação Constrição Intestino motilidade e tônus A1 a2 e b2 Diminuição da motilidade Aumento da motilidade Músculo atrial A1 contração Relaxamento Os receptores alfa 1 (a1) estão presentes na musculatura lisa e sua ativação provoca o aumento da concentração do Ca++ e consequentemente a contração muscular da região. Receptores alfa 2 (a2) são receptores pré-sinápticos e podem mediar a liberação de noroadrenalina (No). Exemplo de fármaco que tenha predileção por receptores alfa 2 é a xilazina, clonidina, detomindina, medetomidina, dexmedetomidina. Esses fármacos promovem o miorelaxamento da musculatura lisa e provoca ainda a analgesia do paciente, porém não é eficaz. Por este motivo não se usa a xilazina como sozinha e sempre associada com a cetamina. Despertar inadivertido é quando o paciente acorda antes da hora. A dexmedetodmidina é capaz de promover analgesia. Sistema Nervoso Autônomo Simpático e parassimpático Descarga simpática e favorece funções que exigem atividade física intensa. Descarga parassimpática favorece funções de conservação e restauração de energia. Reação de luta e fuga Num caso de luta o hipotálamo é estimulado e ocorre a ativação do sistema adenocórtico e ocorre a liberação da corticotrofina esta por sua vez ativa a glândula pituitária a secretar ACTH que promove a liberação de aproximadamente 30 hormônios no leito vascular este provoca a atividade neural desencadeando a reação de luta ou fuga. Ou pode ainda ser ativado pelo SN simpático que estimula as glândulas adrenais a liberar dois mediadores químicos, noradrenalina e adrenalina a noradrenalina pode ser metabolizada pela adrenal em adrenalina ou agir sobre a ativação da uma proteína G que provoca um miorrelaxamento e posteriormente uma atividade neural e reação de fuga ou luta. Pode ainda a adrenalina ser lançada no leito vascular e atingir atividade neural e consequentemente uma reação de luta ou fuga.. A transmissão química na fenda neurossináptica Ocorre de três formas a sua utilização, uma delas o se liga ao receptor, a segunda não se liga ao receptor e pode ser reabsorvido para as vesículas e a terceira é aquela encaminhada para as glândulas suprarrenais via sangue para ser transformada em adrenalina. Metabolização dos neurotransmissores A acetilcolina é formada nos terminais dos axônios da células neuronais a partir da junção da Colina e acetilcoenzima-A ou acetato. A união dessas substâncias ocorre por intermédio da colina-acetiltransferase em uma só reação que fará a catalização. Essa reação química forma a acetilcolina e libera a coenzima-A. Quando a acetilcolina é liberada na fenda pré-sináptica motora tem uma rápida ação e logo esta é quebrada pela enzima acetilcolinesterase. A quebra da acetilcolina por esta enzima libera metabólitos a colina que fica disponível para uma nova metabolização e libera ainda o acido acético. A acetilcolina terá mecanismo de ação dependendo o receptor. O receptor nicotínico faz contração muscular estriada. Se for um receptor muscarínico provoca a contração da musculatura lisa e provocar cólicas. E se esses receptores muscarínicos for no coração pode provocar um miorrelaxamento deste órgão. Apenas 10% da Ach liberada é utilizada são aquelas que conseguem se ligar ao receptor. O restante é hidrolisado pela Acetilcolinesterase. A noroepinefrina é produzia nas glândulas suprarrenais é uma catecolamina liberada em situações de estresse.
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