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Relatório do programa Sniffy

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RELATÓRIO DE EXPERIMENTOS COM O SOFTWARE SNIFFY
PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
Bárbara Natyely Pereira Pereira
Santa Maria, RS, Brasil
2017
RESUMO
O Software Sniffy foi a maneira mais acessível encontrada para termos acesso prático na realização de experimentos essenciais na área da Psicologia. Onde foram trabalhados métodos de aprendizagem, recuperação espontânea e extinção no nível de Condicionamento Clássico e Operante que o programa oferece. 
INTRODUÇÃO
O programa Sniffy nos possibilita estudar fenômenos que ocorrem no comportamento de um rato, que já foi comprovado por Cientistas do Laboratório de Cold Spring Harborque nos Estados Unidos, por exemplo. Os roedores são parecidos com humanos geneticamente, biologicamente, principalmente em analisar situações para tomar uma melhor decisão. Perante isso, é muito comum de ratos serem utilizados para experimentos para analisarmos seu comportamento diante de serem semelhantes aos humanos. B. F Skinner e Ivan Pavlov são os principais estudiosos em relação a este assunto, comportamento humano. 
Ivan Petrovich Pavlov, propôs processos que são descrevidos em estímulo-resposta, originando o Condicionamento Clássico. Para obter-se um condicionamento clássico, é necessário um pareamento de estímulos, um neutro e um incondicionado. O neutro seria um som, luz, tique, algo que não está ligado a nenhuma resposta humana. O estímulo incondicionado é aquele que provoca uma resposta natural do organismo e automática. Por exemplo, ao sentir o cheiro de uma comida predileta o indivíduo saliva. “Após o emparelhamento do som dos aparelhos utilizados pelo dentista com a dor profunda durante uma obturação, esse som pode passar a eliciar respostas de medo (suor, frio, tremer, etc.) ” (MOREIRA E MEDEIROS, 2007, p. 46).
Em sala de aula, ao executarmos experimentos relacionados ao Condicionamento Clássico, também foi realizada a extinção do aprendizado do rato e sua recuperação espontânea que se baseia no reaparecimento de uma resposta extinta. “Extinção no condicionamento clássico é a diminuição e eliminação final de uma resposta previamente condicionada que ocorre como resultado da apresentação do estímulo condicionado sem o estímulo incondicionado.” (ALLOWAY et al. 2017 p. 264).
Burrhus Frederic Skinner, originou o Condicionamento Operante que consiste em métodos de recompensas e punições. O reforço é visto como algo que aumenta o comportamento do indivíduo, e punição serve para diminuir tal comportamento, extingui-lo. Dentro do reforço encontramos o positivo onde podemos acrescentar um estímulo onde a consequência seria um comportamento semelhante no futuro. Por exemplo no experimento Alavanca, será visto isso. 
Os eventos que se verifica serem reforçadores são de dois tipos. Alguns reforços consistem na apresentação de estímulos, no acréscimo de alguma coisa, por exemplo, alimento, água ou contato sexual – à situação. Estes são denominados reforços positivos. Outros consistem na remoção de alguma coisa, por exemplo, de muito barulho, de uma luz muito brilhante, de calor ou de frios extremos ou de um choque elétrico – da situação. Estes se denominam reforços negativos. Em ambos os casos o efeito do reforço é o mesmo: a probabilidade da resposta será aumentada (SKINNER, 2003, p. 81). 
Tal relatório tem como objetivo a aproximação do aluno com as práticas e descobertas feitas pela Psicologia. Desde a diferenciação do Condicionamento Clássico ao Operante, como também saber seus funcionamentos em um ser vivo, seu comportamento diante diversas situações, e as respostas que o seu organismo expõe.
1. MÉTODO EXPERIMENTAL 
1.1. EXPERIMENTO “ALIMENTADOR”.
Inicialmente foi aberto o programa Sniffy em seguida foram efetuadas as seguintes etapas:
A) File → Save As. Assim digitando o nome do experimento como “Alimentador” para ficar salvo no computador. 
B) Windows → Mind Windows → Operant Association. Procedimento executado para abrir a janela de gráfico onde consta Sound Food (Som-Alimento), Bar Sound (Barra-Som), Action Strength (Força da Ação).
C) Windows → Comulative Records, onde é visto os registros acumulados do rato em relação suas ações.
D) Sempre que se aproximara do alimentador era lhe dado uma pelota de alimentos, pressionando pelo teclado, o espaço. 
1.2 EXPERIMENTO “ALAVANCA”
Primeiramente o arquivo “alimentador” salvo anteriormente foi aberto. 
A) File → Save As. Assim digitando o nome do experimento como “Alavanca” para ficar salvo no computador.
B) Windows → Mind Windows → Operant Association.
C) Windows → Comulative Records.
D) Experiment → Design Operant Conditioning Experiment abrira uma nova janela → Foi assinalado Variable = 1 → Responses → Recorded Behavior → Press bar → Apply.
E) A tecla barra foi pressionada inúmeras vezes enquanto o rato se aproximava da alavanca ou pelas proximidades. 
1.3 EXPERIMENTO “EXTINÇÃO”
A) File → Save As. Ainda com o último arquivo aberto, o procedimento tomado foi salvá-lo como “Extinção”.
B) Experiment Design Operant Experiment → Foi marcada a opção Extinction → Mute Dispenser → Apply.
C) Arquivo foi salvo. 
1.4 EXPERIMENTO “RECUPERAÇÃO ESPONTÂNEA”
A) File → Open → Arquivo Extinção.
B) File → Save As. Assim digitando o nome do experimento como “Recuperação Espontânea”
C) Experiment Remove Sniffy for time out → Ok.
D) Arquivo foi salvo.
1.5 EXPERIMENTO “CONDICIONAMENTO CLÁSSICO”
A) Save As. Assim digitando o nome do experimento como “Condicionamento Clássico”.
B) Experiment → Designer Classical Conditioning Experiement, deste modo abriu uma janela onde foi assinalado New Stage → Interval Between Trials (Intervalo entre as tentativas) foi colocado cinco minutos → Present Each Trial Type (Número de vezes de tentativas) foram postas 10. 
D) Isolate Sniffy → A opção foi desmarcada, e em seguida foi clicado em “run”.
E) Windows → Movement Ratio, onde abrira uma janela com um gráfico para controlar o índice de movimento.
F) Windows → Helpful Advice.
G) Windows → Mind Windows → CS Response Strength (força da resposta ao condicionamento clássico).
H) Experiment → Isolate Sniffy (Accelerate Time).
1.6 EXPERIMENTO “EXTINÇÃO”
A) Save As. Assim digitando o nome do experimento como “Extinção”.
B) Experiment → Design Classical Conditioning Experiment → New Stage.
C) Interval Between Trials → foi colocado cinco minutos → Present Each Trial Type, número de tentativas foram colocadas 30. 
D) None → Ainda na mesma janela a opção é selecionada para retirar os choques levados pelo rato.
E) Windows → Movement Ratio, onde abrira uma janela com um gráfico para controlar o índice de movimento. 
F) Windows → Helpful Advice.
G) Windows → Mind Windows → CS Response Strength.
2 RESULTADOS E DISCUSSÃO
2.1 EXPERIMENTO “ALIMENTADOR”
Gráfico 1. 
Inicialmente foi esperado que o rato se aproximasse do alimentador para poder dar-lhe comida, pressionando a tecla espaço. Nas primeiras vezes que era colocado o alimento, o Sniffy apenas ficava agitado ou então bebia água. Como é perceptível de ver no gráfico Registro Cumulativo, foram pressionadas inúmeras vezes a tecla espaço, constantemente, para que o rato associasse o barulho com a comida que surgia no alimentador. Consequentemente o rato comia toda vez que a pelota de comida surgia, mostrando que o procedimento de condiciona-lo (comida-som) obteve êxito, e foi observado que o mesmo, bebia muita água, antes e depois de comer.
2.2 EXPERIMENTO ALAVANCA
Gráfico 2.
O experimento Alavanca, consiste no método de reforço positivo que se enquadra no Condicionamento Operante, originado por B. F. Skinner. Foi esperado que o rato se aproximasse da alavanca, para que pudesse associar a alavanca com a comida, sua recompensa por operá-la seria o alimento. Nas primeiras vezes, a tecla espaço foi pressionada váriasvezes para acelerar o procedimento de associação do roedor com a execução de pressionar a alavanca para que surgisse a pelota de alimentos. Com o gráfico de Sound Food praticamente completo, o outro gráfico Barra Som começou a crescer, devido ao Sniffy pressionar sozinho a alavanca. 
Gráfico 3.
Em consequência do rato pressionar a alavanca, o gráfico de força da ação começou a crescer também. Tal gráfico representa a associação do rato com um padrão específico de comportamento, no caso, pressionar a alavanca, e a obtenção do alimento. O animal geralmente quando pressionara a alavanca, esperava a pelota de alimentos cair, e em seguida a pressionara novamente. Às vezes duas, ou até 3, 4 vezes seguidas. 
O esquema de reforço utilizado foi razão variável e intervalo variável. Esquema de reforçamento seria basicamente uma regra que determina em quais circunstâncias deve-se reforçar uma resposta. O esquema de razão variável é representado por uma resposta reforçada, após um número inesperado de respostas. O intervalo variável se baseia em reforçar a primeira resposta depois de intervalos de tempos que variam. Um exemplo seria o rato pressionar a alavanca e assim conseguir sua pelota de alimentos, após dois minutos novamente, e após 5 minutos novamente. Não há tempo fixo, para esse tipo de esquema de reforço e intervalo. 
2.3 EXPERIMENTO “EXTINÇÃO”
Gráfico 4.
Após ter-se obtido sucesso em condicionar o Sniffy a apertar a alavanca, foi realizado o experimento Extinção, do qual podemos interpretar como enfraquecimento de uma resposta operante. O gráfico representa o primeiro momento em que o processo de aprendizagem começou a se extinguir. 
Gráfico 5. 
O objetivo do experimento era encerrar o reforço, que no caso era o alimento para o Sniffy. A extinção operante ocorre então quando é retirado o reforço, que tem como consequência um comportamento, ao se retirar o reforço, o comportamento de antes de iniciar todo esse processo acaba voltando, seria desaprender tudo aquilo que lhe foi ensinado. 
2.4 EXPERIMENTO “RECUPERAÇÃO EXPONTÂNEA”
Gráfico 6.
Iniciando o experimento, o rato foi retirado da Caixa de Skinner por 24 horas. Ao ser colocado novamente dentro da caixa, o Sniffy executa a Recuperação Espontânea, um episódio onde ele retorna a ter todo aprendizado que foi eliminado na Extinção. 
Gráfico 7. 
Após alguns minutos onde ele ainda pressionava a alavanca, ele começa a diminuir seu comportamento, pois não há mais reforço para lhe motivar de novo, e desta maneira o seu comportamento começa a se extinguir novamente.
2.5 EXPERIMENTO “CONDICIONAMENTO CLÁSSICO”
Gráfico 8.
O experimento inicia com o rato aparentemente normal, logo em seguida soa um zunido agudo alto simultaneamente com uma luz vermelha, o que indica que toda vez que isto acontecer, o Sniffy levará um choque. A associação de som, luz, e choque ocasiona um pareamento que caracteriza o Condicionamento Clássico. 
Gráfico 9.
A associação feita do som, luz, que é um estímulo neutro, com o choque consiste em uma técnica que utiliza o procedimento de Condicionamento Clássico criado por Ivan Pavlov. Tal condicionamento consiste no pareamento de um ou vários estímulos como no caso choque, juntamente com o estímulo neutro, que é o som e a luz. Teríamos como uma consequência, a resposta reflexa que seria sua reação perante o choque. 
O gráfico Movement Ratio demonstra a assimilação que o rato fez dos estímulos neutros (som e luz) com a descarga elétrica. Seu comportamento apreensivo que inicialmente era observado com vários sustos e pulos, após vários choques foi feito o aprendizado de que toda vez que a luz ligava e o som juntamente, ele entendia que levaria um choque. 
2.6 EXPERIMENTO “EXTINÇÃO”
Gráfico 10.
O software foi programado para que durante 150 minutos de tempo do programa, o rato sofresse 30 tentativas de extinção. A extinção no Condicionamento Clássico consiste na diminuição até uma possível eliminação total da resposta que está aparentemente condicionada, que ocorre como consequência do surgimento repetido dos estímulos pareados. No caso do rato, surgia o barulho, junto com a luz que ele havia associado com o choque, porém, na extinção o choque não acontece.Gráfico 11. 
A luz surge, e o barulho também, o Sniffy se comporta como se fosse levar um choque novamente várias vezes, o objetivo do experimento é que ele desaprenda a associação dos estímulos que foram colocados juntos, com a descarga que era executada. De acordo com os gráficos, percebe-se as variações que ocorrem em relação ao seu comportamento relacionado ao medo, que gradualmente vai diminuindo ao perceber que mesmo com a luz e o som ligados o choque não ocorre.
 
CONCLUSÃO
Ao executar o programa, foram constatadas diversas dificuldades no início. Ao desenvolver das aulas, e dos experimentos o processamento dos resultados e dos métodos foram apresentando melhor ainda como um ser humano (no caso o Sniffy) pode se comportar se estimulado a uma tal situação. A visualização e a prática realmente fazem a diferença para melhor absorvemos o conteúdo e entendimento. 
O experimento 4.2 da Alavanca ao meu ponto de vista é o mais interessante no quesito de que assim como o rato operava a alavanca e obtinha uma recompensa, os seres humanos são idênticos. Se por exemplo, nos foi dado uma meta no ramo profissional, e ao cumpri-la recebemos um bônus ou até mesmo algo muito maior como uma viagem, algo que tem alto custo, isso nos motiva a fazer aquilo novamente, assim como aconteceu com o Sniffy. 
Por último, os exercícios dados mesmo que inicialmente apresentando certo grau de dificuldade por não ter nunca executado o programa ou algo do gênero, foi significativo, já que nos faz refletir nosso comportamento como seres humanos e como reagimos perante várias situações. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALLOWAY T.; WILSON G.; GRAHAM J. Sniffy, O Rato Virtual. 3 ed. São Paulo: Cengage, 2017.
Condicionamento Clássico. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Condicionamento_clássico>. Acesso 24 set. 2017.
Condicionamento Operante. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Condicionamento_operante>. Acesso 24 set. 2017. 
Estudo mostra que ratos tomam decisões como humanos. IG. Disponível em: <http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/estudo-mostra-que-ratos-tomam-decisoes-como-humanos/n1597692819877.html>. Acesso em 24 set. 2017.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Por que ratos são utilizados em experiências científicas? Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/educacao/voce-sabia/por-que-ratos-sao-usados-em-experiencias-cientificas,4008c087e60ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html>. Acesso em 24 set. 2017.
SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. 11 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 
 
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