Buscar

Trabalho processo do trabalho

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS
CURSO: DIREITO
MATÉRIA: PROCESSO DO TRABALHO
A ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO TRABALHISTA
ALINE CARDOSO DOS SANTOS
FOZ DO IGUAÇU – PR
Setembro/2017
INTRODUÇÃO
	
	Iremos expor no presente trabalho a história da formação da Justiça do Trabalho, como era denominada antes do ano de 1999, como era composta, bem como é nos dias atuais.
	Além disso, iremos transcorrer sobre a estrutura do Ministério do Trabalho, dentro disso, abordará a sua organização e sua composição.
	E por fim, a competência do Ministério Publico do Trabalho, e suas funções.
	
A FORMAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
	A Justiça do trabalho mesmo que prevista na Carta Magda, ela só foi efetivamente organizada pela Consolidação das Leis do Trabalho, em 1943, e reconhecida como integrante do Poder Judiciário pela Constituição Federal de 1946. 
	Desde sua efetivação, a Justiça do Trabalho no Brasil teve como base o sistema paritário da Itália fascista, exigindo a representação do Estado, da classe empresarial e da classe trabalhadora na solução dos conflitos trabalhistas, o que perdurou até a edição da Emenda Constitucional nº. 24, em 1999, que extinguiu as Juntas de Conciliação e Julgamento e criou as Varas do Trabalho, com juízo singular.
	Embora nenhuma lesão ou ameaça a direito possa ser excluída da apreciação do Poder Judiciário (CF, art. 5º, XXXV), os conflitos trabalhistas poderão ser pacificados sem o uso da jurisdição, o que se fará mediante o acordo entre as partes.
ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
	A justiça do trabalho se divide em três graus de jurisdição, as varas do trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho, e o Tribunal Superior do Trabalho. As varas do trabalho pertencem ao primeiro grau de jurisdição, os Tribunais Regionais de trabalho pertencem ao segundo grau, e por último o TST que é o grau de jurisdição extraordinário.
	O TST a organização esta prevista na Constituição Federal em artigo 111-A. A emenda constitucional 45 de 2004 alterou não só a competência do trabalho, mas alterou a organização da justiça do trabalho, sendo a primeira alteração, ate a emenda 45/2004 o TST era composto de 17 ministros, e a emenda 45 ampliou o numero de ministros para 27 ministros sendo nomeados pelo Presidente da República após a aprovação do Senado Federal. 
	Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar, conciliar e julgar, na forma da lei, em grau originário ou recursal ordinário ou extraordinário, as demandas individuais e os dissídios coletivos entre trabalhadores e empregadores que excedam a jurisdição dos Tribunais Regionais, os conflitos de direito sindical, bem assim outras controvérsias decorrentes de relação de trabalho e os litígios relativos ao cumprimento de suas próprias decisões, de laudos arbitrais e de acordos coletivos
	Os Tribunais regionais do trabalho a sua organização esta prevista na Constituição Federal em seu artigo nº 115, compondo-se de mínimo de sete juízes recrutados em sua região se possível, sendo nomeados pelo Presidente da Republica. 
	A emenda constitucional 45 criou as justiças itinerantes, sendo criada como obrigação dos tribunais regionais, cabendo a cada tribunal instalarem na sua jurisdição a justiça itinerante, de forma a atender todos os cantos da sua jurisdição.
	Então em algumas regiões do país, os tribunais vão à população até determinadas localizações de barcos, de ônibus, outros vão de ônibus, outros estabelecem vários critérios, varias formas para atender toda a população. Veja que a determinação que estabelece a constituição estabelece uma obrigação para os tribunais regionais, o dispositivo fala os tribunais instalara, ou seja, é obrigatório que todos os tribunais até adotem justiça itineranda, para que todos os seus jurisdicionados sejam atendidos, essa a primeira alteração trazida pela emenda 45.
	A segunda alteração ao contrario do §1º o §2º estabelece uma faculdade para os regionais, lá é obrigação os tribunais instalarem justiça itinerante aqui é uma faculdade os tribunais poderão funcionar de forma descentralizada através do que câmaras regionais estados muito grandes aqueles tribunais possui uma área territorial muito extensa poderá em determinadas regiões de a sua área criar câmaras regionais, não se tem nenhuma notícia de que um tribunal que tenha criado, mas é possível e permitido, só que não obrigatório.
	Já as varas do Trabalho que são de competência ao primeiro grau de jurisdição, passa pela constituição federal no artigo 116, que expõe que nas varas do trabalho serão exercidas por um juiz singular que significa que está a jurisdição apenas um juiz estará nas varas do trabalho, pois no passado não era assim, até 1999.
	A jurisdição das varas do trabalho era exercida por três juízes, o juiz togado, e os juízes classistas eram três juízes, o togado era aquele que foi aprovado no concurso publico e o juiz classista, o também chamado juízes leigos nomeados, um pelos empregados e outros nomeado pelos empregadores, e as decisões proferidas por este órgão colegiado em primeiro grau, por isso antes de 199 as varas do trabalho tinha-se a denominação de juntas de conciliação e julgamento. 
	As juntas de conciliação e julgamento foram distintas com a emenda constitucional 24 de 1999, foram extintas e foram criadas as varas do trabalho.
	As varas do trabalho foram alteradas pela emenda constitucional 45, alterou muitas coisas da organização da competência de seu trabalho, mas há a mudança de junta para vara foi na emenda 24. Então antes do ano de 1999 a justiça do trabalho em primeiro grau era exercida por um colegiado, de 1999 para cá é um juiz singular como está no artigo 116 da constituição federal.
	
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 
	Consoante disciplinam os artigos 127 e seguintes da Constituição Federal, o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
	 São princípios institucionais do Ministério Público: a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Assim como o Ministério Público Federal, o Ministério Público Militar e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, o Ministério Público do Trabalho (MPT) integra o Ministério Público da União, que tem por chefe o procurador-geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira maiores de 35 anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução. As atribuições, as funções institucionais e a organização do Ministério Público do Trabalho estão disciplinadas na Lei Complementar n. 75/93.
	Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da Justiça do Trabalho (LC n. 75/93, art. 83):
 I — promover as ações que lhe sejam atribuídas pela Constituição Federal e pelas leis trabalhistas; 
II — manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse público que justifique a intervenção;
 III — promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses coletivos, quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos; 
IV — propor as ações cabíveis para declaração de nulidade de cláusula de contrato, acordo coletivo ou convenção coletiva que viole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitos individuais indisponíveis dos trabalhadores; 
V — propor as ações necessárias à defesa dos direitos e interesses dos menores, incapazes e índios, decorrentes das relações de trabalho; 
VI — recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender necessário, tanto nos processos em que for parte como naqueles em que oficiar como fiscal da lei (custos legis), bem como pedirrevisão dos Enunciados da Súmula de Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho; 
VII — funcionar nas sessões dos Tribunais trabalhistas, manifestando-se verbalmente sobre a matéria em debate, sempre que entender necessário, sendo-lhe assegurado o direito de vista dos processos em julgamento, podendo solicitar as requisições e diligências que julgar convenientes; 
VIII — instaurar instância em caso de greve, quando a defesa da ordem jurídica ou o interesse público assim o exigir; 
IX — promover ou participar da instrução e conciliação em dissídios decorrentes da paralisação de serviços de qualquer natureza, oficiando obrigatoriamente nos processos, manifestando sua concordância ou discordância, em eventuais acordos firmados antes da homologação, resguardado o direito de recorrer em caso de violação à lei e à Constituição Federal; 
X — promover mandado de injunção, quando a competência for da Justiça do Trabalho;
 XI — atuar como árbitro, se assim for solicitado pelas partes, nos dissídios de competência da Justiça do Trabalho; 
XII — requerer as diligências que julgar convenientes para o correto andamento dos processos e para a melhor solução das lides trabalhistas; 
XIII — intervir obrigatoriamente em todos os feitos nos segundo e terceiro graus de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for pessoa jurídica de Direito Público, Estado estrangeiro ou organismo internacional. 
	O Ministério Público do Trabalho pode arguir, em parecer, na primeira vez que tenha de se manifestar no processo, a nulidade do contrato de trabalho em favor de ente público, ainda que a parte não a tenha suscitado, a qual será apreciada, sendo vedada, no entanto, qualquer dilação probatória (OJ 350, SBDI-1, do TST).
	Incumbe ao Ministério Público do Trabalho, no âmbito das suas atribuições, exercer, especialmente, as seguintes funções institucionais (LC n. 75/93, art. 84): a) instaurar inquérito civil e outros procedimentos administrativos, sempre que cabíveis, para assegurar a observância dos direitos sociais dos trabalhadores; b) requisitar à autoridade administrativa federal competente, dos órgãos de proteção ao trabalho, a instauração de procedimentos administrativos, podendo acompanhá-los e produzir provas; e c) ser cientificado pessoalmente das decisões proferidas pela Justiça do Trabalho, nas causas em que o órgão tenha intervindo ou emitido parecer escrito.
	São órgãos do Ministério Público do Trabalho (LC n. 75/93, art. 85): 
I — o Procurador-Geral do Trabalho; 
II — o Colégio de Procuradores do Trabalho; 
III — o Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho; 
IV — a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho;
 V — a Corregedoria do Ministério Público do Trabalho; 
VI — os Subprocuradores-Gerais do Trabalho; 
VII — os Procuradores Regionais do Trabalho; e 
VIII — os Procuradores do Trabalho. 
	A carreira do Ministério Público do Trabalho será constituída pelos cargos de Subprocurador-Geral do Trabalho (último nível), Procurador Regional do Trabalho e Procurador do Trabalho (nível inicial).
CONCLUSÃO
 	
	Podemos concluir com o presente trabalho, que a Justiça do Trabalho teve a sua efetivação em 1999, sendo ampliada no sentido de atingir todos os jurisdicionados.
	Verificamos também, que o Ministério Publico do Trabalho, tem um importante trabalho na sociedade, afim de instruir o empregador, bem como supervisionar os ambientes de trabalho, fazendo assim as relações de trabalho terem mais eficácia em ambas as partes.
	Por podemos concluir que os dois órgãos possui o efetivo cumprimento no papel de dar amparo aos juridisdionados, porém cada um tem a sua competência e função. Vale lembrar que o Ministério Público do trabalho age como um segmento especializado do Ministério Publico da União, que atua processualmente nas causas de competência da Justiça do Trabalho, sendo regido pela Constituição Federal. 
REFERÊNCIAS 
Basile, CÉSAR REINALDO OFFA. Processo do trabalho. 2. ed. São Paulo : Saraiva, 2012.
<http://mariavitoriaprocessodotrabalho.blogspot.com.br/p/organizacao-da-justica-do-trabalho-e.html>

Continue navegando