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CIVIL AULA 1

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AULA 1
Teoria Geral dos Contratos
Noções inicias
Histórico
Conceito
Natureza Jurídica – negócio jurídico bilateral ou plurilateral
1 – O direito contratual está dentro do direito privado como foi dividido pelos romanos. O contrato se encontra como fonte das obrigações.
Direito Real: direitos das coisas, de posse, de propriedade, porém aparentemente não tem contrato.
2 – Escambo: troca de mercadorias, que provavelmente foi a primeira forma de contrato.
Compra e Venda: dono só é dono depois de registrar no cartório; se for bens moveis só é dono depois da tradição (entrega da coisa).
Princípios:
Boa Fé
Função social do contrato
Equivalência material
Contrato: é o acordo de vontades, mas na verdade é a composição de vontades, de acordo com a ordem jurídica, com finalidade de regular interesses contrapostos, com objetivo de criar, modificar ou extinguir a relação jurídica.
AULA 2
Analise do contrato nos planos da existência, validade e da eficácia 
Distinções frente a institutos afins
Prova do Contrato
Um contrato existe quando estivem presentes, eles:
Agentes emissores de vontade (sujeito de direito (física, natural, jurídica, ente despersonalizada (associação, fundação nascituro))), contraentes.
Exteriorização da vontade
Objeto: direto (dar, fazer, não fazer), indireto (vida)
Forma/modos: ficta, expressa (oral ou verbal) e tácita (presunção de vontade pelo comportamento, podendo ter autorização legal ou não exigir forma expressa). Em regra, é livre.
Requisitos de validade:
Capacidade de exercer direito
Legitimidade (exemplo o art. 497CC que fala sobre os bens que não podem ser comprados pelos tutores, curados e etc.)
Boa fé
Objeto determinado ou determinável (coisa certa)
Pessoa (física ou jurídica)
Adequação (formal; substancial)
Competência 
Plano da Eficácia
Termo (inicial; fim)
Condição (suspensiva; resolutiva)
Encargos (modo; ônus)
Distinções:
Contrato é diferentes de convenção, contrato é espécie e convenção é gênero (seria mais abrangente). Também é diferente de pacto, pois é assessório e contrato é principal. Termo contratual ou instrumento é diferente de contrato, pois é o conteúdo e o contrato é o físico/forma.
AULA 3
Princípios dos Contratos
Noções inicias
Princípios clássicos/ tradicionais 
Princípios sociais
Robert Alecy dizia que 
Norma: regra (alta densidade normativa, baixa densidade axiológica (não está no sistema para seguir princípios)); princípios (baixa densidade normativa (também com alta densidade normativa, pois possui força normativa do princípio, normalmente é com princípios constitucionais.) Alta densidade axiológica.
Norma – Postulado (igualdade material, proporcionalidade, razoabilidade)
Princípio: obrigatoriamente contratual, também chamado de força obrigacional do contrato; os contraentes devem cumprir com o contrato sob pena de responsabilidade patrimonial, tendo em vista a imutabilidade do contrato e a segurança jurídica. Caso não haja esse princípio, o contrato deixa de ser absoluto, assim em certos momentos você não vai precisar cumprir o contrato.
P. Autonomia Privada: os contraentes podem auto regrar o seu contrato, exercendo as liberdades sobre o que contratar, quem contratar, como contratar, quando contratar e onde contratar. São liberdades que passam pela pessoa.
P. Consensualismo: Para que um contrato se forme, basta em regra o acordo de contratos. Dois tipos de contratos que não basta só o acordo: Contrato Formal: acordo de vontade + forma (ex: casamento) (estudar art. 108CC). Contrato Real: acordo de vontade + entrega da coisa (ex: deposito, consignação, empréstimo)
P. Relatividade Subjetiva dos efeitos contratuais: os efeitos dos contratos, em regra só atingem os contraentes, não prejudicando e nem beneficiando terceiros. Se não previstos em lei. (Estudar art. 436CC).
P. da Boa Fé subjetiva: o interprete pode analisar as declarações de vontade dos contraentes para verificar se existe boa intenção ou vícios de vontade (erro ou ignorância, dolo, coação, estado de perigo, de lesão, fraude contra credores e da invalidade do negócio jurídico).
PRINCIPIOS SOCIAIS
Função Social do contrato – Plano interno (contraentes) – o contrato sempre com sua função social, ao tratar isonicamente os contraentes.
Plano extrínseco/Eficácia externa: neste plano o contrato cumpre sua função social ao concretizar valores ligados a dignidade da pessoa humana ao interesse social.
Boa Fé Objetiva: antes, durante e depois da existência do contrato, devem se comportar com honestidade, probidade e lealdade entre si, de acordo com o comportamento do homem médio, que traduz os bons costumes sócias aliado com o respeito.
FUNÇÕES
Interpretativa
Integrativa (preencher lacunas)
Delimitadora de direitos (estudar 187CC)
Criadora de deveres anexos (deveres implícitos)
CONCEITOS SATELITARIOS
(Se baseiam da boa-fé)
Supressio: não exerceu, perdeu.
Surrectio: exerceu, pois, outro não exerceu, então ganhou.
Tu Quoque: proibição de um violador de uma norma exija do outro que não viole a mesma norma.
Exceptio Dali: ele autoriza uma ação processual contra uma ação dolosa de um contraente que descumpriu o contrato primeiro. (Estudar art. 476CC)
Venire contra factum proprium no potest: é a proibição de utilizar comportamento contratual contraditório. Ou seja, não volte ao comportamento contrário pois ira se contradizer.
Duty to mitigate the loss: é o dever de mitigar a perda. Ex: o credor é proibido de contrariar parar aumentar a perda.
AULA 4
FORMAÇÃO DO CONTRATO/CONCLUSÃO
Isonomia: Igualdade
Negócio Jurídico: Todo negócio jurídico é criado pela vontade
Minuta: pode ser alterada
Proposta: não pode ser alterada
Responsabilidade: consequência de não cumprir o contrato
Fases relacionados a formação: Pontuação, proposta, aceitação.
P. Equivalência material: antes, durante e depois deve-se ter um equilíbrio entre os contraentes.
Conclusão para o CC é a formação: tendo agentes emissores de vontade, requisitos:
Manifestação de vontade consciente
Objeto
Forma (expressa, tácita e ficta) ~modos
O contrato vai se formar de um processo de atos.
1F Puntuação: minuta (projeto de contrato), onde é o espaço da negociação. Essa fase pode ser chamada de negociações preliminares ou tratativas preliminares (conceito: é uma fase pré contratual e não obrigatória na qual os pretensos contraentes trocam impressões, fazem sondagem, reavaliam estudos e travam debates visando a formação de um contrato.
Características:
Nesta fase não se criam direitos e nem deveres contratuais pois ainda não é contrato.
Também não se forma vínculo contratual
Não ocorre responsabilidade contratual (mas pode existi responsabilidade Extracontratual: requisitos: ação dolosa, causação de dano e desrespeito a boa-fé objetiva.
É possível elaborar minuta que tem força probante, mas não obrigatória.
OBS:
Pré-contrato/contrato preliminar:
Conceito: é o contrato pelo qual os contraentes ajustam a obrigação de fazer contrato definitivo no futuro. 
Conteúdo: é o mesmo que haverá de constar no contrato definitivo. 
Forma: Há diferenças no pré-contrato e no contrato preliminar na forma, um tem menos rigor que o outro, preliminar é menos rigoroso e só existe na forma escrita.
Registro: art. 463CC diz que é preciso registrar, porém a sumula 239STJ diz que não precisa registrar, então deve-se usar o princípio da harmonia da separação dos podres, pois a decisão de um poder não interfere na do outro.
Direito ao arrependimento: caso não seja expressado no contrato, qualquer uma das partes poderá exigir a celebração do contrato definitivo (estudar o caput do 463 caput)
Suprimento judicial da vontade contratual não expressada: 464-466CC
Espécie: 
Unilateral (opção): Estabeleça o dever de realizar o contrato definitivo para apenas um dos contraentes.
Bilateral (compromisso): Estabelece o dever de realizar o contrato definitivo para os dois contraentes envolvidos.
AULA 5
PROPOSTA/OFERTA/SOLICITAÇÃO/OBLAÇÃO
Proposta: declaração de vontade unilateral, definitiva, receptiva,inicial, clara, completa e seria realizada pelo proponente visando a formação do contrato a ser formado.
OBS: Declaração de vontade pode ser dada até pelo comportamento. Contrato de adesão não tem negócio.
O conteúdo da proposta é aquele mesmo que constará no eventual contrato a ser formado. A proposta existe independente de contrato, mas o contrato inexiste sem proposta.
A natureza jurídica é de negócio jurídico unilateral, aquele que se aperfeiçoa com uma única vontade.
Inicialidade: a proposta é o primeiro ato definitivo que aponta para a formação de contrato.
Definitividade: o conteúdo da proposta é rígido, ou seja, não é possível modificação ou alteração.
Receptividade: a proposta deve ser apta, para ser recebida, assimilada e correspondida.
Clareza: especificação/ a proposta não pode ensejar dúvidas.
Completude: a proposta abrange todo conteúdo necessário do contrato.
Seriedade: deve ser algo correto, o que corresponde à realidade e o que é licito.
Obrigatoriedade: proposta obriga = ônus = tempo. Em regra, as obrigatoriedades mantem-se até depois da morte e da incapacidade do proponente.
Hipóteses em que deixa obrigar:
Quando a proposta contiver clausula de arrependimento ou retratação.
Quando a natureza do contrato proposto impedir a manutenção da proposta.
Quando ocorrer alguma das seguintes circunstancias peculiares legais
 A proposta sem praz para pessoa presente, deixa de obrigar se não aceita imediatamente.
 A proposta sem prazo para pessoa ausente, deixa de obrigar se não aceita em tempo suficiente (prazo razoável).
 A proposta com prazo para pessoa ausente, deixa de obrigar se for aceita no prazo.
 A proposta com ou sem prazo para pessoa ausente deixa de obrigar o pretenso aceitante receber a respectiva retratação antes ou ao mesmo tempo que a proposta.
~ Oferta ao público:
É uma proposta dirigida a um número indeterminado de pessoas, cuja a revogação recomenda-se que se faça pelo mesmo modo utilizado para divulgação.
~ Oferta por máquina:
Dado da doutrina, existem duas teorias que explicam:
A máquina é um representante do proponente. (Não prevaleceu)
 A máquina é o transmissor da vontade do proponente.
AULA 6
FORMAÇÃO DO CONTRATO
~ Aceitação
Conceito: É a declaração de vontade expressa ou tácita, pura e simples, oportuna, conclusiva, coerente, idônea, realizada pelo aceitante (oblato), formando o contrato por adesão plena a proposta.
~ Hipóteses de contraproposta:
Quando o inicial proponente aceitar a pretensa aceitação tardia do inicial aceitante.
Quando o inicial proponente aceitar as alterações que o inicial aceitante fez em sua proposta.
~ Hipóteses em que deixa de obrigar:
Quando houver retratação oportuna da aceitação.
Quando embora tenha sido a aceitação feita no prazo haja chegado muito tarde ao proponente devido as circunstancias imprevistas.
~ Momento da formação do contrato:
Presentes:
 O contrato se forma quando houver aceitação imediata da proposta feita sem prazo.
 O contrato se forma quando houver aceitação no prazo estabelecido na proposta.
Ausentes:
Teoria da Informação/ Cognição: Por esta teoria o contrato se forma quando o proponente tomar ciência da aceitação.
Teoria da Declaração/ Agnição: Por esta teoria o contrato se forma, quando o aceitante declara sua aceitação.
Subteoria da declaração propriamente dita: Por esta o contrato se forma quando o aceitante elabora a aceitação.
Subteoria da expedição: Regra para algumas situações; por esta o contrato se forma quando o aceitante expede a aceitação.
Subteoria da recepção: O contrato se forma quando o proponente receber a aceitação. Exceções:
Quando haver retratação oportuna da aceitação.
Quando o proponente se comprometer a esperar a aceitação.
~ Lugar
Obs: O contrato se forma no lugar em que foi proposto; Teoria:
L.P.F.E: O lugar em que foi proposto é aquele de onde a proposta foi expedida.
L.P.T.C: O lugar em que foi proposto é aquele em que a proposta se tornou conhecida.
Obs2: Motivos para identificar o lugar da formação do contrato (M.I.L.F.C)
Define o juízo competente para eventuais conflitos de interesse. Ex: Se não colocar no contrato uma clausula...
Definir a legislação local aplicável. Obs: Se o contrato for firmado entre pessoas que residem em países diversos considera-se que o contrato se formou onde reside o proponente.
AULA 7
INTERPRETAÇÃO DO CONTRATO
FASE: Objetiva: ocorre quando o interprete analisa as declarações de vontade dos contraentes apenas em dos contraentes apenas em seu sentido literal.
FASE: Subjetiva: ocorre quando o interprete tenta descobrir a partir das declarações de vontade a intenção dos contraentes, quando os mesmos celebram o contrato.
~ Destinatários:
Contraentes: primeiros interessados 
Julgadores: 1 – magistrado (juiz, desembargadores); 2 – arbitro (sentença arbitraria)
~ Espécies:
Interpretação declaratória: Consiste em processo hermenêutico composto por duas fases, quais sejam: Interpretação objetiva seguida de interpretação subjetiva. (Estabelecida pelo art. 122CC; investiga a declaração para chegar na intenção.)
Interpretação Integrativa/Construtiva: Consiste em processo hermenêutico o interprete utiliza os meios integrativos do direito para preencher das lacunas contratuais. (Meios integrativos do direito são descritos na LINDB (princípios, costumes, analogia, “jurisprudência”)
~ Princípios Interpretativos
Boa-Fé objetiva que tem seu registro legal no art. 422CC. Antes, durante e depois da existência do contrato, o interprete poderá analisar o comportamento dos contraentes para verificar se agiram com honestidade, probidade, lealdade de acordo com o comportamento do homem que traduz os bons costumes sociais.
Conservação/Aproveitamento: quando o interprete se deparar com clausula contratual ambígua, o mesmo deve escolher o sentido interpretativo de que mais se harmonize com o contrato. (Função obrigatória e a função social do contrato.)
~ Princípios Legais
Regra (Subjetiva): nela o legislador dar ao interprete a liberdade de criar a interpretação achando a intenção.
Regra (Objetiva): o próprio legislador interpreta o contrato. Hipóteses:
Negócios benefícios e a renúncia interpretam-se estritamente. (114CC)
Quando houver clausula ambígua ou contraditória no contrato de adesão, deve adotar a interpretação mais favorável ao aderente. (423CC)
Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio. (424CC)
A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva. (819CC)
A transação interpreta-se restritivamente, e por ela não se transmitem, apenas se declaram ou reconhecem direitos. (843CC)
AULA 8
CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS
Pessoal/ Personalíssimo: é aquele cuja qualidades pessoais de pelo menos um dos contraentes são levados em conta para que ocorra sua celebração e produza certos efeitos. Ou seja, você tem alguma coisa boa.
Impessoal: é aquele que são indiferentes as qualidades dos contraentes para que ocorra a contratação.
Individual: é aquele em que cada vontade expressada representa uma só intenção contratual.
Coletivo: é aquele em que pelo menos um a vontade expressada representa várias expressões contratuais.
Unilateral: é aquele que estabelece deveres apenas para um dos contraentes e direitos para o outro contraente.
Bilateral: é aquele que estabelece direitos e deveres simultâneos, recíprocos e equivalentes para dos dois contraentes envolvidos.
Plurilateral: é aquele que estabelece direitos e deveres simultâneos, recíprocos e equivalentes para mais de dois contraentes envolvidos.
Bilateral Imperfeito: é aquele que se forma unilateral, mas se converte em bilateral durante a execução.
Formal/ Solene: é aquele cuja validade depende de o mesmo ter sido feito uma forma especifica.
Não formal: é aquele que não depende de uma forma especifica.
Consensual: é aquele cuja formação se aperfeiçoa apenas com o acordo de vontades. 
Real: é aquele cuja formação se aperfeiçoa com acordo de vontademais a entrega da coisa. (Empréstimo, estimatorio e deposito)
Nominado: é aquele que tem nome jurídico.
Inominado: é aquele que não tem nome jurídico.
Típico: é aquele que tem regramento legal próprio.
Atípico: é aquele que não regramento legal próprio.
Coligado: é um complexo de contratos ligados por um vínculo inteiro e subordinante.
Instantâneo: aquele cujo efeitos se produzem de uma vez só.
Execução imediata: cujo efeitos se produzem em momento só, logo depois de sua celebração.
Execução diferida/ retardada: cujo os efeitos se produzem de uma vez só em um futuro mais distante de sua celebração.
Duração: cujo os efeitos se prolongam no tempo através de vários atos reiterados.
Duração Indeterminada: é aquele que só estabelece o momento inicial de sua eficácia.
Duração Determinada: é aquele que estabelece o momento inicial e o final de sua eficácia.
AULA 9
Causal: cuja origem está ligada a uma causa determinada.
Abstrato: cuja origem não está ligada a uma causa determinada.
Associativo: aquele que ocorre coincidência entre os fins almejados pelos contraentes.
De troca: aquele que ocorre permuta de utilidade econômica entre os contraentes.
De atividade: aquele que tem objeto uma prestação de fato (obrigação de fazer)
De credito: aquele em que um dos contraentes com base na confiança cede temporariamente certa utilidade econômica que deverá ser restituída.
De prevenção de risco: aquele que um dos contraentes, assume o risco de dano pessoal ou patrimonial do outro contraente.
Paritário: aquele cujo conteúdo é elaborado por todos os contraentes durante a fase de puntuação.
De adesão: é aquele que um dos contraentes se valendo de sua superioridade material impõe ao outro contraente o conteúdo do contrato. (Uniformidade de conteúdo; rigidez; pré determinação unilateral do conteúdo; posição de superioridade dos contraentes)
Tipo/ Formulário: é aquele cujo conteúdo é elaborado por um dos contraentes, mas o outro contraente poderá altera-lo.
Gratuito/ Benéfico: é aquele que estabelece prestação para um dos contraentes mais não estabelece contraprestação para o outro contraente.
Propriamente dito: é aquele que enseja diminuição do patrimônio do contraente que realizou ato de gratuidade. 
Desinteressado: é aquele que não ocorre diminuição do patrimônio do contraente que realizou ato de gratuidade.
Oneroso: é aquele que estabelece prestação e contraprestação para os contraentes.
Comutativo: é aquele em que um dos contraentes consegue ver as vantagens e desvantagens que o contrato pode gerar.
Aleatório: é aquele em que ao menos um dos contraentes não consegue ver as vantagens e desvantagens que o contrato pode gerar.
Por natureza: é aquele em que o risco está em sua essência.
Por acidente: é aquele que naturalmente seria comutativo, mas se torna contrato de risco devido a inserção de elemento externo de risco em seu conteúdo.
Civil: é aquele em que nenhum dos contraentes atua como empresário para que ocorra a contraprestação.
Mercantil/Empresarial: é quando um dos contraentes atua como empresário para ocorrer a contratação.
Preliminar/Pré-contrato: é aquele que tem por objeto obrigação de fazer contrato definitivo no futuro.
Definitivo: é aquele que realiza o objeto do contrato preliminar.
Principal: é aquele que não depende de outro para existir.
Acessório: é aquele que depende de um contrato principal para existir
Obs: Subcontrato – contrato derivado; é aquele cujo direitos e deveres se baseiam nos direitos e deveres de outro contrato.
Autocontrato: é aquele em que um dos contraentes expressa vontade por si próprio e ao mesmo tempo expressa vontade pelo outro contraente como representante do mesmo.
AULA 10
QUESTÕES RELACIONADAS A EFICACIA CONTRATUAL
~ 	Estipulação em favor de terceiro (436-438CC): é o contrato pelo qual um dos contraentes (estipulante) ajusta com o outro contraente (promitente) que este último deverá realizar prestação pecuniária em favor de um terceiro diante de certas circunstâncias. Ex: seguro de vida.
~ Natureza Jurídica; teoria:
Proposta – uma única vontade.
Declaração unilateral de vontade (D.U.V)
Gestão de negócios alheios (G.N.A): possui uma espécie de representação (R)
Contrato acessório (C.A)
Contrato condicional (C.C) – aceita
~ Notas Especificas:
Se o terceiro participar da formação do contrato, o mesmo será constituído credor desde o início.
Se o estipulante renunciar em favor do terceiro o direito de reclamar a execução contratual (fiscalização, o mesmo não poderá mais substituir o terceiro nem desobrigar o promitente.
Se não for realizada a renúncia acima, o estipulante poderá substituir o terceiro a qualquer tempo, por atos entre vivos ou em razão da morte.
Pessoa casada não pode estipular em favor de seu cumplice adulterino. (art.793)
Para o terceiro tal contrato sempre será gratuito.
Em regra, só se exige a capacidade de exercer direito do estipulante e promitente.
É possível estipular em favor de pessoa determinável (plurieventual).
PROMESSA DE FATO DE TERCEIRO (contrato por outrem) (439-440CC)
Conceito: é o contrato pelo qual um dos contratantes (promitente) ajusta com outro contraente em que um terceiro realizara uma obrigação de fazer em favor deste contraente, sob pena de responsabilidade patrimonial daquele que prometeu.
Natureza jurídica: Contrato condicional: condição suspensiva.
~ Notas especificas:
Se o promitente for casado com o terceiro sob regime de comunhão total ou parcial de bens e o terceiro se recusar a cumprir o contrato de promessa sobre o negócio, do qual deveria ter participado desde o início, o outro contraente não poderá exigir indenização.
Exige-se a capacidade de exercer direito de todos os envolvidos.
O outro contraente não poderá exigir indenização se o terceiro não puder fazer devido a impossibilidade física, jurídica ou ilicitude do objeto.
Depois que o terceiro concordar com a promessa, o promitente não poderá mais ser responsabilizado pelo descumprimento, salvo se continuar na relação como devedor solidário.
CONTRATO COM PESSOA A DECLARAR (467-471CC)
Conceito: é o contrato pelo qual um dos contraentes (estipulante) com anuência do outro contraente (promitente) reserva para si o direito de substituir-se por um terceiro que ingressara no contrato como se estivesse desde o início.
Natureza jurídica:
Teoria: Estipulação em favor de terceiro
Teoria: Gestão de negócios alheios 
Teoria: Representação
Teoria: Contrato condicional
~ Notas especificas:
Caso não seja estipulado outro prazo será de cinco dias o prazo decadencial para que o estipulante comunique ao promitente quem é o terceiro nomeado, prazo este que se conta a partir da celebração do contrato.
A nomeação e a aceitação do terceiro devem ser realizadas da mesma forma que foi realizado o contrato, sob pena de ineficácia.
A partir da aceitação do terceiro o mesmo assume todas os direitos e deveres que eram do estipulante como se estivesse desde o início do contrato.
Exige-se a capacidade de exercer direito dos três.
Tal contrato não atingira o terceiro nas seguintes hipóteses:
 Se o terceiro não for indicado ou tendo sido indicado a aceitar.
 Se o terceiro era insolvente na época da celebração do contrato, e o estipulante desconhecia o tal fato.
 Se o terceiro se tornar insolvente ou incapaz no momento da nomeação.
INSOLVENTE: tem mais dívida do que patrimônio. 
VICIOS=delito
VICIOS REDIBITORIOS
Conceito: são defeitos ocultos que se apresentam na coisa adquirida através do contrato comutativo, doação onerosa ou doação remuneratória, defeitos estes que diminuem sensivelmente o valor de tal coisa ou a torna impropria para seu uso natural.
Doação onerosa: Aquela que tem o ônus (encargo, dever, responsabilidade) Ex: Exemplo de emprestar o carro aos sábados.
Doação remuneratória: É aquela que se faz para remunerar.
Ex: Aquela que era para pagar uma data, não foi paga, prescreveu (5 ANOS) e depois foi paga.
Fundamento Jurídico:
Teoria: erro sobre a qualidade essencial da coisa.
Teoria: obrigação legalde assegurar por eventuais defeitos ocultos na coisa.
Teoria: evicção parcial
Teoria: dever legal de assegurar o uso natural da coisa (ACEITA)
Requisitos:
Contrato comutativo, doação onerosa ou doação remuneratória.
Defeito oculto ou defeito desconhecido
Defeito grave – tem que diminuir o valor da coisa sensivelmente ou toma-lo.
Efeitos Jurídicos:
Diante de vicio redibitório o adquirente poderá propor ação edilícia, a qual tem duas espécies:
Ação redibitória (pela qual o adquirente rejeita a coisa e exige a devolução do preço pago mais as despesas contratuais).
Ação estimatoria (pela qual o adquirente busca um abatimento no preço pago e fica com a coisa defeituosa.
Se o alienante sabia da existência do vício e não informou ao adquirente, o mesmo além de responder pela garantia ainda deverá indenizar este último.
Se forem adquiridas coisas em conjunto as quais não formam entre sim um todo inseparável, o defeito de uma delas não autoriza a rejeição de todas. (Art. 503) Ex: compra uma coleção de livros e um está danificado, tenho o direito de trocar toda a coleção.
É possível ampliar, reduzir ou excluir a garantia por vicio redibitório.
O terceiro já adquiriu a coisa defeituosa não pode alegar tal garantia perante aquele que alienou a coisa ao indivíduo que alienou a ele.
~ Notas Especificas: As ações edilícias podem ser propostas nas hipóteses e prazo a seguir:
Civil:
Bem móvel – Prazo de garantia legal= 30 dias – entrega da coisa
Bem imóvel – Prazo de garantia legal= 1 ano – entrega da coisa – ex: casa
Consumo
3 Produto ou serviço durável – Prazo de garantia legal= 90 dias – ex: geladeira – descoberta do vicio
4 Produto ou serviço não durável – Prazo de garantia legal = 30 dias – descoberta do vício.
5 Os prazos de garantia legal (30 dias e 1 ano) reduzem-se pela metade se o adquirente tinha a posse da coisa antes de adquiri-la. (Se conta da aquisição/ 180 dias é metade de 1 ano.)
6 Se a coisa for daquelas cujo eventuais vícios redibitórios apenas se evidenciaram pelo uso prolongado ao prazo de garantia legal serão de 180 dias para contar da descoberta do vício.
7 Se a coisa adquirida foi semovente o prazo de garantia legal deve ser fixado em lei federal especial, se esta não existir aplicam-se o prazo do art. 445 $1 do CC (180 dias).
8 O (s) prazo (s) de garantia legal não flui enquanto estiver correndo o prazo de garantia contratual. Mas descoberto o vício dentro do prazo de garantia contratual o mesmo deverá ser denunciado ao alienante em 30 dias, sob pena de perder o prazo de garantia contratual e iniciar o prazo de garantia legal.
AULA 11
EVICÇÃO 
Evicção: evincere = vencer
Conceito: É a perda total ou parcial da posse e/ou propriedade da coisa adquirida através de contrato oneroso, de doação onerosa ou de hasta publica, tendo em vista sentença judicial transitada em julgado ou ato administrativo que reconhecem direito anterior de um terceiro. Ex: O alienante vende um carro ao adquirente e aparece o terceiro o dono do carro, então alienante deverá entregar o dinheiro do adquirente do valor do carro e o carro ao terceiro.
Fundamento Jurídico: Dever legal do alienante de assegurar ao adquirente a posse e/ ou propriedade da casa alienada. A base é a vedação do enriquecimento sem causa.
Requisitos: 
Contrato oneroso/ Doação onerosa/ Hasta publica (OBS: hasta publica não é contrato, é um leilão judicial.
Correntes:
Corrente: quem responde é o Estado.
Corrente: quem responde é o Estado e o devedor. (doutrina aceitou)
Corrente: quem responde é o credor.
Perda total/ Perda parcial da posse e/ou propriedade da coisa.
Desconhecimento da alienidade e litigiosidade (disputa na justiça) da coisa de quem compra.
Anterioridade do direito de terceiro.
Sentença judicial transitado em julgado ou ato administrativo.
Espécies:
Total
Parcial
EXTENÇÃO, REDAÇÃO E EXCURSÃO DA GARANTIA
Extensão: Clausula expressa; Declaração de ciência do risco; Declaração de assunção do risco.
DIREITOS DO EVICTO
Propor no prazo prescricional de 3 anos ação indenizatória.
Convocar todo os alienantes que participaram da cadeia de alienação fraudulenta.
Responsabilizar os herdeiros do alienante até os limites da herança.
Optar no caso de evicção parcial e considerável entre o desfazimento do contrato e o abatimento no preço pago. Se a evicção parcial não for considerável o evicto só terá direito do abatimento no preço pago.
Reclamar os seguintes valores indenizatórios:
Valor da coisa, considerando o quanto a mesma valia quando se deu a perda.
Valor das despesas contratuais.
Valor das despesas processuais.
Valor dos frutos que deixou de colher.
Valor das benfeitorias indenizáveis.
Valor das deteriorações que poderiam gerar lucros.
AULA 12
EXTINÇÃO DO CONTRATO
Natural (normal): circunstância (prevista no contrato esperada pelo contraente)
Regular cumprimento contratual:
O fim opera feitos – EX NUNC (não retroage)
Não natural (não normal): quando o contrato decorre de uma circunstância prevista no contrato ou não, e não esperada pelos contraentes.
Por causas anteriores e contemporâneos a formação
 NULIDADE E ANULIDADE
INVALIDADE
Redibição: você retroage para pagar (ex tunc)
Direito ao arrependimento previsto: ex tunc
Advento de fator eficacial previsto
Fator: condição resolutiva
Fator: termo final (contrato se encerra)
Fator: prestação da condição suspensiva
Clausula extintiva resolutória: causa extintiva ao descumprimento
Culposo (ex nunc)
Não culposo (ex tunc)
Por causas posteriores ou supervenientes
Resilição: é a extinção do contrato pela razão da vontade de pelo menos um dos contraentes 
Bilateral
Unilateral: denuncia notificada – revogação; renuncia; resgate (ex nunc)
Rescisão: é a extinção do contrato em razão de estado de perigo (156CC) ou da lesão (157CC). (ex tunc)
Resolução: extinção do contrato pelo descumprimento do mesmo.
Culposo – (ex nunc em contratos de duração) (ex tunc em contratos instantâneos)
Não culposo – Ex tunc
Morte do contraente: Em regra não extingue o contrato, salvo se for personalíssimo. Efeito Ex Nunc
AULA 13
Exceção do contrato não cumprido (exceptio no adimpleti contractus)
Conceito: é um meio de defesa material utilizado por um dos contraentes em relação ao outro contraente, qual embora não tenha cumprido o contrato exija daquele primeiro contraente o cumprimento contratual.
Natureza Jurídica: meio de defesa material utilizado no processo para suspender a pretensão de cobrança de um dos contraentes o qual descomprimiu o contraente primeiro.
~ Pressupostos:
Contrato bilateral 
Ter havido descumprimento do contrato
Ação judicial 
 ~ Notas especificas
É possível restringir a utilização deste meio de defesa por clausula contratual.
A administração pública pode utilizar este meio de defesa contra o particular, mas o particular não pode usar contra aquela em regra.
Se um dos contraentes sofrer abalo financeiro que o impossibilite de cumprir com a contraprestação o outro contraente poderá suspender a prestação e exigir um calção ou a realização primeiro da contraprestação.
Teoria da imprevisão
Breve histórico
Código de Hamurabi (surgimento 1700, a. C)
Direito Canônico (sec. V, d. C)
Direito francês – Clausula rebus sic stantibus
Direito Francês (1918) – Lei Falliot – Teoria da Imprevisão
TEORIA DA IMPREVISÃO
Por esta teoria é possível revisar o contrato comutativo de duração ou o contra comutativo instantâneo de execução diferida, se durante o tempo para sua execução ocorrer fato extraordinário e imprevisível que desequilibre economicamente trais contratos gerando onerosidade excessiva para pelo menos um dos contraentes.
Teoria da imprevisão:
Fato extraordinário imprevisível - Lei (317CC; 478-480CC)
Ex: terremoto no Brasil
Clausula Rebus:
Tem o mesmo conteúdo da teoria da imprevisão.
Fato extraordinário imprevisível – clausula implícita no contrato (não precisa de lei)
Teoria da Onerosidade
Tem o conteúdo PARECIDO com o da toeira da imprevisão,mas não depende do fato extraordinário imprevisível. (Só mediante lei – 478-480CC)
 
 Pressupostos:
1. contrato comutativo de duração e contrato instantâneo de execução deferida. (Ambos são contratos de tempo)
2. Fato extraordinário imprevisível 
3. Desequilíbrio econômico do contrato
4. Onerosidade excessiva
~ Notas específicas
1. Para alguns autores o enriquecimento sem causa justifica a aplicação da teoria da imprevisão (Flávio Tartuse) (para outros não (Carlos Roberto)).
2. Aplica-se a teoria da imprevisão nos contratos unilaterais. Ex: contrato de doação.
3. É abusiva a cláusula contratual que proíba a revisão do contrato.
4. Os efeitos da decisão contratual retroagem até a data da citação realizada no processo de revisão. (Art. 478CC)

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