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PAPER EMPREENDEDORISMO E INTRA EMPREENDEDORISMO

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EMPREENDEDORISMO E INTRAEMPREENDEDORISMO
Idéias e oportunidades dos intraempreendedores aplicadas nas organizações, resultados obtidos
Acadêmicos:
Marco Antonio de Figueiredo Pires
Ricardo de Moraes Conceição
Ricardo Jorge de Morais Mauricio
Sergio Luiz Gonçalves
Prof.ª Cleide Camargo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Processos Gerenciais / Logística (LOD 0325) – Prática Módulo I
20/05/2016
 RESUMO
O presente trabalho acadêmico traz uma revisão da literatura sobre empreendedorismo e intraempreendedorismo dentro das organizações, ao explorar esse tema entendemos que é de fundamental importância o envolvimento e apoio da alta gerência bem como um ambiente seguro e de confiabilidade que permitam o desenvolvimento do intra-empreendedor. Apresentamos ainda as qualidades individuais do intra-empreendedor, considerando os fatores críticos segundo a literatura pesquisada, destacamos ainda que para atingir um desempenho superior e ser uma empresa inovadora as organizações precisam sempre estimular o intra-empreendedorismo. Destacamos também que para atingir o topo e se manter em constante crescimento, a inovação deve ser contínua e fazer parte do dia a dia de todos os indivíduos dentro da organização.
Palavras chave: empreendedorismo, intra-empreendedorismo, inovação.
1. INTRODUÇÃO
 Inovar para sobreviver, assim podemos começar nosso entendimento sobre esse assunto que a cada dia tem tomado força dentro das organizações. Algumas empresas já nascem grandes, outras porém começam do zero com pouco recurso tecnológico e capital, no entanto, não é raro vermos empresas pequenas divulgarem grandes idéias e serem responsáveis por grandes inovações.
 A constante busca pelo novo, a velocidade das mudanças, a facilidade e acesso as informações, fez com que o mundo se tornasse mais horizontal, ou seja, todos, ou pelo menos grande parte da sociedade e empresas tem acesso a informação em qualquer hora e em qualquer lugar,  possibilitando um amplo leque de opções, negócios e informações correndo de um canto a outro do planeta. Nesse novo cenário talvez o único fator competitivo que resta as organizações seja a inovação, daí o papel de grande importância dos empreendedores e intraempreendedores. As organizações devem criar um ambiente favorável para esses profissionais para que tenham liberdade de criar e assumir riscos utilizando sua criatividade e gerando valor para organização. Apresentamos esse trabalho acadêmico utilizando-se da literatura de grandes pesquisadores do assunto e também  através de várias pesquisas sobre empreendedorismo e intraempreendedorismo e entendemos que o tema é ilimitado, nosso intuito e´contribuir para  o levantamento de novos estudos ou continuação deste, visto que o tema se renova constantemente.
 
- CORRER RISCO CALCULADO.
- INOVAÇÃO X LUCRO ELEVADO.
- APROVEITAR AS OPORTUNIDADES.
- AUTORREALIZAÇÃO.
- CRIAÇÃO DE VALOR.
 Figura 1/ Fonte Internet. https://www.google.com.br/search?q=empreender&espv
2. CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO
 Por volta de 1990, movimento empreendedor no Brasil começou se tronar sólido quando instituições como o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a SOFTEX (Sociedade Brasileira para Exportação e Software) foram criadas, antes disso, a política econômica era desfavorável para a livre-iniciativa. O SEBRAE é o órgão mais conhecido pelo microempresário brasileiro. Estabeleceu-se uma parceria, onde esse empresário busca o apoio e o suporte que precisa para iniciar sua empresa ou projeto. Lá ele encontra consultores que ajudarão na solução de obstáculos do seu empreendimento. Já a SOFTEX iniciou seus serviços com a intenção de levar empresas de software para o mercado externo, por meio da capacitação em gestão e tecnologia. Uma parceria criada entre a SOFTEX, incubadoras de empresas e a universidade (cursos de Ciências da computação e informática) desencadeou o interesse pelo tema empreendedorismo no país. Até então, jargões muito utilizados dentro do mundo dos negócios eram desconhecidos, como, por exemplo, business plan (plano de negócios). A palavra empreendedorismo é uma tradução do termo francês entrepreneurship, foi utilizada pela primeira vez para definir o explorador Marco Pólo que criou uma rota comercial para o oriente e assinou um contrato com um capitalista para vender as mercadorias deste, assumindo total responsabilidade pela aventura e assumindo os riscos da expedição. Podemos dizer então que o empreendedor é alguém de visão diferenciada e que não tem medo de assumir riscos. Ainda vai mais além, dizendo que o empreendedor é a energia da economia. Para ele, o empreendedor não é apenas um fundador de novas empresas ou o construtor de novos negócios. 
 Segundo Chiavenato (2006, p.3) : 
[...] ele é a energia da economia, a alavanca de recursos,
o impulso de talentos, a dinâmica de idéias...
[“...] ele é quem fareja as oportunidades fortuitas,
 antes que outros aventureiros os façam. 
 Mais tarde, o conceito de “Empreendedorismo” foi popularizado pelo economista Joseph Schumpeter por volta de 1945. 
 Segundo Schumpeter: 
[...] o empreendedor é alguém versátil, que possui habilidades técnicas para saber produzir e capitalizar, que consegue reunir recursos financeiros, organizar as operações internas e realizar as vendas de sua empresa.
 Realmente Schumpeter tinha razão essas são algumas das qualidades essenciais dos empreendedores, são indivíduos criativos e que estão sempre dispostos a novos desafios, criam e recriam idéias, métodos e conceitos, são inovadores.
 Segundo Dornelas (2008):
 [...] empreendedorismo significa fazer algo novo, diferente, mudar a situação atual e buscar, de forma incessante, novas oportunidades de negócio, tendo como foco a inovação e a criação de valor. 
 No Brasil o termo empreendedorismo se tornou notório na década de 1990 com a abertura da economia, de acordo com (Dornelas,2008 p.12):
[...] A entrada de produtos importados ajudou a controlar os preços, uma condição importante  para o país voltar a crescer, mas trouxe problemas para alguns setores que não conseguiram competir com os importados, como foi o caso do setor de brinquedo e confecçãoes, por exemplo.
 Foi aí justamente por causa dessa desvantagem, por não conseguir competir com os importados que começou a se destacar a figura do empreendedor, essa proporção aumentou nos anos 2000, onde governo e empresas brasileiras começaram a se unir em busca de uma rápida solução para a questão dos importados que invadiam nosso país e desequilibravam nossas empresas, alguns exemplos de programas criados apartir desse período são: programas de incubação de empresas e parques tecnológicos, programas de incentivo governamentais para promover a inovação, subsídios do governo para criação de novas empresas etc... Na grande maioria dos países desenvolvidos, o empreendedorismo tem sido o centro das políticas públicas, há uma clara convicção de que o poder econômico de um país depende de seus futuros empresários e da competitividade e inovação de seus empreendimentos. Há quem confunda um bom administrador com um empreendedor, pois ambos possuem similaridades e diferenças, para ser empreendedor é necessário ser um bom administrador.
 2.1 VANTAGENS DO EMPREENDODORISMO
 Fontes do Governo Federal, relatam que todos os anos o Brasil ganha cerca de 600 mil novos negócios. Estes se acumulam aos 1,5 milhão de microempreendedores individuais existentes no país. Em valores absolutos, ficamos apenas atrás da China no número total de empreendedores. Essa comparação serve para mostrar que o empreendedorismo no Brasil está ganhando força e independencia cadavez mais, se tornando assim mais sólido. Também por outro lado, nota-se que esses novos negócios estão além da esfera mais tradicionais, como lojas, restaurantes e mercados, mas também para empresas de tecnologia, as startups. O que mantém esse cenário favorável, é a conjuntura de um tripé muito conhecido em países desenvolvidos, e que agora está se consolidando em nosso país: educação, oportunidade e poder público.
2.2 EDUCAÇÃO
 Num passado a pouco tempo atrás, o olhar das universidades e outros órgãos não se voltavam para o empreendedorismo como forma de exploração ou como um norte promissor. Havia dificuldade de se encontrar cursos de níveis avançado, materiais didáticos e profissionais dispostos a cooperar na formação de um empreendedor. Porém com o aumento do número de pequenas e médias empresas, houve também o crescimento no número de colaboradores com conteúdo sobre empreendedorismo.
 O apoio de instituições de ensino, é fundamental, e facilita as ações para quem almeja empreender no Brasil nos dias de hoje, também é possivel encontrar mais livros específicos sobre o assunto, e pessoas com experiencias proprias para ajudar com suas experiências. Em vários casos é possivel obter graduações inteiras voltadas a empreendedorismo, fruto do amadurecimento de todo o ecossistema empreendedor, não dependente apenas das empresas.
2.3 OPORTUNIDADE
 Existem argumentos fortes, que nos faz acreditar que o Brasil de hoje é o Estados Unidos da década de 50, devido a uma série de conjunturas, hoje o Brasil é um país propício a empreendedores dispostos a resolver problemas. Há quem acredite que nosso país é melhor do que os Estados Unidos da década de 50, o Brasil está cheio de oportunidades e problemas a serem resolvidos, desde uma estrutura falha de logística até a ascensão de uma nova classe média ansiosa por novos produtos e serviços.
 Com isso o país abriu suas portas para novas empresas interessadas em criar valor para os seus consumidores. O acesso à internet aumentou de forma espantosa, seria um bom exemplo, o contato de tantas pessoas umas com as outras como agora serve para mostrar que apesar dos entraves burocráticos e com pouco dinheiro, o pais está criando um cenário perfeito para se empreender.
2.4 PODER PÚBLICO
 
 A fama do Brasil não é boa quando o assunto é a criação de novas empresas, as leis exigem muitos documentos, alguns redundantes e desnecessários e a burocracia desacelera e põe medo e quem está atrás de novos negócios. Isso faz com que muitos empreendedores ainda trabalhem sem registro em carteira, o governo tem tentado mudar esse cenário através de novos políticas de incentivo, como a Lei do Microempreendedor Individual, o Simples e o recente programa Startup Brasil.
 Esses progressos incentivam o surgimento de novos empresários que em contra partida criarão mais empregos em diversas áreas, além de arrecadar mais impostos. O governo por sua vez auxilia essa nova classe de empreendedores, facilitando ao máximo a inclusão nesses serviços com uma leitura adequada e enxuta.
 
3. CONCEITO DE INTRA-EMPREENDEDORISMO
 Termo criado por Gifford Pinchot III em 1978, porém em 1985 surgiu o conceito de Intra-empreendedor, ou empreendedor corporativo, que é o profissional que pratica o empreendedorismo dentro de uma organização, ou seja, é aquele profissional visionário, que enxerga muito além da rotina diária, tem visão diferenciada é criativo e dentro do cenário comum consegue inovar trazendo idéias e oportunidades que podem mudar o dia a dia da empresa, de seus clientes e da sociedade como um todo. 
 O intra-empreendedor é aquele indivíduo capaz de transformar o ambiente da empresa em que atua mesclando suas atuações empreendedoras com seu talento e conhecimento, com o intuito de criar novos produtos, novas idéias, novos serviços, tendo a inovação como fonte infalível apara alcançar resultados. Pinchot (1989) definiu o intra-empreendedor como aquele que, mesmo sem deixar a organização em que atua, realiza atos de criação ou inovação, típico dos empreendedores. 
[...] Intra-empreendedores são empregados que possuem iniciativas novas em organizações estabelecidas e fazem alguma diferença material. Eles propõem idéias novas e valiosas que eles são capazes de desenvolver, em um ambiente cultural favorável. (THOMPSON, 2004, p.246). 
 O intra-empreendedor é o tipo de profissional que veste a camisa da empresa e conduz os negócios como se a empresa fosse realmente sua, esse tipo de perfil profissional tem sido muito valorizado pelas empresas que se utilizam da inovação para se destacarem no acirrado mundo globalizado, o intra-empreendedor quando ganha espaço e liberdade de criar se destaca e corrobora para organização auferir melhores resultados. Para Dornelas (2005), o intra-empreendedor vai além das tarefas normalmente relacionadas aos administradores, tem uma visão mais abrangente e não se contenta em apenas fazer o que deve ser feito. Ele quer mais e busca fazer mais.
 Esse perfil de profissional tem sido o mais procurado pelas organizações modernas, onde a inovação pode ser a diferença de estar ou não no acirrado mundo dos negócios nos próximos anos.
 Figura 3 / FonteInternet:https://www.google.com.br/search?q=intraempreendedorismo&esp
4. ANÁLISE DO PERFIL PROFISSIONAL INTRAEMPREENDEDOR
 Estudando a literatura sobre o perfil do intra-empreendedor, entendemos que esse profissional é o responsável por manter a empresa em constante evolução, é o motor que faz a máquina funcionar, é a motivação que faz as coisas acontecerem é a peça fundamental, a chave do sucesso. Pinchot III (1989) destaca algumas atitudes encontradas em intra-empreendedores, são elas:
1. Ir ao trabalho a cada dia disposto a ser demitido;
2. Evitar qualquer ordem que vise interromper seus sonhos;
3. Executar qualquer tarefa necessária a fazer seus projetos funcionarem, a despeito de suas descrições de cargo;
4. Encontrar pessoas para ajudá-lo;
5. Seguir intuição a respeito das pessoas que selecionar e, trabalhar somente com os melhores;
6. Trabalhar de forma “clandestina” o máximo que puder, pois a publicidade ativa o mecanismo de imunidade das organizações;
7. Nunca apostar em uma corrida, a menos que estiver correndo nela;
8. Lembrar de que é mais fácil pedir perdão do que permissão;
9. Ser leal as metas, mas realista quanto a maneira de atingi-las e;
10. Honrar os patrocinadores.
 
 Claramente em alguns momentos as atitudes acabam correlacionando-se com as características, porém, de forma independente. Explicitando o perfil intra-empreendedor, podemos dizer que é o profissional interessado em implantar a inovação, comprometendo-se e assumindo os riscos visando suas metas e resultados, colaborando sempre para o máximo desempenho da organização, ou seja, assumindo os riscos para si, porém os resultados para a organização. 
 
 E ainda segundo Gifford Pinchot III, 
[...] Todos os “sonhadores que realizam”. Aqueles que assumem a responsabilidade pela criação de invenções de qualquer espécie dentro de uma organização. O intrapreneur pode ser o criador ou o inventor, mas é sempre o sonhador que concebe como transformar uma idéia em uma realidade lucrativa. (PINCHOT III, 1989, P.XI)
 
 Toda inovação necessita de um motor, uma pessoa central, que sustente a idéia de mudança. Diante da necessidade de inovação, para conseguir competitividade, algumas empresas buscam em seus colaboradores opiniões de caráter crítico, para melhoria do sistema do serviço empregado em sua função e de sua equipe, ou seja, acreditam que seus funcionários possam promover mudanças significativas dentro da organização.Além do perfil de funcionário dedicado ao serviço, cumpridor das regras, que busca atingir as metas, pode–se afirmar que as empresas de hoje não só querem; como precisam encontrar um novo tipo de profissional, aquele que consegue se desenvolver além da expectativa esperada pela empresa, que além de desenvolver grandes idéias, possui capacidade para transformá-la em realidade, ainda que enfrentando desafios e críticas, porém superando-os devido ao conhecimento e determinação e se principalmente liderados por empreendedores.
 Não importa em que lugar da empresa essas pessoas trabalhem, se em escritório, chão de fábrica, onde quer que estejam desenvolvendo sua carreira, essas pessoas são muito importante e também raras, muitas das vezes uma pequena iniciativa relacionada a reciclagem de papéis, redução do próprio tempo útil de trabalho (fazendo sobrar tempo para outras atividades) ou uma solução para conflitos de horários, elas são importantes pelo fato de sustentarem a idéia de intra-empreendedorismo dentro da empresa, uma cultura que certamente faz a diferença e que está exposta para qualquer colaborador da empresa.
 Por outro lado se o gerente não possuir o instinto empreendedor, isso pode acarretar certas adversidades, sempre será um desafio liderar intra-empreendedores, pois essas pessoas são arrojadas, possuem excesso de autoconfiança, mostram sem medo o que ás vezes a empresa quer esconder, enfim em alguns casos são demitidos, quando suas vontades e instinto de melhorias colocam em risco as chefias diretas. Nisto que destacamos a necessidade das chefias, as gerencias serem empreendedoras ou ao menos conhecer o empreendedorismo para que possam saber lidar e apoiar o intra- empreendedor.
	
5. EXEMPLO DE INTRA-EMPREENDEDORISMO NAS ORGANIZAÇÕES
 Nesta nova fase do nosso trabalho acadêmico, iremos destacar alguns intra-empreendedores que com sua infinita capacidade de criar e inovar se destacaram no mundo dos negócios e deixaram seu nome na história, sendo responsáveis por transformações que o mundo jamais se esquecerá. Queremos lembrar que aqui bem pertinho, vizinho de nossa cidade, temos um grande exemplo, se não o maior exemplo de intra-empreendedorismo brasileiro, o executivo e metalúrgico Antonio Ermírio de Moraes que reinventou a CBA Companhia Brasileira de Alumínio, que pertence ao Grupo Votorantin. Ele foi o rosto mais conhecido por trás do grupo Votorantim, cujo faturamento chegou a mais de 24 bilhões de reais e também por sua fiel e lucrativa atuação no setor de cimento, celulose, bancos e processamento de suco de laranja, por muitas décadas, foi ele a dar a palavra final nos negócios do grupo criado pelo pai, o engenheiro e ex-senador José Ermírio de Moraes. Homem de simplicidade explicita desde seu modo de vestir e hábitos cotidianos. Tinha em seu papel de empresário a dignidade de estar sempre próximo de seus colaboradores, eu Sérgio Luiz Gonçalves sou prova disto, várias vezes visitou minha casa onde tinha longas conversas com meu pai João Gonçalves (in memoriam) a respeito do setor da Fundição no qual ele era Encarregado Assistente, mas Dr. Antonio Ermírio considerava-o Engenheiro, dando a ele todos os privilégios que os Engenheiros de fato gozavam, devido ao conhecimento e assiduidade por todos os anos de experiência de meu pai. A intimidade dos dois se criara ao longo dos anos, e mais do que isso a confiança que Dr. Antonio depositava em meu pai, que entrou no grupo como auxiliar de pedreiro e em pouco tempo já conhecia todo o processo do alumínio, onde enfim obteve a oportunidade de crescer na então CBA. Todos os Engenheiros formados que entravam na CBA passavam por testes técnicos elaborados por meu pai com o aval do Dr. Antonio Ermírio. Temos então uma visão intra-empreendedora na pessoa do gestor para com o colaborador, onde a motivação se fazia clara, pelo diálogo direto e discussão de idéias. Enquanto vivo e com saúde sempre agiu de tal forma, apostando no diálogo com o chão de fábrica para resolver problemas pertinentes aos setores.
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Neste trabalho podemos perceber e afirmar que para ser um empreendedor de sucesso, além de apresentar características importantes, algumas habilidades são também essenciais para aquele que empreende. São elas, habilidade técnica, habilidade administrativa e habilidade empreendedora, existe por fim, organizações empreendedoras e organizações tradicionais, que são diferenciadas por características distintas. As empresas empreendedoras assimilam capacidade de aprendizagem, tomam atitudes calculando o impacto, assumem comportamento corajoso e estão sempre atrás de idéias novas para superar desafios, ou mesmo aprimorar o que aparentemente está correto. São pessoas que estão dando um primeiro passo ou pessoas já dentro das normas jurídicas que estabelecem metas e inovações no setor em que atuam. E quando essas pessoas já estão dentro de uma organização e esta possui visão empreendedora, onde se podem articular as experiências dos colaboradores; chamamos de empreendedorismo corporativo ou intra-empreendedorismo, pois cabe a empresa incentivar e estimular as iniciativas dos colaboradores. Empreender para si próprio ou para a empresa, é inovar, criar valores sociais pensando no desenvolvimento econômico, social e para as comunidades, diretamente ou indiretamente. 
7. REFERÊNCIAS
 Chiavenato (2006, p.3). CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor: empreendedorismo e viabilidade de novas empresas: um guia eficiente para iniciar e tocar seu próprio negócio / Idalberto Chiavenato. - 2. Ed. rev. e atualizada. - São Paulo: Saraiva, 2006.
Dornelas (2008, p.12). DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Elsevier Brasil, 2008 
 Dornelas (2005). DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: Transformando Idéias em Negócios. 2. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005
Pinchot III (1989). PINCHOT III, Gifford. Intrapreneuring: por que você não precisa deixar a empresa para tornar-se um empreendedor. São Paulo: Ed. Habra 1989.
 Thompson (2004). Thompson, J. (2004), The facets of the entrepreneur: identifying entrepreneurial potentials, Management Decision, Vol. 42.

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