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1 Página ESTUDO DE CASO PROJETO PARA REDUÇÃO DE VULNERABILIDADE E RISCO SOCIAL DE INDIVÍDUOS E SUAS FAMÍLIAS NAS CIDADES MAIS POBRES DO CEARÁ – PROARES III 1. Antecedentes 1.1. O Projeto para redução da vulnerabilidade e o risco social de indivíduos e suas famílias nos municípios mais pobres do Ceará (PROARES III) é a terceira etapa de um programa que vem sendo executado com recursos provenientes de empréstimos contraídos pelo Governo do Estado do Ceará (GEC) junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), bem como recursos do tesouro estadual. A execução do 2 Página projeto estará a cargo da Secretaria Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS). 1.2. O projeto financia a construção de centros de referência da assistência social (CRAS), de educação infantil (CEIs), de esporte, ginásios poliesportivos, polos de convivência social, bibliotecas e educação profissional. Além disso, o programa disponibiliza às unidades de ação social já existentes, equipamentos e material permanente, e promove a qualificação dos técnicos prestadores de serviços nas novas unidades. 1.3. A primeira fase do programa contou com investimentos de US$ 70 milhões, sendo US$ 42 milhões financiados pelo BID. Os avanços sociais diretos observados compreendem a redução do índice de crianças e adolescentes fora da escola; a diminuição da repetência escolar, da desnutrição e da mortalidade infantil. Na segunda etapa, o PROARES recebeu investimentos de US$ 64,2 milhões, com aporte do Banco da ordem de US$ 45 milhões. 1.4. Já em sua terceira etapa, o PROARES III promoverá a expansão de serviços e equipamentos sociais, com investimentos totais de US$ 71,4 milhões, sendo US$ 50,0 milhões com aporte do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). 2. O plano governamental 2.1. O PROARES III promoverá a expansão de serviços sociais com a construção de duas unidades de internação para jovens em conflitos com a lei (uma masculina e outra feminina), uma Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), uma Unidade de Acolhimento para Idosos, um Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS Regionalizado), vinte Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e dezoito Centros de Educação Infantil (CEIs), além de construção e equipamento de dezoito quadras poliesportivas e dois Centros de Esportes, vinte e cinco Centros de Esportes em Praças e vinte cinco Centros de Esportes para o Futebol, conhecidas popularmente como “Areninhas”. 2.2. O Programa também irá fomentar a inserção produtiva e a promoção do emprego por meio do Centro do Trabalhador Autônomo (CTA) e de agências para atendimento 3 Página integral do trabalhador (ATs) e da promoção de cursos de capacitação em várias áreas. Além disso, promoverá o fortalecimento institucional da Secretaria Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) através da promoção de cursos de especialização, mestrado e doutorado para gestores e técnicos do Estado. 2.3. O projeto teve início em 01 de julho de 2016 e se planejou sua duração em cinco anos, com término previsto para 30 de junho de 2021. 2.4. O principal objetivo do PROARES III é reduzir a vulnerabilidade e risco social indivíduos e famílias nos municípios mais pobres no Ceará, através da inclusão em diferentes serviços sociais e de promoção do emprego. Para fazer isso, o programa irá desenvolver e implementar ações para (i) promover o acesso a novos equipamentos sociais; (ii) ampliar e melhorar a infraestrutura e qualidade dos serviços sociais destinados a crianças, jovens em risco, famílias pobres e vulneráveis e (iii) ampliar e melhorar a infraestrutura e qualidade dos serviços sociais de inclusão produtiva aos trabalhadores informais. 2.5. Os custos estimados para implantação do projeto são os seguintes: Tabela 1 – Custos do Projeto EAP COMPONENTES/ATIVIDADES CUSTOS (US$) % TOTAL 1 PROGRAMA DE APOIO ÀS REFORMAS SOCIAIS - PROARES III 71.428.571 1.1 COMPONENTE 1 – EXPANSÃO DE SERVIÇOS SOCIAIS POR MEIO DOS PLANOS PARTICIPATIVOS MUNICIPAIS (PPM) 49.958.962 69,9% 1.1.1 Subcomponente 1A - Planos Participativos Municipais 26.814.399 37,5% 1.1.1.1 PPMs 59.659 0,1% 1.1.1.2 Ações dos PPMs 26.554.740 37,2% 1.1.1.3 Capacitação para equipes dos CRAS e CREAS 200.000 0,3% 1.1.2 Subcomponente 1B - Expansão de Serviços Sociais 23.144.563 32,4% 1.1.2.1 Centros de esportes em praças - Mais Infância (25 obras) 12.719.868 17,8% 1.1.2.2 Centros de esportes para futebol - Areninha (25 obras) 10.424.695 14,6% 1.2 COMPONENTE 2 - FORTALECIMENTO DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL (PSE) 11.196.407 15,7% 1.2.1 Unidades de Internação de privação de liberdade 4.840.941 6,8% 1.2.2 Unidade de Recepção (UR) e Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) 1.065.008 1,5% 4 Página 1.2.3 Centro de Referência Especializado da Assistência Social - CREAS 290.457 0,4% 1.2.4 Unidade do Serviço de Acolhimento Institucional para Idosos 2.275.243 3,2% 1.2.4.1 Obras 1.858.115 2,6% 1.2.4.2 Aquisição de equipamentos 316.006 0,4% 1.2.4.3 Capacitação das equipes 101.122 0,1% 1.2.5 Capacitação das equipes das unidades de medidas socioeducativas meio aberto e fechado. 290.456 0,4% 1.2.6 Profissionalização do adolescente em conflito com a lei 1.424.620 2,0% 1.2.7 Consultoria para Medidas Socioeducativas 1.009.682 1,4% 1.3 COMPONENTE 3 – APOIO À INSERÇÃO PRODUTIVA E À PROMOÇÃO DO EMPREGO (IPE) 3.013.408 4,2% 1.3.1 Agência do Trabalhador Grande, Médio e Pequeno 1.350.000 1,9% 1.3.2 Centro Trabalhador Autônomo 800.000 1,1% 1.3.2.1 Aquisição de equipamentos 650.000 0,9% 1.3.2.2 Capacitação das equipes 150.000 0,2% 1.3.3 4 Unidades Móveis Equipadas e 1 Automóvel para CTA 280.000 0,4% 1.3.4 Pesquisas na área do trabalho 224.999 0,3% 1.3.5 Capacitação das Equipes dos CRAS e CREAS para atuação em conjunto com CTA e Agencia do Trabalhador 158.409 0,2% 1.3.6 Consultoria para desenvolvimento de sistema gerencial e operacional do CTA 200.000 0,3% 1.4 COMPONENTE 4 - FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL, AUDITORIA, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO (FMG) 6.194.091 8,7% 1.4.1 Cursos de Especialização e Mestrado 573.770 0,8% 1.4.1.1 Especialização 204.918 0,3% 1.4.1.2 Mestrado 368.852 0,5% 1.4.2 Capacitações de técnicos e gestores 743.893 1,0% 1.4.3 Plano de comunicação 478.142 0,7% 1.4.4 Estudos, Pesquisas e Missões Técnicas 401.639 0,6% 1.4.5 Manutenção do Sistema de Informação Gerencial 318.989 0,4% 1.4.6 Avaliações do Programa 286.886 0,4% 1.4.6.1 Avaliação Intermediária 54.645 0,1% 1.4.6.2 Avaliação Final 54.645 0,1% 1.4.6.3 Avaliação de impacto 177.596 0,2% 1.4.7 Administração do Programa 3.390.772 4,7% Custos financeiros 1.065.702 1,5% 2.6. 5 Página 2.7. A principal estratégia para atingir os objetivos do projeto são os Planos Participativos Municipais (PPMs), que são um instrumento de elaboração coletiva entre a prefeitura e a população do município, obedecendo metodologia participativa desenvolvida pelo PROARES e o BID, de modo que a população elenque um conjunto de obras dentro de um “cardápio” oferecido pelo PROARES. A partir da elaboração dos PPMs é firmado um convênio entre a prefeitura e a STDS, que realiza a contratação e a gestão das obras nos municípios. 2.8. O projeto foi dividido em quatro componentes: (i) Componente 1 – Expansão dos Serviços Sociais através da elaboração dos Planos Participativos Municipais (PPM) que corresponde ao subcomponente 1A e Expansão dos Serviços Sociais, que corresponde ao subcomponente 1B; (ii) Componente 2 – Fortalecimento da Proteção Social Especial; (iii) Componente3 – Apoio à inserção produtiva e à promoção do emprego; (iv) Componente 4 – Fortalecimento Institucional. 2.9. Para alcançar o objetivo mencionado, com recursos do Programa serão financiados: (i) a construção e a aquisição de equipamentos para as unidades construídas, bem como o treinamento inicial e continuado dos profissionais, das equipes técnicas municipais, das áreas da educação, assistência social, esporte e cultura, que constam dos Planos Participativos Municipais (PPMs), definidos a partir de uma “cesta de obras de infraestrutura e ações sociais elegíveis”; (ii) construção de unidades destinadas ao sistema socioeducativo; (iii) capacitação para formação em gestão social para gestores e técnicos estaduais e municipais com cursos de especialização e mestrado; (iv) capacitação em aspectos específicos de gestão social e dos serviços oferecidos nas infraestruturas físicas financiadas pelo Programa, voltadas para técnicos estaduais e municipais, bem como para conselheiros e outras lideranças da sociedade civil organizada nos municípios selecionados; (v) serviços de manutenção e treinamento para uso de um sistema de gerenciamento, monitoramento e avaliação do Programa; (vi) projeto-piloto de profissionalização de adolescentes, jovens em conflito com a lei; (vii) Implementação da Proposta Pedagógica das unidades de atendimento socioeducativo; (viii) implantação do Centro de Formação e Inserção Social pelo 6 Página Trabalho (CTA) para a capacitação e intermediação de trabalhadores dos setores formal e informal; (ix) capacitação das equipes de trabalho do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), Agências do Trabalhador, CTA e de jovens das Unidades de Medidas Socioeducativas do Ceará para incrementar a referência e empregabilidade de populações vulneráveis, fortalecendo a integração entre o SUAS e o Sistema Nacional de Empregos (SINE); e (x) elaboração de instrumentos de diagnóstico de habilidades e de protocolos para a tipificação de serviços ao trabalhador de baixa renda, e estudo para atualizar e melhorar a efetividade do modelo de gestão do CTA; Construção de agências do trabalhador de pequeno, médio e grande porte; (xi) implementação das unidades móveis de atendimento ao trabalhador; (xii) desenho e implantação de um Plano de Comunicação Social do Programa; (xiii) estudos e pesquisas sobre temas relevantes associados às áreas de intervenção do Programa; (xiv) serviços de consultoria para realização das avaliações intermediária e final do Programa; (xv) serviços de consultoria e de terceiros para apoio à gestão do Programa, elaborações de documentos técnicos da área da sócio educação e do atendimento dos equipamentos construídos da alta e média complexidade incluindo ainda a supervisão de obras; 2.10. Com recursos do Programa poderão ser financiadas as obras para a construção das seguintes infraestruturas físicas, a aquisição de equipamentos para sua equipagem, e a capacitação inicial dos profissionais que nelas trabalharão, bem como aquisição de bens e serviços, entre os quais: (i) Centro de Educação Infantil (CEI); (ii) Quadra Coberta Poliesportiva; (iii) Centro de Esporte; (iv) Centros de esportes em praças; (v) Centros de esportes para futebol – “Areninhas”; (vi) Centro de Referência da Assistência Social (CRAS); (vii) Capacitação Introdutória para equipes dos CRAS; (viii) Capacitação Continuada para equipes da Assistência Social; (ix) Unidades de Internação de privação de liberdade; (x) Unidade de Recepção e Delegacia da Criança e do Adolescente; (xi) Agência do Trabalhador (AT); (xii) Centro do Trabalhador Autônomo (CTA); (xiii) Unidades Móveis par atendimento do trabalhador. 7 Página 3. Marco lógico Objetivo O principal objetivo do PROARES III é reduzir a vulnerabilidade e risco social de indivíduos e famílias nos municípios mais pobres do Ceará, através da inclusão em diferentes serviços sociais e de promoção do emprego. Para concretizar isso, o programa irá desenvolver e implementar ações para promover o acesso, ampliar e melhorar a infraestrutura e qualidade dos serviços sociais e de inclusão produtiva, respectivamente, das crianças, jovens em risco, famílias pobres e vulneráveis, e os trabalhadores informais. INDICADORES DE IMPACTOS Indicador Linha de Base Meta Fonte de Verificação Método de cálculo Comentário Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) do Ceará 49,7 (2010) 45,7 Instituto de Pesquisa Econômica do Ceará - IPECE O IVS é composto de 9 indicadores definidos pela Política Nacional de Assistência Social de 2004, que mede o grau de vulnerabilidade das famílias. O micro dados são informações fornecidas pelo censo demográfico. A seleção dos municípios incluídos no documento de projeto pode se observar com detalhes nas notas metodológicas do IVS. INDICADORES DE RESULTADOS Indicador Unidade de Medida Linha de Base Meta Fonte Comentário Componente 1: Expansão dos Serviços através dos Planos Participativos Municipais CRAS financiados pelo programa que recebem qualificação do Índice de Desenvolvimento do CRAS (IDCRAS) acima da média do Estado do Ceará. % 0 80 MDS O IDCRAS é elaborado anualmente pelo Ministério de Desenvolvimento Social- MDS com base no Censo SUAS (Sistema Único de Assistência Social). Considera seis níveis de classificação, com o valor mínimo de 0 e máximo de 1. Esse índice tem informações detalhadas sobre cada unidade de CRAS do país. Beneficiários do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) atendidos nos novos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Pessoas 0 24.000 Sistema de Informação do Programa Refere-se os beneficiários acumulados nos 20 novos CRAS durante os cinco anos do programa. 8 Página Crianças matriculadas no último nível educacional dos CEIs obter que conseguem notas satisfatórias em provas de avaliação sobre as competências linguísticas e testes de avaliação e psicossocial. % 801 85 Denver Developmental Screening Test (DDST) Será usado o DDST, que é composto de 125 dimensões, divididos em áreas: pessoal-social; motor fino-adaptativo; linguagem e motora grossa. Em consonância com as características socioeconômicas de crianças é considerado satisfatório a pontuação com valor superior a 80%. Indicador Unidade de Medida Linha de Base Meta Fonte Comentário Jovens que completam programas estruturados em quadras poli desportivas Pessoas 0 19.500 Sistema de Informação do Programa Os programas desportivos oferecidos em quadras estão estruturados por protocolos que fornecem a abordagem pedagógica dos equipamentos e procedimentos educacionais e técnicos. Estes últimos incluem a metodologia, a estrutura organizacional das atividades, conteúdo, sequências e parâmetros e refinamento atlético de aprendizagem. Esses e outros elementos estão dispostos no Manual Técnico Operacional das quadras poli desportivas (veja apêndice opcional do documento de projeto-POD). Componente 2: Fortalecimento da Proteção Social Especial Jovens internos nos novos centros socioeducativos que completam atividades de formação professional. % 10 25 Sistema de Informação do Programa Em conformidade com o Capítulo VIII da Lei Federal 12594/12, os jovens podem acessar cotas de programas de capacitação profissional oferecidos pelos sistemas nacionais de formação profissional e as iniciativas locais. Adolescentes/jovens internos dos novos centros socioeducativos que contam com planos individuais de assistência desenvolvidos com a participação das famílias. % 0 70 Sistema de Informação do Programa O Plano Individual deAssistência (PIA) é um instrumento fundamental para o desenvolvimento sócio educacional dos internos e é obrigatória de acordo com a Lei 12594/12. O programa irá procurar que o desenvolvimento do PIA envolva de forma central as famílias de jovens em um processo de recuperação e prevenção da reincidência. Taxa média de reincidência de adolescentes/jovens internos nos dois novos centros socioeducativos % 30,492 (2012) 25 Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo- SINASE Será levado em conta o grau de reincidência entre jovens internos nos dois novos centros socioeducativos financiados pelo programa. Se espera uma taxa menor do que a média do estado como um resultado da aplicação de padrões de qualidade e acompanhamento dos internos, superiores aos existentes atualmente. 1 Foi tomado como parâmetro de linha de base o estudo realizado em Centros de Educação Infantil na cidade de São Paulo. Estes valores são coincidentes com os resultados obtidos por um estudo similar, aplicando o mesmo teste, em crianças de baixa renda na Tailândia. 2 Se refere à média da taxa de reincidência dos internos dos 13 centros socioeducativos em funcionamento no Ceará em 2012. 9 Página Componente 3: Apoio à Integração Produtiva e Promoção do Emprego Indicador Unidade Medida Línea de Base Meta Fuente Comentário Vagas de empregos formais capturadas pelo Sistema Nacional de Emprego no Ceará Vagas 0 71.868 Sistema de Informação do Programa / Sistema Nacional de Emprego Número de vagas preenchidas pelo número de vagas captadas % 0 80 Sistema do Ministério do Trabalho e Emprego (BGIMO) A STDS tem acesso ao Sistema BGIMO, do Ministério do Trabalho e Emprego, que fornece informações regulares colocados em vagas e número de atendentes. 10 Página MATRIZ DE RESULTADOS Indicador Linha de Base Ano 1 2/201 6 Ano 2 2017 Ano 3 2018 Ano 4 2019 Ano 5 2020 Ano 6 1/2021 Meta Fonte Observações Componente 1A: Plano Participativo Municipal 1.1 Planos Participativos Municipais desenvolvidos e validados pelos Comitês Municipais 0 0 25 0 0 0 25 Sistema de Informação do Programa / Relatório Semestral de Progresso Os municípios participantes serão selecionados de acordo com sua posição no ranking do Índice de Vulnerabilidade Social - IVS do Estado do Ceará (maior IVS é priorizado), associada com a maior percentagem de população entre 0 e 24 anos. 1.2 Centros de Educação Infantil construídos e equipados 0 0 0 3 9 5 1 18 Registros do MEC Se verificará a construção e equipamento segundo as normas do MEC-Ministério da Educação e Cultura. 1.3 e 1.4 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) construídos e equipados 0 0 0 4 10 5 1 20 Registro no Conselho Municipal de Assistência Social correspondente Se verificará a construção e equipamento segundo os parâmetros do SUAS. 1.5 Quadras poliesportivas construídas e equipadas 0 0 0 3 9 5 1 18 Sistema de Informação do Programa Se verificará a construção e equipamento segundo os parâmetros do SUAS. 1.6 Centros desportivos construídos e equipados 0 0 0 0 1 0 1 2 Sistema de Informação do Programa Se verificará a construção e equipamento segundo os parâmetros do SUAS. 1.7 Profissionais vinculados ao CRAS e CREAS e às novas unidades sociais capacitados, incluindo os módulos de raça e gênero. 0 0 0 200 500 300 1000 Sistema de Informação do Programa As capacitações serão destinadas às equipes dos CRAS e CREAS das 14 Regiões de Planejamento ou Territórios de Identidade do Governo do Estado. 11 Página Será definido protocolo com perspectivas de raça e gênero - (Consultoria) Indicador Linha de Base Ano 1 2/2016 Ano 2 2017 Ano 3 2018 Ano 4 2019 Ano 5 2020 Ano 6 1/2021 Meta Fonte Observações Componente 1B: Expansão de Serviços Sociais 1.8 Centros de esportes em praças - Mais Infância 10 13 2 25 Sistema de Informação do Programa Os municípios participantes serão selecionados de acordo com o índice de focalização do Programa Mais Infância - Nota Técnica nº 59 - Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará -IPECE 1.9 Centros de esportes para futebol – “Areninha” 10 13 2 25 Sistema de Informação do Programa Os municípios participantes serão selecionados de acordo com Nota Técnica que será criada pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará -IPECE Componente 2: Fortalecimento da Proteção Social Especial 2.1 Unidades socioeducativas para jovens em conflito com a lei construídas e equipadas. 0 0 0 0 1 1 2 Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) Se verificará a construção e equipamento segundo as normas do SINASE. 2.2 Unidade de Recepção de jovens e adolescentes construída e equipada. 1 0 0 1 0 0 1 Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) Se verificará a construção e equipamento segundo parâmetros do SINASE. A unidade mencionada na linha de base será substituída pelo novo centro construído no terceiro ano de execução. 2.3 Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) construído e equipado 0 0 0 1 0 0 1 Registro no Conselho Estadual de Assistência Social do Ceará Se verificará a construção e equipamento segundo os parâmetros do SUAS 12 Página Indicador Linha de Base Ano 1 2/2016 Ano 2 2017 Ano 3 2018 Ano 4 2019 Ano 5 2020 Ano 6 1/2021 Meta Fonte Observações 2.4 Delegacia policial especializada na infância e adolescência construída e equipada 0 0 0 1 0 0 1 Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) Se verificará a construção segundo parâmetros do Estatuto da Criança e Adolescente do Brasil 2.5 Unidade de Serviço de Acolhimento para Idosos construída e equipada. 0 0 0 0 1 0 1 Registro do Conselho Estadual dos Direitos do Idoso Se verificará a construção e equipamento segundo parâmetros do Conselho Estadual dos Direito do Idoso 2.6 Professionais das Unidades de Medidas Socioeducativas de Ceará (UMSECE) capacitados 0 0 300 0 300 0 600 Sistema de Informação do Programa Capacitação destinada as unidades de medidas socioeducativas envolvendo todos os socioeducadores visando a qualificação dos atendimentos dos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas. 2.7 Adolescentes em conflito com a lei certificados em cursos de profissionalização. 0 0 0 300 0 0 300 Sistema de Informação do Programa Projeto de qualificação e inserção laboral de Adolescentes de ambos os sexos, na faixa etária de 16 a 24 anos de idade, cursando o 5º. Ano ou realizando o EJA I, em escola pública que estejam em cumprimento de medidas socioeducativas, em meio aberto e fechado, egressos das medidas ou adolescentes/jovens em situação de vulnerabilidade social. 13 Página Indicador Linha de Base Ano 1 2/2016 Ano 2 2017 Ano 3 2018 Ano 4 2019 Ano 5 2020 Ano 6 1/2021 Meta Fonte Observações 2.8 Projetos de Fortalecimento das Medidas Socioeducativas Implantadas 0 0 0 1 1 1 3 Relatórios das atividades desenvolvidas pelos consultores Projeto de aceleração de aprendizagem nas 15 Unidades de Medidas Socioeducativas que tem como proposta assessorar e oferecer subsídios a SuperintendênciaEstadual de Atendimento Socioeducativo por meio de material pedagógico e um programa de formação dos socioeducadores trabalham nas unidades. Componente 3: Apoio à Inserção Produtiva e ao Emprego 3.1 Agências do Trabalhador (AT) construídas e equipadas 0 0 0 2 1 0 3 Sistema de Informação do Programa 3.2 Centro do Trabalhador Autônomo (CTA) equipado 0 0 0 1 0 0 1 Sistema de Informação do Programa Se verificará o equipamento segundo os parâmetros da STDS. 3.3 Unidades Móveis do Trabalhador implementadas 0 0 0 4 0 0 4 Sistema de Informação do Programa 3.4 Pesquisa de Mercado para identificar demanda de especialidades para o mercado de trabalho 0 0 0 1 0 0 1 Relatório de Consultoria 3.5 Consultoria para desenvolvimento de sistema gerencial e operacional do CTA 0 0 0 1 0 0 1 Relatório da TI certificando a implantação do sistema 14 Página Indicador Linha de Base Ano 1 2/2016 Ano 2 2017 Ano 3 2018 Ano 4 2019 Ano 5 2020 Ano 6 1/2021 Meta Fonte Observações 3.6 Professionais dos CREAS e dos CRAS capacitados para atuação conjunta com o CTA e ATs. 0 0 0 100 50 0 150 Sistema de Informação do Programa e certificados emitidos A certificação se dará com um mínimo de 75% de cumprimento da carga horária da capacitação 3.7 Modelo de Gestão Integrada das Unidades do Trabalho (CTA e ATs) 0 0 0 0 1 0 1 Relatório de Consultoria Componente 4: Fortalecimento Institucional 4.1 Gestores egressos de cursos de especialização em políticas sociais e no mestrado em gerencia social3 0 0 0 0 15 15 30 Certificação emitida pelas Universidades A Universidade de Fortaleza (UNIFOR) é a encarregada de ministrar o curso de especialização e de emitir certificados de graduação. 4.2 Capacitações de técnicos e gestores estaduais e municipais 0 0 0 5 5 5 15 Relatórios referentes as capacitações realizadas Capacitação em participação cidadã e controle social; Capacitação no Programa de Gestão Avançada AMANA-KEY; Seminário sobre os Planos Participativos Municipais Gestão de Equipamentos Sociais Capacitação em Políticas de Aquisição do BID Capacitação em Estratégia de Supervisão dos Equipamentos Sociais; Treinamento em Coaching para gestores; 3 15 egressos do Curso de Especialização em Políticas Sociais e 15 egressos do Mestrado em Gerencia Social. 15 Página Indicador Linha de Base Ano 1 2/2016 Ano 2 2017 Ano 3 2018 Ano 4 2019 Ano 5 2020 Ano 6 1/2021 Meta Fonte Observações 4.3 Plano de Comunicação do Programa validado e implementado pela STDS 0 0 0 1 0 0 1 Sistema de Informação do Programa e Relatório Semestral de Progresso 4.4 Incorporação do Módulo de Inclusão Produtiva no Sistema de Informação Gerencial 0 0 0 0 0 1 1 Certificação da TI Implantação de Módulo adicional no Sistema Gerencial e serviços de manutenção do Sistema. 4.5 Avaliação de Impacto do Programa 1 1 Relatório de Avaliação de Impacto Nota: Este é Matriz de Resultados integral do projeto. Para efeito dos exercícios, serão utilizadas somente parte das informações da mesma. Os exercícios estarão restritos aos investimentos cujo detalhamento da Tabela 1 é apresentado até o nível 4. Os resultados mostrados nesta matriz equivalem aos produtos representados na Estrutura Analítica do Projeto (EAP). 16 Página 1.1. Gestão do projeto 1.1 Comitê Executivo do Projeto. O Comitê Executivo, criado por meio do Decreto do Governo do Estado do Ceará No. 32.003, de 01 de agosto de 2016, é composto por representantes das Secretarias de Trabalho e Desenvolvimento Social, de Cultura, de Esportes, de Educação, de Planejamento e Gestão, Especial de Políticas sobre Drogas, Primeira-Dama do Estado e Presidente do Comitê Consultivo Intersetorial das Políticas de Desenvolvimento Infantil, da Superintendência Estadual do Sistema Socioeducativo e da Casa Civil, além do Secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social, que o presidirá, caberá definir diretrizes e normas com vistas ao desenvolvimento das ações do Programa, objetivando garantir a integração das políticas públicas do Estado do Ceará por meio da articulação setorial. 1.2 No nível de coordenação técnica atuará o Grupo Técnico (GT) do projeto, que será responsável por supervisionar tecnicamente e assegurar-se de que as atividades do Programa sejam desenvolvidas em consonância com outros programas estaduais e de acordo com as diretrizes e normativas estaduais e federais pertinentes. O GT estará composto por representantes de nível gerencial das seguintes secretarias e órgãos: Secretarias de Trabalho e Desenvolvimento Social, de Cultura, de Esportes, de Educação, de Planejamento e Gestão, Especial de Políticas sobre Drogas, Primeira-Dama do Estado e Presidente do Comitê Consultivo Intersetorial das Políticas de Desenvolvimento Infantil, da Superintendência Estadual do Sistema Socioeducativo, da Casa Civil, Procuradoria Geral do Estado (PGE), Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) e Departamento de Arquitetura e Engenharia do Estado do Ceará (DAE). 1.3 Execução do projeto: a execução e a administração do Programa serão realizadas pela estrutura formal da STDS, por meio da Unidade de Gerenciamento do Programa (UGP), criada pela Portaria nº 181, de 19 de agosto de 2016 que será composta por servidores públicos estaduais, e/ou por profissionais contratados com recursos do Financiamento, e ainda poderá ser apoiada por consultorias contratadas para realizar atividades específicas, além de ser auxiliada em suas funções por outras secretarias e órgãos do Governo do Estado do Ceará. 17 Página 1.4 O Gerente do Projeto, também denominado Coordenador Geral, foi designado antes do início do projeto e iniciou seu trabalho na data de publicação da portaria nº 181, em 19 de agosto de 2016. 1.5 A UGP, vinculada diretamente à STDS, será coordenada pelo Gerente do Projeto (GP) e contará com apoio de uma Assessoria Jurídica, um Coordenador Técnico, um Coordenador Administrativo-Financeiro, um gerente do componente de fortalecimento institucional, um gerente de aquisições, um gerente financeiro, um gerente de monitoramento e avaliação, um gerente para o subcomponente PPM, um gerente para o subcomponente Fortalecimento da Proteção Social Especial (PSE), um gerente do subcomponente de Apoio à Inserção Produtiva e à Promoção do Emprego (IPE) e pessoal de apoio administrativo. 1.6 Os municípios participantes do Programa realizarão atividades relativas ao componente Planos Participativos Municipais (PPM). Para que possam participar do Programa, os Municípios deverão firmar convênios com o Órgão Executor de acordo com modelo previamente acordado com o Banco. 1.7 Tendo em vista que o projeto é já se encontra em sua terceira fase de investimentos, a UGP já estará em seu nível operacional no início do projeto. 18 Página Cronograma e marcos do projeto 1. Objetivo 1.1.1: Elaboração e execução dos PPMs 1.1. Planos Participativos Municipais (PPMs): Previamente à assinatura do convênio com a STDS, cada município participante deverá designar formalmente um Coordenador Municipal do Programa. O Coordenador Municipal será o principal interlocutor local da UGP e o responsável por planejar, gerenciar e executar em nível municipal o PPM de seu município, assegurando o fiel cumprimento do Contratode Empréstimo em preparação com o BID e do convênio celebrado entre o Estado do Ceará e o Município. 1.2. Se infere que serão firmados entre 25 e 30 convênios com as prefeituras municipais e que os todos os PPMs serão elaborados até o final de 2017, uma vez que a metodologia de elaboração dos PPMs é semelhante à que foi adotada nas fases anteriores do Proares (Proares I e Proares II). Será contratada uma empresa para apoiar os 25 municípios na elaboração dos PPMs. 1.3. Os investimentos relacionados aos equipamentos sociais escolhidos pelos municípios em seus respectivos PPMs serão realizados de janeiro de 2018 a junho de 2021. 1.4. Todos os processos de aquisições relacionados aos investimentos definidos nos PPMs serão realizados pela UGP e seguirão as normas e políticas vigentes do Banco para aquisições de bens e serviços. 1.5. Todas as aquisições de bens e serviços para as ações previstas nos PPMs deverão ser detalhadas em um Plano de Aquisições (PA) que necessitará conter as informações relacionadas (i) ao objeto da contratação, (ii) valor estimado, (iii) modalidade de licitação e (iv) datas de publicação do edital, (v) data de assinatura dos contratos e (vi) prazo de conclusão dos contratos. LEITURA ADICIONAL 19 Página 1.6. Da mesma forma que na maioria dos processos de aquisições, a análise de riscos do projeto sugeriu prever o prazo de 30 dias de tempo morto entre a assinatura dos contratos das obras elencadas nos PPMs e o início de suas respectivas execuções. 1.7. Os PPMs poderão eleger as seguintes ações para financiamento pelo projeto: (i) a construção ou reforma de infraestruturas físicas nos municípios selecionados (Centros de Educação Infantil, Centros de Referência de Assistência Social, quadras poliesportivas, centros desportivos); (ii) a aquisição de mobiliário, equipamentos, veículos e materiais permanentes para a integraras estruturas construídas; (iii) atividades de capacitação inicial das equipes municipais das estruturas construídas; 1.8. Se prevê que a aquisição de equipamentos e mobiliários para as infraestruturas financiadas devem ter o início do processo de aquisição antecipado no mínimo em 5 meses antes da conclusão das respectivas obras, de modo que as instalações de equipamentos e mobiliário não atrasem a entrega das obras construídas ou reformadas à população. 1.9. Todos os funcionários que comporão as equipes de CRAS ou CREAS construídos com recursos do projeto serão capacitados em 2017 e 2018. 2. Objetivo 1.1.2.1: Expansão dos Serviços Sociais 2.1. Construção de 25 Centros de Esportes em Praças: foca nos benefícios do jogo infantil para o desenvolvimento físico, cognitivo, emocional das crianças, além do convívio familiar, da socialização e de sua integração à cultura de sua comunidade, por isso pretende construir e revitalizar espaços lúdicos que garantam o direito da criança ao brinquedo e à brincadeira com a implantação de Espaços Públicos Adequados para o Desenvolvimento Infantil – EPADIs. 2.2. Todos os processos de aquisições relacionados aos investimentos definidos para os EPADIs serão realizados pela UGP e seguirão as normas e políticas vigentes do Banco para aquisições de bens e serviços. 2.3. Todas as aquisições de bens e serviços para as ações previstas para os EPADIs deverão ser detalhadas no Plano de Aquisições (PA) que necessitará conter as informações relacionadas (i) ao objeto da contratação, (ii) valor estimado, (iii) modalidade de 20 Página licitação e (iv) datas de publicação do edital, (v) data de assinatura dos contratos e (vi) prazo de conclusão dos contratos. 2.4. Da mesma forma que na maioria dos processos de aquisições, a análise de riscos do projeto sugeriu prever o prazo de 45 dias de tempo morto entre a assinatura dos contratos das obras e o início da execução. 2.5. Se prevê que a aquisição de equipamentos e mobiliários para os EPADIs devem ter o início do processo de compras antecipado no mínimo em 4 meses antes da conclusão das respectivas obras, de modo que as instalações de equipamentos e mobiliário não atrasem a entrega dos equipamentos sociais à população. 2.6. Prevê-se a entrega dos EPADIs entre os anos de 2017 e 2019, conforme apresentado na matriz de resultados. 3. Objetivo 1.1.2.2: Expansão dos Serviços Sociais 3.1 Implantação de 25 Centros de Esportes para Futebol (Areninhas): tem objetivo de promover e estimular uma nova dinâmica social e a integração familiar nos municípios, a partir do esporte e do lazer. O projeto contempla espaços públicos urbanizados com gramado sintético, bancos de reserva, alambrados, rede de proteção, vestiários, depósito para materiais esportivos, iluminação, rampa de acesso para cadeirantes, paisagismo e pavimentação. 3.2 Para tanto, os terrenos, que deverão ser cedidos pelas prefeituras, terão área média de 95 m x 73 m e os campos esportivos de 85 m x 60 m, de preferência em área de várzea, mas na sede do município. 3.3 Todos os processos de aquisições relacionados aos investimentos definidos para as Areninhas serão realizados pela UGP e seguirão as normas e políticas vigentes do Banco para aquisições de bens e serviços. 3.4 Todas as aquisições de bens e serviços para as ações previstas deverão estar detalhadas no Plano de Aquisições (PA) que necessitará conter as informações relacionadas (i) ao objeto da contratação, (ii) valor estimado, (iii) modalidade de licitação e (iv) datas de publicação do edital, (v) data de assinatura dos contratos e (vi) prazo de conclusão dos contratos. 21 Página 3.5 Da mesma forma que na maioria dos processos de aquisições, a análise de riscos do projeto sugeriu prever o prazo de 90 dias de tempo morto entre a assinatura dos convênios com os municípios e a disponibilização dos terrenos para implantação das Areninhas. 3.6 Se prevê que a aquisição de equipamentos e mobiliários para as Areninhas devem ter o início do processo de compras antecipado no mínimo em 4 meses antes da conclusão das respectivas obras, de modo que as instalações de equipamentos e mobiliário não atrasem a entrega dos equipamentos sociais à população. 3.7 Prevê-se a entrega das Areninhas entre os anos de 2017 e 2019, conforme apresentado na matriz de resultados. 4. Objetivo 1.2.4: Unidades do Serviço de Acolhimento Institucional para Idosos 4.1 Obras: Se pretende construir e equipar uma Unidade de Acolhimento Institucional para Idosos (UAII), bem como capacitar a equipe funcional da Unidade. 4.2 Todos os processos de aquisições relacionados aos investimentos definidos para a UAII serão realizados pela UGP e seguirão as normas e políticas vigentes do Banco para aquisições de bens e serviços. 4.3 Todas as aquisições de bens e serviços para as ações previstas para a implantação da UAII deverão ser detalhadas no Plano de Aquisições (PA) que necessitará conter as informações relacionadas (i) ao objeto da contratação, (ii) valor estimado, (iii) modalidade de licitação e (iv) datas de publicação do edital, (v) data de assinatura dos contratos e (vi) prazo de conclusão dos contratos. 4.4 A análise de riscos do projeto sugeriu prever o prazo de 120 dias de tempo morto entre a identificação do terreno para a implantação da UAII e o início do processo de contratação da empresa para a construção, tempo necessário para a posse formal do terreno. 4.5 Se prevê que a aquisição de equipamentos e mobiliários para a UAII devem ter o início do processo de compras antecipado no mínimo em 5 meses antes da conclusão das respectivas obras, de modo que as instalações de equipamentos e mobiliário não atrasem a entrega do UAIIà população. 22 Página 4.6 A entrega da UAII à população está prevista para o ano de 2019. O tempo de construção da Unidade é previsto em 300 dias. Recomenda-se que os processos para viabilizar a capacitação da equipe funcional da UAII devem ser iniciados 180 dias antes da conclusão das obras. 5. Objetivo 1.3.2: Centro do Trabalhador Autônomo (CTA) 5.1 O objetivo é equipar e capacitar a equipe do CTA para integrar as políticas públicas voltadas a maximizar e oportunizar a ocupação do trabalhador autônomo na Região Metropolitana de Fortaleza, bem como integrar as ações com as Agências do Trabalhador (ATs) existentes, bem como com as novas ATs financiadas pelo projeto. 5.2 A inauguração do CTA está prevista para dezembro de 2018 (obra em construção por outra fonte de financiamento). Os prazos para aquisição e instalação de equipamentos e sistemas para o CTA estão previstos em 180 dias e a capacitação e integração das equipes do CTA e das ATs tem previsão de ser realizada em 30 dias. 5.3 Os riscos identificados esse objetivo relacionados à compatibilização dos sistemas informáticos entre o CTA e as ATs. Recomenda-se iniciar os processos de aquisições de equipamentos e softwares 210 dias antes da data prevista para a inauguração do CTA. 6. Objetivo 1.4.1: Cursos de Especialização e Mestrado 6.1 Pretende-se contratar 15 vagas para cursos de especialização em políticas sociais e 15 vagas no curso de mestrado em gerência social, que serão oferecidas aos servidores estaduais das STDS e demais entidades que fazem parte Comitê Executivo do Projeto. 6.2 O objetivo é obter a formação dos 15 especialistas em políticas sociais no ano de 2019 e dos 15 mestres em gerência social no ano de 2020. 6.3 Os riscos relacionados a esse objetivo é não encontrar suficientes interessados por conta de disponibilidade de tempo ou ainda, não concluírem as formações no prazo previsto. 6.4 Ambas formações são oferecidas somente pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), o que implica em verificar o adequado enquadramento da licitação dentro das modalidades previstas pelas normas e políticas do Banco. 23 Página 7. Objetivo 1.4.6. Gestão do Projeto – Avaliações do Projeto 7.1 Execução do projeto: a UGP já está em pleno funcionamento na data de início do projeto. 7.2 Avaliações intermediárias e final. Se necessitará de aproximadamente 30 dias para a execução da avaliação intermediária e da avaliação final. Ambas podem realizadas através de um processo de contração que dura aproximadamente 30 dias. 7.3 A avaliação de impacto demanda 60 dias de trabalho e o processo de contratação necessita de aproximadamente 90 dias. A avaliação de impacto deve ser entregue 90 dias antes da data final do projeto. 7.4 Auditorias externas do projeto: As auditorias externas anuais do projeto são realizadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE) através da realização de um convênio entre a STDS e o TCE-CE. Os procedimentos para formalização do convênio demoram aproximadamente 60 dias. O tempo médio de execução das auditorias é de aproximadamente 60 dias. As auditorias externas devem ser entregues até 31 de março de cada ano e referem-se aos fatos contábeis e eventos do ano imediatamente anterior. 24 Página Custos do projeto 1 Objetivo 1.1.1: Elaboração e execução dos PPMs (US$ 26,814 milhões) 1.1 Elaboração dos PPMs: os PPMs são os documentos que identificam as obras solicitadas pelas prefeituras municipais e que são elegíveis para financiamento. A preparação dos PPMs conta com apoio de uma empresa de consultoria que adota metodologia desenvolvida pela STDS e o BID para as consultas públicas e os critérios para elencar as obras solicitadas em cada localidade. O documento final com as obras solicitadas dá início aos processos de aquisição de obras, bens e serviços definidos nos PPMs. A elaboração dos PPMs conta com recursos de US$59,6 mil para os 25 municípios. 1.2 Obras: após a elaboração dos PPMs é que se define a tipologia dos equipamentos sociais solicitados dentro do leque de opções disponíveis para financiamento pelo projeto: (i) a construção ou reforma de infraestruturas físicas nos municípios selecionados (Centros de Educação Infantil, Centros de Referência de Assistência Social, quadras poliesportivas, centros desportivos); (ii) a aquisição de mobiliário, equipamentos, veículos e materiais permanentes para a integraras estruturas construídas; (iii) atividades de capacitação inicial das equipes municipais das estruturas construídas; A estimativa de equipamentos sociais a serem financiados está listada na Matriz de Resultados, itens 1.2 a 1.8 e foi elaborada com base na experiência anterior de execução dos Projetos Proares I e Proares II. O valor estimado para atender as demandas municipais foi de US$26,554 milhões e incluem os equipamentos e mobiliários necessários ao funcionamento das unidades construídas. Os processos de licitação são realizados por PPM e os pagamentos seguem os cronogramas de cada licitação. 1.3 O projeto contabilizará o avanço das obras em porcentagens para calcular tanto os pagamentos aos fornecedores como o valor agregado (VA) do projeto. 1.4 Equipamentos e mobiliário. O montante total estimado para equipamentos e mobiliário é de US$5,554 milhões, sendo: Mobiliário US$ 1,554 milhões Equipamentos US$ 4,000 milhões 25 Página 1.5 Capacitação de equipes funcionais: Estimou-se que a capacitação do pessoal técnico necessário para funcionamento dos equipamentos sociais financiado (conforme itens 1.2 a 1.8 da Matriz de Resultados) é de US$ 200,000 mil. 2 Objetivo 1.1.2.1: Expansão dos Serviços Sociais – EPADIs (US$12,720 milhões) 2.1 Construção de 25 Espaços Públicos Adequados para o Desenvolvimento Infantil – EPADIs. 2.2 Equipamentos e mobiliário. O montante total estimado para equipamentos e mobiliário é de US$2,544 milhões, sendo: Mobiliário US$544 mil Equipamentos US$2,000 milhões 3 Objetivo 1.1.2.2: Expansão dos Serviços Sociais - Areninhas (US$10,425 milhões) 3.1 Construção de 25 Centros de Esportes para o Futebol - Areninhas. 3.2 Equipamentos e mobiliário. O montante total estimado para equipamentos e mobiliário é de US$2,085 milhões, sendo: Mobiliário US$446 mil Equipamentos US$1,639 milhões 4 Objetivo 1.2.4: Unidade de Acolhimento Institucional para o Idoso - UAII (US$2,275 milhões) 4.1 As obras para construção da UAII estão estimadas em US$1,858 milhões. 4.2 Os equipamentos e mobiliário para a UAII foram estimados em US$316 mil. 4.3 Os investimentos em capacitação da equipe funcional para a UAII foram estimados em US$101 mil. 5 Objetivo 1.3.2: Centro do Trabalhador Autônomo – CTA (US$800 mil) 5.1 Os equipamentos e mobiliário para o CTA foram estimados em US$650 mil. 26 Página 5.2 Os investimentos em capacitação da equipe funcional e integração com as ATs foram estimados em US$150 mil. 6 Objetivo 1.4.1: Cursos de Especialização e Mestrado (US$574 mil) 6.1 Estima-se o custo de US$205 mil para as 15 vagas do curso de especialização em políticas públicas. 6.2 Estima-se o custo de US$369 mil para as 15 vagas do curso de mestrado em gerência social. 7 Objetivo 1.4.6: Gestão do Projeto – Avaliações do Projeto (US$287 mil) 7.1 Avaliações intermediárias e final: o custo estimado para as avaliações intermediárias e final do projeto é de US$109 mil, sendo US$54,6 mil cada uma delas. 7.2 O custo estimado da avaliação de impacto do projeto é de US$178 mil. 7.3 As auditorias externas do projeto não têmcusto para o projeto, pois são realizadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE) por meio de convênio de cooperação técnica. 27 Página Aquisições do projeto Todas as aquisições de bens e contratações de obras e serviços serão realizadas nos termos dos procedimentos estabelecidos no Documento GN-2349-9, revisado pelo BID em 20 de janeiro de 2012. A seleção e a contratação de consultores financiados pelo Banco devem ser feitas de acordo com o que prevê o Documento GN-2350-9, também revisado pelo BID na data de 20 de janeiro de 2012. Além das normas definidas nos Documentos GN2349-9 e GN2350-9, as aquisições para o projeto poderão utilizar também os processos do Sistema Nacional de Licitações quando as modalidades adotadas forem Pregão Eletrônico ou Presencial e Adesão à Atas de Registro de Preços. Abaixo, apresenta-se de forma resumida os métodos de aquisição previstos para o PROARES III, conforme a natureza do gasto. Natureza do Gasto Obras, Bens e Serviços que não são de consultoria Be ns e S er vi ço s Licitação Pública Internacional (LPI): Bens e Serviços que não são de consultoria com custo estimado igual ou superior ao equivalente a USD5.000.000 (cinco milhões de dólares americanos) por contrato. Licitação Pública Nacional (LPN): Bens e Serviços que não são de consultoria com custo estimado inferior ao equivalente a USD5.000.000 (cinco milhões de dólares americanos) por contrato e igual ou superior a USD 100.000 (cem mil dólares) por contrato. Comparação de Preços (CP): Bens e Serviços que não são de consultoria com custo estimado inferior ao equivalente a USD100.000 (cem mil dólares) por contrato. Pregão Presencial para bens de uso comum: até o limite de USD30.000,00 (trinta mil dólares americanos); Pregão Eletrônico: O limite adotado para Comparação de Preços (CP). Ata de Registro de Preços: o limite adotado para Comparação de Preços (CP). Natureza do Gasto Serviços de Consultoria Co ns ul to ria Seleção Baseada na Qualidade e no Custo (SBQC) A lista curta de consultores poderá ser constituída em sua totalidade por consultores nacionais, se o custo estimado for inferior ao equivalente a USD1.000.000 (um milhão de dólares americanos) por contrato. Seleção Baseada na Qualidade (SBQ) Serviços complexos, ou altamente especializados, ou difíceis de precisar, com alcance definido em Termos de Referência - TDR; 28 Página Serviços com grande impacto futuro, com necessidade de se ter os melhores especialistas; Serviços realizáveis com objetivo definido, mas podendo ser executados de formas substancialmente diferentes, inviabilizando assim a comparação das propostas com base na combinação qualidade e preço. Seleção Baseada nas Qualificações dos Consultores (SQC) Serviços com custo estimado menor que o equivalente a USD200.000 (duzentos mil dólares) para os quais não se justifica a preparação e avaliação de propostas competitivas. Contratação Direta (CD) (a) para serviços que envolvam continuação decorrente de trabalhos anteriores já executados pela mesma empresa; (b) em emergências, tais como: para atender a situações decorrentes de desastres e para serviços de consultoria necessários durante o período imediatamente posterior à emergência; (c) para serviços até USD100,000.00 (cem mil dólares americanos) ou (d) quando apenas uma empresa mostrar-se qualificada ou com experiência de valor excepcional para a execução do serviço. Seleção de Consultor Individual (CI) Serviços que envolvem uma só disciplina ou requerem trabalho de especialista, a serem desenvolvidos em curto prazo. 29 Página Riscos do projeto Riscos da gestão do projeto relacionados com sua implementação 1. Considerando que o PROARES III tem grande parte de suas ações de investimentos relacionadas a obras, haverá grande demanda para licenciamento ambiental de obras junto aos órgãos ambientais. Os cronogramas das obras devem estimar prazos para o licenciamento ambiental entre 60 e 150 dias, conforme a complexidade das obras e o local de instalação. 2. Embora a UGP do projeto já esteja conformada e atuando desde o PROARES II, verificou-se que há riscos de perda de equipe técnica para o mercado em função dos níveis salariais mais baixos praticados pelo setor público. A crise econômica nacional poder ser um mitigador desse risco, mas a melhora da economia do país pode ser um gatilho para ocorrência desse evento de risco. 3. A crise econômica nacional pode desencadear uma crise financeira nos estados federados por redução da arrecadação. A ocorrência desse risco pode que comprometer a capacidade do estado em aportar os recursos de contrapartida do projeto, que correspondem a 30% dos investimentos totais, provocando atrasos na entrega dos produtos esperados. 4. A inadimplência fiscal dos municípios também é outro risco de caráter fiduciário do projeto, uma vez que a participação dos municípios no projeto depende de situação fiscal-financeira sem restrições. A falta de recursos financeiros para regularizar eventuais restrições fiscais das prefeituras e podem reduzir o número de municípios participantes do projeto e, consequentemente, reduzir as metas físicas estipuladas e/ou atrasar a entrega dos produtos esperados. 5. Diversas obras dependem de doação de terrenos por parte dos municípios participantes, que são contabilizadas como contrapartida municipal ao projeto. A situação de regularidade fundiária desses terrenos é mais um risco que pode comprometer as metas físicas e os prazos estimados do projeto, uma vez que as licitações de obras somente podem ser iniciadas com a posse formal dos terrenos pelos municípios (registro no cartório de registro de imóveis). 6. Risco Cambial: a crise econômica e política vivida pelo país tem forte impacto nas variações da taxa de câmbio. Caso a moeda nacional se aprecie em relação dólar americano, há risco de redução de metas físicas e se ocorrer o contrário, o risco pode se tornar uma oportunidade de realizar mais obras com os mesmos recursos do financiamento, ampliando as metas físicas propostas no planejamento. 30 Página Premissas do projeto Suposições do projeto no início do planejamento • Espera-se haja a adesão e assinatura de convênio com aproximadamente 25 a 30 municípios para elaboração dos PPMs. Como se sabe, os PPMs são os documentos que definem o conjunto de obras que o projeto financiará em cada município. Após a conclusão dos PPMs é que se pode detalhar o planejamento das obras elencadas pelas populações dentro do “cardápio” de equipamentos públicos financiados. O volume de recursos para as Ações dos PPMs corresponde a 37,2% dos investimentos totais. • Todas as aquisições do projeto serão conduzidas pela UGP e serão realizadas por tipo (obras, bens, serviços e consultorias). Aquisições do mesmo tipo podem ser realizadas de maneira simultânea para municípios diferentes. • As obras relacionadas ao subcomponente 1B – Expansão dos Serviços Sociais serão selecionadas pela STDS e não fazem parte dos PPMs. • O componente 3 do projeto – Apoio à Inserção Produtiva e à promoção do emprego é uma novidade no conjunto de ações financiadas pelo Programa PROARES e que aparece pela primeira vez no PROARES III. Esse componente depende de um novo tipo de articulação entre a UGP e a STDS, especificamente com as áreas de trabalho e emprego da Secretaria. • As estimativas de custos e de tempo para a entrega dos produtos do PROARES III, apresentado na matriz de resultados, foi realizada com base nos históricos e nas lições aprendidas do PROARES I e PROARES II.• Os municípios são parte importante do planejamento do PROARES III na medida em solicitam o conjunto de equipamentos sociais através dos PPMs. Embora o custo de elaboração dos PPMs seja baixo, os resultados desse processo são relevantes para o atingimento das metas do Projeto. • A UGP é o núcleo operacional do projeto, mas depende de articulação e colaboração estreita com os municípios para viabilizar a implantação das obras solicitadas nos PPMs. 31 Página • Os pedidos de mudanças após a aprovação do projeto deverão ser aprovados pelo Comitê Executivo do Projeto, por um representante do ente financiador e por um representante do GT do Projeto pertencente à Secretaria pertinente à mudança. 32 Página Partes Interessadas (stakeholders) do projeto • Prefeituras Municipais: têm grande poder e influência nas ações do projeto. Exigem informação detalhada do andamento dos processos de aquisições (obras, equipamentos, serviços, etc.) e destina contrapartida ao projeto na forma de doação de terrenos e alocação de pessoal aos equipamentos sociais financiados pelo projeto. • Secretário Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social: é o patrocinador do projeto. Realiza a articulação vertical no âmbito do governo estadual, garantindo apoio institucional e financeiro para as contrapartidas locais do Estado do Ceará. Além disso, apoia e articula com os municípios durante a execução do projeto. Necessita de informação regular sobre o andamento do projeto e monitora de perto os riscos identificados durante o planejamento e a execução do projeto. • Procuradoria Geral do Estado (PGE): avalia todos os processos de aquisições do projeto sob a ótica legal. Tem grande poder para interromper ou postergar os processos de aquisições. A UGP deve se articular com a PGE para capacitar os advogados que apoiarão o projeto nas normas e procedimentos utilizados pelo BID, de modo a facilitar o entendimento e o andamento dos processos de aquisições. • Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE) da STDS: revisa os projetos de engenharia, supervisiona e fiscaliza obras e ainda apoia a elaboração dos editais de obras. Tem a missão de atender a demanda de toda a STDS. Pode ser um “gargalo” para os processos de aquisições e supervisão de obras. • Organismos ambientais nos níveis municipais e estadual: são responsáveis diretos pelo licenciamento ambiental das obras do projeto. Em geral têm protocolos e burocracia estritos. Nenhuma obra pode ser realizada sem o licenciamento ambiental requerido conforme a tipologia, localização e complexidade da intervenção. • Instituto de Pesquisas e Estratégica Econômica do Ceará-IPECE: é a entidade que calcula o índice de vulnerabilidade dos municípios do Ceará e, em última instância, define a lista de municípios que são elegíveis para participar do projeto. • Secretarias Estaduais de Cultura, Esportes, Educação, Planejamento e Gestão, Políticas sobre Drogas e Primeira-Dama do Estado, Comitê Consultivo Intersetorial das Políticas de 33 Página Desenvolvimento Infantil, Superintendente Estadual do Sistema Socioeducativo: todos esses stakeholders são executores das políticas públicas em suas respectivas áreas e estão articulados com a STDS para a execução do projeto e maior ou menor grau, segundo as demandas dos municípios. As intervenções do projeto em suas respectivas áreas de atuação devem envolver esses stakeholders em momentos distintos durante os cinco anos de execução projeto. Organograma do Comitê Executivo do Projeto Membros do Comitê Executivo • Secretário Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social (presidente) • Secretário Estadual de Cultura • Secretário Estadual de Esportes; • Secretário Estadual da Educação • Secretário Estadual de Planejamento e Gestão; • Secretário Especial de Políticas sobre Drogas; • Primeira-Dama do Estado GT DO PROGRAMA STDS SECULT SEDUC SESPORTE SEPLAG CASA CIVIL SPD SEAS CPDI IPECE DAE UGP/STDS Coordenação Municipal Programa Comitê Municipal de Planejamento e Acompanhamento Participativo PGE DAE Comitê Executivo do Programa 34 Página • Presidente do Comitê Consultivo Intersetorial das Políticas de Desenvolvimento Infantil; • Superintendente Estadual do Sistema Socioeducativo; • Representante da Casa Civil Organograma da Unidade de Gerenciamento do Projeto (UGP) 35 Página Fotografias Foto 1. Capacitação de técnicos Foto 2. Seminário de Integração dos Municípios pertencentes aos PPMs Foto 3. Inauguração de Quadra Poliesportiva Coberta ESTUDO DE CASO PROJETO PARA REDUÇÃO DE VULNERABILIDADE E RISCO SOCIAL DE INDIVÍDUOS E SUAS FAMÍLIAS NAS CIDADES MAIS POBRES DO CEARÁ – PROARES III 1. Antecedentes 2. O plano governamental 3. Marco lógico 1.1. Gestão do projeto 1.1 Comitê Executivo do Projeto. O Comitê Executivo, criado por meio do Decreto do Governo do Estado do Ceará No. 32.003, de 01 de agosto de 2016, é composto por representantes das Secretarias de Trabalho e Desenvolvimento Social, de Cultura, de Espor... 1.2 No nível de coordenação técnica atuará o Grupo Técnico (GT) do projeto, que será responsável por supervisionar tecnicamente e assegurar-se de que as atividades do Programa sejam desenvolvidas em consonância com outros programas estaduais e de acor... 1.3 Execução do projeto: a execução e a administração do Programa serão realizadas pela estrutura formal da STDS, por meio da Unidade de Gerenciamento do Programa (UGP), criada pela Portaria nº 181, de 19 de agosto de 2016 que será composta por serv... 1.4 O Gerente do Projeto, também denominado Coordenador Geral, foi designado antes do início do projeto e iniciou seu trabalho na data de publicação da portaria nº 181, em 19 de agosto de 2016. 1.5 A UGP, vinculada diretamente à STDS, será coordenada pelo Gerente do Projeto (GP) e contará com apoio de uma Assessoria Jurídica, um Coordenador Técnico, um Coordenador Administrativo-Financeiro, um gerente do componente de fortalecimento institu... 1.6 Os municípios participantes do Programa realizarão atividades relativas ao componente Planos Participativos Municipais (PPM). Para que possam participar do Programa, os Municípios deverão firmar convênios com o Órgão Executor de acordo com modelo ... 1.7 Tendo em vista que o projeto é já se encontra em sua terceira fase de investimentos, a UGP já estará em seu nível operacional no início do projeto. Cronograma e marcos do projeto 1. Objetivo 1.1.1: Elaboração e execução dos PPMs 2. Objetivo 1.1.2.1: Expansão dos Serviços Sociais 3. Objetivo 1.1.2.2: Expansão dos Serviços Sociais 4. Objetivo 1.2.4: Unidades do Serviço de Acolhimento Institucional para Idosos 4.1 Obras: Se pretende construir e equipar uma Unidade de Acolhimento Institucional para Idosos (UAII), bem como capacitar a equipe funcional da Unidade. 4.2 Todos os processos de aquisições relacionados aos investimentos definidos para a UAII serão realizados pela UGP e seguirão as normas e políticas vigentes do Banco para aquisições de bens e serviços. 4.3 Todas as aquisições de bens e serviços para as ações previstas para a implantação da UAII deverão ser detalhadas no Plano de Aquisições (PA) que necessitará conter as informações relacionadas (i) ao objeto da contratação, (ii) valor estimado, (iii... 4.4 A análise de riscos do projeto sugeriu prever o prazo de 120 dias de tempo morto entre a identificação do terreno para a implantação da UAII e o início do processo de contratação da empresa para a construção, tempo necessário para a posse formal d... 4.5 Se prevê que a aquisição de equipamentos e mobiliáriospara a UAII devem ter o início do processo de compras antecipado no mínimo em 5 meses antes da conclusão das respectivas obras, de modo que as instalações de equipamentos e mobiliário não atra... 4.6 A entrega da UAII à população está prevista para o ano de 2019. O tempo de construção da Unidade é previsto em 300 dias. Recomenda-se que os processos para viabilizar a capacitação da equipe funcional da UAII devem ser iniciados 180 dias antes da ... 5. Objetivo 1.3.2: Centro do Trabalhador Autônomo (CTA) 5.1 O objetivo é equipar e capacitar a equipe do CTA para integrar as políticas públicas voltadas a maximizar e oportunizar a ocupação do trabalhador autônomo na Região Metropolitana de Fortaleza, bem como integrar as ações com as Agências do Trabalha... 5.2 A inauguração do CTA está prevista para dezembro de 2018 (obra em construção por outra fonte de financiamento). Os prazos para aquisição e instalação de equipamentos e sistemas para o CTA estão previstos em 180 dias e a capacitação e integração da... 5.3 Os riscos identificados esse objetivo relacionados à compatibilização dos sistemas informáticos entre o CTA e as ATs. Recomenda-se iniciar os processos de aquisições de equipamentos e softwares 210 dias antes da data prevista para a inauguração do... 6. Objetivo 1.4.1: Cursos de Especialização e Mestrado 6.1 Pretende-se contratar 15 vagas para cursos de especialização em políticas sociais e 15 vagas no curso de mestrado em gerência social, que serão oferecidas aos servidores estaduais das STDS e demais entidades que fazem parte Comitê Executivo do Pro... 6.2 O objetivo é obter a formação dos 15 especialistas em políticas sociais no ano de 2019 e dos 15 mestres em gerência social no ano de 2020. 6.3 Os riscos relacionados a esse objetivo é não encontrar suficientes interessados por conta de disponibilidade de tempo ou ainda, não concluírem as formações no prazo previsto. 6.4 Ambas formações são oferecidas somente pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), o que implica em verificar o adequado enquadramento da licitação dentro das modalidades previstas pelas normas e políticas do Banco. 7. Objetivo 1.4.6. Gestão do Projeto – Avaliações do Projeto 7.1 Execução do projeto: a UGP já está em pleno funcionamento na data de início do projeto. 7.2 Avaliações intermediárias e final. Se necessitará de aproximadamente 30 dias para a execução da avaliação intermediária e da avaliação final. Ambas podem realizadas através de um processo de contração que dura aproximadamente 30 dias. 7.3 A avaliação de impacto demanda 60 dias de trabalho e o processo de contratação necessita de aproximadamente 90 dias. A avaliação de impacto deve ser entregue 90 dias antes da data final do projeto. 7.4 Auditorias externas do projeto: As auditorias externas anuais do projeto são realizadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE) através da realização de um convênio entre a STDS e o TCE-CE. Os procedimentos para formalização do convêni... Custos do projeto 1 Objetivo 1.1.1: Elaboração e execução dos PPMs (US$ 26,814 milhões) 1.1 Elaboração dos PPMs: os PPMs são os documentos que identificam as obras solicitadas pelas prefeituras municipais e que são elegíveis para financiamento. A preparação dos PPMs conta com apoio de uma empresa de consultoria que adota metodologia dese... 1.2 Obras: após a elaboração dos PPMs é que se define a tipologia dos equipamentos sociais solicitados dentro do leque de opções disponíveis para financiamento pelo projeto: (i) a construção ou reforma de infraestruturas físicas nos municípios selecio... 1.3 O projeto contabilizará o avanço das obras em porcentagens para calcular tanto os pagamentos aos fornecedores como o valor agregado (VA) do projeto. 1.5 Capacitação de equipes funcionais: Estimou-se que a capacitação do pessoal técnico necessário para funcionamento dos equipamentos sociais financiado (conforme itens 1.2 a 1.8 da Matriz de Resultados) é de US$ 200,000 mil. 2 Objetivo 1.1.2.1: Expansão dos Serviços Sociais – EPADIs (US$12,720 milhões) 2.1 Construção de 25 Espaços Públicos Adequados para o Desenvolvimento Infantil – EPADIs. 3 Objetivo 1.1.2.2: Expansão dos Serviços Sociais - Areninhas (US$10,425 milhões) 3.1 Construção de 25 Centros de Esportes para o Futebol - Areninhas. 4 Objetivo 1.2.4: Unidade de Acolhimento Institucional para o Idoso - UAII (US$2,275 milhões) 4.1 As obras para construção da UAII estão estimadas em US$1,858 milhões. 4.2 Os equipamentos e mobiliário para a UAII foram estimados em US$316 mil. 4.3 Os investimentos em capacitação da equipe funcional para a UAII foram estimados em US$101 mil. 5 Objetivo 1.3.2: Centro do Trabalhador Autônomo – CTA (US$800 mil) 5.1 Os equipamentos e mobiliário para o CTA foram estimados em US$650 mil. 5.2 Os investimentos em capacitação da equipe funcional e integração com as ATs foram estimados em US$150 mil. 6 Objetivo 1.4.1: Cursos de Especialização e Mestrado (US$574 mil) 6.1 Estima-se o custo de US$205 mil para as 15 vagas do curso de especialização em políticas públicas. 6.2 Estima-se o custo de US$369 mil para as 15 vagas do curso de mestrado em gerência social. 7 Objetivo 1.4.6: Gestão do Projeto – Avaliações do Projeto (US$287 mil) 7.1 Avaliações intermediárias e final: o custo estimado para as avaliações intermediárias e final do projeto é de US$109 mil, sendo US$54,6 mil cada uma delas. 7.2 O custo estimado da avaliação de impacto do projeto é de US$178 mil. 7.3 As auditorias externas do projeto não têm custo para o projeto, pois são realizadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE) por meio de convênio de cooperação técnica. Aquisições do projeto Riscos do projeto Riscos da gestão do projeto relacionados com sua implementação 1. Considerando que o PROARES III tem grande parte de suas ações de investimentos relacionadas a obras, haverá grande demanda para licenciamento ambiental de obras junto aos órgãos ambientais. Os cronogramas das obras devem estimar prazos para o licen... 2. Embora a UGP do projeto já esteja conformada e atuando desde o PROARES II, verificou-se que há riscos de perda de equipe técnica para o mercado em função dos níveis salariais mais baixos praticados pelo setor público. A crise econômica nacional pod... 3. A crise econômica nacional pode desencadear uma crise financeira nos estados federados por redução da arrecadação. A ocorrência desse risco pode que comprometer a capacidade do estado em aportar os recursos de contrapartida do projeto, que correspo... 4. A inadimplência fiscal dos municípios também é outro risco de caráter fiduciário do projeto, uma vez que a participação dos municípios no projeto depende de situação fiscal-financeira sem restrições. A falta de recursos financeiros para regularizar... 5. Diversas obras dependem de doação de terrenos por parte dos municípios participantes, que são contabilizadas como contrapartida municipal ao projeto. A situação de regularidade fundiária desses terrenos é mais um risco que pode comprometer as metas... 6. Risco Cambial: a crise econômica e política vivida pelo país tem forte impacto nas variações da taxa de câmbio. Caso a moeda nacional se aprecie em relação dólar americano, há risco de redução de metas físicas e se ocorrer o contrário, o risco pode... Premissas do projeto Suposições do projeto no início do planejamento Espera-se haja a adesão e assinatura de convênio com aproximadamente 25 a 30 municípios para elaboração dos PPMs. Como se sabe, os PPMs são os documentos que definem o conjunto de obras que o projeto financiará em cada município. Após a conclusão do... Todas as aquisições do projeto serão conduzidas pela UGP e serão realizadas por tipo (obras, bens, serviços e consultorias). Aquisições do mesmo tipo podem ser realizadas de maneira simultânea para municípios diferentes. As obras relacionadas ao subcomponente 1B – Expansão dos Serviços Sociais serão selecionadas pela STDS e não fazem parte dos PPMs. O componente3 do projeto – Apoio à Inserção Produtiva e à promoção do emprego é uma novidade no conjunto de ações financiadas pelo Programa PROARES e que aparece pela primeira vez no PROARES III. Esse componente depende de um novo tipo de articulaç... As estimativas de custos e de tempo para a entrega dos produtos do PROARES III, apresentado na matriz de resultados, foi realizada com base nos históricos e nas lições aprendidas do PROARES I e PROARES II. Os municípios são parte importante do planejamento do PROARES III na medida em solicitam o conjunto de equipamentos sociais através dos PPMs. Embora o custo de elaboração dos PPMs seja baixo, os resultados desse processo são relevantes para o atingi... A UGP é o núcleo operacional do projeto, mas depende de articulação e colaboração estreita com os municípios para viabilizar a implantação das obras solicitadas nos PPMs. Os pedidos de mudanças após a aprovação do projeto deverão ser aprovados pelo Comitê Executivo do Projeto, por um representante do ente financiador e por um representante do GT do Projeto pertencente à Secretaria pertinente à mudança. Partes Interessadas (stakeholders) do projeto Prefeituras Municipais: têm grande poder e influência nas ações do projeto. Exigem informação detalhada do andamento dos processos de aquisições (obras, equipamentos, serviços, etc.) e destina contrapartida ao projeto na forma de doação de terrenos ... Secretário Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social: é o patrocinador do projeto. Realiza a articulação vertical no âmbito do governo estadual, garantindo apoio institucional e financeiro para as contrapartidas locais do Estado do Ceará. Além d... Instituto de Pesquisas e Estratégica Econômica do Ceará-IPECE: é a entidade que calcula o índice de vulnerabilidade dos municípios do Ceará e, em última instância, define a lista de municípios que são elegíveis para participar do projeto. Secretarias Estaduais de Cultura, Esportes, Educação, Planejamento e Gestão, Políticas sobre Drogas e Primeira-Dama do Estado, Comitê Consultivo Intersetorial das Políticas de Desenvolvimento Infantil, Superintendente Estadual do Sistema Socioeducat... Membros do Comitê Executivo
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