Buscar

asset v1 IDBx+IDB6.2x+3T2017+type@asset+block@Estudo de caso Proares III

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Página 
ESTUDO DE CASO 
PROJETO PARA REDUÇÃO DE VULNERABILIDADE E RISCO SOCIAL DE 
INDIVÍDUOS E SUAS FAMÍLIAS NAS CIDADES MAIS POBRES DO CEARÁ – 
PROARES III 
 
1. Antecedentes 
1.1. O Projeto para redução da vulnerabilidade e o risco social de indivíduos e suas famílias 
nos municípios mais pobres do Ceará (PROARES III) é a terceira etapa de um programa 
que vem sendo executado com recursos provenientes de empréstimos contraídos pelo 
Governo do Estado do Ceará (GEC) junto ao Banco Interamericano de 
Desenvolvimento (BID), bem como recursos do tesouro estadual. A execução do 
 
 
 2 Página 
projeto estará a cargo da Secretaria Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social 
(STDS). 
1.2. O projeto financia a construção de centros de referência da assistência social (CRAS), 
de educação infantil (CEIs), de esporte, ginásios poliesportivos, polos de convivência 
social, bibliotecas e educação profissional. Além disso, o programa disponibiliza às 
unidades de ação social já existentes, equipamentos e material permanente, e 
promove a qualificação dos técnicos prestadores de serviços nas novas unidades. 
1.3. A primeira fase do programa contou com investimentos de US$ 70 milhões, sendo US$ 
42 milhões financiados pelo BID. Os avanços sociais diretos observados compreendem 
a redução do índice de crianças e adolescentes fora da escola; a diminuição da 
repetência escolar, da desnutrição e da mortalidade infantil. Na segunda etapa, o 
PROARES recebeu investimentos de US$ 64,2 milhões, com aporte do Banco da ordem 
de US$ 45 milhões. 
1.4. Já em sua terceira etapa, o PROARES III promoverá a expansão de serviços e 
equipamentos sociais, com investimentos totais de US$ 71,4 milhões, sendo US$ 50,0 
milhões com aporte do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). 
2. O plano governamental 
2.1. O PROARES III promoverá a expansão de serviços sociais com a construção de duas 
unidades de internação para jovens em conflitos com a lei (uma masculina e outra 
feminina), uma Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), uma Unidade de 
Acolhimento para Idosos, um Centro de Referência Especializado da Assistência Social 
(CREAS Regionalizado), vinte Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e 
dezoito Centros de Educação Infantil (CEIs), além de construção e equipamento de 
dezoito quadras poliesportivas e dois Centros de Esportes, vinte e cinco Centros de 
Esportes em Praças e vinte cinco Centros de Esportes para o Futebol, conhecidas 
popularmente como “Areninhas”. 
2.2. O Programa também irá fomentar a inserção produtiva e a promoção do emprego por 
meio do Centro do Trabalhador Autônomo (CTA) e de agências para atendimento 
 
 
 3 Página 
integral do trabalhador (ATs) e da promoção de cursos de capacitação em várias áreas. 
Além disso, promoverá o fortalecimento institucional da Secretaria Estadual do 
Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) através da promoção de cursos de 
especialização, mestrado e doutorado para gestores e técnicos do Estado. 
2.3. O projeto teve início em 01 de julho de 2016 e se planejou sua duração em cinco anos, 
com término previsto para 30 de junho de 2021. 
2.4. O principal objetivo do PROARES III é reduzir a vulnerabilidade e risco social indivíduos 
e famílias nos municípios mais pobres no Ceará, através da inclusão em diferentes 
serviços sociais e de promoção do emprego. Para fazer isso, o programa irá 
desenvolver e implementar ações para (i) promover o acesso a novos equipamentos 
sociais; (ii) ampliar e melhorar a infraestrutura e qualidade dos serviços sociais 
destinados a crianças, jovens em risco, famílias pobres e vulneráveis e (iii) ampliar e 
melhorar a infraestrutura e qualidade dos serviços sociais de inclusão produtiva aos 
trabalhadores informais. 
2.5. Os custos estimados para implantação do projeto são os seguintes: 
Tabela 1 – Custos do Projeto 
EAP COMPONENTES/ATIVIDADES 
CUSTOS (US$) 
% 
TOTAL 
1 PROGRAMA DE APOIO ÀS REFORMAS SOCIAIS - PROARES III 71.428.571 
1.1 
COMPONENTE 1 – EXPANSÃO DE SERVIÇOS SOCIAIS POR MEIO 
DOS PLANOS PARTICIPATIVOS MUNICIPAIS (PPM) 49.958.962 69,9% 
1.1.1 Subcomponente 1A - Planos Participativos Municipais 26.814.399 37,5% 
1.1.1.1 PPMs 59.659 0,1% 
1.1.1.2 Ações dos PPMs 26.554.740 37,2% 
1.1.1.3 Capacitação para equipes dos CRAS e CREAS 200.000 0,3% 
1.1.2 Subcomponente 1B - Expansão de Serviços Sociais 23.144.563 32,4% 
1.1.2.1 Centros de esportes em praças - Mais Infância (25 obras) 12.719.868 17,8% 
1.1.2.2 Centros de esportes para futebol - Areninha (25 obras) 10.424.695 14,6% 
1.2 
COMPONENTE 2 - FORTALECIMENTO DA PROTEÇÃO SOCIAL 
ESPECIAL (PSE) 11.196.407 15,7% 
1.2.1 Unidades de Internação de privação de liberdade 4.840.941 6,8% 
1.2.2 
Unidade de Recepção (UR) e Delegacia da Criança e do 
Adolescente (DCA) 1.065.008 1,5% 
 
 
 4 Página 
1.2.3 
Centro de Referência Especializado da Assistência Social - 
CREAS 290.457 0,4% 
1.2.4 Unidade do Serviço de Acolhimento Institucional para Idosos 2.275.243 3,2% 
1.2.4.1 Obras 1.858.115 2,6% 
1.2.4.2 Aquisição de equipamentos 316.006 0,4% 
1.2.4.3 Capacitação das equipes 101.122 0,1% 
1.2.5 
Capacitação das equipes das unidades de medidas 
socioeducativas meio aberto e fechado. 290.456 0,4% 
1.2.6 Profissionalização do adolescente em conflito com a lei 1.424.620 2,0% 
1.2.7 Consultoria para Medidas Socioeducativas 1.009.682 1,4% 
1.3 
COMPONENTE 3 – APOIO À INSERÇÃO PRODUTIVA E À 
PROMOÇÃO DO EMPREGO (IPE) 3.013.408 4,2% 
1.3.1 Agência do Trabalhador Grande, Médio e Pequeno 1.350.000 1,9% 
1.3.2 Centro Trabalhador Autônomo 800.000 1,1% 
1.3.2.1 Aquisição de equipamentos 650.000 0,9% 
1.3.2.2 Capacitação das equipes 150.000 0,2% 
1.3.3 4 Unidades Móveis Equipadas e 1 Automóvel para CTA 280.000 0,4% 
1.3.4 Pesquisas na área do trabalho 224.999 0,3% 
1.3.5 
Capacitação das Equipes dos CRAS e CREAS para atuação em 
conjunto com CTA e Agencia do Trabalhador 158.409 0,2% 
1.3.6 
Consultoria para desenvolvimento de sistema gerencial e 
operacional do CTA 200.000 0,3% 
1.4 
COMPONENTE 4 - FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL, AUDITORIA, 
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO (FMG) 6.194.091 8,7% 
1.4.1 Cursos de Especialização e Mestrado 573.770 0,8% 
1.4.1.1 Especialização 204.918 0,3% 
1.4.1.2 Mestrado 368.852 0,5% 
1.4.2 Capacitações de técnicos e gestores 743.893 1,0% 
1.4.3 Plano de comunicação 478.142 0,7% 
1.4.4 Estudos, Pesquisas e Missões Técnicas 401.639 0,6% 
1.4.5 Manutenção do Sistema de Informação Gerencial 318.989 0,4% 
1.4.6 Avaliações do Programa 286.886 0,4% 
1.4.6.1 Avaliação Intermediária 54.645 0,1% 
1.4.6.2 Avaliação Final 54.645 0,1% 
1.4.6.3 Avaliação de impacto 177.596 0,2% 
1.4.7 Administração do Programa 3.390.772 4,7% 
 Custos financeiros 1.065.702 1,5% 
 
 
2.6. 
 
 
 5 Página 
2.7. A principal estratégia para atingir os objetivos do projeto são os Planos Participativos 
Municipais (PPMs), que são um instrumento de elaboração coletiva entre a prefeitura 
e a população do município, obedecendo metodologia participativa desenvolvida pelo 
PROARES e o BID, de modo que a população elenque um conjunto de obras dentro de 
um “cardápio” oferecido pelo PROARES. A partir da elaboração dos PPMs é firmado 
um convênio entre a prefeitura e a STDS, que realiza a contratação e a gestão das obras 
nos municípios. 
2.8. O projeto foi dividido em quatro componentes: (i) Componente 1 – Expansão dos 
Serviços Sociais através da elaboração dos Planos Participativos Municipais (PPM) que 
corresponde ao subcomponente 1A e Expansão dos Serviços Sociais, que corresponde 
ao subcomponente 1B; (ii) Componente 2 – Fortalecimento da Proteção Social 
Especial; (iii) Componente3 – Apoio à inserção produtiva e à promoção do emprego; 
(iv) Componente 4 – Fortalecimento Institucional. 
2.9. Para alcançar o objetivo mencionado, com recursos do Programa serão financiados: (i) 
a construção e a aquisição de equipamentos para as unidades construídas, bem como 
o treinamento inicial e continuado dos profissionais, das equipes técnicas municipais, 
das áreas da educação, assistência social, esporte e cultura, que constam dos Planos 
Participativos Municipais (PPMs), definidos a partir de uma “cesta de obras de 
infraestrutura e ações sociais elegíveis”; (ii) construção de unidades destinadas ao 
sistema socioeducativo; (iii) capacitação para formação em gestão social para gestores 
e técnicos estaduais e municipais com cursos de especialização e mestrado; (iv) 
capacitação em aspectos específicos de gestão social e dos serviços oferecidos nas 
infraestruturas físicas financiadas pelo Programa, voltadas para técnicos estaduais e 
municipais, bem como para conselheiros e outras lideranças da sociedade civil 
organizada nos municípios selecionados; (v) serviços de manutenção e treinamento 
para uso de um sistema de gerenciamento, monitoramento e avaliação do Programa; 
(vi) projeto-piloto de profissionalização de adolescentes, jovens em conflito com a lei; 
(vii) Implementação da Proposta Pedagógica das unidades de atendimento 
socioeducativo; (viii) implantação do Centro de Formação e Inserção Social pelo 
 
 
 6 Página 
Trabalho (CTA) para a capacitação e intermediação de trabalhadores dos setores 
formal e informal; (ix) capacitação das equipes de trabalho do Sistema Único de 
Assistência Social (SUAS), Agências do Trabalhador, CTA e de jovens das Unidades de 
Medidas Socioeducativas do Ceará para incrementar a referência e empregabilidade 
de populações vulneráveis, fortalecendo a integração entre o SUAS e o Sistema 
Nacional de Empregos (SINE); e (x) elaboração de instrumentos de diagnóstico de 
habilidades e de protocolos para a tipificação de serviços ao trabalhador de baixa 
renda, e estudo para atualizar e melhorar a efetividade do modelo de gestão do CTA; 
Construção de agências do trabalhador de pequeno, médio e grande porte; (xi) 
implementação das unidades móveis de atendimento ao trabalhador; (xii) desenho e 
implantação de um Plano de Comunicação Social do Programa; (xiii) estudos e 
pesquisas sobre temas relevantes associados às áreas de intervenção do Programa; 
(xiv) serviços de consultoria para realização das avaliações intermediária e final do 
Programa; (xv) serviços de consultoria e de terceiros para apoio à gestão do Programa, 
elaborações de documentos técnicos da área da sócio educação e do atendimento dos 
equipamentos construídos da alta e média complexidade incluindo ainda a supervisão 
de obras; 
2.10. Com recursos do Programa poderão ser financiadas as obras para a construção das 
seguintes infraestruturas físicas, a aquisição de equipamentos para sua equipagem, e 
a capacitação inicial dos profissionais que nelas trabalharão, bem como aquisição de 
bens e serviços, entre os quais: (i) Centro de Educação Infantil (CEI); (ii) Quadra Coberta 
Poliesportiva; (iii) Centro de Esporte; (iv) Centros de esportes em praças; (v) Centros 
de esportes para futebol – “Areninhas”; (vi) Centro de Referência da Assistência Social 
(CRAS); (vii) Capacitação Introdutória para equipes dos CRAS; (viii) Capacitação 
Continuada para equipes da Assistência Social; (ix) Unidades de Internação de privação 
de liberdade; (x) Unidade de Recepção e Delegacia da Criança e do Adolescente; (xi) 
Agência do Trabalhador (AT); (xii) Centro do Trabalhador Autônomo (CTA); (xiii) 
Unidades Móveis par atendimento do trabalhador. 
 
 
 
 7 Página 
3. Marco lógico 
Objetivo O principal objetivo do PROARES III é reduzir a vulnerabilidade e risco social de indivíduos e famílias nos municípios mais pobres do Ceará, através da inclusão em 
diferentes serviços sociais e de promoção do emprego. Para concretizar isso, o programa irá desenvolver e implementar ações para promover o acesso, ampliar e 
melhorar a infraestrutura e qualidade dos serviços sociais e de inclusão produtiva, respectivamente, das crianças, jovens em risco, famílias pobres e vulneráveis, e os 
trabalhadores informais. 
 
INDICADORES DE IMPACTOS 
Indicador Linha de 
Base 
Meta Fonte de 
Verificação 
Método de cálculo Comentário 
Índice de 
Vulnerabilidade Social 
(IVS) do Ceará 
49,7 
(2010) 
45,7 Instituto de 
Pesquisa 
Econômica do 
Ceará - IPECE 
O IVS é composto de 9 indicadores definidos pela Política 
Nacional de Assistência Social de 2004, que mede o grau 
de vulnerabilidade das famílias. O micro dados são 
informações fornecidas pelo censo demográfico. 
A seleção dos municípios incluídos no 
documento de projeto pode se observar com 
detalhes nas notas metodológicas do IVS. 
 
INDICADORES DE RESULTADOS 
Indicador Unidade 
de Medida 
Linha 
de Base 
Meta Fonte Comentário 
Componente 1: Expansão dos Serviços através dos Planos Participativos Municipais 
CRAS financiados pelo programa 
que recebem qualificação do Índice 
de Desenvolvimento do CRAS 
(IDCRAS) acima da média do Estado 
do Ceará. 
% 0 80 MDS O IDCRAS é elaborado anualmente pelo Ministério de Desenvolvimento Social-
MDS com base no Censo SUAS (Sistema Único de Assistência Social). Considera 
seis níveis de classificação, com o valor mínimo de 0 e máximo de 1. Esse índice 
tem informações detalhadas sobre cada unidade de CRAS do país. 
Beneficiários do Sistema Único de 
Assistência Social (SUAS) atendidos 
nos novos Centros de Referência de 
Assistência Social (CRAS). 
Pessoas 0 24.000 Sistema de 
Informação do 
Programa 
Refere-se os beneficiários acumulados nos 20 novos CRAS durante os cinco anos 
do programa. 
 
 
 8 Página 
Crianças matriculadas no último 
nível educacional dos CEIs obter 
que conseguem notas satisfatórias 
em provas de avaliação sobre as 
competências linguísticas e testes 
de avaliação e psicossocial. 
% 801 85 Denver 
Developmental 
Screening Test 
(DDST) 
Será usado o DDST, que é composto de 125 dimensões, divididos em áreas: 
pessoal-social; motor fino-adaptativo; linguagem e motora grossa. Em 
consonância com as características socioeconômicas de crianças é considerado 
satisfatório a pontuação com valor superior a 80%. 
Indicador Unidade 
de Medida 
Linha 
de Base 
Meta Fonte Comentário 
Jovens que completam programas 
estruturados em quadras poli 
desportivas 
Pessoas 0 19.500 Sistema de 
Informação do 
Programa 
Os programas desportivos oferecidos em quadras estão estruturados por 
protocolos que fornecem a abordagem pedagógica dos equipamentos e 
procedimentos educacionais e técnicos. Estes últimos incluem a metodologia, a 
estrutura organizacional das atividades, conteúdo, sequências e parâmetros e 
refinamento atlético de aprendizagem. Esses e outros elementos estão 
dispostos no Manual Técnico Operacional das quadras poli desportivas (veja 
apêndice opcional do documento de projeto-POD). 
Componente 2: Fortalecimento da Proteção Social Especial 
Jovens internos nos novos centros 
socioeducativos que completam 
atividades de formação 
professional. 
% 10 25 Sistema de 
Informação do 
Programa 
Em conformidade com o Capítulo VIII da Lei Federal 12594/12, os jovens podem 
acessar cotas de programas de capacitação profissional oferecidos pelos 
sistemas nacionais de formação profissional e as iniciativas locais. 
 
Adolescentes/jovens internos dos 
novos centros socioeducativos que 
contam com planos individuais de 
assistência desenvolvidos com a 
participação das famílias. 
% 0 
 
70 Sistema de 
Informação do 
Programa 
O Plano Individual deAssistência (PIA) é um instrumento fundamental para o 
desenvolvimento sócio educacional dos internos e é obrigatória de acordo com 
a Lei 12594/12. O programa irá procurar que o desenvolvimento do PIA envolva 
de forma central as famílias de jovens em um processo de recuperação e 
prevenção da reincidência. 
Taxa média de reincidência de 
adolescentes/jovens internos nos 
dois novos centros socioeducativos 
 
% 30,492 
(2012) 
25 Sistema Nacional 
de Atendimento 
Socioeducativo- 
SINASE 
Será levado em conta o grau de reincidência entre jovens internos nos dois 
novos centros socioeducativos financiados pelo programa. Se espera uma taxa 
menor do que a média do estado como um resultado da aplicação de padrões 
de qualidade e acompanhamento dos internos, superiores aos existentes 
atualmente. 
 
1 Foi tomado como parâmetro de linha de base o estudo realizado em Centros de Educação Infantil na cidade de São Paulo. Estes valores são coincidentes com os resultados obtidos 
por um estudo similar, aplicando o mesmo teste, em crianças de baixa renda na Tailândia. 
2 Se refere à média da taxa de reincidência dos internos dos 13 centros socioeducativos em funcionamento no Ceará em 2012. 
 
 
 9 Página 
Componente 3: Apoio à Integração Produtiva e Promoção do Emprego 
Indicador Unidade 
Medida 
Línea 
de Base 
Meta Fuente Comentário 
Vagas de empregos formais 
capturadas pelo Sistema Nacional 
de Emprego no Ceará 
Vagas 0 71.868 Sistema de 
Informação do 
Programa / 
Sistema Nacional 
de Emprego 
 
Número de vagas preenchidas pelo 
número de vagas captadas 
 
% 0 80 Sistema do 
Ministério do 
Trabalho e 
Emprego (BGIMO) 
A STDS tem acesso ao Sistema BGIMO, do Ministério do Trabalho e Emprego, 
que fornece informações regulares colocados em vagas e número de 
atendentes. 
 
 
 
 
 
 10 Página 
MATRIZ DE RESULTADOS 
Indicador Linha 
de Base 
Ano 1 
2/201
6 
Ano 2 
2017 
Ano 3 
2018 
Ano 4 
2019 
Ano 5 
2020 
Ano 6 
1/2021 
Meta Fonte Observações 
Componente 1A: Plano Participativo Municipal 
1.1 Planos Participativos 
Municipais desenvolvidos e 
validados pelos Comitês 
Municipais 
 
0 0 25 0 0 0 25 
 
Sistema de 
Informação do 
Programa / 
Relatório Semestral 
de Progresso 
Os municípios participantes serão 
selecionados de acordo com sua 
posição no ranking do Índice de 
Vulnerabilidade Social - IVS do 
Estado do Ceará (maior IVS é 
priorizado), associada com a maior 
percentagem de população entre 0 e 
24 anos. 
1.2 Centros de Educação 
Infantil construídos e 
equipados 
0 
 
0 0 3 9 5 
 
1 18 Registros do MEC Se verificará a construção e 
equipamento segundo as normas do 
MEC-Ministério da Educação e 
Cultura. 
1.3 e 1.4 Centros de 
Referência de Assistência 
Social (CRAS) construídos e 
equipados 
0 0 0 4 10 5 
 
 
1 20 Registro no 
Conselho Municipal 
de Assistência 
Social 
correspondente 
Se verificará a construção e 
equipamento segundo os 
parâmetros do SUAS. 
1.5 Quadras poliesportivas 
construídas e equipadas 
0 0 0 3 9 5 
 
1 18 
 
Sistema de 
Informação do 
Programa 
Se verificará a construção e 
equipamento segundo os 
parâmetros do SUAS. 
1.6 Centros desportivos 
construídos e equipados 
0 0 0 0 1 0 1 2 Sistema de 
Informação do 
Programa 
Se verificará a construção e 
equipamento segundo os 
parâmetros do SUAS. 
1.7 Profissionais vinculados 
ao CRAS e CREAS e às novas 
unidades sociais 
capacitados, incluindo os 
módulos de raça e gênero. 
0 0 0 200 500 300 1000 Sistema de 
Informação do 
Programa 
As capacitações serão destinadas às 
equipes dos CRAS e CREAS das 14 
Regiões de Planejamento ou 
Territórios de Identidade do 
Governo do Estado. 
 
 
 11 Página 
Será definido protocolo com 
perspectivas de raça e gênero - 
(Consultoria) 
Indicador Linha de 
Base 
Ano 1 
2/2016 
Ano 2 
2017 
Ano 3 
2018 
Ano 4 
2019 
Ano 5 
2020 
Ano 6 
1/2021 
Meta Fonte Observações 
Componente 1B: Expansão de Serviços Sociais 
1.8 Centros de esportes 
em praças - Mais Infância 
 10 13 2 25 Sistema de 
Informação do 
Programa 
Os municípios participantes serão 
selecionados de acordo com o 
índice de focalização do Programa 
Mais Infância - Nota Técnica nº 59 
- Instituto de Pesquisa e Estratégia 
Econômica do Ceará -IPECE 
1.9 Centros de esportes 
para futebol – “Areninha” 
 10 13 2 25 Sistema de 
Informação do 
Programa 
Os municípios participantes serão 
selecionados de acordo com Nota 
Técnica que será criada pelo 
Instituto de Pesquisa e Estratégia 
Econômica do Ceará -IPECE 
Componente 2: Fortalecimento da Proteção Social Especial 
2.1 Unidades 
socioeducativas para 
jovens em conflito com a 
lei construídas e 
equipadas. 
0 0 0 0 1 1 2 Sistema Nacional 
de Atendimento 
Socioeducativo 
(SINASE) 
Se verificará a construção e 
equipamento segundo as normas 
do SINASE. 
2.2 Unidade de Recepção 
de jovens e adolescentes 
construída e equipada. 
1 0 0 1 0 0 1 Sistema Nacional 
de Atendimento 
Socioeducativo 
(SINASE) 
Se verificará a construção e 
equipamento segundo parâmetros 
do SINASE. A unidade mencionada 
na linha de base será substituída 
pelo novo centro construído no 
terceiro ano de execução. 
2.3 Centro de Referência 
Especializado em 
Assistência Social (CREAS) 
construído e equipado 
0 0 0 1 0 0 1 Registro no 
Conselho Estadual 
de Assistência 
Social do Ceará 
Se verificará a construção e 
equipamento segundo os 
parâmetros do SUAS 
 
 
 
 12 Página 
Indicador Linha de 
Base 
Ano 1 
2/2016 
Ano 2 
2017 
Ano 3 
2018 
Ano 4 
2019 
Ano 5 
2020 
Ano 6 
1/2021 
Meta Fonte Observações 
2.4 Delegacia policial 
especializada na infância e 
adolescência construída e 
equipada 
0 0 0 1 0 0 1 Sistema Nacional 
de Atendimento 
Socioeducativo 
(SINASE) 
Se verificará a construção segundo 
parâmetros do Estatuto da Criança 
e Adolescente do Brasil 
2.5 Unidade de Serviço de 
Acolhimento para Idosos 
construída e equipada. 
0 0 0 0 1 0 1 Registro do 
Conselho Estadual 
dos Direitos do 
Idoso 
Se verificará a construção e 
equipamento segundo parâmetros 
do Conselho Estadual dos Direito 
do Idoso 
2.6 Professionais das 
Unidades de Medidas 
Socioeducativas de Ceará 
(UMSECE) capacitados 
0 0 300 0 300 0 600 Sistema de 
Informação do 
Programa 
Capacitação destinada as unidades 
de medidas socioeducativas 
envolvendo todos os 
socioeducadores visando a 
qualificação dos atendimentos dos 
adolescentes que cumprem 
medidas socioeducativas. 
2.7 Adolescentes em 
conflito com a lei 
certificados em cursos de 
profissionalização. 
0 0 0 300 0 0 300 Sistema de 
Informação do 
Programa 
Projeto de qualificação e inserção 
laboral de Adolescentes de ambos 
os sexos, na faixa etária de 16 a 24 
anos de idade, cursando o 5º. Ano 
ou realizando o EJA I, em escola 
pública que estejam em 
cumprimento de medidas 
socioeducativas, em meio aberto e 
fechado, egressos das medidas ou 
adolescentes/jovens em situação 
de vulnerabilidade social. 
 
 
 
 13 Página 
Indicador Linha 
de Base 
Ano 1 
2/2016 
Ano 2 
2017 
Ano 3 
2018 
Ano 4 
2019 
Ano 5 
2020 
Ano 6 
1/2021 
Meta Fonte Observações 
2.8 Projetos de 
Fortalecimento das Medidas 
Socioeducativas 
Implantadas 
0 0 0 1 1 
 
1 3 
 
Relatórios das 
atividades 
desenvolvidas pelos 
consultores 
Projeto de aceleração de 
aprendizagem nas 15 Unidades de 
Medidas Socioeducativas que tem 
como proposta assessorar e 
oferecer subsídios a 
SuperintendênciaEstadual de 
Atendimento Socioeducativo por 
meio de material pedagógico e um 
programa de formação dos 
socioeducadores trabalham nas 
unidades. 
Componente 3: Apoio à Inserção Produtiva e ao Emprego 
3.1 Agências do 
Trabalhador (AT) 
construídas e equipadas 
0 0 0 2 1 0 3 Sistema de 
Informação do 
Programa 
 
3.2 Centro do Trabalhador 
Autônomo (CTA) equipado 
0 0 0 1 0 0 1 Sistema de 
Informação do 
Programa 
Se verificará o equipamento 
segundo os parâmetros da STDS. 
3.3 Unidades Móveis do 
Trabalhador 
implementadas 
0 0 0 4 0 0 4 Sistema de 
Informação do 
Programa 
 
3.4 Pesquisa de Mercado 
para identificar demanda 
de especialidades para o 
mercado de trabalho 
0 0 0 1 0 0 1 
 
Relatório de 
Consultoria 
 
 
3.5 Consultoria para 
desenvolvimento de 
sistema gerencial e 
operacional do CTA 
0 0 0 1 0 0 1 Relatório da TI 
certificando a 
implantação do 
sistema 
 
 
 
 
 14 Página 
Indicador Linha 
de 
Base 
Ano 1 
2/2016 
Ano 2 
2017 
Ano 3 
2018 
Ano 4 
2019 
Ano 5 
2020 
Ano 6 
1/2021 
Meta Fonte Observações 
3.6 Professionais dos CREAS 
e dos CRAS capacitados para 
atuação conjunta com o CTA 
e ATs. 
0 0 0 100 50 0 150 Sistema de 
Informação do 
Programa e 
certificados 
emitidos 
A certificação se dará com um 
mínimo de 75% de cumprimento da 
carga horária da capacitação 
3.7 Modelo de Gestão 
Integrada das Unidades do 
Trabalho (CTA e ATs) 
0 0 0 0 1 0 1 Relatório de 
Consultoria 
 
Componente 4: Fortalecimento Institucional 
4.1 Gestores egressos de 
cursos de especialização em 
políticas sociais e no 
mestrado em gerencia 
social3 
0 0 0 0 15 15 30 Certificação 
emitida pelas 
Universidades 
A Universidade de Fortaleza 
(UNIFOR) é a encarregada de 
ministrar o curso de especialização 
e de emitir certificados de 
graduação. 
4.2 Capacitações de técnicos 
e gestores estaduais e 
municipais 
0 0 0 5 5 5 15 Relatórios 
referentes as 
capacitações 
realizadas 
Capacitação em participação cidadã 
e controle social; 
Capacitação no Programa de 
Gestão Avançada AMANA-KEY; 
Seminário sobre os Planos 
Participativos Municipais 
Gestão de Equipamentos Sociais 
Capacitação em Políticas de 
Aquisição do BID 
Capacitação em Estratégia de 
Supervisão dos Equipamentos 
Sociais; 
Treinamento em Coaching para 
gestores; 
 
3 15 egressos do Curso de Especialização em Políticas Sociais e 15 egressos do Mestrado em Gerencia Social. 
 
 
 15 Página 
Indicador Linha 
de 
Base 
Ano 1 
2/2016 
Ano 2 
2017 
Ano 3 
2018 
Ano 4 
2019 
Ano 5 
2020 
Ano 6 
1/2021 
Meta Fonte Observações 
4.3 Plano de Comunicação 
do Programa validado e 
implementado pela STDS 
0 0 0 1 0 0 1 Sistema de 
Informação do 
Programa e 
Relatório Semestral 
de Progresso 
 
4.4 Incorporação do Módulo 
de Inclusão Produtiva no 
Sistema de Informação 
Gerencial 
 0 0 0 0 0 1 1 Certificação da TI Implantação de Módulo adicional 
no Sistema Gerencial e serviços de 
manutenção do Sistema. 
4.5 Avaliação de Impacto do 
Programa 
 1 1 Relatório de 
Avaliação de 
Impacto 
 
 
Nota: Este é Matriz de Resultados integral do projeto. Para efeito dos exercícios, serão utilizadas somente parte das informações da mesma. Os exercícios 
estarão restritos aos investimentos cujo detalhamento da Tabela 1 é apresentado até o nível 4. Os resultados mostrados nesta matriz equivalem aos produtos 
representados na Estrutura Analítica do Projeto (EAP). 
 
 
 16 Página 
1.1. Gestão do projeto 
1.1 Comitê Executivo do Projeto. O Comitê Executivo, criado por meio do Decreto do Governo do 
Estado do Ceará No. 32.003, de 01 de agosto de 2016, é composto por representantes das 
Secretarias de Trabalho e Desenvolvimento Social, de Cultura, de Esportes, de Educação, de 
Planejamento e Gestão, Especial de Políticas sobre Drogas, Primeira-Dama do Estado e 
Presidente do Comitê Consultivo Intersetorial das Políticas de Desenvolvimento Infantil, da 
Superintendência Estadual do Sistema Socioeducativo e da Casa Civil, além do Secretário do 
Trabalho e Desenvolvimento Social, que o presidirá, caberá definir diretrizes e normas com 
vistas ao desenvolvimento das ações do Programa, objetivando garantir a integração das 
políticas públicas do Estado do Ceará por meio da articulação setorial. 
1.2 No nível de coordenação técnica atuará o Grupo Técnico (GT) do projeto, que será responsável 
por supervisionar tecnicamente e assegurar-se de que as atividades do Programa sejam 
desenvolvidas em consonância com outros programas estaduais e de acordo com as diretrizes 
e normativas estaduais e federais pertinentes. O GT estará composto por representantes de 
nível gerencial das seguintes secretarias e órgãos: Secretarias de Trabalho e Desenvolvimento 
Social, de Cultura, de Esportes, de Educação, de Planejamento e Gestão, Especial de Políticas 
sobre Drogas, Primeira-Dama do Estado e Presidente do Comitê Consultivo Intersetorial das 
Políticas de Desenvolvimento Infantil, da Superintendência Estadual do Sistema 
Socioeducativo, da Casa Civil, Procuradoria Geral do Estado (PGE), Instituto de Pesquisa e 
Estratégia Econômica do Ceará (IPECE) e Departamento de Arquitetura e Engenharia do 
Estado do Ceará (DAE). 
1.3 Execução do projeto: a execução e a administração do Programa serão realizadas pela 
estrutura formal da STDS, por meio da Unidade de Gerenciamento do Programa (UGP), 
criada pela Portaria nº 181, de 19 de agosto de 2016 que será composta por servidores 
públicos estaduais, e/ou por profissionais contratados com recursos do Financiamento, e 
ainda poderá ser apoiada por consultorias contratadas para realizar atividades específicas, 
além de ser auxiliada em suas funções por outras secretarias e órgãos do Governo do Estado 
do Ceará. 
 
 
 17 Página 
1.4 O Gerente do Projeto, também denominado Coordenador Geral, foi designado antes do início 
do projeto e iniciou seu trabalho na data de publicação da portaria nº 181, em 19 de agosto de 
2016. 
1.5 A UGP, vinculada diretamente à STDS, será coordenada pelo Gerente do Projeto (GP) e 
contará com apoio de uma Assessoria Jurídica, um Coordenador Técnico, um Coordenador 
Administrativo-Financeiro, um gerente do componente de fortalecimento institucional, um 
gerente de aquisições, um gerente financeiro, um gerente de monitoramento e avaliação, um 
gerente para o subcomponente PPM, um gerente para o subcomponente Fortalecimento da 
Proteção Social Especial (PSE), um gerente do subcomponente de Apoio à Inserção Produtiva 
e à Promoção do Emprego (IPE) e pessoal de apoio administrativo. 
1.6 Os municípios participantes do Programa realizarão atividades relativas ao componente 
Planos Participativos Municipais (PPM). Para que possam participar do Programa, os 
Municípios deverão firmar convênios com o Órgão Executor de acordo com modelo 
previamente acordado com o Banco. 
1.7 Tendo em vista que o projeto é já se encontra em sua terceira fase de investimentos, a UGP 
já estará em seu nível operacional no início do projeto. 
 
 
 
 18 Página 
 
Cronograma e marcos do projeto 
1. Objetivo 1.1.1: Elaboração e execução dos PPMs 
1.1. Planos Participativos Municipais (PPMs): Previamente à assinatura do convênio com a 
STDS, cada município participante deverá designar formalmente um Coordenador 
Municipal do Programa. O Coordenador Municipal será o principal interlocutor local da 
UGP e o responsável por planejar, gerenciar e executar em nível municipal o PPM de seu 
município, assegurando o fiel cumprimento do Contratode Empréstimo em preparação 
com o BID e do convênio celebrado entre o Estado do Ceará e o Município. 
1.2. Se infere que serão firmados entre 25 e 30 convênios com as prefeituras municipais e que 
os todos os PPMs serão elaborados até o final de 2017, uma vez que a metodologia de 
elaboração dos PPMs é semelhante à que foi adotada nas fases anteriores do Proares 
(Proares I e Proares II). Será contratada uma empresa para apoiar os 25 municípios na 
elaboração dos PPMs. 
1.3. Os investimentos relacionados aos equipamentos sociais escolhidos pelos municípios em 
seus respectivos PPMs serão realizados de janeiro de 2018 a junho de 2021. 
1.4. Todos os processos de aquisições relacionados aos investimentos definidos nos PPMs 
serão realizados pela UGP e seguirão as normas e políticas vigentes do Banco para 
aquisições de bens e serviços. 
1.5. Todas as aquisições de bens e serviços para as ações previstas nos PPMs deverão ser 
detalhadas em um Plano de Aquisições (PA) que necessitará conter as informações 
relacionadas (i) ao objeto da contratação, (ii) valor estimado, (iii) modalidade de licitação 
e (iv) datas de publicação do edital, (v) data de assinatura dos contratos e (vi) prazo de 
conclusão dos contratos. 
LEITURA ADICIONAL 
 
 
 19 Página 
1.6. Da mesma forma que na maioria dos processos de aquisições, a análise de riscos do 
projeto sugeriu prever o prazo de 30 dias de tempo morto entre a assinatura dos 
contratos das obras elencadas nos PPMs e o início de suas respectivas execuções. 
1.7. Os PPMs poderão eleger as seguintes ações para financiamento pelo projeto: (i) a 
construção ou reforma de infraestruturas físicas nos municípios selecionados (Centros de 
Educação Infantil, Centros de Referência de Assistência Social, quadras poliesportivas, 
centros desportivos); (ii) a aquisição de mobiliário, equipamentos, veículos e materiais 
permanentes para a integraras estruturas construídas; (iii) atividades de capacitação 
inicial das equipes municipais das estruturas construídas; 
1.8. Se prevê que a aquisição de equipamentos e mobiliários para as infraestruturas 
financiadas devem ter o início do processo de aquisição antecipado no mínimo em 5 
meses antes da conclusão das respectivas obras, de modo que as instalações de 
equipamentos e mobiliário não atrasem a entrega das obras construídas ou reformadas 
à população. 
1.9. Todos os funcionários que comporão as equipes de CRAS ou CREAS construídos com 
recursos do projeto serão capacitados em 2017 e 2018. 
2. Objetivo 1.1.2.1: Expansão dos Serviços Sociais 
2.1. Construção de 25 Centros de Esportes em Praças: foca nos benefícios do jogo infantil 
para o desenvolvimento físico, cognitivo, emocional das crianças, além do convívio 
familiar, da socialização e de sua integração à cultura de sua comunidade, por isso 
pretende construir e revitalizar espaços lúdicos que garantam o direito da criança ao 
brinquedo e à brincadeira com a implantação de Espaços Públicos Adequados para o 
Desenvolvimento Infantil – EPADIs. 
2.2. Todos os processos de aquisições relacionados aos investimentos definidos para os 
EPADIs serão realizados pela UGP e seguirão as normas e políticas vigentes do Banco 
para aquisições de bens e serviços. 
2.3. Todas as aquisições de bens e serviços para as ações previstas para os EPADIs deverão 
ser detalhadas no Plano de Aquisições (PA) que necessitará conter as informações 
relacionadas (i) ao objeto da contratação, (ii) valor estimado, (iii) modalidade de 
 
 
 20 Página 
licitação e (iv) datas de publicação do edital, (v) data de assinatura dos contratos e (vi) 
prazo de conclusão dos contratos. 
2.4. Da mesma forma que na maioria dos processos de aquisições, a análise de riscos do 
projeto sugeriu prever o prazo de 45 dias de tempo morto entre a assinatura dos 
contratos das obras e o início da execução. 
2.5. Se prevê que a aquisição de equipamentos e mobiliários para os EPADIs devem ter o 
início do processo de compras antecipado no mínimo em 4 meses antes da conclusão 
das respectivas obras, de modo que as instalações de equipamentos e mobiliário não 
atrasem a entrega dos equipamentos sociais à população. 
2.6. Prevê-se a entrega dos EPADIs entre os anos de 2017 e 2019, conforme apresentado na 
matriz de resultados. 
3. Objetivo 1.1.2.2: Expansão dos Serviços Sociais 
3.1 Implantação de 25 Centros de Esportes para Futebol (Areninhas): tem objetivo de 
promover e estimular uma nova dinâmica social e a integração familiar nos municípios, 
a partir do esporte e do lazer. O projeto contempla espaços públicos urbanizados com 
gramado sintético, bancos de reserva, alambrados, rede de proteção, vestiários, 
depósito para materiais esportivos, iluminação, rampa de acesso para cadeirantes, 
paisagismo e pavimentação. 
3.2 Para tanto, os terrenos, que deverão ser cedidos pelas prefeituras, terão área média de 
95 m x 73 m e os campos esportivos de 85 m x 60 m, de preferência em área de várzea, 
mas na sede do município. 
3.3 Todos os processos de aquisições relacionados aos investimentos definidos para as 
Areninhas serão realizados pela UGP e seguirão as normas e políticas vigentes do Banco 
para aquisições de bens e serviços. 
3.4 Todas as aquisições de bens e serviços para as ações previstas deverão estar detalhadas 
no Plano de Aquisições (PA) que necessitará conter as informações relacionadas (i) ao 
objeto da contratação, (ii) valor estimado, (iii) modalidade de licitação e (iv) datas de 
publicação do edital, (v) data de assinatura dos contratos e (vi) prazo de conclusão dos 
contratos. 
 
 
 21 Página 
3.5 Da mesma forma que na maioria dos processos de aquisições, a análise de riscos do 
projeto sugeriu prever o prazo de 90 dias de tempo morto entre a assinatura dos 
convênios com os municípios e a disponibilização dos terrenos para implantação das 
Areninhas. 
3.6 Se prevê que a aquisição de equipamentos e mobiliários para as Areninhas devem ter o 
início do processo de compras antecipado no mínimo em 4 meses antes da conclusão 
das respectivas obras, de modo que as instalações de equipamentos e mobiliário não 
atrasem a entrega dos equipamentos sociais à população. 
3.7 Prevê-se a entrega das Areninhas entre os anos de 2017 e 2019, conforme apresentado 
na matriz de resultados. 
4. Objetivo 1.2.4: Unidades do Serviço de Acolhimento Institucional para Idosos 
4.1 Obras: Se pretende construir e equipar uma Unidade de Acolhimento Institucional para 
Idosos (UAII), bem como capacitar a equipe funcional da Unidade. 
4.2 Todos os processos de aquisições relacionados aos investimentos definidos para a UAII 
serão realizados pela UGP e seguirão as normas e políticas vigentes do Banco para 
aquisições de bens e serviços. 
4.3 Todas as aquisições de bens e serviços para as ações previstas para a implantação da UAII 
deverão ser detalhadas no Plano de Aquisições (PA) que necessitará conter as informações 
relacionadas (i) ao objeto da contratação, (ii) valor estimado, (iii) modalidade de licitação e 
(iv) datas de publicação do edital, (v) data de assinatura dos contratos e (vi) prazo de 
conclusão dos contratos. 
4.4 A análise de riscos do projeto sugeriu prever o prazo de 120 dias de tempo morto entre a 
identificação do terreno para a implantação da UAII e o início do processo de contratação 
da empresa para a construção, tempo necessário para a posse formal do terreno. 
4.5 Se prevê que a aquisição de equipamentos e mobiliários para a UAII devem ter o início do 
processo de compras antecipado no mínimo em 5 meses antes da conclusão das respectivas 
obras, de modo que as instalações de equipamentos e mobiliário não atrasem a entrega do 
UAIIà população. 
 
 
 22 Página 
4.6 A entrega da UAII à população está prevista para o ano de 2019. O tempo de construção da 
Unidade é previsto em 300 dias. Recomenda-se que os processos para viabilizar a 
capacitação da equipe funcional da UAII devem ser iniciados 180 dias antes da conclusão 
das obras. 
5. Objetivo 1.3.2: Centro do Trabalhador Autônomo (CTA) 
5.1 O objetivo é equipar e capacitar a equipe do CTA para integrar as políticas públicas voltadas 
a maximizar e oportunizar a ocupação do trabalhador autônomo na Região Metropolitana 
de Fortaleza, bem como integrar as ações com as Agências do Trabalhador (ATs) existentes, 
bem como com as novas ATs financiadas pelo projeto. 
5.2 A inauguração do CTA está prevista para dezembro de 2018 (obra em construção por outra 
fonte de financiamento). Os prazos para aquisição e instalação de equipamentos e sistemas 
para o CTA estão previstos em 180 dias e a capacitação e integração das equipes do CTA e das 
ATs tem previsão de ser realizada em 30 dias. 
5.3 Os riscos identificados esse objetivo relacionados à compatibilização dos sistemas informáticos 
entre o CTA e as ATs. Recomenda-se iniciar os processos de aquisições de equipamentos e 
softwares 210 dias antes da data prevista para a inauguração do CTA. 
6. Objetivo 1.4.1: Cursos de Especialização e Mestrado 
6.1 Pretende-se contratar 15 vagas para cursos de especialização em políticas sociais e 15 vagas 
no curso de mestrado em gerência social, que serão oferecidas aos servidores estaduais das 
STDS e demais entidades que fazem parte Comitê Executivo do Projeto. 
6.2 O objetivo é obter a formação dos 15 especialistas em políticas sociais no ano de 2019 e dos 
15 mestres em gerência social no ano de 2020. 
6.3 Os riscos relacionados a esse objetivo é não encontrar suficientes interessados por conta de 
disponibilidade de tempo ou ainda, não concluírem as formações no prazo previsto. 
6.4 Ambas formações são oferecidas somente pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), o que 
implica em verificar o adequado enquadramento da licitação dentro das modalidades 
previstas pelas normas e políticas do Banco. 
 
 
 
 
 23 Página 
7. Objetivo 1.4.6. Gestão do Projeto – Avaliações do Projeto 
7.1 Execução do projeto: a UGP já está em pleno funcionamento na data de início do projeto. 
7.2 Avaliações intermediárias e final. Se necessitará de aproximadamente 30 dias para a 
execução da avaliação intermediária e da avaliação final. Ambas podem realizadas através 
de um processo de contração que dura aproximadamente 30 dias. 
7.3 A avaliação de impacto demanda 60 dias de trabalho e o processo de contratação necessita 
de aproximadamente 90 dias. A avaliação de impacto deve ser entregue 90 dias antes da 
data final do projeto. 
7.4 Auditorias externas do projeto: As auditorias externas anuais do projeto são realizadas pelo 
Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE) através da realização de um convênio entre 
a STDS e o TCE-CE. Os procedimentos para formalização do convênio demoram 
aproximadamente 60 dias. O tempo médio de execução das auditorias é de 
aproximadamente 60 dias. As auditorias externas devem ser entregues até 31 de março de 
cada ano e referem-se aos fatos contábeis e eventos do ano imediatamente anterior. 
 
 
 
 24 Página 
Custos do projeto 
1 Objetivo 1.1.1: Elaboração e execução dos PPMs (US$ 26,814 milhões) 
1.1 Elaboração dos PPMs: os PPMs são os documentos que identificam as obras solicitadas pelas 
prefeituras municipais e que são elegíveis para financiamento. A preparação dos PPMs conta 
com apoio de uma empresa de consultoria que adota metodologia desenvolvida pela STDS 
e o BID para as consultas públicas e os critérios para elencar as obras solicitadas em cada 
localidade. O documento final com as obras solicitadas dá início aos processos de aquisição 
de obras, bens e serviços definidos nos PPMs. A elaboração dos PPMs conta com recursos 
de US$59,6 mil para os 25 municípios. 
1.2 Obras: após a elaboração dos PPMs é que se define a tipologia dos equipamentos sociais 
solicitados dentro do leque de opções disponíveis para financiamento pelo projeto: (i) a 
construção ou reforma de infraestruturas físicas nos municípios selecionados (Centros de 
Educação Infantil, Centros de Referência de Assistência Social, quadras poliesportivas, 
centros desportivos); (ii) a aquisição de mobiliário, equipamentos, veículos e materiais 
permanentes para a integraras estruturas construídas; (iii) atividades de capacitação inicial 
das equipes municipais das estruturas construídas; A estimativa de equipamentos sociais a 
serem financiados está listada na Matriz de Resultados, itens 1.2 a 1.8 e foi elaborada com 
base na experiência anterior de execução dos Projetos Proares I e Proares II. O valor 
estimado para atender as demandas municipais foi de US$26,554 milhões e incluem os 
equipamentos e mobiliários necessários ao funcionamento das unidades construídas. Os 
processos de licitação são realizados por PPM e os pagamentos seguem os cronogramas de 
cada licitação. 
1.3 O projeto contabilizará o avanço das obras em porcentagens para calcular tanto os 
pagamentos aos fornecedores como o valor agregado (VA) do projeto. 
1.4 Equipamentos e mobiliário. O montante total estimado para equipamentos e mobiliário é 
de US$5,554 milhões, sendo: 
Mobiliário US$ 1,554 milhões 
 Equipamentos US$ 4,000 milhões 
 
 
 25 Página 
 
1.5 Capacitação de equipes funcionais: Estimou-se que a capacitação do pessoal técnico 
necessário para funcionamento dos equipamentos sociais financiado (conforme itens 1.2 a 
1.8 da Matriz de Resultados) é de US$ 200,000 mil. 
 
2 Objetivo 1.1.2.1: Expansão dos Serviços Sociais – EPADIs (US$12,720 milhões) 
2.1 Construção de 25 Espaços Públicos Adequados para o Desenvolvimento Infantil – EPADIs. 
2.2 Equipamentos e mobiliário. O montante total estimado para equipamentos e mobiliário é 
de US$2,544 milhões, sendo: 
 Mobiliário US$544 mil 
 Equipamentos US$2,000 milhões 
 
3 Objetivo 1.1.2.2: Expansão dos Serviços Sociais - Areninhas (US$10,425 milhões) 
3.1 Construção de 25 Centros de Esportes para o Futebol - Areninhas. 
3.2 Equipamentos e mobiliário. O montante total estimado para equipamentos e mobiliário é 
de US$2,085 milhões, sendo: 
 Mobiliário US$446 mil 
 Equipamentos US$1,639 milhões 
 
4 Objetivo 1.2.4: Unidade de Acolhimento Institucional para o Idoso - UAII (US$2,275 milhões) 
4.1 As obras para construção da UAII estão estimadas em US$1,858 milhões. 
4.2 Os equipamentos e mobiliário para a UAII foram estimados em US$316 mil. 
4.3 Os investimentos em capacitação da equipe funcional para a UAII foram estimados em 
US$101 mil. 
 
5 Objetivo 1.3.2: Centro do Trabalhador Autônomo – CTA (US$800 mil) 
5.1 Os equipamentos e mobiliário para o CTA foram estimados em US$650 mil. 
 
 
 26 Página 
5.2 Os investimentos em capacitação da equipe funcional e integração com as ATs foram 
estimados em US$150 mil. 
 
6 Objetivo 1.4.1: Cursos de Especialização e Mestrado (US$574 mil) 
6.1 Estima-se o custo de US$205 mil para as 15 vagas do curso de especialização em políticas 
públicas. 
6.2 Estima-se o custo de US$369 mil para as 15 vagas do curso de mestrado em gerência social. 
 
7 Objetivo 1.4.6: Gestão do Projeto – Avaliações do Projeto (US$287 mil) 
7.1 Avaliações intermediárias e final: o custo estimado para as avaliações intermediárias e final 
do projeto é de US$109 mil, sendo US$54,6 mil cada uma delas. 
7.2 O custo estimado da avaliação de impacto do projeto é de US$178 mil. 
7.3 As auditorias externas do projeto não têmcusto para o projeto, pois são realizadas pelo 
Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE) por meio de convênio de cooperação 
técnica. 
 
 
 
 
 27 Página 
Aquisições do projeto 
Todas as aquisições de bens e contratações de obras e serviços serão realizadas nos termos dos 
procedimentos estabelecidos no Documento GN-2349-9, revisado pelo BID em 20 de janeiro de 
2012. A seleção e a contratação de consultores financiados pelo Banco devem ser feitas de 
acordo com o que prevê o Documento GN-2350-9, também revisado pelo BID na data de 20 de 
janeiro de 2012. 
Além das normas definidas nos Documentos GN2349-9 e GN2350-9, as aquisições para o 
projeto poderão utilizar também os processos do Sistema Nacional de Licitações quando as 
modalidades adotadas forem Pregão Eletrônico ou Presencial e Adesão à Atas de Registro de 
Preços. 
Abaixo, apresenta-se de forma resumida os métodos de aquisição previstos para o PROARES III, 
conforme a natureza do gasto. 
Natureza do 
Gasto 
Obras, Bens e Serviços que não são de consultoria 
Be
ns
 e
 S
er
vi
ço
s 
Licitação Pública Internacional (LPI): Bens e Serviços que não são de consultoria com custo 
estimado igual ou superior ao equivalente a USD5.000.000 (cinco milhões de dólares 
americanos) por contrato. 
Licitação Pública Nacional (LPN): Bens e Serviços que não são de consultoria com custo 
estimado inferior ao equivalente a USD5.000.000 (cinco milhões de dólares americanos) por 
contrato e igual ou superior a USD 100.000 (cem mil dólares) por contrato. 
Comparação de Preços (CP): Bens e Serviços que não são de consultoria com custo estimado 
inferior ao equivalente a USD100.000 (cem mil dólares) por contrato. 
Pregão Presencial para bens de uso comum: até o limite de USD30.000,00 (trinta mil 
dólares americanos); 
Pregão Eletrônico: O limite adotado para Comparação de Preços (CP). 
Ata de Registro de Preços: o limite adotado para Comparação de Preços (CP). 
Natureza do 
Gasto 
Serviços de Consultoria 
 
Co
ns
ul
to
ria
 
Seleção Baseada na Qualidade e no Custo (SBQC) 
A lista curta de consultores poderá ser constituída em sua totalidade por consultores 
nacionais, se o custo estimado for inferior ao equivalente a USD1.000.000 (um milhão de 
dólares americanos) por contrato. 
Seleção Baseada na Qualidade (SBQ) 
Serviços complexos, ou altamente especializados, ou difíceis de precisar, com alcance 
definido em Termos de Referência - TDR; 
 
 
 28 Página 
Serviços com grande impacto futuro, com necessidade de se ter os melhores especialistas; 
Serviços realizáveis com objetivo definido, mas podendo ser executados de formas 
substancialmente diferentes, inviabilizando assim a comparação das propostas com base na 
combinação qualidade e preço. 
Seleção Baseada nas Qualificações dos Consultores (SQC) 
Serviços com custo estimado menor que o equivalente a USD200.000 (duzentos mil dólares) 
para os quais não se justifica a preparação e avaliação de propostas competitivas. 
Contratação Direta (CD) 
(a) para serviços que envolvam continuação decorrente de trabalhos anteriores já 
executados pela mesma empresa; (b) em emergências, tais como: para atender a situações 
decorrentes de desastres e para serviços de consultoria necessários durante o período 
imediatamente posterior à emergência; (c) para serviços até USD100,000.00 (cem mil 
dólares americanos) ou (d) quando apenas uma empresa mostrar-se qualificada ou com 
experiência de valor excepcional para a execução do serviço. 
Seleção de Consultor Individual (CI) 
Serviços que envolvem uma só disciplina ou requerem trabalho de especialista, a serem 
desenvolvidos em curto prazo. 
 
 
 
 
 29 Página 
Riscos do projeto 
Riscos da gestão do projeto relacionados com sua implementação 
1. Considerando que o PROARES III tem grande parte de suas ações de investimentos relacionadas a obras, 
haverá grande demanda para licenciamento ambiental de obras junto aos órgãos ambientais. Os 
cronogramas das obras devem estimar prazos para o licenciamento ambiental entre 60 e 150 dias, 
conforme a complexidade das obras e o local de instalação. 
2. Embora a UGP do projeto já esteja conformada e atuando desde o PROARES II, verificou-se que há 
riscos de perda de equipe técnica para o mercado em função dos níveis salariais mais baixos praticados 
pelo setor público. A crise econômica nacional poder ser um mitigador desse risco, mas a melhora da 
economia do país pode ser um gatilho para ocorrência desse evento de risco. 
3. A crise econômica nacional pode desencadear uma crise financeira nos estados federados por redução 
da arrecadação. A ocorrência desse risco pode que comprometer a capacidade do estado em aportar 
os recursos de contrapartida do projeto, que correspondem a 30% dos investimentos totais, 
provocando atrasos na entrega dos produtos esperados. 
4. A inadimplência fiscal dos municípios também é outro risco de caráter fiduciário do projeto, uma vez 
que a participação dos municípios no projeto depende de situação fiscal-financeira sem restrições. A 
falta de recursos financeiros para regularizar eventuais restrições fiscais das prefeituras e podem 
reduzir o número de municípios participantes do projeto e, consequentemente, reduzir as metas físicas 
estipuladas e/ou atrasar a entrega dos produtos esperados. 
5. Diversas obras dependem de doação de terrenos por parte dos municípios participantes, que são 
contabilizadas como contrapartida municipal ao projeto. A situação de regularidade fundiária desses 
terrenos é mais um risco que pode comprometer as metas físicas e os prazos estimados do projeto, 
uma vez que as licitações de obras somente podem ser iniciadas com a posse formal dos terrenos pelos 
municípios (registro no cartório de registro de imóveis). 
6. Risco Cambial: a crise econômica e política vivida pelo país tem forte impacto nas variações da taxa de 
câmbio. Caso a moeda nacional se aprecie em relação dólar americano, há risco de redução de metas 
físicas e se ocorrer o contrário, o risco pode se tornar uma oportunidade de realizar mais obras com os 
mesmos recursos do financiamento, ampliando as metas físicas propostas no planejamento. 
 
 
 
 30 Página 
Premissas do projeto 
Suposições do projeto no início do planejamento 
• Espera-se haja a adesão e assinatura de convênio com aproximadamente 25 a 30 municípios 
para elaboração dos PPMs. Como se sabe, os PPMs são os documentos que definem o conjunto 
de obras que o projeto financiará em cada município. Após a conclusão dos PPMs é que se 
pode detalhar o planejamento das obras elencadas pelas populações dentro do “cardápio” de 
equipamentos públicos financiados. O volume de recursos para as Ações dos PPMs 
corresponde a 37,2% dos investimentos totais. 
• Todas as aquisições do projeto serão conduzidas pela UGP e serão realizadas por tipo (obras, 
bens, serviços e consultorias). Aquisições do mesmo tipo podem ser realizadas de maneira 
simultânea para municípios diferentes. 
• As obras relacionadas ao subcomponente 1B – Expansão dos Serviços Sociais serão 
selecionadas pela STDS e não fazem parte dos PPMs. 
• O componente 3 do projeto – Apoio à Inserção Produtiva e à promoção do emprego é uma 
novidade no conjunto de ações financiadas pelo Programa PROARES e que aparece pela 
primeira vez no PROARES III. Esse componente depende de um novo tipo de articulação entre 
a UGP e a STDS, especificamente com as áreas de trabalho e emprego da Secretaria. 
• As estimativas de custos e de tempo para a entrega dos produtos do PROARES III, apresentado 
na matriz de resultados, foi realizada com base nos históricos e nas lições aprendidas do 
PROARES I e PROARES II.• Os municípios são parte importante do planejamento do PROARES III na medida em solicitam 
o conjunto de equipamentos sociais através dos PPMs. Embora o custo de elaboração dos 
PPMs seja baixo, os resultados desse processo são relevantes para o atingimento das metas do 
Projeto. 
• A UGP é o núcleo operacional do projeto, mas depende de articulação e colaboração estreita 
com os municípios para viabilizar a implantação das obras solicitadas nos PPMs. 
 
 
 31 Página 
• Os pedidos de mudanças após a aprovação do projeto deverão ser aprovados pelo Comitê 
Executivo do Projeto, por um representante do ente financiador e por um representante do 
GT do Projeto pertencente à Secretaria pertinente à mudança. 
 
 
 
 32 Página 
Partes Interessadas (stakeholders) do projeto 
• Prefeituras Municipais: têm grande poder e influência nas ações do projeto. Exigem informação 
detalhada do andamento dos processos de aquisições (obras, equipamentos, serviços, etc.) e 
destina contrapartida ao projeto na forma de doação de terrenos e alocação de pessoal aos 
equipamentos sociais financiados pelo projeto. 
• Secretário Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social: é o patrocinador do projeto. Realiza 
a articulação vertical no âmbito do governo estadual, garantindo apoio institucional e financeiro 
para as contrapartidas locais do Estado do Ceará. Além disso, apoia e articula com os municípios 
durante a execução do projeto. Necessita de informação regular sobre o andamento do projeto 
e monitora de perto os riscos identificados durante o planejamento e a execução do projeto. 
• Procuradoria Geral do Estado (PGE): avalia todos os processos de aquisições do projeto sob a 
ótica legal. Tem grande poder para interromper ou postergar os processos de aquisições. A UGP 
deve se articular com a PGE para capacitar os advogados que apoiarão o projeto nas normas e 
procedimentos utilizados pelo BID, de modo a facilitar o entendimento e o andamento dos 
processos de aquisições. 
• Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE) da STDS: revisa os projetos de engenharia, 
supervisiona e fiscaliza obras e ainda apoia a elaboração dos editais de obras. Tem a missão de 
atender a demanda de toda a STDS. Pode ser um “gargalo” para os processos de aquisições e 
supervisão de obras. 
• Organismos ambientais nos níveis municipais e estadual: são responsáveis diretos pelo 
licenciamento ambiental das obras do projeto. Em geral têm protocolos e burocracia estritos. 
Nenhuma obra pode ser realizada sem o licenciamento ambiental requerido conforme a 
tipologia, localização e complexidade da intervenção. 
• Instituto de Pesquisas e Estratégica Econômica do Ceará-IPECE: é a entidade que calcula o índice 
de vulnerabilidade dos municípios do Ceará e, em última instância, define a lista de municípios 
que são elegíveis para participar do projeto. 
• Secretarias Estaduais de Cultura, Esportes, Educação, Planejamento e Gestão, Políticas sobre 
Drogas e Primeira-Dama do Estado, Comitê Consultivo Intersetorial das Políticas de 
 
 
 33 Página 
Desenvolvimento Infantil, Superintendente Estadual do Sistema Socioeducativo: todos esses 
stakeholders são executores das políticas públicas em suas respectivas áreas e estão 
articulados com a STDS para a execução do projeto e maior ou menor grau, segundo as 
demandas dos municípios. As intervenções do projeto em suas respectivas áreas de atuação 
devem envolver esses stakeholders em momentos distintos durante os cinco anos de execução 
projeto. 
Organograma do Comitê Executivo do Projeto 
 
Membros do Comitê Executivo 
• Secretário Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social (presidente) 
• Secretário Estadual de Cultura 
• Secretário Estadual de Esportes; 
• Secretário Estadual da Educação 
• Secretário Estadual de Planejamento e Gestão; 
• Secretário Especial de Políticas sobre Drogas; 
• Primeira-Dama do Estado 
GT DO PROGRAMA
STDS
SECULT
SEDUC
SESPORTE
SEPLAG
CASA CIVIL
SPD
SEAS
CPDI
IPECE
DAE
UGP/STDS
Coordenação
Municipal 
Programa
Comitê Municipal de 
Planejamento e 
Acompanhamento 
Participativo
PGE
DAE
Comitê
Executivo do 
Programa
 
 
 34 Página 
• Presidente do Comitê Consultivo Intersetorial das Políticas de Desenvolvimento Infantil; 
• Superintendente Estadual do Sistema Socioeducativo; 
• Representante da Casa Civil 
 
 
Organograma da Unidade de Gerenciamento do Projeto (UGP) 
 
 
 
 
 35 Página 
Fotografias 
 
Foto 1. Capacitação de técnicos 
 
 
Foto 2. Seminário de Integração dos Municípios pertencentes aos PPMs Foto 3. Inauguração de 
Quadra Poliesportiva Coberta 
 
 
	ESTUDO DE CASO
	PROJETO PARA REDUÇÃO DE VULNERABILIDADE E RISCO SOCIAL DE INDIVÍDUOS E SUAS FAMÍLIAS NAS CIDADES MAIS POBRES DO CEARÁ – PROARES III
	1. Antecedentes
	2. O plano governamental
	3. Marco lógico
	1.1. Gestão do projeto
	1.1 Comitê Executivo do Projeto. O Comitê Executivo, criado por meio do Decreto do Governo do Estado do Ceará No. 32.003, de 01 de agosto de 2016, é composto por representantes das Secretarias de Trabalho e Desenvolvimento Social, de Cultura, de Espor...
	1.2 No nível de coordenação técnica atuará o Grupo Técnico (GT) do projeto, que será responsável por supervisionar tecnicamente e assegurar-se de que as atividades do Programa sejam desenvolvidas em consonância com outros programas estaduais e de acor...
	1.3 Execução do projeto: a execução e a administração do Programa serão realizadas pela estrutura formal da STDS, por meio da Unidade de Gerenciamento do Programa (UGP), criada pela Portaria nº 181, de 19 de agosto de 2016 que será composta por serv...
	1.4 O Gerente do Projeto, também denominado Coordenador Geral, foi designado antes do início do projeto e iniciou seu trabalho na data de publicação da portaria nº 181, em 19 de agosto de 2016.
	1.5 A UGP, vinculada diretamente à STDS, será coordenada pelo Gerente do Projeto (GP) e contará com apoio de uma Assessoria Jurídica, um Coordenador Técnico, um Coordenador Administrativo-Financeiro, um gerente do componente de fortalecimento institu...
	1.6 Os municípios participantes do Programa realizarão atividades relativas ao componente Planos Participativos Municipais (PPM). Para que possam participar do Programa, os Municípios deverão firmar convênios com o Órgão Executor de acordo com modelo ...
	1.7 Tendo em vista que o projeto é já se encontra em sua terceira fase de investimentos, a UGP já estará em seu nível operacional no início do projeto.
	Cronograma e marcos do projeto
	1. Objetivo 1.1.1: Elaboração e execução dos PPMs
	2. Objetivo 1.1.2.1: Expansão dos Serviços Sociais
	3. Objetivo 1.1.2.2: Expansão dos Serviços Sociais
	4. Objetivo 1.2.4: Unidades do Serviço de Acolhimento Institucional para Idosos
	4.1 Obras: Se pretende construir e equipar uma Unidade de Acolhimento Institucional para Idosos (UAII), bem como capacitar a equipe funcional da Unidade.
	4.2 Todos os processos de aquisições relacionados aos investimentos definidos para a UAII serão realizados pela UGP e seguirão as normas e políticas vigentes do Banco para aquisições de bens e serviços.
	4.3 Todas as aquisições de bens e serviços para as ações previstas para a implantação da UAII deverão ser detalhadas no Plano de Aquisições (PA) que necessitará conter as informações relacionadas (i) ao objeto da contratação, (ii) valor estimado, (iii...
	4.4 A análise de riscos do projeto sugeriu prever o prazo de 120 dias de tempo morto entre a identificação do terreno para a implantação da UAII e o início do processo de contratação da empresa para a construção, tempo necessário para a posse formal d...
	4.5 Se prevê que a aquisição de equipamentos e mobiliáriospara a UAII devem ter o início do processo de compras antecipado no mínimo em 5 meses antes da conclusão das respectivas obras, de modo que as instalações de equipamentos e mobiliário não atra...
	4.6 A entrega da UAII à população está prevista para o ano de 2019. O tempo de construção da Unidade é previsto em 300 dias. Recomenda-se que os processos para viabilizar a capacitação da equipe funcional da UAII devem ser iniciados 180 dias antes da ...
	5. Objetivo 1.3.2: Centro do Trabalhador Autônomo (CTA)
	5.1 O objetivo é equipar e capacitar a equipe do CTA para integrar as políticas públicas voltadas a maximizar e oportunizar a ocupação do trabalhador autônomo na Região Metropolitana de Fortaleza, bem como integrar as ações com as Agências do Trabalha...
	5.2 A inauguração do CTA está prevista para dezembro de 2018 (obra em construção por outra fonte de financiamento). Os prazos para aquisição e instalação de equipamentos e sistemas para o CTA estão previstos em 180 dias e a capacitação e integração da...
	5.3 Os riscos identificados esse objetivo relacionados à compatibilização dos sistemas informáticos entre o CTA e as ATs. Recomenda-se iniciar os processos de aquisições de equipamentos e softwares 210 dias antes da data prevista para a inauguração do...
	6. Objetivo 1.4.1: Cursos de Especialização e Mestrado
	6.1 Pretende-se contratar 15 vagas para cursos de especialização em políticas sociais e 15 vagas no curso de mestrado em gerência social, que serão oferecidas aos servidores estaduais das STDS e demais entidades que fazem parte Comitê Executivo do Pro...
	6.2 O objetivo é obter a formação dos 15 especialistas em políticas sociais no ano de 2019 e dos 15 mestres em gerência social no ano de 2020.
	6.3 Os riscos relacionados a esse objetivo é não encontrar suficientes interessados por conta de disponibilidade de tempo ou ainda, não concluírem as formações no prazo previsto.
	6.4 Ambas formações são oferecidas somente pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), o que implica em verificar o adequado enquadramento da licitação dentro das modalidades previstas pelas normas e políticas do Banco.
	7. Objetivo 1.4.6. Gestão do Projeto – Avaliações do Projeto
	7.1 Execução do projeto: a UGP já está em pleno funcionamento na data de início do projeto.
	7.2 Avaliações intermediárias e final. Se necessitará de aproximadamente 30 dias para a execução da avaliação intermediária e da avaliação final. Ambas podem realizadas através de um processo de contração que dura aproximadamente 30 dias.
	7.3 A avaliação de impacto demanda 60 dias de trabalho e o processo de contratação necessita de aproximadamente 90 dias. A avaliação de impacto deve ser entregue 90 dias antes da data final do projeto.
	7.4 Auditorias externas do projeto: As auditorias externas anuais do projeto são realizadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE) através da realização de um convênio entre a STDS e o TCE-CE. Os procedimentos para formalização do convêni...
	Custos do projeto
	1 Objetivo 1.1.1: Elaboração e execução dos PPMs (US$ 26,814 milhões)
	1.1 Elaboração dos PPMs: os PPMs são os documentos que identificam as obras solicitadas pelas prefeituras municipais e que são elegíveis para financiamento. A preparação dos PPMs conta com apoio de uma empresa de consultoria que adota metodologia dese...
	1.2 Obras: após a elaboração dos PPMs é que se define a tipologia dos equipamentos sociais solicitados dentro do leque de opções disponíveis para financiamento pelo projeto: (i) a construção ou reforma de infraestruturas físicas nos municípios selecio...
	1.3 O projeto contabilizará o avanço das obras em porcentagens para calcular tanto os pagamentos aos fornecedores como o valor agregado (VA) do projeto.
	1.5 Capacitação de equipes funcionais: Estimou-se que a capacitação do pessoal técnico necessário para funcionamento dos equipamentos sociais financiado (conforme itens 1.2 a 1.8 da Matriz de Resultados) é de US$ 200,000 mil.
	2 Objetivo 1.1.2.1: Expansão dos Serviços Sociais – EPADIs (US$12,720 milhões)
	2.1 Construção de 25 Espaços Públicos Adequados para o Desenvolvimento Infantil – EPADIs.
	3 Objetivo 1.1.2.2: Expansão dos Serviços Sociais - Areninhas (US$10,425 milhões)
	3.1 Construção de 25 Centros de Esportes para o Futebol - Areninhas.
	4 Objetivo 1.2.4: Unidade de Acolhimento Institucional para o Idoso - UAII (US$2,275 milhões)
	4.1 As obras para construção da UAII estão estimadas em US$1,858 milhões.
	4.2 Os equipamentos e mobiliário para a UAII foram estimados em US$316 mil.
	4.3 Os investimentos em capacitação da equipe funcional para a UAII foram estimados em US$101 mil.
	5 Objetivo 1.3.2: Centro do Trabalhador Autônomo – CTA (US$800 mil)
	5.1 Os equipamentos e mobiliário para o CTA foram estimados em US$650 mil.
	5.2 Os investimentos em capacitação da equipe funcional e integração com as ATs foram estimados em US$150 mil.
	6 Objetivo 1.4.1: Cursos de Especialização e Mestrado (US$574 mil)
	6.1 Estima-se o custo de US$205 mil para as 15 vagas do curso de especialização em políticas públicas.
	6.2 Estima-se o custo de US$369 mil para as 15 vagas do curso de mestrado em gerência social.
	7 Objetivo 1.4.6: Gestão do Projeto – Avaliações do Projeto (US$287 mil)
	7.1 Avaliações intermediárias e final: o custo estimado para as avaliações intermediárias e final do projeto é de US$109 mil, sendo US$54,6 mil cada uma delas.
	7.2 O custo estimado da avaliação de impacto do projeto é de US$178 mil.
	7.3 As auditorias externas do projeto não têm custo para o projeto, pois são realizadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE) por meio de convênio de cooperação técnica.
	Aquisições do projeto
	Riscos do projeto
	Riscos da gestão do projeto relacionados com sua implementação
	1. Considerando que o PROARES III tem grande parte de suas ações de investimentos relacionadas a obras, haverá grande demanda para licenciamento ambiental de obras junto aos órgãos ambientais. Os cronogramas das obras devem estimar prazos para o licen...
	2. Embora a UGP do projeto já esteja conformada e atuando desde o PROARES II, verificou-se que há riscos de perda de equipe técnica para o mercado em função dos níveis salariais mais baixos praticados pelo setor público. A crise econômica nacional pod...
	3. A crise econômica nacional pode desencadear uma crise financeira nos estados federados por redução da arrecadação. A ocorrência desse risco pode que comprometer a capacidade do estado em aportar os recursos de contrapartida do projeto, que correspo...
	4. A inadimplência fiscal dos municípios também é outro risco de caráter fiduciário do projeto, uma vez que a participação dos municípios no projeto depende de situação fiscal-financeira sem restrições. A falta de recursos financeiros para regularizar...
	5. Diversas obras dependem de doação de terrenos por parte dos municípios participantes, que são contabilizadas como contrapartida municipal ao projeto. A situação de regularidade fundiária desses terrenos é mais um risco que pode comprometer as metas...
	6. Risco Cambial: a crise econômica e política vivida pelo país tem forte impacto nas variações da taxa de câmbio. Caso a moeda nacional se aprecie em relação dólar americano, há risco de redução de metas físicas e se ocorrer o contrário, o risco pode...
	Premissas do projeto
	Suposições do projeto no início do planejamento
	 Espera-se haja a adesão e assinatura de convênio com aproximadamente 25 a 30 municípios para elaboração dos PPMs. Como se sabe, os PPMs são os documentos que definem o conjunto de obras que o projeto financiará em cada município. Após a conclusão do...
	 Todas as aquisições do projeto serão conduzidas pela UGP e serão realizadas por tipo (obras, bens, serviços e consultorias). Aquisições do mesmo tipo podem ser realizadas de maneira simultânea para municípios diferentes.
	 As obras relacionadas ao subcomponente 1B – Expansão dos Serviços Sociais serão selecionadas pela STDS e não fazem parte dos PPMs.
	 O componente3 do projeto – Apoio à Inserção Produtiva e à promoção do emprego é uma novidade no conjunto de ações financiadas pelo Programa PROARES e que aparece pela primeira vez no PROARES III. Esse componente depende de um novo tipo de articulaç...
	 As estimativas de custos e de tempo para a entrega dos produtos do PROARES III, apresentado na matriz de resultados, foi realizada com base nos históricos e nas lições aprendidas do PROARES I e PROARES II.
	 Os municípios são parte importante do planejamento do PROARES III na medida em solicitam o conjunto de equipamentos sociais através dos PPMs. Embora o custo de elaboração dos PPMs seja baixo, os resultados desse processo são relevantes para o atingi...
	 A UGP é o núcleo operacional do projeto, mas depende de articulação e colaboração estreita com os municípios para viabilizar a implantação das obras solicitadas nos PPMs.
	 Os pedidos de mudanças após a aprovação do projeto deverão ser aprovados pelo Comitê Executivo do Projeto, por um representante do ente financiador e por um representante do GT do Projeto pertencente à Secretaria pertinente à mudança.
	Partes Interessadas (stakeholders) do projeto
	 Prefeituras Municipais: têm grande poder e influência nas ações do projeto. Exigem informação detalhada do andamento dos processos de aquisições (obras, equipamentos, serviços, etc.) e destina contrapartida ao projeto na forma de doação de terrenos ...
	 Secretário Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social: é o patrocinador do projeto. Realiza a articulação vertical no âmbito do governo estadual, garantindo apoio institucional e financeiro para as contrapartidas locais do Estado do Ceará. Além d...
	 Instituto de Pesquisas e Estratégica Econômica do Ceará-IPECE: é a entidade que calcula o índice de vulnerabilidade dos municípios do Ceará e, em última instância, define a lista de municípios que são elegíveis para participar do projeto.
	 Secretarias Estaduais de Cultura, Esportes, Educação, Planejamento e Gestão, Políticas sobre Drogas e Primeira-Dama do Estado, Comitê Consultivo Intersetorial das Políticas de Desenvolvimento Infantil, Superintendente Estadual do Sistema Socioeducat...
	Membros do Comitê Executivo

Outros materiais