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Relatório- Determinação de Proteínas

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Programa de Graduação em Biomedicina
PROTEÍNA
Relatório II - Bromatologia
Betim- MG
2017
1.INTRODUÇÃO
As proteínas desempenham papéis extremamente importantes, na maioria dos processos biológicos, atuando como enzimas, hormônios, neurotransmissores, transportadores através das membranas celulares e outros (SMITH, 1985).
O desenvolvimento de metodologias para determinar proteínas tem, cada vez mais, se tornado de fundamental relevância em várias áreas do conhecimento, como por exemplo, em análises clínicas (GANONG, 1995), favorecendo o diagnóstico de certas doenças correlacionadas com a alteração da quantidade de proteínas nos fluidos biológicos; em nutrição animal (MCDONALD, 1987), ressaltando o aproveitamento racional de nutrientes; em problemas relacionados à nutrição humana (GANONG, 1995; NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES, 1974; KING, 1988), como obesidade, anorexia nervosa, desnutrição, devendo as dietas apresentar teor balanceado de proteínas; em tecnologia e ciências de alimentos (FENNEMA, 1976), objetivando o aproveitamento racional da matéria prima e o melhoramento dos produtos novos e já existentes; em ecologia (Robbins, 1983), relacionando o comportamento alimentar com a quantidade de proteína ingerida dos alimentos, favorecendo o entendimento dos vários aspectos da vida dos animais silvestres; e na área de química de proteínas objetivando purificar novas proteínas e enzimas (HEFTMANN, 1975).
 O método Kjeldahl foi criado em 1883 por Johan Kjeldahl, um dinamarquês que na época revolucionou a quantificação de nitrogênio e proteína, mas ainda hoje é o método mais utilizado no mundo inteiro (REVISTA ANALYTICA, 2014).
 Este método consiste em três principais fases para se alcançar a determinação de nitrogênio ou proteína que são: digestão, destilação e titulação. Este que é o método mais difundido no mundo para este tipo de determinação, pode levar até 2 horas para obter um resultado final, e este tempo pode variar com o tipo da amostra (REVISTA ANALYTICA, 2014).
A matéria orgânica é decomposta e o nitrogênio existente é finalmente transformado em amônia. Sendo o conteúdo de nitrogênio das diferentes proteínas aproximadamente 16%, introduz-se o fator empírico 6,25 para transformar o número de g de nitrogênio encontrado em número de g de protídios. Em alguns casos, emprega-se um fator diferenciado de 6,25 (MÉTODOS FÍSICO- QUÍMICOS PARA ANÁLISE DE ALIMENTOS, 2008).
2. OBJETIVOS
 Apresentar a técnica de determinação de proteínas pelo Método de Kjeldalh.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	3.1 Materiais e Reagentes:
		- Bastão de vidro
		- Pipeta de 10 mL
		- Péra ou Pipetador
		- Béquer de 50, 250 mL
		- Bureta de 50 mL
		- Erlenmeyer 250 mL	
		- Pisseta com água destilada
- Proveta de 25 mL
- Espátula
- Tubo semimicro Kjeldahl
- Caneta de retroprojetor (para identificar os tubos)
Metodologia:
	-Pesar 0,25 gramas da amostra (papel de seda ou alumínio) usando a espátula e transferir para o tubo semimicro Kjeldahl. Anotar o peso da amostra.
- Adicionar aproximadamente 0,5 gramas da mistura catalítica (uma espátula rasa) e 6 mL de ácido sulfúrico concentrado, deixando cair pelas paredes do tubo.
- Levar o tubo para o bloco digestor, ligar a capela e iniciar a digestão em temperatura baixa. Elevar gradativamente a temperatura do bloco até no máximo 400 °C. Prosseguir a digestão até clareamento da mistura (amostra).
- Transferir para o erlenmeyer, 20 mL de ácido bórico com indicador para receber o destilado.
- Colocar o erlenmeyer com ácido bórico e indicadores na saída do condensador, tendo o cuidado de deixar a ponta do condensador completamente mergulhada no ácido.
- Ligar o aparelho de destilação conforme as instruções do fabricante. Sempre verificar o nível de água na caldeira antes de cada destilação.
- Colocar o tubo com a amostra digerida no destilador previamente aquecido.
- Adicionar 20 mL de hidróxido de sódio 40% no dosador, deixando cair lentamente dentro do tubo. Lavar com água destilada.
- Ligar o aquecimento. Procede a destilação mantendo o terminal do condensador mergulhando na solução de ácido bórico até que toda a amônia seja liberada e recolhida, aproximadamente 125 mL do destilado. Abaixar o erlenmeyer e recolher o destilado até obtenção de 150 mL.
- Desligar o aquecimento, lavar o terminal do condensador, retirar o erlenmeyer e reservar.
- Retirar o tubo semi micro 	Kjeldahl do aparelho lavando com água destilada e despejar o resíduo em local apropriado.
- Zerar a bureta com a solução de ácido clorídrico de normalidade conhecida. Anotar a normalidade e o fator de correção de ácido clorídrico. Titular a solução do erlenmeyer até a viragem do indicador (verde para rosa). Anotar o volume gasto.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
	Foram obtidos os seguintes valores da amostra. Abaixo, visualiza-se o quadro com os resultados:
	Proteínas na amostra de Farinha de Milho
	Replicativa
da amostra
	Massa da amostra (g)
	Volume de HCL (mL) gasto na titulação
	Normalidade do ácido clorídrico
	Fator de correção do ácido clorídrico
	% Proteína
	1
	0,2506
	2,2 mL
	2 mL
	
	7,24
	2
	0,2501
	2 mL
	1,8 mL
	
	6,52
	3
	0,2500
	2,5 mL
	2,3 mL
	
	8,34
	 Média 7,37
	 Desvio padrão 0,74
	A partir dos dados coletados, foram calculados a % de proteína através da seguinte equação:
% proteína bruta = V x N x F x Fc x 0,014 / peso da amostra X 100
	Logo com os dados de proteína, foi retirado a média das três replicatas, na qual o resultado foi encontrado o valor de 7,37, com DP de 0,74. 
De acordo com a tabela da TACO, espera se que a farinha, de milho amarela tenha 7,2 gramas de proteína, e a análise feita a partir da amostra estudada mostra uma média de 7,37. Dessa forma, encontra se dentro do valor esperado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Devido a importância da proteína nos processos biológicos, o uso de técnicas de analises para definir e confirmar os valores de referência contidos nos rótulos tornam se de suma importância, visto que alterações nesses valores podem desencadear diversos problemas ao organismo. O método de Kjeldahl possibilita não só a confirmação dos valores, como a descobertas dos mesmos, fazendo com que seja possível identificar a porcentagem de proteína nos alimentos, sabendo exatamente o valor contido em cada um.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Revista Analytica • Outubro/Novembro 2014 • nº 73
Instituto Adolfo Lutz (São Paulo). Métodos físico-químicos para análise de alimentos /coordenadores Odair Zenebon, Neus Sadocco Pascuet e Paulo Tiglea -- São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008 p. 1020
GANONG, W. F.; Review of Medical Physiology; 17ª edi- ção, Prentice-Hall Inc.; San Francisco, 1995.
MCDONALD, P.; Edwards, R. A.; Greenhalgh, J. F. D.; Animal Nutrition; Longman Scientific & Technical; Hong Kong 1987.
National Academy of Sciences-National Research Council; Recommended Dietary Allowances; Publ. 0-309- 02216-9; Washington 1974
KING, B. M.; Neurosc. Biobehav. Rev. 1988, 12, 29
FENNEMA, O. R.; Principles of Food Science; Marcel Dekker Inc.; New York 1976.
ROBBINS, C.; Wildlife Feeding and Nutrition; Academic Press; New York 1983.
HEFTMANN, E.; Chromatography: A laboratory handbook of chromatografic and electrophoretic methods; Van Nostrand Reinhold Company; New York 1975
SMITH, P. K.; Krohn, R. I.; Hermanson, G. T.; Mallia, A. K.; Gartner, F. H.; Provenzano, M, D.; Fujimoto, E. K.; Goeke, N, M.; Olson, B. J.; Klenk, D. C.; Anal. Biochem. 1985, 150, 76.

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