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Biopulpectomia x Necropulpectomia

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Biopulpectomia x Necropulpectomia
Biopulpectomia
Tem caráter profilático. Uma polpa inflamada irreversivelmente é removida para prevenir necrose e infecção subsequentes e, então, substituída pela obturação do sistema de canais radiculares.
Em canais amplos a polpa deve ser removida pela lima Hedstrom.
Instrumentação 1mm aquém do ápice radiográfico (preservar o coto pulpar), pode promover uma compactação critica de raspas de dentina na porção apical, o que muitas vezes resulta na perda do CT (comprimento de trabalho), isso é raro, quando se mantém a patência do forame.
Única sessão: economia de tempo, economia de material descartável, maior produtividade e inicio imediato dos procedimentos restauradores. Somente executado quando o fator tempo, a habilidade do operador, as condições anatômicas e o material disponível assim o permitirem.
Pode ser feita em sessão única porque a polpa está inflamada e não infectada, não havendo necessidade de prescrever medicamentos entre as consultas para auxiliar na desinfecção do canal
Material de preenchimento: corticoesteróide-antibiótico e pasta de hidróxido de cálcio.
Em casos de exposição por cárie, o capeamento direto é contraindicado.
Técnica operatória
Anestesia, abertura coronária, isolamento absoluto e descontaminação do campo operatório
Irrigação-aspiração com solução de NaOCL 1%.
Remoção da polpa coronária
Localizar a entrada dos canais radiculares
Canais amplos: Hedstroem. Canais atresiados: removida durante a instrumentação do canal, por fragmentação.
Lima tipo K de pequeno diâmetro, para fazer abertura de espaço e desinfecção. Fazer exploração até alcançar o limite CDR 2mm
Odontometria 
Necropulpectomia
Instrumentos rotatórios e manuais confeccionados a partir de uma liga de Ni-Ti podem alargar canais curvos a diâmetros dificilmente alcançados por instrumentos de aço inoxidável, com um risco muito menor de acidentes transoperatórios.
As limas de Ni-Ti mantém a forma original do canal, sem desvios e permitem um maior alargamento do canal com consequente maior redução do numero de microrganismos. Por isso são mais utilizadas.
Fatores críticos da sessão única: incidência de sintomatologia pós-operatória e o sucesso a longo prazo da terapia.
Duas sessões é melhor, porque uma única sessão tem 17% de chance de falhar e duas sessões tem 6%. Única sessão tem maior inflamação perirradicular.

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