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resumo de dentistica

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Esmalte dentário • Ameloblastos • É o tecido mais resistente e mais mineralizado do corpo • Composição: ▫ Minerais (aprox. 96%) fosfato de cálcio + íons de hidroxila = hidroxiapatita. Água ▫ Materiais orgânicos (proteínas), • Translúcido • Sua espessura varia ao longo da superfície dentária e frequentemente é mais espessa nas cúspides e mais fina na junção amelocementária • Não contém colágeno. A unidade básica do esmalte é chamada prisma: pequeno agrupamento compacto de hidroxiapatita. Prisma é preenchidos por água e material orgânico (poros de esmalte).
Dentina • Composição: ▫ 55% minerais ▫ 30% material orgânico ▫ 15% fluido • Parcialmente mineralizado • Cristais de hidroxiapatita • Colágeno (Tipo I, princ.). Dentina • Composição: ▫ 55% minerais ▫ 30% material orgânico ▫ 15% fluido • Parcialmente mineralizado • Cristais de hidroxiapatita • Colágeno (Tipo I, princ.) • Tecido dentinário é depositado pelos odontoblastos por toda a vida do órgão dental • Dentina primária (até formação do ápice radicular) • Dentina secundária (menor quantidade, promove diminuição fisiológica do volume da câmara pulpar e do canal radicular) • É tubular, pela presença dos prolongamentos dos odontoblastos.
Dentina Intertubular: ▫ Tecido mineralizado com colágeno entre os túbulos. 
 Dentina Peritubular: ▫ Tecido altamente mineralizado ao redor dos túbulos.
Reacional • Agressões de intensidade baixa a moderada • Tubular
Reparadora • Agressões de alta intensidade • Amorfa
Esclerose Dentinária - Dentina intratubular - Obstrução dos túbulos dentinários - Amarelo ao marrom - Alto grau de mineralização. 
Dentinas fisiológicas: ▫ Primária ▫ Secundária ▫ Intertubular ▫ Peritubular.
Dentinas patológicas: ▫ Terciária Reacional Reparadora ▫ Esclerose Dentinária
Polpa: Tecido conjuntivo frouxo especializado • Inervado e vascularizado • Camadas: ▫ Odontoblástica ▫ Acelular ▫ Rica em células ▫ Central.
Camada Odontoblástica • Células organizadas em paliçada logo abaixo da pré-dentina. • Envolvidas na produção das dentinas fisiológicas e patológicas. • Estão envolvidas na resposta imunoinflamatória da polpa.
• Vasos e fibras nervosas • Parcialmente ocupada pelo Plexo Rashkow – constituído por fibras mielínicas e amielínicas, se caracteriza por numerosos filetes nervosos que penetram a polpa pelo forâmen apical, passam através dos odontoblastos e terminam na pré-dentina ou dentina, sendo os responsáveis pelo hipersensibilidade dentinária (Teoria hidrodinâmica).
Zona rica em células • Células mesenquimais indiferenciadas • Manutenção da camada odontoblástica • Reparação pulpar
Zona central • Fibroblastos, células mesenquimais indiferenciadas, macrófagos, linfócitos, capilares e fibras nervosas distribuídas em uma matriz extracelular. • Matriz extracelular: ▫ Elementos fibrosos Colágeno ▫ Substância fundamental Proteoglicanas Glicosaminogicanas Glicoproteínas Água.
Saliva • Limpeza da superfície dentária através do fluxo salivar; • Lubrificação do bolo alimentar; • Neutralização da produção dos ácidos – capacidade tampão; • Defesa através das imunoglobulinas; • Funciona como um dos principais meios de estabilização do processo de desmineralização por ser um fluido orgânico saturado de íons Ca, P e F. • Pacientes com xerostomia ou hipossalivação, tem maiores chances de desenvolver a cárie.
Cárie: É uma doença multifatorial, modulada por hábitos e comportamentos individuais, os quais resultam em perda mineral localizada do tecido dentário, causada por ácidos orgânicos provenientes da fermentação de carboidratos da dieta por uma microbiota específica. Afeta estética e função, podendo repercutir na personalidade do indivíduo e nos diferentes sistemas do organismo. iniciam-se com a mancha branca não cavitada e podem terminar com a perda do elemento dentário.
( Doença crônica • Mutiladora • Multifatorial • Alta prevalência • Infectocontagiosa (?) (fatores comportamentais individuais e determinantes socioculturais) • Doença que pode durar muito tempo e evoluir lentamente).
Doença resultante do desequilíbrio entre os processos dinâmicos de desmineralização e remineralização, com predominância do primeiro.
Para que aprender a cariologia? É necessário entender o conceito de cárie e os mecanismos envolvidos na sua evolução a fim de evitar sua instalação, interferir na sua progressão ou reparar as suas sequelas quando necessário.
• Desmineralização e Remineralização: ▫ Processos naturais, antagônicos e em equilíbrio ▫ Cárie: desequilíbrio do fenômeno Des-Re.
Desmineralização ▫ Perda de minerais através da exposição ácida, por exemplo, por ocasião de uma cárie. ▫ Acontece quando o PH da cavidade oral está abaixo do pH crítico pH crítico Esmalte - 5,5 pH crítico Dentina - 6,5.
Remineralização ▫ É a reconstituição dos minerais perdidos durante o processo de desmineralização. ▫ Acontece continuamente nos elementos dentários. ▫ Fluorapatita ▫ Hidroxiapatita.
PROCESSO DESMINERALIZAÇAO E REMINERALIZAÇÃO;
AÇUCAR> ALIMENTAM BACTÉRIA> BACTÉRIAS FERMENTAM E PRODUZEM ACIDOS >PH DO DENTE> DESMINERALIZAÇÃO DO DENTE> AÇÃO TAMPÃO DA SALIVA PRESENÇA DE FLÚOR> APÓS CERTO TEMPO+ ESCOVAÇÃO, NEUTRALIZAÇÃO DOS ÁCIDOS> REMINERALIZAÇÃO DO DENTE.
CÁRIE:
 TEMPO(os três fatores, quando associados, necessitam de um período de tempo para favorecer a desmineralização)> DENTE SUSCEPTIVEL> DIETA(Higiene oral Frequência de ingestão Carboidrato)> MICROORGANSMO(Streptococcus mutans Lactobacillus Actinomyces (cárie radicular)).
FATORES EXTRÍNSECOS •(ASPECTOS SOCIOCULTURAIS) •EXEMPLO: CONSUMO DE ÁGUA FLUORETADA.
 FATORES INTRÍNSECOS - FLUXO SALIVAR (XEROSTOMIA); - COMPOSIÇÃO E CAPACIDADE TAMPÃO DA SALIVA; - GRAU DE MINERALIZAÇÃO DO ESMALTE;ESTRUTURA DENTÁRIA;ETC.
Película adquirida (adesão de proteínas e glicoproteínas salivares e do fluido gengival na superfície dentária. Acelular, desorganizada, protege, acumula flúor, adesão de microorganismos, formada em segundos)>Biofilme (ou placa bacteriana) (08 horas).
Fatores modificadores ▫ 
Comportamentais individuais: Hábitos dietéticos Autocuidado ▫
 Determinantes socioculturais: Renda Escolaridade Acesso a água potável Acesso a água fluoretada
OBS: Assim, é importante compreender que os fatores psicossociais, culturais, econômicos, políticos e ambientais exercem importante influência no surgimento da doença cárie. Compreender a etiologia nesse sentido muda o enfoque do planejamento das ações de prevenção, aonde as principais estratégias em saúde bucal deveriam priorizar a diminuição das desigualdades sociais, melhorando a renda, a escolaridade, saneamento, ingresso das crianças na escola e implementação de políticas de alimentação saudável.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O diagnóstico nos permite coletar dados e evidências sobre a doença em questão e a partir dele, chegarmos a uma correta decisão terapêutica fazendo a previsão do provável desenvolvimento da doença em relação à conduta terapêutica escolhida.
¤Anamnese(Avaliar os fatores de risco, Quantidade de biofilme,Tipo de dieta, Quantidade de saliva, Renda, educação, Hábitos, comportamento¤ Contexto de vida)
¤Exame clínico(Exame tátil (sonda exploradora de ponta romba) e visual (espelho), >Limitação para detectar presença de lesão, principalmente em fase inicial, tornando difícil a separação entre os indivíduos com e sem atividade de doença. >Limpeza, secagem e boa iluminação
¤Exame radiográfico(¨ Interproximal, Periapical, Panorâmica, Área radiolúcida)
1-lesão de mancha branca ativa em esmalte: esmalte opaco, rugoso e poroso;
2-lesão de mancha branca inativa em esmalte: esmalte brilhante branco ou escurecido, liso e polido;
3-lesão cavitada em dentina ativa: presença de tecido amolecido com cor amarelada ou castanho claro, aspecto úmido e opacidade no esmalte adjacente, gerando sensibilidade dolorosa;
4-lesão cavitada em dentina inativa: tecido endurecido no fundo da lesão com cor marrom escura ou negra, aspecto seco e brilhante, e opacidade no esmalte adjacente com aspecto inativo;
5-lesão cavitada ativa que atingiu o órgão pulpar, gerandogrande sensibilidade dolorosa.
* FASES: FASE 1 - MANCHA BRANCA: FASE 2 - CÁRIE NO ESMALTE>FASE 3 - CÁRIE NA DENTINA> FASE 4 - CÁRIE ATINGIU A POLPA - NECROSE PULPAR.
SELAMENTO BIOLÓGICO: *Mineralização progressiva da placa bacteriana
*DENTINA INFECTADA: camada superficial da dentina cariada, dentina desorganizada, facilmente com instrumentos manuais.
DENTINA AFETADA: contaminada em menor numero. Textura parcialmente preservada
 Possível remineralização.
Cárie de esmalte: orifício pequeno, reduz o tamanho visível da lesão. Cones invertidos, Grau de mineralização.
Classificação, Quanto a localização:
¤ Cicatrículas e fissuras – oclusais
¤ Superfícies lisas
Quanto ao processo:
¤ Primária>Lesões em superfícies dentárias intactas naturais
¤ Secundária/Recidivante/Recorrente: Desenvolvem-se adjacentes à restaurações(Falha no selamento, Bactérias remanescentes)
Quanto a atividade: ̈AGUDA-ATIVA: Aspecto em esmalte: Mancha branca rugosa e opaca.
 Aspecto em dentina: Tecido amolecido de cor marrom clara.
Crônica-INATIVA: Aspecto em esmalte: Mancha branca lisa e brilhante.
Aspecto em dentina: Tecido duro e escurecido.
(Mancha branca ativa: opaca e rugosa
Mancha branca inativa: brilhosa e lisa)
 O QUE SIGNIFICA PRESENÇA DE LESÃO INATIVA?
Significa que o paciente, no momento do exame, não apresenta processo ativo de desmineralização, ou seja, apresenta uma sequela da doença ocorrida no passado.
Informações importantes de lesão de cárie proximal:
Pequenas lesões em esmalte; Detalhes sobre presença e extensão de cárie oclusal e cárie oculta; Acompanhar a evolução da lesão cariosa; Margens da restauração.
Cárie oculta: Esmalte aparentemente intacto. Devem ser tratadas como lesões ativas, mesmo apresentando superfície de esmalte aparentemente íntegro.
Cáries proximais: Clinicamente diagnosticada quando em estágio avançado. Alteração de cor na crista marginal e seu Rompimento, Radiografias interproximais.
Outras técnicas de diagnóstico:
Transiluminação por fibra óptica (FOTI) – luz branca intensa transmitida ao longo de fibras de vidro. Fluorescência a laser – o aparelho oferece registro numérico, podendo ser adotado para quantificar a atividade de cárie ao longo do tempo. Microscópio – proporcionando excelente visualização de detalhes (trincas, lesões cariosas, desadaptações de restaurações existentes).
Outras lesões de cárie: cárie de raiz(acomete mais idosos devido retração de gengiva) e cárie rampante( acomete os bebês e está relacionada principalmente à ingestão de líquidos açucarados durante a noite).
FASES DO TRATAMENTO
Preparatória:1-Instruções de higiene bucal, 2-Aconselhamento sobre dieta, 3-Prescrição de Flúor, 4-Adequação do meio bucal (alta atividade de cárie, vedamento temporário das cavidades, procedimentos
odontológicos básicos), 5-Selantes de cicatrículas e fissuras (CIV, erupção, 1M).
¤Restauradora
¤Manutenção e controle
Por que da atenção aos dados colhidos na anamnese? A FIM DE ESTABELECER UM PLANO DE TRATAMENTO INDIVIDUALIZADO, BASEADO NOS FATORES DE RISCO.
A sonda tradicional passou a ser considerada uma técnica invasiva: baixa sensibilidade, retenção na própria morfologia dentária e pode invadir uma lesão incipiente (passível de remineralização) e transformá-la em cavidade.
Explorador de ponta romba: remoção de resíduos bacterianos, verificação de perda de estrutura, análise da textura do tecido - quando critério visual não é suficiente.
Nomenclatura e classificações das cavidades
QUAL A IMPORTÂNCIA DE SE ESTUDAR A NOMENCLATURA DAS CAVIDADES?
Facilitar a comunicação, facilitar a descrição dos procedimentos operatório, fixar artigos, livros, descrição de um caso clinico etc...
A cavidade preparada de um dente pode ser denominada como faces que ocorre:
Simples, compostas e complexas. 
Faces envolvidas:
Simples: Envolve a oclusal 
Compostas: Envolve 2 faces ou mais. Ex: vestibular e mesial 
complexas.: 3 ou mais faces.
Como denominar a cavidade abaixo:
Ex: Uma cavidade oclusal seria descrito com O, ao passo que uma cavidade mesio-oclusodistal seria descrita como MOD.
Distoclusolingual (DLO)
Mesioclusodistal: (MOD).
Nomeclatura das partes constituintes das estruturas:
Paredes circundantes: Paredes de contorno da cavidade, recebem o nume da face que estão intimamente ligadas, chega ate a superficie externa da cavidade Ex: Cerviço/gengival, vestíbulo/lingual/palatino/vestibular/distal.
Paredes de fundo: São formadas pela junção de duas ou mais paredes.
Angulos diedros:são angulos formados pela união de duas paredes Ex ângulo axiopulpar ou pulpoaxial, não importa a ordem.
Ângulo tiedro: São ângulos formados pela união de três paredes.
Ângulo cavosuperficial: São ângulo localizado na margem entre a superfície externa da cavidade.
Profundidade da cavidade: Referente a parede de fundo, próximo a polpa.
Extençao da cavidade: Referentes as paredes circundantes, dimensões externas.
Classificação de Black:
Classe 1: localizada na faces oclusais de pré-molares e molares 2/3 oclusais da face vestibular dos molares, palatina dos incisivos superiores e face palatina dos molares superiores.
Classe 2: Faces proximais dos molares e pré molares, podendo envolver outras faces do dente circundante.
Classe 3: Envolve proximais de incisivos e caninos, sem remoção do ângulo incisal.
Classe 4: Cavidade que envolve ambas cavidades proximais dos incisivs e cninos, sem comprometer o ângulo incisal.
Classe 5: Lesões e cavidade encontradas nas pontas de cúspide de dentes posteriores , sem envolver cicatrículas e fissuras, ou nas bordas incisal dos dentes anteriores, sem envolver os ângulos incisal.
Cavidades minimamente invasivas
Black
Foi o primeiro a personalizar uma seqüência de procedimento cavitario de modo a conferir a resistência e proteção aos dentes e ao material restaurador.
Seus conceitos e ensinamentos são aplicados ate hoje com as adaptações decorrentes das evoluções cientificas e tecnológicas ocorrida pelo período.
-Margens estendidas
-Evolução do conhecimento sobre a etiologia da carie
-Desenvolvimento de instrumento cortantes rotatórios, do condicionamento acido, biomateriais.
-As resinas surgiram para dentes anteriores. Quando foram utilizadas para dentes posteriores tiveram um alto índice de insucesso pois foi feito cavidade de preparo para amalgama.
-Cavidades extensas- alto risco de fraturas, dente/restauração. 
-Reconhecimentos de que materiais restauradores tem um valor biológico menos que um tecido original.
-Preservação e manutenção da saúde oral por meio de acompanhamento periódicos de pacientes.
-Intervenção minina em caso que precisa de tratamento.
-Comprometimento do paciente.
-Substituição amalgama e resina 
-Restauraçoes direta e indireta;
-Remineralizaçoes e monitoramento de lesões não cavitarias.
-Remaro envez da substituição completa das restaurações 
-Diminuiçao da exodontia na ortodontia
-Movimentos de dentes para locais de agenesias, evitando implantes dentário.
Novas perspectivas!!!
Novos materiais novos métodos de preparo cavitarios 
-Preservação da estrutura dentaria sadia 
-Menos possibilidade de incidência de esforços centricos;
-Menores distribuições das cargas oclusais 
-Menos risco de infiltração e recidiva de carie 
-Diminuição de risco de fraturas
Pontos de partida do preparo cavitario:1/3 da largura intercuspidada
-Na odontologia restauradora atual, ainda que em grande parte das situações de lesões de carie devam ser restauradas, algumas lesões, Por exemplo, em superfície lisa, podem ser controladas de forma não restauradoras.
-Com o desenvolvimento dos materiais adesivos, tornou-se possível até manter o esmalte sem suporte dentinário. 
- As cavidades atuais devem ser preparadas com base em 02 princípios básicos: máxima conservação da estrutura dentária sadia e bom senso. 
-Dúvida-se a lesão de cárie está ativa ou inativa: acompanha! 
-É o bom senso que contraindica, por exemplo, a execução de restaurações cerâmicas em cavidades conservadoras.
-Progressão da cáriede esmalte e dentina em forma de cones invertidos. 
-Nível de mineralização. Remoção de esmalte saudável para dar acesso à cárie de dentina.
-Acesso à lesão de cárie é um dos fatores determinantes da extensão do preparo. 
-Se for possível acessar a lesão com mínima abertura de esmalte, deve-se fazer, mesmo deixando o esmalte socavado e sem suporte. 
-Neste caso, indica-se restauração de resina ou CIV Resiliência CASO CLÍNICO – REMOÇÃO CÁRIE OCLUSAL.
Ideal: remover tecido cariado sem qualquer sacrifício da estrutura dental sadia. 
Em algumas situações, isso é possível mediante a execução de manobras específicas.
Isolamento do campo operatório
Compreende o conjunto de procedimentos realizados na cavidade bucal com a finalidade de obter e manter um campo limpo, seco e com adequado acesso, aspectos essenciais para o sucesso de qualquer procedimento clínico.
Campo operatório: Éa área de atuação, os limite sonde o profissional vai atuar.
BENEFÍCIOS
previne lesões aos tecidos moles. Proteção do dentista contra infecções na boca. Minimiza desperdício de tempo clinico, pois o paciente fica impossibilitado de falar e expectorar ao longo do procedimento.
Indicações:
remoção de tecido cariado. Durante a remoção de restaurações insatisfatórias. Durante todo o procedimento adesivo, situações que acesso a lesão depende do afastamento gengival promovido por grampo retrator, pacientes com necessidades especiais.
 Contraindicações:
pacientes com asma ou problemas respiratórios, dente com erupção incompleta, paciente com alergia a látex.
INSTRUMENTOS E MATERIAIS
¨ Dique ou lençol de borracha;
¨ Arco de Young ou Ostby;
¨ Perfurador de borracha;
¨ Pinça porta-grampo;
¨ Grampos;
¨ Lubrificante hidrossolúvel;
¨ Caneta;
¨ Fio dental;
¨ Tiras de lixa;
¨ Espátula com ponta romba;
¨ Tesoura
DIQUE OU LENÇOL DE BORRACHA
-É a folha de borracha (látex natural) responsável por separar o campo operatório da cavidade bucal;
-É impermeável;
- Disponibilizado em diversas espessuras (mais espessos são mais resistentes e promovem melhor afastamento gengival, além de oferecer melhor vedamento);
ARCO DE YOUNG
É um dispositivo metálico em forma de U, utilizado para esticar e apreender o lençol de borracha, através das suas garras. A parte côncava deve ficar voltada para o lençol de borracha.
PERFURADOR DE BORRACHA
¨ -Dispositivo utilizado para confeccionar os orifícios correspondentes a cada um dos dentes que serão isolados.
-Perfurador de Ainsworth – parte giratória, com
05 orifícios de diâmetros diferentes.
-O maior orifício para o dente que recebe o grampo;
- Os orifícios subsequentes são: Molares; pré-molares e caninos; incisivos superiores; incisivos inferiores.
PINÇA PORTA-GRAMPO: Função de apreender e abrir o grampo, a fim de permitir seu posicionamento no dente e sua remoção.
GRAMPOS: Função primária: manutenção e estabilização do Lençol de borracha.
 Eventualmente: retração dos tecidos gengivais. Grampos de diferentes modelos, formatos e tamanhos.
Partes constituintes do grampo: arco, orifício, asa, projeção lateral, garra.
Grampos:
200 a 205- molares
206 a 209- pré-molares
210 e 211- incisivos e canino
Grampos especiais:
W8a e 14 A- molares parcialmente erupcionados.
26 a 28- molares com pouca retenção.
212- retração gengival.( pode ser modificado 212l e 212r)
LUBRIFICANTE HIDROSSOLÚVEL: Aplicado na face interna do dique de borracha, diretamente sobre as perfurações, para facilitar a sua passagem pelos pontos de contato interdentais. Hidrossolúvel para permitir sua remoção antes do procedimento restaurador.
CANETA: Utilizada para marcar as posições onde o dique deve ser perfurado; Canetas com ponta úmida, tipo hidrocor.
FIO DENTAL: Previamente à execução do isolamento absoluto: Avaliar pressão dos contatos proximais; Detectar presença de bordos cortantes e/ou excessos de material restaurador.
Durante o isolamento: Auxilia na passagem do lençol de borracha nas regiões interproximais; Promove invaginação do lençol de borracha nos espaços sulculares e estabiliza o isolamento; Amarrar o grampo; Confecção de amarrias.
OBS: o fio dental deve desliza da superfície oclusal para superfícies proximal, arrastando um dos lados do festão de cada vez.
BORRACHA>ARMARIA>GRAMPO.
TIRAS DE LIXA:Utilizadas quando necessita de ajuste nas superfícies proximais, facilitando a passagem do lençol de borracha.
ESPÁTULA DE PONTA ROMBA: Colabora na invaginação do dique de borracha e na instalação de amarrias.
TESOURA: Utilizada para a remoção do isolamento absoluto
Passo a passo IA: 1- dique de borracha adaptado ao arco, 2-marcação dos dentes que irão ser isolados, 3- quando for isolar dentes posteriores deve ser isolado no mínimo um dente para distal até o canino do lado oposto e dentes anteriores de pré a pré-molar, 4- perfuração das marcações, 5-conferir os contatos proximais, 6-testar grampo e fixa-lo, 7- passar o dique sobre o grampo, 8-estabilizar o dente mais anterior com amarria, 9- tencionar o lençol contra os dentes para permitir passagem, 10-utilizar fio dental em regiões de resistência, 11- retirada do grampo e corte do lençol com tesoura.
Isolamento relativo: ¨ Situações em que não é possível realizar o isolamento absoluto ou quando não traz benefícios significativos: Exame clínico; Procedimentos de curta duração (Ex: aplicações tópica de flúor);Restaurações provisórias.
Desde que bem indicado e realizado de forma correta, é perfeitamente compatível com procedimentos de alta qualidade técnica.
Instrumentos e materiais IR: Sugadores, Roletes de algodão, Afastadores labiais, Compressas de gaze, Fios retratores.
SUGADORES: Manutenção do campo seco; Conforto ao paciente; Ganho de tempo para o profissional.
ROLETES DE ALGODÃO: Usar com alto poder de absorção; Correto posicionamento: Saída das glândulas salivares, Regiões de fundo de sulco vestibulares.
AFASTADORES LABIAIS: Retrair os lábios e bochechas. Dependendo do modelo, prioriza o afastamento, lateral ou vertical.
COMPRESSAS DE GAZE: Podem ser posicionadas sobre a língua para auxiliar no controle da umidade e proteger o paciente contra deglutição/aspiração de materiais em resíduos, principalmente ao trabalhar na região anterior.
FIOS RETRATORES: Utilizados com necessidades particulares; Retrai a gengiva; Controle da umidade ao impedir o fluxo de fluido do sulco gengival.
Isolamento absoluto: Treinamento, Campo operatório adequado, Proteção ao profissional e ao paciente.
Relativo: Extremamente dependente da colaboração do paciente

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