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Cadeia de Suprimentos (Até Estoques)

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Cadeia de 
Suprimentos
Prof. Marcelo Sepeda
Agosto 2016
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Alguns dos Principais Problemas na SCM
SCM
Ciclo de 
Vida dos 
Produtos
Atraso 
de 
Entrega
Efeito 
Chicote
Falta de 
MP
Devoluç
ões
Perdas
Estoques 
Elevados
Ruptura
Erros de 
Previsão 
de 
Deman
da
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
1) Ciclo de Vida dos Produtos
 Hoje em dia é cada vez menor (Celulares, Notebook etc);
 Aumenta a incerteza relativa à demanda (não há registro histórico);
 Reduz oportunidade (chances) de alinhamento entre os elos da cadeia;
 Aumento da variedade de produtos, aumenta a personalização dos pedidos.
Melo, 2006
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
2) Efeito Chicote – Bullwip Effect – Efeito Forrester (1958):
 Variação na colocação de ordens de encomenda, que é amplificada ao longo da
cadeia de abastecimento, à medida que nos afastamos do ponto de consumo;
 A informação que flui ao longo da SC sofre distorções.
Melo, 2006
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
 O conceito de Efeito Chicote foi usado pela primeira vez pela Proctor & Gamble.
Ao analisar a cadeia de suprimentos de um de seus produtos, as fraldas Pampers,
a empresa reparou que os pedidos de matéria prima (para as fraldas) que fazia
aos seus fornecedores variavam muito.
 Descendo um pouco a cadeia, descobriu-se que o volume de vendas de suas
fraldas no varejo também variavam. Ou seja, havia alguma discrepância entre
quantas fraldas Pampers eram compradas em determinado período e o
volume de insumos que a P&G comprava para produzir essa mesma
demanda. Eles verificaram que haviam algumas alterações, mas que elas eram
muito menores do que as que seus gráficos apontavam. Assim, nomearam esse
efeito gráfico de distorção de Bullwhip, que em português - Efeito Chicote.
Endeqvor, 2015
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Scavarda, 2008
O Efeito Chicote
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Principais Consequências do Efeito Chicote
1) Aumento de custo de estoques: como há uma maior
variabilidade do volume de pedidos, a empresa precisa estar
preparada para estocar o ponto máximo que os pedidos podem
atingir. Se essas variações forem menores, consequentemente
esse volume também será, o que terá um efeito prático no
tamanho do estoque.
2) Lead time de ressuprimento: como a variação é maior, fica muito
mais difícil de seguir cronogramas do que em um cenário mais
estável. Isso tem um efeito direto na eficiência das suas entregas.
3) Custo de transporte e mão de obra para embarque e
desembarque: mais uma vez, a imprevisibilidade e a amplitude de
variações de volume acarretam na necessidade de gastos extras
com essas atividades.
Endeavor, 2015
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Principais Consequências do Efeito Chicote
4) Disponibilidade do produto: quando há uma grande variação
entre a demanda por seus produtos, o risco de você não o ter
quando chegar a demanda – e perder uma venda - é muito maior.
5) Desgaste no relacionamento com fornecedores: quando as
urgências tornam-se parte comum do dia a dia de relacionamento
entre uma empresa e seus fornecedores, a possibilidade de
acontecer algum incidente de estresse e desentendimento
aumenta muito. Quando mais elevado é o nível de estresse, pior
fica a qualidade dos relacionamentos.
Endeavor, 2015
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Principais Causa do Efeito Chicote
- Falta de informação ou intransparência das informações do ponto de vendas
- Previsão de demanda é orientada no cliente (elo) próximo e não no cliente final
- Estrutura dos custos (tamanho do lote, custos de transporte por peça, custo fixo de
cada pedido etc.)
- Flutuação de Preços
- Descontos causam pedidos maiores e depois tempos de espera
- Preocupação com falta de peças causa exagero e grandes pedidos
– Estoque em excesso
– Previsões da procura deficientes
– Capacidade em excesso ou insuficiente
– Baixo nível de serviço a clientes (por falta de estoque)
– Atrasos longos no cumprimento das entrega
– Planejamento da produção incerto
– Elevados custos de correção (expedições urgentes ou uso de hora extra)
Scavarda, 2008, Melo, 2006
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Como Mitigar o Efeito Chicote
Basicamente, você reduz o efeito chicote coordenando de maneira eficiente sua
cadeia de suprimentos. Isso significa elevar os níveis e a precisão da troca de
informações entre todos os agentes de sua cadeia. Lembre-se: sim, o seu
problema é o mesmo problema do seu fornecedor (e também do seu cliente, se o
negócio for B2B), então você deve fortalecer as relações de confiança entre todos os
elos da cadeia. Assim, vocês podem e devem trabalhar juntos para melhorar seus
desempenhos.
A principal dica é investir em parcerias de confiança, com 
benefícios mútuos entre você e seus fornecedores.
Qualquer fator da sua cadeia que dificulte a troca de informações e a competência de
sincronizar estratégias é uma questão que deve ser trabalhada.
Endeavor, 2015
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Como Mitigar o Efeito Chicote
Esteja ciente de suas próprias estratégias de venda: muitas vezes as próprias ações
internas para bater metas de venda podem causar efeito chicote nos gráficos e
distorcer dados de pedidos. Isso, claro, se as equipes que gerenciam cada área não se
comunicarem e trocarem informações. Em uma empresa, as estratégias das
diferentes áreas precisam estar compartilhadas. Por exemplo: a equipe de vendas
de uma empresa realiza algumas ações de desconto e promoções para vender mais a
seus distribuidores. Esse aumento, mesmo que não seja relevante no momento, será
um pouco distorcido graficamente, e aos poucos, por conta do efeito chicote, pode vir a
se tornar uma grande distorção. O ensinamento está em saber e lembrar de considerar
esses dados quando for olhar os gráficos.
Entre em sintonia com seus parceiros: Implemente um sistema de compartilhamento
de dados sobre vendas. A Dell, por exemplo, usa um sistema que compartilha seus
dados sobre demanda e situação de estoques com seus fornecedores online, em tempo
real. A P&G conseguiu convencer seus varejistas a implementarem sistemas como
esses, para poderem ter acesso às vendas nos pontos de vendas. Todos ganham.
Endeavor, 2015
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Como Mitigar o Efeito Chicote
Melhore seu desempenho operacional: é possível projetar estratégias mais
econômicas. Uma das medidas é reduzir o tamanho de seus lotes de entrega. Para
fazer isso, é preciso reduzir os custos fixos relacionados a cada pedido. Outro
recurso é compartilhar o andamento dos pedidos por meio de um sistema.
Ganhe a confiança e confie no seu fornecedor: a confiança se constrói por meio de
um trabalho que funcione e flua sem desentendimentos. E, apesar de todos confiarem
que esse é o melhor caminho, ainda assim é um desafio complicado de se
cumprir. O fundamental é identificar parceiros e fornecedores que tenham objetivos
centrais comuns aos seus e sempre conversar com ele sobre suas metas e ações.
Assim, a sinergia entre vocês só fará com que possam pensar juntos estratégias
de potencializar esses ganhos. A Chrysler, por exemplo, negocia melhorias anuais
nos contratos com seus parceiros, mas não especifica as áreas dessas melhorias. Com
isso, o fornecedor ganha pois pode identificar as áreas em que pode obter mais
melhorias com menos custos. Ganham os dois.
Endeavor, 2015
Oportunidades e Problemas na Cadeia deSuprimentos
5
3) e 4) Devoluções e Perdas
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
3) Devoluções
Campos, 2008
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
4) Perdas – Quebras – Shrinkage
O que são perdas no VAREJO?
São consideradas perdas no varejo, toda e
qualquer interferência negativa no resultado da
empresa, gerando como consequência final a
redução do lucro
SEBRAE/SP
Meta de Shrinkage do GPA
2,36%
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Qual o impacto das perdas no varejo?
Embora os impactos das perdas variem bastante
conforme o país e os diversos segmentos do
varejo, elas são extremamente significativas.
 O varejo norte-americano acumulou um total
de perdas estimado de US$34,5 bilhões em
2011, o que representa 1,41% do faturamento
do setor naquele país.
 segundo a ABRAS – Associação Brasileira de
Supermercados, entre 2005 e 2010 o índice
médio de perdas no setor foi de 2,33%,
superando o lucro líquido médio que foi de
2,12%.
 Segundo o Provar, atualmente no Brasil o
índice de perdas de supermercados ainda
alcança 1,96% do faturamento.
SEBRAE/SP
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
As Formas de Evitar Perdas
SEBRAE/SP
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Como Evitar Perdas no Projeto de uma Loja
SEBRAE/SP
1) Localização
Antes mesmo de abrir uma loja já
é possível fazer escolhas
baseadas na prevenção de perdas.
Recomenda-se fazer uma
pesquisa prévia da incidência de
furtos e roubos na vizinhança do
imóvel em que se pretende
instalar o negócio. Observe a
qualidade da iluminação pública
e proximidade de delegacias e
postos da polícia militar, fatores
que influenciam na segurança do
estabelecimento.
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Como Evitar Perdas no Projeto de uma Loja
SEBRAE/SP
2) Layout
Um bom layout é aquele que
consegue organizar o fluxo de
clientes e aproximá-los da maior
gama de produtos possível. Da
mesma forma, para previnir
perdas, o layout deve favorecer
ampla visualização de todas as
áreas da loja. Em geral os pontos
cegos ou encobertos do layout
são, ao mesmo tempo, ruins para
a venda de produtos, e favoráveis
a perdas por furtos ou rupturas.
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Como Evitar Perdas no Projeto de uma Loja
SEBRAE/SP
3) Tipos dos Móveis e
Expositores
A escolha dos móveis e expositores
devem seguir os mesmos cuidados do
projeto do layout. Elementos muito
altos que dificultam a visualização
devem ser evitados ao máximo. As
categorias e os agrupamentos de
produtos planejados para loja devem
ser considerados na seleção de
fornecedores dos móveis e
expositores: produtos expostos ou
armazenados de maneira
inadequada também são fonte de
perdas, nesse caso por quebras ou
pela simples dificuldade de acesso
aos produtos pelos próprios clientes.
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Como Evitar Perdas no Projeto de uma Loja
SEBRAE/SP
4) Dispositivos de Segurança
Há uma grande variedade de
dispositivos que podem compor a
segurança de uma loja. Os mais
utilizados são as câmeras de
monitoramento (CFTV) e os diversos
tipos de etiquetas e respectivas antenas
de alarme. O mercado oferece desde
um simples espelho até o mais
sofisticado sistema integrado de
segurança, que combina imagens com
as operações de caixa, por exemplo.
Para cada formato de loja e categorias
de produtos comercializados existe um
conjunto mais indicado de dispositivos,
considerando o investimento versus a
exposição ao risco de perdas.
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Impacto das Perdas no Varejo
Segundo estudos da ABRAS, GPP, Provar-FIA e Nielsen as perdas no varejo
brasileiro estão distribuídas conforme gráfico abaixo:
SEBRAE/SP
As perdas relacionadas aos furtos
externos e internos e as quebras
operacionais aproximam-se de 66% do
total, e por essa razão serão tratadas
prioritariamente nesse material.
O maior atrativo em Prevenção de
Perdas é que, a cada real economizado,
aumenta-se um real no lucro,
diretamente. A prática demonstra que é
mais rápido, fácil e barato prevenir
perdas, a aumentar as vendas.
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Como Evitar Perdas na Operação da Loja
SEBRAE/SP
1) Recebimento das Mercadorias
O recebimento de mercadorias é um momento
de grande exposição a perdas. Pode haver a
possibilidade de falhas na conferência e
conciliação das quantidades e tipos de produto
que de fato estão dando entrada no estoque
com o que consta na nota fiscal e são
entregues pelo fornecedor. Além disso, a
presença de terceiros (entregadores) na área
de estoque da loja oferece oportunidade para
furtos ou quebras na movimentação de cargas.
Recomendação: a conferência das
mercadorias deve ocorrer em local separado
do armazenamento, e qualquer movimentação
de produtos deve ocorrer somente com a
presença de pessoal da loja, treinado para
essa tarefa
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Como Evitar Perdas na Operação da Loja
SEBRAE/SP
2) Armazenagem das Mercadorias
Após o correto recebimento e registro dos
produtos no sistema de controle de estoque, a
preocupação com as perdas passa a ser a sua
adequada armazenagem.
Recomendação: a área de estoque deve ser
muito organizada, limpa e bem iluminada, para
facilitar o acesso durante a reposição dos
produtos na loja. Estoque desorganizado é
fonte potencial de furtos e de “falsas” rupturas,
ou seja, o produto está no estoque, porém no
momento da venda não foi encontrado,
podendo inclusive perder o prazo de validade,
dependendo do produto.
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Como Evitar Perdas na Operação da Loja
SEBRAE/SP
3) Trocas e Devoluções
Apesar de corriqueiras e comuns a todos os
tipos de comércio, as trocas e devoluções de
mercadorias também constituem fonte de
perdas. A mercadoria devolvida ou oriunda de
trocas, mesmo quando em perfeito estado de
conservação, pode ser uma potencial perda se
não der entrada novamente nos estoques da
loja.
Recomendação: a loja deve possuir uma
rotina eficaz e supervisionada de trocas e
devoluções de maneira a garantir primeiro que
seja cumprida a política comercial de
relacionamento com os clientes, e em seguida
que a mercadoria seja reconduzida
corretamente para os estoques da loja ou
devolvida aos fornecedores, conforme o caso.
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Como Evitar Perdas na Operação da Loja
SEBRAE/SP
4) Inventários
O principal e mais importante elemento na
previsão de perdas no varejo é a realização
sistemática do inventário de mercadorias.
Recomendação: a contagem frequente dos
estoques de produtos é a forma correta de
identificar a origem e a natureza das perdas de
uma loja. Além de orientar todo o processo de
compras, evita também as perdas por ruptura
(falta do produto). A comparação da contagem
das mercadorias com os relatórios de compras
e vendas permite apontar quais as categorias e
itens que merecem maior atenção, bem como
as possíveis causas das perdas.
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Como Evitar Perdas na Operação da Loja
SEBRAE/SP
5) Rotinas e Controles Diários
Além dos inventários frequentes, uma forma de
detectar e corrigir rapidamente potenciais
perdas é a introdução de rotinas diárias de
verificação dos produtos expostos na loja isso
identifica potenciais rupturas, desorganizaçãodos estoques e áreas de retaguarda.
Recomendação: os melhores momentos para
isto são antes da abertura, no meio do
expediente e logo após o fechamento da loja.
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Como Implementar um Programa de Prevenção de Perdas
SEBRAE/SP
1) Priorização do Tema
O primeiro passo para criar uma cultura
de prevenção e implantar um sistema
eficaz para reduzir as perdas no varejo
é tratar do tema como prioridade, como
de fonte real de lucro para a empresa. O
assunto deve ter espaço nas reuniões
com a equipe da loja e ter a mesma
importância de temas como aumento
de vendas, redução da inadimplência
ou de custos. A implantação de
inventário encerra esta etapa inicial.
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
SEBRAE/SP
2) Mapeamento dos Processos,
Identificação de Riscos e Pontos
de Controle
Após a implantação de inventários,
realize o mapeamento dos processos
mais críticos, identifique potenciais riscos
e quais os melhores pontos de controle.
Se necessário contrate um profissional
especializado em prevenção de perdas
para auxiliá-lo nessa etapa. A elaboração
do mapa de riscos e a implantação dos
controles finaliza a etapa.
Como Implementar um Programa de Prevenção de Perdas
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
SEBRAE/SP
3) Estudos e Implementação de
Dispositivos de Prevenção de
Perdas
Com o mapa de riscos nas mãos, busque
entre as empresas especializadas no
segmento as principais alternativas de
dispositivos para apoiar as ações de
prevenção. Considere que para cada tipo
de negócio, arquitetura de loja e
orçamento, existe uma solução de
segurança mais adequada. Nem sempre
um investimento maior se traduz em
redução proporcional de perdas.
Rota de Fuga – Criatividade humana
Como Implementar um Programa de Prevenção de Perdas
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
SEBRAE/SP
4) Treinamento da Equipe
A preparação, o treinamento e o
comprometimento da equipe devem
ocorrer desde o início do programa. Mas
são necessários que todos sejam
atualizados e orientados novamente,
após a implantação dos equipamentos e
rotinas de controle. Mesmo a mais
sofisticada tecnologia de prevenção de
perdas ficará vulnerável se a equipe da
loja não estiver capacitada e motivada a
utilizá-la corretamente. É fundamental
estabelecer uma política de premiação
pela redução das perdas ao invés de
punição pela sua simples ocorrência, não
eximindo cada um de suas
responsabilidades
Como Implementar um Programa de Prevenção de Perdas
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
SEBRAE/SP
5) Definição de Metas e Campanha
de Incentivo
Após a sistematização dos inventários,
implantação dos dispositivos de
segurança, pontos de controle e
treinamento da equipe, o passo seguinte
é a implantação de metas e respectivo
programa de incentivo, com premiações
associadas à redução das perdas.
Como Implementar um Programa de Prevenção de Perdas
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
SEBRAE/SP
Dicas para Prevenção de Perdas
 Pergunte ao cliente se ele encontrou todos os produtos desejados. Esta informação deve
ser sempre registrada e trabalhada. Por exemplo, se diversos clientes não encontraram um
determinado produto que está disponível na loja, pode indicar que ele está mal exposto ou que
sua reposição não está adequada. Por outro lado se muitos consumidores pedem um
determinado produto ou marca que não faz parte do portfólio da loja, deve-se avaliar a sua
introdução;
 Faça inspeções periódicas observando principalmente: sacos rasgados ou furados com perda
de conteúdo e contaminação; caixas empilhadas além do recomendado, que ficam amassadas
e danificam produto; mercadorias no chão ou encostadas em paredes úmidas; produtos
expostos ao sol, chuva, calor excessivo; mercadorias misturadas com outras incompatíveis;
 No tocante às trocas, o ideal é que se façam acordos com os fornecedores, caso contrário, as
mercadorias que estejam inviáveis de serem comercializadas, por estarem danificadas ou
vencidas, resultarão em perdas para o lojista.
Como Implementar um Programa de Prevenção de Perdas
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
SEBRAE/SP
Dicas para Prevenção de Perdas
 É vital ter um controle detalhado no recebimento de mercadorias, por meio de um sistema de
conferência e registro das irregularidades constatadas;
 Na movimentação dos estoques pela saída das mercadorias com data de validade, o critério
deve ser: o primeiro que vence é o primeiro que sai;
 O custo de manutenção dos estoques aumenta na proporção de sua dimensão. Isso quer dizer
que quanto maior a quantidade de mercadoria estocada, maior será o espaço físico necessário
para guardá-la, maior o número de funcionários necessários e maiores os gastos para controle.
Sempre que possível, trabalhe com os estoques dos próprios fornecedores, e concentre no seu
estoque as mercadorias com maior saída;
 O varejista precisa entender que todas as lojas sem exceção terão perdas. Elas podem não ser
conhecidas, muitas vezes por deficiência na realização de inventários, mas certamente
ocorrem e precisam ser administradas e reduzidas
Como Implementar um Programa de Prevenção de Perdas
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
SEBRAE/SP
Fique alerta, o furto é tão dinâmico quanto o varejo:
 Quanto mais bonita a loja, mais visada ela é;
 Produtos pequenos e de alto valor exigem maior atenção;
 Autosserviço favorece a venda, porém os furtos são mais frequentes;
 Promoções aumentam o fluxo na loja, aumentando a exposição a furtos
Como Implementar um Programa de Prevenção de Perdas
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
ICTS Protiviti
Principais Soluções de Perdas Implementadas pelos Empresas
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
SEBRAE/SP
1) Perdas comerciais – ocorrem quando o produto não
está disponível para venda (ruptura) e suas principais
causas são: embalagens inadequadas, falha na reposição
do produto na loja ou na entrega do fornecedor.
2) Perdas administrativas – ocorrem por falhas no
gerenciamento da operação da loja e suas principais
causas são: erro de precificação, erro de cadastro de
produto, desperdícios gerais (água, energia, telefone,
manutenções por mau uso), deficiências na gestão de
compras e estoques, dimensionamento incorreto dos
recursos humanos para a operação da loja.
3) Perdas de produtividade – ocorrem quando há falta
de padrões, controles e processos operacionais
estabelecidos e disseminados: demora no atendimento,
desperdício de tempo e recursos em tarefas redundantes,
retrabalho.
Principais Tipos de Perda no Varejo
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
SEBRAE/SP
4) Perdas financeiras – ocorrem principalmente devido a
assaltos e furtos (internos e externos), deficiências nos
meios de pagamento e oferta de crédito, inadimplência e
fraudes (cartões e cheques).
5) Perdas nas operações - ocorrem durante a operação
da loja e as principais causas são: armazenamento,
exposição, ou movimentação inadequada de produtos,
falhas no recebimento de mercadorias e falhas na
operação do check-out.
Principais Tipos de Perda no Varejo
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Global Retail Theft Barometer, 2014
Principais Tipos de Perda no Varejo
No Brasil, cerca de R$ 4 Bilhões são perdidos por ano, somente no setor varejista
supermercadista. Sendo que metade desse valor corresponde às perdas
desconhecidas (gráfico abaixo).
Índice de perdas desconhecidas por PaísOportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Whitaker e Coelho, 2015
Futuro da Prevenção de Perdas
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
 Apesar dos avanços tecnológicos, da diversificação dos produtos, clientes esperam
“genuinamente” encontram o que deseja;
 Ruptura ou Stock-Outs: “termo usado quando uma empresa não tem produto disponível para
satisfazer a demanda do cliente”. (BOWERSOX E CLOSS, 1999).
5) Rupturas
ABRAS
Meta de Ruptura do GPA
6,70%
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
 42% da perda de venda por conta de gôndolas vazias (Abras, Apud Cattini e Ferreira, 2002);
 Do total de consumidores de maior poder aquisitivo (classes A e B) que não encontram sua
marca preferida no supermercado, 42% optam por ir à outra loja, 16% desistem da compra,
10% adquirem um item similar e 8% adiam a compra. (Procter & Gamble, Apud Cattini e
Ferreira, 2002);
5) Rupturas
ECR Brasil, 2008
Atitude do Consumidor Conseqüência Varejista Conseqüência Fabricante 
Desiste da Compra Perde receita, margem e 
imagem 
Perde receita 
Adia a Compra Difere a receita e perde 
imagem 
Difere a receita 
Compra outro produto Perde parte da receita (o 
produto alternativo tende a ser 
de menor custo), imagem e 
pode ter problemas nos 
parâmetros de sistema 
Perde receita e corre o risco da 
perda do consumidor se este 
preferir o produto substituto 
Compra em outra loja Perde receita e corre o risco da 
perda do consumidor se este 
preferir a loja do concorrente 
Transfere a fonte de receita 
 
Fonte: ECR Brasil (2008) 
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
 Setor varejista como linha de frente do SC sofre potencialmente com os problemas logísticos;
 Soluções: downsizing, reengenharia, redução de custos;
 Associações comerciais, indústria de alimento e distribuição americana encontraram um novo
caminho na década de 80;
“O ECR, fundamentado em quatro pilares estratégicos de negócios, visa melhorar
a eficiência da cadeia de suprimentos através da padronização e racionalização
dos processos, obtendo com isso a redução do tempo de entrega dos produtos
adquiridos, a gestão das categorias de produto, o controle da demanda dos
produtos com a automação do sistema de venda, bem como a agilização na troca
de informações entre os supermercadistas e seus fornecedores.”
ECR – Efficiente Consumer Response
Marques e Alcântara, 2004
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
ECR – Efficiente Consumer Response - Benefícios
Ghisi e Silva, 2006
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
ECR – Efficiente Consumer Response - Estratégias
Ghisi e Silva, 2006
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
ECR – Efficiente Consumer Response – Ferramentas Importantes
Kurnia et al., 1998
Barreiras à Implantação
 Dificuldade de promover a mudança de
cultura na empresa;
 Falta de comprometimento interno, não
apenas da alta administração, mas também
dos outros membros da organização;
 Falta de conhecimento dos parceiros e
integrantes em potencial;
 Necessidade de investimento de tempo e
recursos para levar cada novo parceiro à
curva de aprendizado;
 Tempo e custos altos para desenvolver
e/ou adaptar versões de sistemas de
informação; e
 Dificuldade em se manter o foco no
consumidor.
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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ECR – Efficiente Consumer Response - Metodologia
Sepeda, 2010
COLETA DE DADOS
 Visão Geral:
Etapa 1: Entrevistas com o Gerente Geral, Gerente de Compras e Gerente de Marketing;
Etapa 2: Visita in loco ao CD para entender os processos logísticos;
 Visão Específica:
Etapa 3: Entrevistas com 2 funcionários de compras e um de distribuição;
Etapa 4: À jusante – entrevistas com dois Gerentes de Lojas
À montante – entrevista com Gerente de Logística de um fabricante/fornecedor
Etapa 5: Mapeamento do ciclo do pedido nos elos Fornecedor – CD e CD – PDV.
VALIDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO E ASSOCIAÇÃO COM ECR
 Apresentação dos gargalos encontrados junto a alta gerência;
 Apresentação do ECR;
 Validação da ferramenta de melhoria proposta;
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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ECR – Efficiente Consumer Response – Metodologia Reposição Eficiente
Sepeda, 2010
 Benefícios: Otimiza tempo e custos de reposição, diminuindo as rupturas;
 A que dá resultados mais rapidamente entre as 4 estratégias do ECR;
 ECR Brasil “Campanha Para Reduzir Ruptura em R$ 1 Bilhão”;
 Metodologia embasada no fascículo 1 – Como Resolver ou Atacar o Problema de Sua Loja;
1º Passo: Onde Medir 2º Passo: Quem Deve Medir 3º Passo: O Que Analisar/Medir
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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ECR – Efficiente Consumer Response – Metodologia Reposição Eficiente
Sepeda, 2010
4º Passo: Quando 
Realizar a Medição
5º Passo: Como Realizar a 
Medição
6º Passo: Como Buscar a 
Causa - Raiz
7º Passo: Como Calcular 
Seu Índice de Ruptura
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Setor Farmacêutico e Sua Cadeia de Suprimentos
Reis e Perini, 2008
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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MAPEAMENTO DO CICLO DO PEDIDO: Elo PDV – CD – PDV
Sepeda, 2010
Transferência dos relatórios com os 
dados (quantidade vendida de cada 
item)Fechamentos dos 
caixas das lojas (22h)
(1) Verificação de 
disponibilidade de 
estoque e 
priorização de 
atendimento
(2)
Transferência 
dos relatórios e 
ordens de 
carregamento 
para ao área de 
atendimento
Alocação dos 
produtos nas 
basquetas
(3)
Transferência das 
basquetas pelas 
esteiras para que 
estas possam ser 
carregadas de 
outros produtosIntegração das 
esteiras de mesma 
loja/rota
(4)
Mapeamento 
do Ciclo do 
Pedido do 
Elo PDV’s –
CD 
Transferência das basquetas para o setor 
de expedição
Carregamentos dos 
caminhões
(5)
Descarregamentos das 
basquetas nas lojas
(6)
Transporte: 
caminhões 
percorrem 
rotas pré-
determinadas
Abastecim
ento das 
gôndolas: 
produtos 
saem do 
estoque da 
loja para 
as 
prateleiras
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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MAPEAMENTO DO CICLO DO PEDIDO: Elo CD – Fornecedor – CD
Sepeda, 2010
Início
Observação da 
disponibilidade do 
estoque
Ordem de 
contagem e 
preparação dos 
produtos
Paletização
dos produtos
Faturamento do 
pedido
Despache dos paletes
à área de 
carregamento
Liberação dos 
caminhões para 
poderem entregar o 
pedido
Transporte até o destino 
final
Chegada ao destino 
final
O pedido 
está 
correto?
NÃOSIM
Caminhão 
retido no 
CD
Descarregamento do 
pedido no CD.
Fim
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Resultados das Entrevistas
Sepeda, 2010
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
5
Resultados das Entrevistas
Sepeda, 2010
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Implementação da Resposta Eficiente
Sepeda, 2010
Passos Resultados
1º Passo: Onde Medir Serão medidas as gôndolas dos produtos (fármacos) da Loja
Jurunas. Produtos em promoção.
2º Passo: Quem Deve Fazer a Medição A medição foi feita por Marcelo L. Sepeda Ferreira.
3º Passo: O Que Analisar/Medir Produtos: exclusivamente fármacos classe A para evidenciar os
resultados do estudo e diversos fornecedores. Lista com os 50
produtos.
4º Passo: Quando Realizar a Medição Medições feitas diariamente e em horários variados. Período do
Círio de Nazaré. Aumento de demanda de alguns produtos.
5º Passo: ComoRealizar a Medição Listas com as medições dos produtos analisados
6º Passo: Como Buscar a Causa-Raíz Causas-raízes
7º Passo: Como Calcular Seu Índice de
Rupturas
Índice de Ruptura = Número de produtos zerados = 10 = 20%
Número de produtos medidos 50
Índice Sugerido = Número de reais rupturas = 3 = 6%
Número de produtos medidos 50
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Implementação da Resposta Eficiente - Medição
Sepeda, 2010
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Implementação da Resposta Eficiente – Causa-Raiz
Sepeda, 2010
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Implementação da Resposta Eficiente – Proposta de Melhoria
Sepeda, 2010
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Implementação da Resposta Eficiente – Proposta de Melhoria
Sepeda, 2010
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Implementação da Resposta Eficiente – Proposta de Melhoria
Sepeda, 2010
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Implementação da Resposta Eficiente – Considerações Relevantes
Sepeda, 2010
 Setor Farmacêutico necessita de maior integração entre seus elos;
 Rupturas consistem no problema mais grave enfrentado pela cadeia de suprimentos da
empresa
 Causa de Ruptura:
Erros de ordem financeira – negociação entre fornecedores e CD;
Erros de ordem humana – erro na venda de produtos fracionados e alimentação de
sistemas;
Erros de ordem tecnológica – erros no sistemas de estoque e falta do sistema Basqueta;
Erros de gerenciamento – falta de gerenciamento de estoques por categoria de produtos;
 Propostas de Melhoria:
Flexibilidade mix e volume;
Treinamento de funcionários;
Gerenciamento por Categoria;
ECR.
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Implementação da Resposta Eficiente – Considerações Relevantes
Sepeda, 2010
Demais Problemas na Cadeia: furtos no PDV, falta de sincronismo no sistema CD – PDV,
constante necessidade de start do processamento do pedido, erros na entrega do pedido,
produtos em promoção, mas com baixo giro e falta de gerenciamento de estoques por categoria
de produtos.
Propostas de Melhoria: Implantação de novas tecnologias de informação, Introdução Eficiente de
Produtos e Promoção Eficiente de Produtos.
Propostas Para Estudos Futuros: Estudos que levem e conta:
 Implantação das proposta de melhorias descritas;
 Levantamento dos custos de implantação das propostas e quanto elas retornariam à empresa;
 Número maior de lojas e produtos analisados (ampliar horizonte desta dissertação);
 Aumento do debate sobre a implantação do ECR no setor farmacêutico;
 Aplicação Total do ECR no setor.
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Medidas de Desempenho - Indicadores
Scavarda, 2008
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Medidas de Desempenho – OTIF
OTIF – On Time In Full - é um indicador de desempenho usado para monitorar a
qualidade de entrega de produtos e serviços. O objetivo principal da utilização deste
indicador é o aumento da satisfação dos clientes. Ele estabelece o nível de serviço que
a empresa entrega. Entenda:
On Time
Os produtos e/ou serviços têm data e horário, ou janela de horas e local pré
determinados juntamente com o cliente.
In Full
Os produtos e/ou serviços precisam estar dentro das especificações combinadas com o
cliente (qualidade, quantidade, dimensões documentação, rotulagem, especificações
técnicas e avarias etc.).
Vinícius, 2015
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Medidas de Desempenho – OTIF
Como calcular e como implantar o OTIF?
Para mensurar o verdadeiro nível de serviço com este conceito de pedido perfeito, e
necessário que o desempenho de cada elemento seja monitorado separadamente.
Depois, eles devem ser multiplicados nas porcentagens alcançadas de cada elemento.
Imagine que o desempenho dos pedidos da sua empresa tenham os seguintes índices:
On Time: 0,95%
In Full: 0,87%
O indicador de alcance do pedido perfeito, neste caso será:
OTIF = 0,95% x 0,87% = 0,8265 = 82,73%
Vinícius, 2015
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Medidas de Desempenho – OTIF
Como calcular e como implantar o OTIF?
 Para Araújo (2008), o OTIF é um indicador rigoroso do tipo binário Atende/ Não
Atende (resultados: 0 ou 1);
 Seu cálculo é baseado em pedidos atendidos e não em volumes de produtos.
Araújo, 2008
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Medidas de Desempenho – OTIF
A implantação do OTIF deve seguir uma metodologia estruturada, geralmente
conseguida por bons gerentes de projetos considerando a cultura organizacional
envolvida e evitando as medições equivocadas. O indicador deve ser desdobrado ao
longo de toda a cadeia logística, permitindo tanto uma visão externa em relação ao
nível de serviço ao cliente, como uma análise interna dos processos.
A implantação deve ser desenvolvida com a utilização de ferramentas de três áreas de
conhecimento: a gestão estratégica, o gerenciamento de projetos e o gerenciamento de
processos, chegando-se a um ciclo de gestão integrada.
Benefícios do indicador OTIF
 Modifica a cultura de entrega da empresa, para melhor;
 Melhora a performance de entrega;
 Gera mais satisfação ao cliente;
 Melhora a percepção do cliente quanto à eficiência de entrega da empresa;
 Provoca melhorias no processo;
 Aumento da sincronia entre os processos, buscando sempre um ciclo enxuto.
Vinícius, 2015
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Medidas de Desempenho – OTIF
Onde medir o OTIF na cadeia logística?
Para medir o OTIF na cadeia logística, é necessário mapear os macroprocessos e suas interfaces. Assim, serão
identificados os entregáveis existentes entre as áreas e os pontos de medição sob a responsabilidade de cada
uma.
De forma genérica, o OTIF pode ser desdobrado no seguinte esquema:
OTIF Fornecedor: Medição do desempenho da entrega de matéria-prima ou insumos pelos fornecedores.
OTIF Suprimentos: Medição do desempenho da logística interna de matéria-prima - transferência da área de
armazenagem para área de produção, por exemplo. Esta avaliação também pode ser feita por meio de
requisições de materiais ou entrega programada.
OTIF Produção: Medição do desempenho das diversas etapas de produção da empresa.
OTIF vendas: Medição da agilidade com que o departamento comercial transfere os pedidos para a área de
planejamento e programação da produção.
OTIF Entrega: Medição do desempenho da entrega final dos produtos aos clientes - avaliação da logística
externa à empresa. Assim, o indicador também avalia a qualidade dos fornecedores de transporte de carga.
OTIF Logística: Este é o ponto de medição mais importante. Ele avaliará diretamente a entrega ao cliente e,
consequentemente, sua satisfação. Este indicador faz a medição do desempenho da logística interna de
produtos acabados - transferência da área de produção para área de armazenagem e distribuição. O ponto de
medição depende da modalidade de venda, mas geralmente é considerada no ato do embarque dos produtos ou
no momento da saída do modal de transporte da empresa.
Vinícius, 2015
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Araújo, 2008
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Araújo, 2008
Qualidade Total e OTIF
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Araújo, 2008
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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Medidas de Desempenho – Case Fill e Line Fill
Case Fill: Mede o volume entregue de um determinado pedido, na sua totalidade
(Sem distinção de famílias de produto).
Pedido= 100 unidades
Entrega = 99 unidade
Case Fill = 99/100 = 99%
Line Fill: Mede o volume entregue de um determinado pedido, por família de
produto.
Pedido Margarina = 100 unidade Pedido de Iogurte = 100 unidades
Entrega de Margarina = 90 unidades Entrega de Iogurte = 50 unidades
Line Fill = 90/100 = 90% Line Fill = 50/100 = 50%
Case Fill do pedido (Margarina + Iogurte) = (90+50) / (100+100) = 70%
Sepeda, 2014
Oportunidades e Problemas na Cadeia de 
Suprimentos
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6) Estoques Elevados
A decisão de se proteger das rupturas (aumentando os estoques) ou minimizar as
consequências do Efeito Chicote (diminuindo estoques) é talvez hoje um dos maiores
desafios da gestão de estoques na cadeia de suprimentos.
Qual o Ponto de Equilíbrio?

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