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Requisitos para Inscrição na OAB

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ÉTICA
AULA 02.
Aula 2 - Inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil.
Inscrição do advogado.
Como já estudamos na aula anterior, o Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (EOAB) é uma Lei Federal, no sentido material e formal.
Requisitos para inscrição nos quadros da OAB
O candidato à inscrição nos quadros da OAB, na qualidade de Bacharel, deve comprovar TODOS os requisitos estabelecidos na lei nº 8.906/1994 (EOAB).
Vejamos, então, quais são os requisitos previstos no artigo 8º do EOAB que garantem ao indivíduo a denominação advogado:
 I - Capacidade civil
O candidato precisa:
Ser maior de 18 anos;
Ter concluído o curso de Graduação em Direito;
Não estar sob qualquer restrição em sua capacidade, podendo exercer todos os atos da vida civil (artigo 1º do Código Civil).
II - Diploma obtido em IES
A Instituição de Ensino Superior (IES) tem de ser autorizada e credenciada pelo Ministério da Educação (MEC).
De acordo com o artigo 23 do Regulamento Geral da Ordem dos Advogados do Brasil (RGOAB), na ausência do diploma – que pode demorar a ser emitido –, o candidato deve apresentar a Certidão de Graduação em Direito, com Histórico Escolar oficial expedido pela IES.
III - Título de eleitor e quitação de serviço militar
Para verificar os direitos políticos – elementos importantes da cidadania –, o candidato (brasileiro) precisa apresentar estes documentos.
IV - Aprovação em Exame de Ordem
Conforme determina o Provimento nº 144/2011, o graduando do último ano do curso de Direito pode prestar este exame. Mas, para que seu pedido de inscrição seja deferido, ele terá de concluir o curso. Afinal, todos os requisitos do artigo em comento são necessários para tal.
V - Não exercício de atividade incompatível com a advocacia
Na forma estabelecida pelo artigo 28 do EOAB, este requisito desvela um fundamento ético que ressalta a liberdade, a autonomia e a independência técnica, bem como o repúdio ao tráfego de influência, à informação privilegiada e a todas as formas de patrimonialismo.
VI - Idoneidade moral
O sexto requisito é o da idoneidade moral (art. 8°, inciso VI, e § 3º e 4°, EOAB). E o que significa? Primeiramente, temos duas possibilidades: a) não ter sofrido condenação criminal transitada em julgado; b) não praticar crime infamante. Este inciso consagra o princípio da conduta ilibada que observa uma postura sem mácula, límpida, irrepreensível. Observe-se que se trata de um conceito impreciso quando se vincula ao crime infamante (NALINI, 2008). E o que podemos entender por crime infamante? Não há esse tipo penal. Nos dizeres de Paulo Luiz Netto Lôbo (2010), seria a conduta capaz de causar forte repúdio ético na Sociedade e na OAB, mormente quando o advogado pratica uma conduta que é contrária ao seu dever como patrono.
Neste ponto a lei observa que qualquer pessoa, devidamente qualificada, poderá levar a conhecimento da OAB informações que possam macular a conduta moral do bacharel e, para tanto, instaura-se um procedimento nos moldes do processo ético disciplinar para se verificar a hipótese, o que exigirá quórum de 2/3 dos membros do Conselho Seccional competente para declarar o candidato à inscrição como inidôneo por prática de crime infamante. A idoneidade moral é uma exigência permanente na vida do advogado, porque veremos mais adiante que a condenação por prática de crime transitada em julgado resultará na exclusão dos quadros da OAB.
A inidoneidade moral se configura na conduta inadequada e imprópria para o exercício da profissão de advogado, pois é indispensável possuir idoneidade moral para a sua inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e manutenção dessa inscrição nos quadros da Ordem. 
Nesse sentido, práticas reiteradas de graves ilícitos de natureza disciplinar e que configuram também prática de crime demonstram claramente uma conduta inidônea. A conduta inidônea denota que o profissional se serviu da profissão para facilitar a prática de ilícitos contra pessoas, seus próprios constituintes ou terceiros. Dentre as condutas que caracterizam uma pessoa inidônea temos: a prática reiterada de retenção abusiva de autos ou extravio de autos para lesar direito da parte contrária; desvio de valores destinados ao cliente, a falta de prestação de contas, o uso de documento falso, a falsidade ideológica, dentre outros. Há necessariamente a figura do dolo do advogado em valer-se da profissão para obter vantagem indevida.
Há interessantes decisões do Tribunal de Ética e Disciplina sobre inidoneidade moral que ressaltam hipóteses em que a OAB não aguardou a decisão judicial transitar em julgado para apurar a inidoneidade de bacharel, candidato à inscrição, e outras sobre crime infamante, a saber:
VII - Prestação de compromisso perante o Conselho
De acordo com o artigo 20, parágrafo 1º, do RGOAB, este requisito representa a fase final do pedido de inscrição do candidato nos quadros da OAB.
Trata-se de ato solene, personalíssimo, em que o Bacharel em Direito presta compromisso perante seu Conselho Seccional. Nesse ato, ele recebe a denominação advogado, bem como a identificação profissional, seu cartão e sua carteira – de uso obrigatório (artigo 13 do EOAB). 
Além de usar essa identificação, o advogado deve informar o número de sua inscrição na OAB ou da Sociedade de Advogados (artigo 14, parágrafo único, do EOAB) em:
Todos os documentos com sua assinatura na qualidade de profissional de advocacia; 
Papéis timbrados, cartões de visitas, publicidade e demais formas de apresentação. 
Com o sistema adotado pelo Poder Judiciário, utiliza-se a certificação digital.
De acordo com o EOAB:
“Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral.
§ 1º Considera-se domicílio profissional a sede principal da atividade de advocacia, prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado.
[...]
§ 3º No caso de mudança efetiva de domicílio profissional para outra unidade federativa, deve o advogado requerer a transferência de sua inscrição para o Conselho Seccional correspondente.
§ 4º O Conselho Seccional deve suspender o pedido de transferência ou de inscrição suplementar ao verificar a existência de vício ou ilegalidade na inscrição principal, contra ela representando ao Conselho Federal.”
Inscrição suplementar
Se configurar a habitualidade (profissional) a que nos referimos em outro território diferente de sua seccional, o advogado terá de solicitar mais uma inscrição.
De acordo com o artigo 10 do EOAB:
“§ 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão [...]”.
O advogado pode patrocinar causas fora de seu domicílio profissional, desde que não ultrapasse o já mencionado limite de cinco causas por ano, acima do qual se lhe obriga à inscrição suplementar (artigo 26 do RGOAB).
Na verdade, o advogado pode ter quantas inscrições suplementares desejar. Cada uma resultará em nova anuidade para ele.
Lembre-se de que o limite de cinco atos privativos é ANUAL.
Nesse sentido, o tempo de duração do processo naquele território não importa. Diante de um novo ano, reinicia-se a contagem, e o advogado pode realizar mais cinco atos em causas distintas.
A inscrição suplementar confere ao advogado nova carteira, com número específico da seccional, identificada pela expressão correspondente. Sendo assim, ele está habilitado a exercer a advocacia, com habitualidade e ilimitadamente, também naquela seccional, além daquela em que possui a inscrição principal.
Não há limites para inscrições suplementares, desde que o advogado tenha condições financeiras para pagar as anuidades.
Atividades privativas da advocacia: procuratório judicial
As atividades privativas dos advogados estão previstas no artigo 1º do EOAB, a saber:
PROCURATÓRIO JUDUCIAL: Postulação a órgão do poder judiciário (incisoI). 
PROCURATRÓRIO EXTRAJUDICIAL: As atividades de consultoria, assessória e direção jurídica (inciso II).
Atenção: Postular significa pedir, solicitar a prestação de algo
Nos termos do Código de Processo Civil:
“Art. 103. A parte será representada em juízo por advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.
Parágrafo único. É lícito à parte postular em causa própria quando tiver habilitação legal.”
Estudamos que a advocacia é indispensável à administração da Justiça, mas sabemos que a indispensabilidade do advogado é relativa, pois existem situações em que a parte pode agir sem a presença desse profissional, quais sejam:
Juizados Especiais Cíveis – lei nº 9.099/1995 (artigo 9º);
Juizados Especiais Cíveis Federais – lei nº 10.259/2001 (artigo 10) (artigo 10);
Justiça do Trabalho – lei nº 5.452/1943 (artigo 791);
Ação Revisional Penal – decreto-lei nº 3.689/1941 (artigo 623);
Processo Disciplinar Administrativo – súmula vinculante n° 5 do STF;
Lei de Alimentos – lei nº 5.478/1968 (artigo 2º);
ADIN proposta pelo Presidente da República.
Outra situação específica é a do habeas corpus, que pode ser impetrado por qualquer pessoa, por qualquer cidadão, conforme determina a norma constitucional (artigo 5º, inciso LXVIII) e o Código de Processo Penal (artigo 654). Em razão dessa especificidade, esse caso não será contabilizado para fins de inscrição suplementar.
No Mandado de Segurança, na Ação Popular, na Ação Civil Pública e na Ação Coletiva, a presença do advogado é essencial.
De acordo com o artigo 1º do EOAB:
“§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal”.
ATENÇÃO: A DISPENSABILIDADE DO ADVODAGO SERÁ SOMENTE PARA AS CAUSAS CÍVEIS. NAS AÇÕES CRIMINAIS SERÁ NECESSÁRIA A PRESENÇA DO ADVOGADO.
Atividades privativas da advocacia: procuratório extrajudicial
Agora, vamos conhecer as atividades do procuratório extrajudicial. 
Como vimos na tabela anterior, trata-se daquelas relativas à assessoria, à consultoria e à gestão jurídicas, que também não podem ser exercidas por Bacharéis em Direito, mas somente por advogados, sob pena de exercício ilegal da profissão.
Exceções
De acordo com o artigo 9º da Lei Complementar nº 123/2006:
“§ 2º Não se aplica às microempresas [MEs] e às empresas de pequeno porte [EPPs] o disposto no § 2º do art. 1º da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994”.
O Empresário Individual também não necessita dessa assessoria.
Sob o ponto de vista ético, há uma advertência para o advogado nessa atuação extrajudicial, prevista na já citada Lei Complementar e no RGOAB, em seu artigo 2º, conforme descrição a seguir:
“Parágrafo único. Estão impedidos de exercer o ato de advocacia referido neste artigo os advogados que prestem serviços a órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou indireta, da unidade federativa a que se vincule a Junta Comercial, ou a quaisquer repartições administrativas competentes para o mencionado registro”.
Exemplo
Imagine a seguinte hipótese:
Certo advogado – Especialista em Direito Empresarial – é contratado para fazer um parecer para a Junta Comercial de sua cidade. Ele faz seu contrato de prestação de serviços advocatícios, e inicia seus estudos e a análise dos documentos de seu cliente.
Alguns meses depois, recebe o telefonema de um novo cliente que deseja consultoria jurídica para a abertura de uma Sociedade Empresária na mesma cidade. Mas esse advogado não pode ter clientes com interesses opostos.
Assim, por motivos éticos e legais, ele não deve atender a esse segundo chamado, porque já está prestando serviços advocatícios para a Junta Comercial perante a qual tem de apresentar os documentos do primeiro cliente, a fim de requerer o deferimento de seu pedido.
Como o advogado pode, então, provar sua prática forense?
Basta seguir os preceitos do artigo 5º do RGOAB, que estabelece como regra a participação mínima em cinco atos privativos da advocacia – em causas distintas – para completar um ano de prática forense.
O estágio compreende uma carga horária de 300 horas e envolve, ainda, o estudo do EOAB e do Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (CED/2015).
Qual é a habilitação para o estagiário em Direito?
De acordo com o artigo 29, parágrafo 1º, do RGOAB, o estagiário pode realizar sozinho as seguintes atividades:
“I - retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga;
II - obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos;
III - assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais e administrativos”.
Para atos extrajudiciais, o parágrafo 2º do mesmo artigo indica que ele pode realizar tudo o que for autorizado pelo cliente e pelo advogado.
Logo, a restrição é apenas para atos no Poder Judiciário, sem prejuízo dos extrajudiciais que a lei estabelecer, de forma específica, com a presença de advogado.
O fato é que o estagiário NÃO POSSUI capacidade postulatória nem participa do recebimento de honorários sucumbenciais.
E se exercer atividade incompatível com a advocacia, o estudante poderá solicitar sua inscrição como estagiário?
O artigo 9º do EOAB (c/c artigo 28) indica que não. Nos termos da lei, o aluno do curso de Direito:
“§ 3º [...] pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino superior, para fins de aprendizagem, vedada a inscrição na OAB”.
Após o deferimento de sua inscrição, a validade de sua carteira é de dois anos, prorrogável por mais um ano (Consulta nº 0015/2005 do Conselho Federal da OAB). E o prazo total não pode ultrapassar três anos (artigo 35 do RGOAB).
Cancelamento e licença
O artigo 11 do EOAB nos apresenta, em seus incisos, as hipóteses de cancelamento da inscrição como advogado. Vejamos:
INCIS
O pedido de cancelamento pode ser requerido pelo próprio advogado que não deseja mais exercer a profissão.
INCISO II
O pedido de cancelamento também pode ser imposto como consequência de sanção disciplinar (exclusão), facultando-se ao advogado expulso o direito de solicitar sua habilitação um ano após o cumprimento da sanção – desde que a fundamente com provas efetivas de bom comportamento.
INCISO III
Se falecer, por óbvias razões a família irá requerer o cancelamento da inscrição.
INCISO IV
Mais frequente nos Exames de Ordem, este inciso trata de uma hipótese muito comum: quando o advogado passa a exercer atividade incompatível com a advocacia em caráter permanente – como, por exemplo, a carreira no Ministério Público.
A incompatibilidade determina a proibição total para advogar, inclusive, em causa própria – sem exceção. Nesse caso, o cancelamento é solicitado nas hipóteses de incompatibilidade permanente. (artigos 27 e 28 do EOAB)
A incompatibilidade determina a proibição total para advogar, inclusive, em causa própria – sem exceção. Nesse caso, o cancelamento é solicitado nas hipóteses de incompatibilidade permanente. (artigos 27 e 28 do EOAB)
De acordo com o parágrafo 2º do artigo 11 do EOAB, diante da possibilidade de novo pedido de inscrição, o requerente:
• Terá de fazer prova de capacidade civil;
• Não poderá exercer atividade incompatível;
• Deverá ser idôneo moralmente;
• Precisará prestar novo compromisso perante o Conselho.
Somente na hipótese de exclusão, “o novo pedido de inscrição também deve ser acompanhado de provas de reabilitação” (artigo 11, parágrafo 3º, do EOAB).
Ao dispositivo analisado, acrescentamos, ainda, a hipótese do artigo 22 do RGOAB, segundo a qual o advogado inadimplente com as anuidades devidas à OAB deve quitar seu débito no prazo de três meses após a notificação, sob pena de suspensão.
O cancelamento de sua inscrição também poderá ocorrer quando de sua terceira suspensão, “relativa ao não pagamento de anuidades distintas” (artigo 22, parágrafo único, do RGOAB).
Por fim, o artigo 12 do EOAB trata das situações em que o advogado pede licença por tempo determinado. Essa hipóteseé muito comum nos casos de:
• Requerimento do interessado, desde que fundamentado – como para mandato eletivo (inciso I);
• Exercício temporário de atividade incompatível com a advocacia – como ocupação de cargo de confiança ou em comissão (inciso II);
• Sofrimento de doença mental – mas curável (inciso III).
A licença é sempre temporária.
Ver o art. 10 do EOAB C/C Art. 26 do RGOAB. “Cai muito em prova”.
Ver o art. 2º do RGOAB C/C o art. 2ª do EOAB. “Cai muito em prova”.
Ver o art. 5ª do RGOAB para comprovar a prática forense. (Pelo menos 05 causas distintas por ano para comprovar a prática forense). “Cai muito em prova”.
Inscrição principal é a primeira. Inscrição suplementar é aquela realizada em outro estado, sempre que apresentar habitualidade em outro Estado. O limite será de 05 causas por ano.
Depois de cancelada a inscrição, o número anterior não será mais usado de forma alguma. 
A licença será somente por motivo justificado. Art. 12 EOAB.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO:
	
		1.
		EXAME DE ORDEM A intervenção nas Subseções do Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil poderá ocorrer por deliberação
		
	
	
	
	 
	de 2/3 dos membros do Conselho Seccional.
	
	
	de 2/3 dos membros do Conselho Federal.
	
	
	da maioria dos membros do Conselho Seccional, referendada pelo Conselho Federal.
	
	
	da maioria dos membros do Conselho Federal.
	
	
	
		2.
		VII Exame de Ordem Unificado
Nos termos do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB quanto à aquisição de patrimônio pela Ordem dos Advogados do Brasil, revela‐se correto afirmar que
		
	
	
	
	
	a oneração de bens é ato do Presidente do Conselho Federal.
	
	
	a disposição sobre os bens móveis é atribuição do Presidente da Seccional.
	
	 
	a aquisição de bens depende de aprovação da Diretoria da OAB.
	
	
	a alienação de bens é ato privativo do Presidente da Seccional da OAB.
	
	
	
		3.
		EXAME DE ORDEM Assinale a alternativa CORRETA:
		
	
	
	
	
	o prazo para qualquer recurso em processos da OAB é de 5 (cinco) dias, contados do recebimento da notificação pelo interessado no recurso ou pelo agente dos Correios.
	
	
	cabe recurso ao Conselho Federal de todas as decisões definitivas proferidas pelo Conselho Seccional, sendo unânimes ou não, ou que contrariem o Estatuto da Advocacia e da OAB e seus Provimentos;
	
	 
	o Presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros e os agraciados com a ―Medalha Rui Barbosa‖ podem participar das sessões do Conselho Pleno do Conselho Federal da OAB, com direito a voz e a voto;
	
	 
	a OAB, por constituir serviço público, goza de imunidade tributária total em relação a seus bens, rendas e serviços;
	
	
	
		4.
		EXAME DE ORDEM Sobre as Caixas de Assistência dos Advogados, é incorreto afirmar:
		
	
	
	
	 
	possuem personalidade jurídica própria, destinando-se a prestar assistência aos inscritos no Conselho Seccional a que se vincule.
	
	 
	em caso de sua extinção, tem seu patrimônio revertido ao Conselho Federal da OAB.
	
	
	em benefício dos advogados, a Caixa pode promover a seguridade complementar.
	
	
	pode sofrer intervenção, mediante deliberação do Conselho Seccional a que se vincule.

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