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JURISPRUDÊNCIA TEMÁTICA
“Direito Processual Civil. Preservação de litisconsórcio passivo inicialmente estabelecido entre segurado e seguradora em ação decorrente de acidente de trânsito ajuizada contra ambos. No caso de ação indenizatória decorrente de acidente de trânsito que tenha sido ajuizada tanto em desfavor do segurado apontado como causador do dano quanto em face da seguradora obrigada por contrato de seguro de responsabilidade civil facultativo, é possível a preservação do litisconsórcio passivo, inicialmente estabelecido, na hipótese em que o réu segurado realmente fosse denunciar a lide à seguradora, desde que os réus não tragam aos autos fatos que demonstrem a inexistência ou invalidade do contrato de seguro. A preservação do aludido litisconsórcio passivo é viável, na medida em que nenhum prejuízo haveria para a seguradora pelo fato de ter sido convocada a juízo a requerimento do terceiro autor da ação – tendo em vista o fato de que o réu segurado iria mesmo denunciar a lide à seguradora. Deve-se considerar que, tanto na hipótese de litisconsórcio formado pela indicação do terceiro prejudicado, quanto no caso de litisconsórcio formado pela denunciação da lide à seguradora pelo segurado, a seguradora haverá de se defender em litisconsórcio passivo com o réu, respondendo solidariamente com este pela reparação do dano decorrente do acidente até os limites dos valores segurados contratados, em consideração ao entendimento firmado no REsp 925.130-SP , julgado sob o rito do art. 543-C do CPC,13 no sentido de que, ‘Em ação de reparação de danos movida em face do segurado, a Seguradora denunciada pode ser condenada direta e solidariamente junto com este a pagar a indenização devida à vítima, nos limites contratados na apólice’” (STJ, REsp 710.463/RJ, Rel. Min. Raul Araújo, j. 09.04.2013).
“Direito Processual Civil. Recurso. Litisconsórcio. Efeito extensivo. O recurso produz efeitos somente ao litisconsorte que recorre, ressalvadas as hipóteses de litisconsórcio unitário, em que se aplica a extensão prevista no art. 509 do CPC.14 Precedentes: AgRg no REsp 770.326-BA, DJe 27/9/2010; REsp 827.935-DF , DJe 27/8/2008; REsp 209.336-SP , DJ 26/3/2007; REsp 411.563-PR, DJ 10/5/2004” (STJ, AgRg no REsp 908.763/TO, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, j. 18.10.2012). “Processo Civil. Competência. Ação Ordinária ajuizada contra a União. Autores com domicílio em estados diferentes. Litisconsórcio ativo facultativo. Eleição dos autores. Entendimento do STF . 1. Em litisconsórcio ativo facultativo contra a União, é possível aos demandantes escolher o foro do domicílio de qualquer deles para se intentar ação. 2. Segundo entendimento do STF: ‘Os litisconsortes, nas ações contra a União, podem optar pela propositura da ação no domicílio de qualquer deles. Precedentes à luz da Constituição Federal de 1988’ (RE 484.235, rel. Min. Ellen Gracie, julgado em 25/8/2009, DJe 18/9/2009). Agravo regimental improvido” (AgRg no REsp 591.074/SC, 2ª Turma, Rel. Min.
Humberto Martins, j. 06.10.2009).
“Ação Civil Pública. Dano Ambiental. Litisconsórcio Facultativo. A ação civil pública ou coletiva que objetiva a responsabilização por dano ambiental pode ser proposta contra o poluidor , pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental (art. 3º, IV , da Lei n. 6.898/1991), todos coobrigados solidariamente à indenização, mediante litisconsórcio facultativo. A sua ausência não acarreta a nulidade do processo. Precedentes citados: REsp 604.725-PR, DJ 22/8/2005, e REsp 21.376-SP , DJ 15/4/1996” (STJ, REsp 884.150/MT , Rel. Min. Luiz Fux, j. 19.06.2009).
Súmula nº 631 do STF: “Extingue-se o processo de mandado de segurança se o impetrante não promove, no prazo assinado, a citação do litisconsorte passivo necessário”. Súmula nº 641 do STF: “Não se conta em dobro o prazo para recorrer , quando só um dos litisconsortes haja sucumbido”.