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FACULDADE SÃO LUÍS Profª Rafiza Lago As ações de prevenção e proteção da saúde, são de caráter público e indelegável ao privado. Um dos meios para desempenhar este papel constitucional é a VIGILÂNCIA SANITÁRIA, função típica do Estado, para a busca da proteção à saúde. Definição segundo a Lei Orgânica da Saúde (Lei Federal n. 8.080 de 1990) “Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes: do meio ambiente da produção de bens da circulação de bens e prestação de serviços de interesse da saúde”. Abrange, portanto: o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde São bens e produtos submetidos ao controle e fiscalização sanitária: medicamentos de uso humano, suas substâncias ativas e demais insumos, processos e tecnologias; alimentos, inclusive bebidas, águas envasadas, seus insumos, suas embalagens, aditivos alimentares, limites de contaminantes orgânicos, resíduos de agrotóxicos e de medicamentos veterinários; cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes; saneantes destinados à higienização, desinfecção ou desinfestação em ambientes domiciliares, hospitalares e coletivos; conjuntos, reagentes e insumos destinados a diagnóstico; equipamentos e materiais médico-hospitalares, odontológicos, hemoterápicos e de diagnóstico laboratorial e por imagem; imunobiológicos e suas substâncias ativas, sangue e hemoderivados; órgãos, tecidos humanos e veterinários para uso em transplantes ou reconstituições; radioisótopos para uso diagnóstico in vivo, radiofármacos e produtos radioativos utilizados em diagnóstico e terapia; cigarros, cigarrilhas, charutos e qualquer outro produto fumígero, derivado ou não do tabaco; quaisquer produtos que envolvam a possibilidade de risco à saúde, obtidos por engenharia genética, por outro procedimento ou ainda submetidos a fontes de radiação. São serviços submetidos ao controle e fiscalização sanitária: aqueles voltados para a atenção ambulatorial, seja de rotina ou de emergência, os realizados em regime de internação, os serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, bem como aqueles que impliquem a incorporação de novas tecnologias. as instalações físicas, equipamentos, tecnologias, ambientes e procedimentos envolvidos em todas as fases de seus processos de produção dos bens e produtos submetidos ao controle e fiscalização sanitária, incluindo a destinação dos respectivos resíduos. Órgãos Reguladores da Vigilância Sanitária (VISA) Sistema Nacional de Vigilância Sanitária Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA SNVS O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária compreende o conjunto de ações definido pelo § 1º do art. 6º e pelos arts. 15 a 18 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, Executado por instituições da Administração Pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que exerçam atividades de regulação, normatização, controle e fiscalização na área de vigilância sanitária. ANVISA De acordo com a lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999 que define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, compete a Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA, do Ministério da Saúde o papel de coordenar, com o objetivo de regulamentar e executar as ações com abrangência nacional. São atribuições próprias da ANVISA: Controle sanitário de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados; As ações relativas à área de relações internacionais; A promoção de estudos e manifestação sobre a concessão de patentes de produtos e processos farmacêuticos; As atividades de monitoramento de produtos, de regulação de mercado e de monitoramento de propagandas. São ações da vigilância sanitária: Normatização Registro Cadastramento Autorização de funcionamento, licenciamento e revalidação Fiscalização São ações da vigilância sanitária: Monitoramento de produtos e serviços Monitoramento de mercado Monitoramento da publicidade e propaganda Investigação de surtos e agravos Ações educativas Atendimento a denúncias PODER DE POLÍCIA PODER DE POLÍCIA SANITÁRIO PODER DE POLÍCIA: Conjunto de atribuições concedidas a administração para disciplinar e restringir, em favor do interesse público, adequando direitos e liberdades individuais, tendo como principal característica a coercitividade e admitindo até o emprego da força para o seu cumprimento. PODER DE POLÍCIA SANITÁRIO: Caracteriza-se pela natureza do objetivo pretendido , que é o de evitar o fato danoso à saúde da população. É precedido de ações educativas, de informações amplas sobre as restrições que a lei sanitária impõe às atividades pública e privada , e da notificação no sentido de alertar para a irregularidade constatada. O PODER DE POLÍCIA SANITÁRIO É UM INSTRUMENTO DE DEFESA COLETIVO A municipalização da vigilância sanitária, como uma etapa do processo da descentralização das ações de saúde, representa a concretização da municipalização da saúde; Fato importante para o planejamento, gerenciamento e qualidade dos serviços de assistência de saúde, para a garantia da saúde ambiental e ocupacional e para o controle de qualidade de produtos e da vida da população”. Municipalização Modelos de documentos e fichas utilizadas para desempenhar o papel de vigilância sanitária Não podemos esquecer.... Incineração...
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