Buscar

MANUAL PRÁTICO DE ENDODONTIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Federal do Pará Ÿ Instituto de Ciências da Saúde Ÿ Faculdade de Odontologia 
ENDODONTIA 
MANUAL PRÉ-CLÍNICA II 
Este manual tem por objetivo nortear a prática 
pré-clíncia de endodontia, da Faculdade de 
Odontologia da Universidade Federal do Pará, 
quanto ao passo a passo das etapas laboratoriais 
executadas em molares superiores e inferiores. 
Conteúdo Programático 
Teoria 
Morfologia de molares 
Cirurgia de acesso de molares 
Preparo de canais curvos 
Desobturação Radicular 
Acidentes e complicações 
Prática 
Cirurgia de acesso de molares 
Instrumentação de molares 
Obturação de molares 
Desobturação 
Normas Gerais 
1 – IDENTIFICAÇÃO 
 Disciplina: A Endodontia está inserida na Integração Multidisciplinar VI (parte 
teórica) e Pré-Clínica II (parte prática) 
Situação na matriz curricular: 6º Semestre 
Carga horária semanal: 2h (teoria) e 4h (prática) 
Professores Manhã: Patrícia Rodrigues (patsilesouza@uol.com.br) 
 Oscar Pessoa (ofpessoa@cesupa.br) 
Professores Tarde: Juliana Melo Brandão (melo_juliana@yahoo.com.br) 
 Luciana Jorge Moraes (luma1000@hotmail.com) 
2 – HORÁRIO DAS ATIVIDADES 
 INTEGRAÇÃO MULTIDISCIPLINAR VI 
Turmas da Manhã: quarta-feira 12 às 14h 
Turmas da Tarde: terça-feira 18 às 20h 
PRÉ-CLINICA II – MÓDULO DE ENDODONTIA 
Turmas da Manhã: terça e quarta-feira 08 às 12h 
Turmas da Tarde: terça e quarta-feira 14 às 18h 
3 – JUSTIFICATIVA 
A disciplina Endodontia possui caráter obrigatório dentro do currículo do Curso de 
Odontologia e é de fundamental importância para que o aluno possa adquirir 
conhecimentos técnicos da operatória endodôntica, através de dentes extraídos, 
aplicando todo o conteúdo programático ao longo do semestre letivo. 
4 – OBJETIVOS 
Geral: Proporcionar aos alunos do Curso de Graduação em Odontologia o domínio da 
técnica endodôntica laboratorial. 
Específicos: Cognitivo – Compreender a técnica endodôntica através dos seus 
princípios básicos, assim como das particularidades de suas etapas. Psicomotor – 
Desenvolver a habilidade técnica do tratamento endodôntico realizando os 
procedimentos em dentes humanos extraídos. Comportamental – Valorizar cada etapa 
do tratamento endodôntico e entender a importância da inter-relação entre as 
mesmas, desenvolvendo senso crítico para reconhecer o erro quando presente. 
 
As atividades laboratoriais serão realizadas individualmente 
É OBRIGATÓRIO o uso de luvas, máscara, óculos de proteção, avental branco e gorro durante a prática laboratorial 
As fichas e cartelas radiográficas deverão ser organizadas em uma pasta e entregues ao professor no final do semestre 
O instrumental básico é individual e na sua ausência o aluno ficará impedido de executar as tarefas laboratoriais 
A nota prática será atribuída de acordo com a produção, organização, interesse, pontualidade e qualidade da intervenção 
Editoração: 
Profa. Juliana Melo Brandão 
 
 
2 
Passo a Passo: 
1a Etapa: RADIOGRAFAR OS DENTES 
• Selecionar 02 molares (preferencialmente superior e inferior) 
• Radiografar no sentido vestíbulo-palatino/lingual 
• Descartar dentes calcificados, com dilacerações (curvatura 
acentuada), ápice aberto e fratura radicular 
 
2a Etapa: CIRUGIA DE ACESSO 
• Selecionar broca diamantada esférica compatível com o 
diâmetro da câmara pulpar (1012, 1013, 1014 ou 1015) 
• Determinar o ponto de eleição, marcando esse ponto 
levemente com a parte ativa da broca. Nos molares 
superiores e inferiores o ponto de eleição é na fosseta 
central. 
• Direção de trepanação: nos molares superiores paralela ao 
longo eixo do dente em direção ao canal mais volumoso 
(palatino) e nos molares inferiores paralelo ao longo eixo do 
dente em direção ao canal distal (mais volumoso). 
• Avançar com a broca esférica até a trepanação da câmara 
pulpar (sensação de ter caído no vazio). Em caso de dúvida 
se houve ou não a trepanação, fazer exploração com o 
explorador reto e / ou lima endodôntica de fino calibre. 
• Ampliar forma de contorno/conveniência com broca 
tronco cônica (Endo-Z ou 3082). Realizar a ampliação já 
esboçando a forma de contorno: molares superiores 
triangular de base vestibular e molares inferiores retangular 
(no caso de 4 canais) ou trapezoidal de base mesial (3 
canais). 
• Utilizar o explorador angulado para identificar a presença de 
teto e proceder a remoção de todo o teto, deixando as 
paredes divergentes para a oclusal, lisas e sem ângulos 
agudos. 
• Utilizar limas de fino calibre para localizar os canais: 
Molares superiores 02 canais vestibulares (mesio-vestibular e 
disto-vestibular) e 01 palatino. Pode apresentar o 4° canal na 
raiz mésio-vestibular (denominado mésio-palatino). 
Molares inferiores podem apresentar 02 canais mesiais 
(mesio-vestibular e mesio-lingual) 02 canais distais (disto-
vestibular e disto-lingual). 
 
OBS: Não tente localizar os canais no início da cirurgia de 
acesso e sim após a conclusão da mesma quando os canais 
estarão naturalmente visíveis. 
 
CIRURGIA DE ACESSO DE MOLARES 
 
 
3 
CIRURGIA DE ACESSO DE MOLARES 
Fonte: Torabinejad & Walton , 2010 
Molar inferior: pode apresentar 02 canais mesiais (mésio-vestibular e mésio-lingual) 02 canais 
distais (disto-vestibular e disto-lingual). 
Molar superior: 02 canais vestibulares (mésio-vestibular e disto-vestibular) e 01 palatino. 
Podendo apresentar o 4° canal na raiz mésio-vestibular, denominado mésio-palatino (incidência 
de 70%). 
D M 
D M 
D M 
• Ponto de eleição: Fosseta central 
• Direção Trepanação: longo eixo do 
dente, ligeiramente inclinada para o 
canal distal 
Forma de contorno: trapezoidal 
com base para mesial (3 canais) 
 
Forma de contorno: retangular (no 
caso de 4 canais) 
 
• Ponto de eleição: Fosseta central 
• Direção Trepanação: longo eixo do 
dente, ligeiramente inclinada para o 
canal palatino (mais volumoso) 
Forma de contorno: triangular de 
base vestibular (4 canais) 
 
Forma de contorno: triangular de 
base vestibular (3 canais) 
 
 
 
4 
Observações: 
ü Introduzir o instrumento no 
conduto com movimento 
rotatório no sentido horário 
até sentir resistência 
 
ü Retirar a lima no sentido 
anti-horário de 
aproximadamente ¼ de 
volta 
 
ü Irrigar e aspirar 
abundantemente com no 
mínimo 2mL de substância 
química a cada troca de 
lima 
 
ü Antes de introduzir o 
instrumento no canal, 
preencher com substância 
química auxiliar 
 
 
INSTRUMENTAÇÃO SISTEMA PROTAPER 
Passo a Passo: 
1a Etapa: Exploração Inicial e Preparo Cervical/Médio 
• Medir o comprimento aparente do dente (CAD) na 
radiografia inicial (ortorradial), a partir do ponto de 
referência oclusal mais próximo a entrada de cada canal até 
o ápice radiográfico. 
• CAD menos 2mm é igual ao comprimento real do 
instrumento (CRI). 
• Exploração de todos os canais com limas tipo K# 10 e 
#15, pré-curvadas no CRI. Previamente o canal deve estar 
inundado por substância química auxiliar (SQA). 
• Preparo dos terços cervical e médio: S1 (roxa) em CAD - 4 
mm e em seguida Sx (laranja) em CAD – 4 mm 
 
2a Etapa: Odontometria 
• RX com limas #15 em CRI. Inserir uma lima em cada 
canal. 
• Medir o “X” (distância da ponta da lima até o ápice). Para 
obter o comprimento real do dente (CRD) deve-se somar o 
“X” com o CRI. Para obter o comprimento real de trabalho 
(CRT) diminui-se 1mm do CRD. 
 
3a Etapa: Patência 
• Realizar patência com instrumento de fino calibre #10 ou 
#15 no CRD, com objetivo de eliminar detritos produzidos 
durante o preparo cervical. 
• A cada troca de instrumento sempre irrigar e aspirar. 
 
4a Etapa: Preparo do Terço Apical 
• Utilizar S1(roxa), S2 (branca) e F1 (amarela) no CRT.• Utilizar limas F2 (vermelha) e F3 (azul), conforme o 
diâmetro do canal no CRT. 
• Ainda podemos também utilizar as limas F4 e F5 quando o 
canal for anatomicamente mais volumoso. 
 
OBS: Sempre irrigar e aspirar entre um instrumento e outro e 
manter o canal inundado de SQA quando estiver utilizando 
limas 
 
 
5 
INSTRUMENTAÇÃO SISTEMA PROTAPER 
Exemplo: Molar inferior CAD: 21mm CRI: 19mm 
Exploração do Canal : K# 10 e 15 em CRI 19mm 
PREPARO TERÇO 
CERVICAL /MÉDIO 
S1 (roxa) 
Sx (laranja) 
CAD - 4mm = 17mm 
ODONTOMETRIA PARA ESTABELECER O CRT = 20mm 
PATÊNCIA APICAL com Lima #10 ou #15 no CRD = 21mm 
PREPARO APICAL 
S1 (roxa) CRT = 20mm 
S2 (branca) CRT = 20mm 
F1 (amarela) CRT = 20mm 
F2 (vermelha) CRT = 20mm 
F3 (azul) * CRT = 20mm 
PATÊNCIA APICAL #10 ou #15 no CRD = 21mm 
*Utilizar a F3 se necessário, depende do volume/diâmetro do canal 
R-X final com lima de aço inoxidável de diâmetro compatível à 
última lima Protaper utilizada no ápice de cada canal 
 
 
 
6 
INSTRUMENTAÇÃO MANUAL MOLARES 
Passo a Passo: 
1a Etapa: Exploração Inicial e Preparo Cervical/Médio 
• Medir o comprimento aparente do dente (CAD) na radiografia inicial. 
• CAD menos 2mm é igual ao comprimento real do instrumento (CRI). 
• Exploração dos canais com limas tipo K# 10 e #15, pré-curvados no CRI. O canal deve estar 
inundado por substância química auxiliar (SQA). 
• Técnica de Goerig: Limas Hedtroem #15, #20 e #25 em CAD – 5mm (executar apenas nos 
canais que o cabo da lima de exploração foi tensionado para região oposta a entrada do canal) 
• Ampliação Anatômica: limas K #15 a #40 em CAD-4mm. 
• Preparo Cervical: sequência das Gates Glidden N.4, N.3 e N.2 no comprimento de CAD – 4 ou 
até antes do início da curvatura. 
 
2a Etapa: Odontometria 
• RX com limas #15 em CRI (uma lima em cada canal). 
• Medir o “X” (distância da ponta da lima até o ápice). Para obter o comprimento real do dente 
(CRD) deve-se somar o “X” com o CRI. Para obter o comprimento real de trabalho (CRT) 
diminui-se 1mm do CRD. 
 
3a Etapa: Patência 
• Realizar patência com instrumento de fino calibre #10 ou #15 no CRD, com objetivo de eliminar 
detritos produzidos durante o preparo cervial. 
• A cada troca de instrumento sempre irrigar e aspirar. 
 
4a Etapa: Preparo do Terço Apical 
• Selecionar o instrumento anatômico (IA), que se adapta ao diâmetro do canal no CRT. Utilizar o 
IA e mais 3 instrumentos de calibres subsequentes, quando um instrumento estiver solto podemos 
passar para o próximo, com movimentos de ¼ para direita e ¼ para esquerda. O último 
instrumento será a 4º lima, ou seja, o instrumento memória (IM). 
• Novamente realizar a patência em CRD. 
• Escalonamento Regressivo, com uma lima de caliber subsequente ao instrumento memória, serão 
utilizados mais 4 limas, a primeira em CRT – 1, a segunda em CRT – 2, a terceira em CRT – 3 e a 
quarta em CRT – 4. 
• RX com as limas memória (IM) no CRT. 
 
 
 
7 
INSTRUMENTAÇÃO MANUAL MOLARES 
Exemplo: Molar inferior CAD: 21mm CRI: 19mm 
 Instrumento Comprimento 
Exploração do Canal: Limas K# 10 e 15 em CRI 19mm 
TÉC. GOERIG (se necessário) H #15 #20 #25 CAD - 5mm = 16mm 
1ª. FASE 
AMPLIAÇÃO ANATÔMICA #15, #20, #25, #30, #35, #40 CAD - 4mm = 17mm 
GATES GLIDDEN N.4, N3, N.2 CAD - 4mm =17mm ou antes da curvatura 
ODONTOMETRIA PARA ESTABELECER O CRT = 20mm 
PATÊNCIA APICAL com Lima #10 ou #15 no CRD = 21mm 
2ª. FASE 
PREPARO APICAL 
(IA + 3) 
IA = FF #20 20mm 
FF #25 20mm 
FF #30 20mm 
IM = FF #35 20mm 
PATÊNCIA APICAL com Lima #10 ou #15 no CRD = 21mm 
RECUO ANATÔMICO 
(Escalonamento Regressivo) 
K #40 19mm 
K #45 18mm 
K #50 17mm 
K #55 16mm 
Fazer a recapitulação Lima #10 ou #15 no CRD 
R-X final com uma lima memória em cada canal 
 
 
 
8 
OBTURAÇÃO 
Passo a Passo: 
1a Etapa: Recapitulação com Instrumento memória (IM) 
• Preencher o canal com solução irrigadora 
• Recapitular com o IM no CRT, com cinemática de alargamento 
• Irrigar e aspirar com substância química auxiliar (SQA) 
• Atentar para que o IM alcance passivamente o CRT, sem girar a lima 
 
2a Etapa: Seleção dos cones principais 
• Selecionar o cone principal que deve ser equivalente ao diâmetro do IM 
• Desinfetar com hipoclorito de sódio sob gaze estéril (etapa clínica) 
• Fazer os testes: visual (visualizar com a régua o CRT), táctil (sensação de travamento do cone no 
CRT) e radiográfico (verificar no RX se o cone está no CRT, à 1mm do ápice) 
 
3a Etapa: Irrigação Final e Secagem do canal 
• Preencher o canal com EDTA a 17% e deixar agir por 3 minutos 
• Lavar com soro 
• Secar os canais com cones de papel absorvente de calibre igual ao IM no CRT 
 
4a Etapa: Obturação propriamente dita 
• Preparar o cimento endodôntico em consistência de “fio de bala” 
• Pincelar com o cone principal no cimento e levar no canal, pincelando as paredes. Repetir por 3 
vezes e na última vez deixar no canal no CRT 
• Inserir cones secundários, sempre besuntados no cimento endodôntico. 
• Quando já estiver sem espaço, inserir o espaçador digital de diâmetro compatível para criar espaço 
lateralmente (Condensação lateral) e inserir mais cones secundários. 
• Radiografia de qualidade de obturação 
 
5a Etapa: Corte e condensação 
• Corte: aquecer o condensador de Paiva ao rubro e cortar o excesso de cones. Nível do corte deverá 
ser de 2 à 3mm abaixo do limite da junção amelo-cementária 
• Condensação: com condensador frio, fazer a condensação vertical 
• Limpeza: limpar o excesso de cimento endodôntico com algodão embebido em álcool 
• Selamento: selar a cavidade com material restaurador temporário: CIV, Coltosol ou similar 
• Rx final da obturação 
 
 
 
 
 
9 
DESOBTURAÇÃO 
Passo a Passo: 
1a Etapa: RAIO-X de Diagnóstico 
• Preencher o canal com solução irrigadora 
• Uso de Gates e Largo no terço cervical e médio do canal 
• Irrigar e aspirar com substância química auxiliar (SQA) 
• Alternar o uso de limas K (cateterismo) e H (limagem pura) até alcançar o CRT 
• Radiografia final para confirmar a remoção do material obturador 
 
OBS: Somente se necessário, utilizar solvente (eucalipitol ou óleo de laranja) para auxiliar a remoção 
do material obturador 
 
 
 
 
 
 
 
 ENDODONTIA UNIVERSIDADE FEDERL DO PARÁ 
Considerações Finais: 
ü Respeite a anatomia original do canal 
ü Evite pular a sequência dos instrumentos 
ü Havendo entrave do instrumento nunca girá-lo 
ü Mantenha sempre a irrigação e aspiração 
ü Faça radiografias de qualidade 
ü Mantenha o ambiente de trabalho limpo e organizado 
ü Na dúvida sempre pergunte 
“Quando você ouve, você 
esquece. Quando você vê, você 
entende. Quando você FAZ, 
você aprende” 
Equipe de Endodontia Pré-Clínica da UFPA: 
Juliana Melo Brandão (melo_juliana@yahoo.com.br) 
Luciana Jorge Moraes (luma1000@hotmail.com) 
Oscar Pessoa (ofpessoa@cesupa.br) 
Patrícia Rodrigues (patsilesouza@uol.com.br) 
 
Bom Semestre à todos!

Continue navegando