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Consulta Processual - Ação Trabalhista

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Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região - 1º Grau
PJe - Processo Judicial Eletrônico
Consulta Processual
23/05/2017
Número: 0024987-32.2016.5.24.0007
Data Autuação: 21/06/2016
Classe: AÇÃO TRABALHISTA - RITO ORDINÁRIO
Valor da causa: R$ 70.000,00
Partes
Tipo Nome
AUTOR GUSTAVO DE SOUZA LIMA - CPF: 028.935.691-10
ADVOGADO RAFAEL ALMEIDA SILVA - OAB: MS14255
RÉU DAROM MOVEIS LTDA - CNPJ: 76.298.785/0001-92
ADVOGADO EDUARDO CELESTINO DE ARRUDA JUNIOR - OAB: MS12203
ADVOGADO EDUARDO LUIZ CORREIA - OAB: PR17602
Documentos
Id. Data de Juntada Documento Tipo
93cce
4d
21/06/2016 09:26 PETIÇÃO INICIAL Petição Inicial
8cdde
3b
21/06/2016 15:41 Decisão Decisão
dabba
c3
18/07/2016 13:21 a defesa Petição em PDF
07afe
37
30/08/2016 14:01 IMPUGNAÇÃO (Salvo Automaticamente) Documento Diverso
e989a
0f
11/05/2017 20:38 Ata da Audiência Ata da Audiência
PUTTINI MENDES & ALMEIDA 
ADVOGADOS ASSOCIADOS 
OAB/MS nº 741 
 
Rua Jales, 677, Giocondo Orsi Rua Irmãos Diacópulos, 485, Bairro Alto 
CEP 79022-120 – Campo Grande/MS CEP 79200-000 – Aquidauana/MS 
www.pmadvocacia.com 
Contato: 67 4141 5646 / 9835 2035 / 9169 7112 
 E-mail: contato@pmadvocacia.com 
 
Página 1 
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA __ VARA FEDERAL DO 
TRABALHO DA CIDADE DE CAMPO GRANDE MS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUSTAVO DE SOUZA LIMA, brasileiro, divorciado, montador de móveis, inscrito 
com CPF nº 028.935.691-10, portador do RG nº 1.553.250 – SSP/MS, CTPS nº 31.451 
– série 00015/MS, vem à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seus 
advogados e procuradores infra-firmados, conforme instrumento procuratório 
anexo, com supedâneo no termos da Consolidação das Leis do Trabalho propor 
perante esse d. Juízo a competente 
 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA c.c TUTELA ANTECIPADA 
 
 
em face da empresa DAROM MÓVEIS LTDA, pessoa jurídica de direito privado, 
cadastrada no CNPJ n. 76.298.785/0001-68, com endereço comercial, sito à Rua 
Itaqui nº 144, Bairro Coronel Antonino, CEP nº 79.022-351, nesta Capital, pelos 
relevantes motivos de fato e de direito a seguir articulados: 
 
1. PRELIMINARMENTE - DO PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA - EXPEDIÇÃO DE 
ALVARÁ JUDICIAL PARA MOVIMENTAÇÃO DA CONTA VINCULADA DO FGTS 
E HABILITAÇÃO JUNTO AO PROGRAMA SEGURO DESEMPREGO. 
 
Conforme CTPS e aviso prévio em anexo, o Reclamante 
fora demitido sem justa causa no dia 11/abril/2016, sendo que até a presente data 
a Reclamada não lhe forneceram o TRCT no código 01 para saque do FGTS, nem 
tampouco as guias para habilitação no programa do Seguro Desemprego, uma vez 
que pretendeu o parcelamento das verbas rescisórias. 
 
No presente caso, os requisitos para concessão da 
antecipação dos efeitos da tutela estão presentes, uma vez que os documentos que 
instruem esta reclamação trabalhista demonstram que o rompimento do vínculo 
empregatício se dera por iniciativa do empregador, inclusive sem justa causa. 
 
 
ID. 93cce4d - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RAFAEL ALMEIDA SILVA
https://pje.trt24.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16062109183508600000005634987
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Página 2 
Quanto ao fundado receio de dano irreparável ou de 
difícil reparação, também está presente, já que o reclamante, face o rompimento 
do pacto laboral por iniciativa do empregador, necessita para garantir sua 
subsistência dos valores depositados em sua conta vinculada, bem como 
habilitar-se no programa do seguro-desemprego. 
 
Cumpre ressaltar que estamos diante de verba de 
extrema necessidade a suprir as necessidades básicas do reclamante e sua 
família, e que sua retenção restaria afrontando princípios constitucionais como 
da dignidade da pessoa humana ao expor um cidadão a condições de 
miserabilidade em prol do formalismo do fim de uma relação de emprego. 
 
Sendo certo que a concessão do presente pleito nenhum 
prejuízo poderá causar a empresa reclamada, uma vez que os valores do FGTS e 
sua multa restam devidamente depositados na conta vinculada do reclamante, o 
que confirma sua demissão sem justa causa, da mesma forma a liberação das guias 
para saque do seguro desemprego, pois já comprovada a condição de 
desemprego do mesmo. 
 
Por conseguinte, o artigo 300, do Novo Código de 
Processo Civil/2015 esclarece a presente possibilidade. Vejamos: 
 
“Artigo 300. A tutela de urgência será concedida quando houver 
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo 
de dano ou o risco ao resultado útil do processo”. 
(grifos nossos) 
 
E mais, a fim de evitar danos ao cidadão, dando maior 
efetividade ao alcance dos efeitos da tutela, o artigo 311, do mesmo diploma 
alhures assim dispõe: 
 
“Artigo 311. A tutela da evidência será concedida, 
independentemente da demonstração de perigo de dano ou de 
risco ao resultado útil do processo, quando: 
I – ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto 
propósito protelatório da parte; 
II – as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas 
documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos 
repetitivos ou em súmula vinculante; 
(...) 
IV – a petição inicial for instruída com prova documental 
suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o 
réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável. 
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá 
decidir liminarmente”. 
(grifos nossos) 
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E claro, nos termos do artigo 20, inciso I, da Lei n° 
8.036/90, a conta vinculada do trabalhador poderá ser movimentada na 
despedida sem justa causa. Da mesma forma, nos termos das Leis n° 7.998/90 e 
8.900/94, o empregado dispensado sem justa causa após mais de seis meses de 
contrato, tem direito de se habilitar ao programa do seguro-desemprego. 
 
Por todo exposto, REQUER seja concedido os efeitos da 
tutela a fim de que seja expedido alvará judicial e liberação das guias de seguro 
desemprego, para que a Reclamante possa sacar seu FGTS/Multa e habilitar-se 
no programa do Seguro Desemprego, nos termos da legislação vigente, aplicada 
subsidiariamente por força do artigo 769 da CLT. 
 
2. DOS FATOS e DO DIREITO. 
 
I. ADMISSÃO. 
 
 O reclamante foi contratado pela reclamada em 
11/novembro/2014, para exercer a função de montador de móveis, mediante 
salário fixo no importe de R$ 1.107,00 (um mil cento e sete reais), por mês. 
 
 Além do salário fixo, o reclamante recebia valores a 
titulo de comissões sobre as montagens dos moveis comercializados pela 
reclamada. 
 Que nos últimos 12 (doze) meses, anteriores a data do 
desligamento o qual foi efetivado em 11/abril/2016, o reclamante recebeu a título 
de comissões a média salarial de R$ 835,71 (oitocentos e trinta e cinco reais, 
setenta e um centavos). 
 
II. HORÁRIO DE TRABALHO. 
 
 O reclamante durante todo o período de seu contratode 
trabalho cumpria jornada conforme passa a expor: 
 
 A reclamada obrigava este funcionário a chegar ao local de 
trabalho as 07h30 a fim de pegar, no departamento de 
montagens, Ordens de Serviços com a especificação das 
montagens de móveis do dia; 
 
 As 08h00 o reclamante saia da empresa reclamada para 
realização das montagens, contudo, era obrigado a registrar no 
cartão de ponto este horário como inicio das atividades; 
 
 Uma vez que os horários de montagem eram estabelecidos 
conforme disponibilidade dos clientes da empresa reclamada, numa 
média de 04 (quatro) dias por semana, o reclamante acabava por 
concluir as montagens após as 18h00, dando por finalizado seus 
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serviços entre as 21h00 e 21h30; 
 
 O horário acima era cumprido durante 04 (quatro) dias 
semanais, uma vez que durante 02 (dois) dias semanais o 
reclamante tinha de realizar montagens nas cidades vizinhas dessa 
Capital, cite-se Terenos, Jaraguari, Bandeirantes, Sidrolândia, 
Anhanduí, sendo que cumpria a mesma jornada acima. 
 
De suma importância mencionar que, embora 
desempenhando sua jornada de trabalho nos horários alhures, a reclamada obrigava 
o reclamante a registrar seu cartão de ponto com suposto inicio das atividades às 
08h00 e finalizando às 18h00, como forma de burlar o pagamento de horas extras. 
 
 As jornadas acima apontadas eram fiscalizadas pela 
reclamada por intermédio de celulares, tendo em vista, que o reclamante tinha por 
obrigação se comunicar com a empresa quando concluíam as montagens. Além da 
fiscalização da míngua jornada errônea registrada nos controles de ponto. 
 
 Observando esse d. Juízo a jornada semanal cumprida 
pelo reclamante, o mesmo desenvolvia sua função durante 84h00 de trabalho, 
quando a legislação vigente pontifica o limite de apenas 44h00 semanais. 
 
Assim sendo, com base nas Convenções Coletivas da 
Categoria Comercial, requer o reclamante as horas extras mensais nas seguintes 
formas: 
 52h00 extras com adicional de 60%. 
 
 32h00 extras com adicional de 80%. 
 
III. INTRAJORNADA. 
 
 Em relação ao horário destinado ao descanso e 
alimentação, o reclamante jamais gozou, tendo em vista que tinha de concluir 
as montagens as quais eram combinadas com os clientes em horário pré-
agendado, sendo certo que por inúmeras e reiteradas situações acabava não 
fazendo suas refeições. 
 
 Ressalta-se ainda que, o reclamante era obrigado a 
registrar nos controles de ponto a fixação de 02h00 para descanso e 
alimentação, quando na realidade jamais gozou esse intervalo. 
 
 Assim sendo, por força do artigo 71 da Consolidação das 
Leis do Trabalho, REQUER o reclamante a fixação de 01h00 por dia a título de 
intrajornada, com o adicional de 60%. 
 
IV. REFLEXOS. 
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 Sobre as horas extras a serem apuradas em sua 
totalidade, REQUER o reclamante a incidência dos reflexos sobre as horas 
extras, como determina o Enunciado n. 172 do TST, e ambos sobre os 13s. 
salário, férias gozadas e indenizadas com abono de 1/3, aviso prévio e 
Fgts/Multa. 
V. CÁLCULO DAS HORAS EXTRAS. 
 
 Para cálculos das horas extras serão observados o salário 
fixo, adicional de periculosidade pagos nos recibos e diferenças, comissões e 
reflexos nos repousos semanais remunerados. 
 
VI. INDENIZAÇÃO DO LANCHE. 
 
 As Convenções Coletivas da Categoria determinam que 
todos os empregados que cumpram jornada acima de 50’ (cinquenta) minutos 
extraordinário, fazem jus ao valor de R$ 5,00 (cinco reais) por dia. 
 
 Desta feita, a título de Indenização do Lanche, REQUER 
o reclamante o valor mensal de R$ 130,00 (cento e trinta reais) por mês, a 
contar de todo o período da relação de emprego. 
 
VII. DIFERENÇAS DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. 
 
 Observando esse d. Juízo os recibos de pagamentos em 
anexo a este petitório, assim como outros em poder da reclamada, o reclamante 
recebia adicional de periculosidade. 
 
 Há de se observar que a reclamada efetuava esse salário 
a menor, ou seja, jamais foi incorporado o percentual de 30% (trinta por cento), 
sobre o salário base e comissões, existindo diferenças a serem apurados. 
 
VIII. REFLEXOS. 
 
 Requer ainda a incidência dos reflexos do adicional de 
periculosidade pagos nos recibos e diferenças a serem apuradas, sobre os 13s. 
salário, férias, verbas rescisórias e Fgts/multa. 
 
IX. DIFERENÇA DE AJUDA DE CUSTO. 
 
 Contratado em 11/11/2014, restou ajustado entre as 
partes, de maneira formal, que o reclamante receberia, a título de ajuda de 
custo, o valor mensal de R$ 400,00 (quatrocentos reais) relativos ao 
combustível e aluguel da motocicleta de sua propriedade. 
 
 
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 No entanto, para supressa do reclamante, ao momento 
de receber o valor estipulado acima, a reclamada remunerou apenas a importância 
de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), valor esse irrisório frente ao desgaste e 
manutenção de sua moto e combustível gasto, vez que direcionado exclusivamente 
a satisfação exclusivo da reclamada em atendimento de seus clientes nessa Capital 
e interior do Estado. 
 
E mais, em determinadas situações, v.g., dias de chuva, 
ou mesmo quando tinha de fazer o transporte de produtos para montagem o 
reclamante utilizava-se de seu automóvel utilitário, contudo sem receber qualquer 
ajuda de custo que não os R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) citados. 
 
 Portanto, REQUER o reclamante o pagamento mensal 
da diferença de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais), a contar de todo o 
período da sua relação de emprego. 
 
X. DESLIGAMENTO. 
 
 Em 11/abril/2016, o reclamante foi despedido sem justa 
causa pela reclamada, sendo comunicado que deveria comparecer ao Sindicato da 
Categoria para homologação da rescisão contratual no prazo de dez dias. 
 
 Contudo, passados os 10 (dez) dias, a reclamada agendou 
com o reclamante para quitação de suas verbas trabalhistas e rescisórias no dia 
26/abri/2016, onde, na data estabelecida, a reclamada determinou que o mesmo 
assinasse a rescisão de contrato e, por conseguinte informando que não 
pagaria os valoresdevidos, e que se quisesse teria de receber de forma 
parcelada. De imediato a Fiscal Homologadora, Sra. Nair Gisele fez uma 
CERTIDÃO NEGATIVA DE HOMOLOGAÇÃO, conforme documento anexo. 
 
 Destarte, pelos fatos expostos, REQUER o reclamante 
seja efetivado o pagamento, em primeira audiência, do valor de R$ 3.918,41 
(três mil novecentos e dezoito reais e quarenta e um centavos), com o 
acréscimo de R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reais) proveniente do código 115 
da Rescisão Contratual, uma vez que esse valor jamais foi adiantado pela 
reclamada, com acréscimo ainda de 50% (cinquenta por cento), relativo à multa 
do artigo 467 da Consolidação das Leis do Trabalho. 
 
XI. MULTA DO ARTIGO 487 DA CLT. 
 
 Restando demonstrado que até a presente data o 
reclamante não recebeu as verbas rescisórias devidas, REQUER a multa do artigo 
477, parágrafo oitavo da CLT, referente a um salário com acréscimo da média 
dos variáveis. 
 
 
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3. DOS PEDIDOS. 
 
 Nestas condições, vem o reclamante perante esse d. 
Juízo requerer analise da preliminar arguida, para fins de concessão dos efeitos da 
tutela e expedição de ALVARÁ JUDICIAL com objetivo de liberação do 
FGTS/Multa já depositado na conta vincula do reclamante, conforme atesta extrato 
em anexo, bem como LIBERAÇÃO DAS GUIAS PARA HABILITAÇÃO AO 
RECEBIMENTO DO SEGURO DESEMPREGO, tendo em vista que no presente 
momento o reclamante encontra-se desempregado. 
 
Por conseguinte, na analise de mérito, REQUER o 
reclamante, sejam deferidos in totum os direitos a seguir especificados: 
 
a) HORAS EXTRAS – referente a 52h00 mensais com adicional de 60%, a contar de 
todo o período da relação de emprego (11/novembro/2014 a 11/abril/2016) = 17 
meses = 884h00 extras X R$ 18,36, observando todos os reflexos salariais (salário 
base, comissões, repousos semanais remunerados e adicional de 
periculosidade)._____________________________________________R$ 16.230,00; 
 
b) HORAS EXTRAS – referente a 32h00 mensais com o adicional de 80%, a contar de 
todo o período da relação de emprego (11/novembro/2014 a 11/abril/2016) = 17 
meses = 544h00 X R$ 20,65.___________________________________R$ 11.238,00; 
 
c) HORAS EXTRAS - Referente a intrajornada a contar de todo o período da relação 
de emprego, 26h00 mensais = 442h00 X R$ 18,36.__________________R$ 8.115,00; 
 
d) REFLEXOS DAS HORAS EXTRAS – sobre os repousos semanais remunerados, como 
bem determina o Enunciado n. 172 do TST._______________________R$ 5.930,00; 
 
e) VERBAS RESCISÓRIAS – referente ao valor da rescisão contratual, com o 
acréscimo de R$ 880,00._______________________________________R$ 4.798,00; 
 
 
f) FGTS/Multa – sobre os valores acima apurados as letras “a”/“e”. . . . . . . . . . R$ 
46.311,00 X 8% = R$ 3.705,00 X 40%.____________________________R$ 5.187,00; 
 
g) INDENIZAÇÃO DO LANCHE - Na fixação de R$ 130,00 (cento e trinta reais), 
mensais, a contar de todo o período da relação de 
emprego.____________________________________________________R$ 2.210,00; 
 
h) Multa do artigo 477, parágrafo oitavo da CLT, referente ao salário base e todos 
os reflexos variáveis.__________________________________________R$ 2.525,00; 
 
i) Diferenças de ajuda de custo - na fixação de 250,00 mensais a contar de 
todo período da relação de emprego = 17 
meses.______________________________________________________R$ 4.250,00; 
ID. 93cce4d - Pág. 7Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: RAFAEL ALMEIDA SILVA
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Número do documento: 16062109183508600000005634987
PUTTINI MENDES & ALMEIDA 
ADVOGADOS ASSOCIADOS 
OAB/MS nº 741 
 
Rua Jales, 677, Giocondo Orsi Rua Irmãos Diacópulos, 485, Bairro Alto 
CEP 79022-120 – Campo Grande/MS CEP 79200-000 – Aquidauana/MS 
www.pmadvocacia.com 
Contato: 67 4141 5646 / 9835 2035 / 9169 7112 
 E-mail: contato@pmadvocacia.com 
 
Página 8 
VALOR DAS VERBAS LÍQUIDAS._____________________________R$ 60.483,00. 
 
j) SOLICITA AINDA O RECLAMANTE: 
 
- Diferença do adicional de periculosidade = 30% (trinta por cento), sobre o 
salário fixo e comissões. Deduzindo-os valores pagos nos recibos, a contar de todo o 
período da relação de emprego._________________________________R$ a apurar. 
 
- REFLEXOS DOS VARIÁVEIS (horas extras, repousos semanais remunerados e 
adicional de periculosidade), sobre os 13s. salários, férias gozadas e 
indenizadas/abono de 1/3 e verbas rescisórias.____________________R$ a apurar. 
 
- FGTS/Multa – sobre os valores a ser apurados.____________________R$ a apurar. 
 
- Multa do artigo 467 da CLT no que couber.______________________R$ a apurar. 
 
- Caso esse D. Juízo entenda pela não concessão dos efeitos da tutela alegada em 
preliminar, requer a expedição, em primeira audiência, de Alvará para saque do 
FGTS/MULTA e das guias do seguro desemprego, tendo em vista que o reclamante 
encontra-se desempregado, sob pena de indenização de 06 (seis) salários 
bases._______________________________________________________R$ a apurar. 
 
- INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. 
 
 Desde a data do desligamento do reclamante, por 
diversas vezes requereu perante a reclamada os pagamentos dos seus direitos 
trabalhistas. Todavia, seus pedidos foram negados pela reclamada. De tanta suplica 
e vendo seus direitos escoarem pelo descaso daquela empresa, não restou 
alternativa senão contratar um profissional habilitado a fim de ajuizar a presente 
Reclamação Trabalhista, remunerando seu procurador no percentual de 30% (trinta 
por cento) sobre os direitos a serem deferidos por esse d. Juízo via decisum. 
Ressalta-se ainda que, o reclamante passou a auferir prejuízos de natureza salarial 
por culpa da omissão da reclamada. Assim sendo, com base nos artigos 389 e 404 
do Código Civil, requer o reclamante que seja a reclamada obrigada a ressarcir o 
prejuízo de 30% sobre o valor dos direitos trabalhistas que se 
pleiteia._____________________________________________________R$ a apurar. 
 
 EX POSITIS, requer o reclamante com o mais profundo 
respeito, digne-se esse Juízo notificar a reclamada para que compareça em 
audiência conciliatória na pessoa de seu representante legal, sob pena de revelia e 
confissão e, não havendo acordo nas audiências determinadas por essa Vara 
Federal do Trabalho, que seja a reclamada condenada aos valores requeridos na 
presente peça vestibular, com acréscimo de correção monetária aplicáveis em suas 
reais épocas, juros de mora no percentual de 01% sobre o montante devido, a 
contar da data do ajuizamento processual, além das custas, despesas processuais e 
demais cominações legais. 
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PUTTINI MENDES & ALMEIDA 
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 E-mail: contato@pmadvocacia.comPágina 9 
 
 Protesta o reclamante por todas as provas permitidas em 
Direito, especialmente pelo depoimento pessoal da reclamada, juntada de 
documentos, inquirições de testemunhas, vistorias e exames, e demais meios 
eventualmente cabíveis e a serem requeridos oportunamente. 
 
 Requer o reclamante os benefícios da Justiça gratuita por 
ser pobre na concepção da lei, e por apresentar-se na condição de desempregado. 
 
 Dá-se à causa o valor de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), 
por existirem valores a ser apurados. 
 
 
 Nestes Termos, 
 Pede e Espera Deferimento. 
 
 
 Campo Grande/MS, 15 de junho de 2016. 
 
 
 
 
 ((aassssiinnaaddoo ddiiggiittaallmmeennttee)) ((aassssiinnaaddoo ddiiggiittaallmmeennttee)) 
PPEEDDRROO PPUUTTTTIINNII MMEENNDDEESS RRAAFFAAEELL AALLMMEEIIDDAA SSIILLVVAA 
OOAABB//MMSS nn
ºº
 1166..551188 OOAABB//MMSS nn
ºº
 1144..225555 
 
 
 
 
(assinado digitalmente) 
VALTEMIR NOGUEIRA MENDES 
OAB/MS 5.475 
 
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 24ª REGIÃO
7ª Vara do Trabalho de Campo Grande
RTOrd 0024987-32.2016.5.24.0007
AUTOR: GUSTAVO DE SOUZA LIMA
RÉU: DAROM MOVEIS LTDA
DECISÃO DE TUTELA DE URGÊNCIA
GUSTAVO DE SOUZA LIMA ajuizou reclamação trabalhista em face de DAROM MÓVEIS LTDA
e, pelos fatos e fundamentos da inicial, pugnou pela concessão de tutela provisória de urgência antecipada
para o fim de que sejam expedidos alvarás para levantamento do FGTS e para recebimento do
seguro-desemprego.
Para o deferimento da tutela de urgência é necessário que seja demonstrada a probabilidade do direito e
do perigo do dano ou o risco ao resultado útil do processo, além do requisito da reversibilidade dos efeitos
da decisão que a concede (CPC/2015, art. 300).
No caso versado, os documentos constantes nos autos são suficientes a configurar a probabilidade do
direito. Com efeito, o TRCT comprova que a dispensa se deu sem justa causa em 11/04/2016 e a certidão
do sindicato de Num. 4bc61cf evidencia que a reclamada não cumpriu com as suas obrigações rescisórias.
Assim, defiro a tutela de urgência requerida para determinar a expedição de alvarás para
levantamento do FGTS e para habilitação no seguro-desemprego.
Intime-se o autor.
 
DEFINIÇÃO SOBRE A TRAMITAÇÃO
Alinhado ao entendimento do Juiz Titular que deu conta de serem os estatísticos da 7ª Vara reveladores
de que o índice de conciliação obtido nas audiências iniciais seria demasiadamente baixo, com ausência
de efetividade desse ato processual, opta-se por tramitação outra.
Como medida de celeridade e economia, focado no princípio da duração razoável do processo, não haverá
agendamento de audiência de inicial/conciliação, procedimento consentâneo com recomendação da
Corregedoria-Geral do Trabalho (Recomendação CGJT Nº 02/2013), e da Corregedoria Regional
(Orientação Nº 01/2014) e que, em última análise, tem fundamento na própria Constituição Federal (art.
5º, LXXVIII).
Logo, com fulcro na CF, art. 5º, LXXVIII, determino tramitação como segue:
a) Indefere-se, por ora, a citação do reclamado via edital. Expeça-se mandado de citação no endereço
 para o réu apresentar resposta à presente ação, noconstante no documento de Num. 0f98453 - Pág. 1
prazo de 20 dias, a contar da data da citação, sob pena de preclusão para a prática do ato, com as
penalidades do artigo 844 da CLT;
b) Apresentada(s) a(s) defesa(s), dê-se vista à parte autora para impugnação, no prazo de 15 dias, a contar
da data da intimação devendo ela falar precisamente, além dos documentos, sobre fatos impeditivos,
modificativos ou extintivos, sob pena de serem admitidos como incontroversos ressalvados aqueles
previamente impugnados ou conclusão diversa na esteira da persuasão racional (a igualdade de tratamento
entre as partes - CF, art. 5º, caput e o CPC/2015, arts. 5º, 15, 139 e 374, III e a boa-fé processual assim
determinam);
ID. 8cdde3b - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: GUSTAVO DORETO RODRIGUES
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Número do documento: 16062112354051200000005637588
c) Após, inclua-se o feito na pauta de audiência de instrução, com ciência às partes, que deverão
comparecer para prestar depoimento pessoal, sob pena de confissão, bem como de que deverão trazer suas
testemunhas independentemente de intimação;
d) caso não seja(m) apresentada(s) a(s) defesa(s), haverá inclusão em pauta de mero encerramento da
instrução processual ou mesmo julgamento antecipado da lide;
e) cientifiquem-se as partes que havendo efetivo interesse de qualquer delas na realização de audiência
para fins específicos de conciliação (a qualquer tempo - CLT, art. 764 e 765) poderão solicitar ao juízo a
respectiva designação, que será objeto de inclusão em data próxima, mantido, contudo, o prazo para
defesa e demais atos como definido nas alíneas precedentes.
Cumpra-se.
Intimem-se as partes.
Campo Grande, MS, 21 de junho de 2016.
 
Gustavo Doreto Rodrigues
Juiz do Trabalho Substituto
 
 
CAMPO GRANDE, 21 de Junho de 2016
GUSTAVO DORETO RODRIGUES
Juiz do Trabalho Substituto
ID. 8cdde3b - Pág. 2Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: GUSTAVO DORETO RODRIGUES
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Número do documento: 16062112354051200000005637588
 1
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 7ª VARA DO TRABALHO DE CAMPO GRANDE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0024987-32.2016.5.24.0007 
 
DAROM MÓVEIS LTDA. – em recuperação judicial, 
pessoa jurídica de direito privado, estabelecida à Rua Iratauá, 3145, 
bloco B, Parque Industrial, na cidade de Arapongas, Estado do Paraná, por 
seus procuradores ao final assinados, com escritório à Avenida Paraná, 
343, sala 808, na cidade de Londrina, Estado do Paraná, vem, 
respeitosamente, diante de Vossa Excelência, apresentar defesa à 
reclamação trabalhista movida por GUSTAVO DE SOUZA LIMA, já qualificado, o 
que faz nos seguintes termos: 
 
1.- CONTRATO DE TRABALHO. 
 
O reclamante trabalhou para a reclamada, na 
função de montador, no período de 11/11/2014 à 11/04/2016, tendo sido 
demitido sem justa causa. 
 
As verbas rescisórias devidas ao reclamante 
importam no montante líquido de R$ 3.918,41 (três mil, novecentos e 
dezoito reais e quarenta e um centavos), conforme TRCT acostado à petição 
inicial. 
 
A evolução remuneratória do reclamante 
encontra-se retratada nos inclusos recibos salariais, restando impugnados 
os valores conflitantes alegados na exordial. 
 
 
2.- DAS VERBAS RESCISÓRIAS. 
 
Em decorrência da grave crise econômica que 
notoriamente assola o País, a reclamada viu-se compelida a rescindir o 
contrato de trabalho de vários empregados, dentre eles o reclamante. 
ID. dabbac3 - Pág. 1Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: EDUARDO LUIZ CORREIA
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 2
A reclamada, assim como as demais empresas do 
grupo, encontra-se em processo de recuperação judicial, em tramitação na 
1ª Vara Cível da Comarca de Arapongas, Estado do Paraná, nos autos nº 
0007533-29.21015.8.16.0045. 
 
Ao rescindir os contratos de trabalho por 
imperiosa necessidade e impossibilidadede mantê-los, a reclamada 
infelizmente não reuniu condições financeiras de arcar com o pagamento 
das verbas rescisórias no prazo legal, motivo pelo qual, quando do 
comparecimento à entidade sindical obreira, solicitou a homologação, 
mesmo com ressalva, a fim de possibilitar o saque do FGTS e a percepção 
do seguro desemprego pela reclamante. Propôs, ainda, o pagamento 
parcelado dos haveres rescisórios, conforme expressamente reconhecido na 
petição inicial (“... teria de receber de forma parcelada”). 
 
Na “certidão de comparecimento e não 
homologação de TRCT” acostada à petição inicial constou expressamente que 
“Não foi possível acatar o pleito da empresa pelo parcelamento das verbas 
rescisórias em 05 (cinco) vezes”, ...”. 
 
A entidade sindical representativa dos 
empregados no comércio deliberou por não realizar a homologação da 
rescisão contratual, mesmo com ressalva, fato esse que acabou por 
inviabilizar o saque do FGTS e a percepção do seguro desemprego pela 
reclamante àquela época. 
 
Portanto, a impossibilidade de tempestivo 
pagamento das verbas rescisórias, em decorrência da grave crise que 
notoriamente atinge o País, constitui motivo de força maior. 
 
O artigo 501, caput, da CLT, estabelece que 
“Entende-se como força maior todo acontecimento inevitável, em relação à 
vontade do empregador, e para a realização do qual este não concorreu 
direta ou indiretamente.” 
 
Por sua vez, o artigo 8º da CLT autoriza o 
Judiciário Trabalhista a decidir “conforme o caso, pela jurisprudência, 
por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, 
principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e 
costumes, o direito comparado,....” 
 
A crise econômica e financeira que atinge o 
País reconhecidamente decorre de fatores alheios à reclamada, com 
repercussão em todos os setores da economia, fato notório que demonstra 
não ter decorrido da conduta da ré. 
 
Nesse contexto, a reclamada reitera sua 
intenção de realizar o pagamento parcelado das verbas rescisórias 
discriminadas no TRTC acostado à petição inicial. 
 
Saliente-se que o adiantamento salarial de R$ 
880,00 descontado no TRCT (campo 115) foi efetivamente concedido ao 
reclamante, conforme faz prova o respectivo documento comprobatório em 
ID. dabbac3 - Pág. 2Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: EDUARDO LUIZ CORREIA
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anexo, afigurando-se improcedente a alegação de que “esse valor jamais foi 
adiantado pela reclamada”. 
 
Apesar das dificuldades financeiras, a 
reclamada realizou o depósito da multa do FGTS na data de 22/04/2016, 
conforme comprova a GRRF – Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS 
acostada à petição inicial, no valor de R$ 1.982,83. 
 
 
 
3.- MULTAS DOS ARTIGOS 467 E 477 DA CLT. 
 
Conforme já destacado, a impossibilidade de 
pagamento das verbas rescisórias decorreu da grave crise financeira que 
atinge o País, fato notório e que, portanto, independe de comprovação. 
 
Assim, a impossibilidade de realização do 
pagamento das verbas rescisórias decorreu de motivo de força maior, alheio 
à vontade da reclamada. 
 
O art. 501, caput, da CLT, estabelece que 
“Entende-se como força maior todo acontecimento inevitável, em relação à 
vontade do empregador, e para a realização do qual este não concorreu 
direta ou indiretamente.” 
 
Por sua vez, o artigo 8º da CLT autoriza o 
Judiciário Trabalhista a decidir “conforme o caso, pela jurisprudência, 
por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, 
principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e 
costumes, o direito comparado,....” 
 
Daí porque cabível a aplicação do artigo 501 
da CLT para o fim de eximir a reclamada das penalidades decorrentes da não 
realização do tempestivo pagamento das verbas rescisórias. 
 
Nesse contexto, requer sejam indeferidas as 
penalidades em questão. 
 
Pondere-se, ainda, ser incabível a 
pretendida cumulação de multas decorrentes do mesmo fato, eis que se 
tratando de penalidades, a interpretação deve ser restritiva. 
 
Requer, pois, que eventual condenação fique 
restrita à multa do artigo 477 da CLT, rejeitando-se a cumulação com a 
penalidade prevista no artigo 467 da CLT. 
 
 
4.- JORNADA DE TRABALHO. HORAS EXTRAS. 
 
O reclamante laborava das 08:00 às 18:00 
horas, com duas horas de intervalo, de segunda à sexta-feira, e das 08:00 
às 12:00 aos sábados. 
 
ID. dabbac3 - Pág. 3Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: EDUARDO LUIZ CORREIA
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 4
Ficam impugnados os horários conflitantes 
alegados na petição inicial, posto que divorciados da realidade, devendo 
prevalecer as anotações constantes dos inclusos cartões ponto, que 
refletem com fidelidade as jornadas de trabalho cumpridas pelo 
reclamante. 
 
Restam impugnadas, ainda, as infundadas 
alegações de que “a reclamada obrigava este funcionário a chegar ao local 
de trabalho às 07h30 a fim de pegar, no departamento de montagens, Ordens 
de Serviços com a especificação das montagens de móveis do dia”, que “Uma 
vez que os horários de montagem eram estabelecidos conforme 
disponiobilidade dos clientes da empresa reclamada, nume média de 04 
(quatro) dias por semana, o reclamante acabava por concluir as montagens 
após às 18h00, dando por finalizado seus sérvios entre as 21h00 e 21h30” 
e que “durante 02 (dois) dias semanais o reclamante tinha de realizar 
montagens nas cidades vizinhas dessa Capital, cite-se Terrenos, 
Jaraguari, Bandeirantes, Sidrolândia, Anhanduí, sendo que cumpria a mesma 
jornada acima”. 
 
Fica impugnada, ainda, a inverídica alegação 
de que “embora desempenhando sua jornada de trabalho nos horários 
alhures, a reclamada obrigava o reclamante a registrar seu cartão de 
ponto com suposto início das atividades às 08h00 e finalizando às 18h00, 
como forma de burlar o pagamento de horas extras”. 
 
Fica igualmente impugnada a anotação 
manuscrita inserida no documento “solicitação de montagem” acostado a 
petição, que indica montagem somente após as 18:00 horas, eis que 
inserida unilateralmente e mostrando-se divorciada da realidade dos 
fatos. 
 
Reitere-se, pois, que a jornada de trabalho 
do reclamante encontra-se fielmente consignada nos inclusos cartões 
ponto, sendo certo que as hora extras excepcionalmente laboradas foram 
devidamente remuneradas, não existindo pendência a esse título. 
 
Requer, pois, seja rejeitado o pedido de 
horas extras e reflexos. 
 
Na remota hipótese de condenação, requer seja 
determinado o abatimento das horas extras e reflexos pagos. 
 
Requer, por cautela, seja aplicada a 
disposição contida no § 1º do artigo 58 da CLT, não se computando como 
jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não 
excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos 
diários. 
 
Requer, ainda por cautela, que em eventual 
condenação seja determinada a aplicação da Súmula 340 do TST, no que 
pertine às comissões recebidas pelo reclamante. 
 
ID. dabbac3 - Pág. 4Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: EDUARDO LUIZ CORREIA
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Por fim, ficam impugnadas as quantidades de 
horas extras indicadas na petição, posto que divorciadas da realidade 
vivenciada durante o pacto laboral.5.- INTERVALO INTRAJORNADA. 
 
Diversamente do alegado na petição inicial, o 
reclamante sempre usufruiu de intervalo intrajornada conforme consignado 
nos cartões ponto. 
 
Assim, resta impugnada a inverídica versão de 
que “Em relação ao horário destinado ao descanso e alimentação o 
reclamante jamais gozou, tendo em vista que tinha de concluir as 
montagens as quais eram combinadas com os clientes em horários pré-
agendado, sendo certo que por inúmeras e reiteradas situações acabava não 
fazendo suas refeições”. 
Ausente violação ao artigo 71 da CLT, não há 
que se falar no pretendido recebimento de horas extras, impondo-se a 
rejeição do pedido e seus reflexos. 
 
 
6.- INDENIZAÇÃO PELO NÃO FORNECIMENTO DE LANCHE. 
 
Nas raras ocasiões em que o reclamante 
cumpriu jornada extraordinária superior a 50 minutos, devidamente 
consignadas nos cartões ponto, houve o fornecimento de lanche, 
afigurando-se improcedente a alegação em contrário expendida na exordial. 
 
Assim, impõe-se a rejeição do pleito 
indenizatório, na medida em que a reclamada observou estritamente a 
obrigação convencional quando do excepcional labor extraordinário 
superior a 50 minutos. 
 
 
7.- DIFERENÇAS DE ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. 
 
O adicional de periculosidade foi 
corretamente pago ao reclamante, conforme se verifica dos inclusos 
recibos salariais, restando impugnada a alegação de pagamento “a menor”. 
 
Assim, não existem as diferenças alegadas, 
impondo-se a rejeição do pedido. 
 
 
8.- DIFERENÇAS DE AJUDA DE CUSTO. 
 
Quando da admissão do reclamante restou 
ajustado o pagamento de ajuda de custo no valor de R$ 150,00 (cento e 
cinquenta reais) mensais, pela utilização de sua motocicleta. 
 
Essa pactuação se deu de maneira verbal e não 
“formal” como alegado na petição inicial, e restou integralmente cumprida 
pela reclamada. 
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Inverídica, e por isso resta impugnada, a 
alegação de que referida ajuda de custo teria sido pactuada no “valor 
mensal de R$ 400,00 (quatrocentos reais)”, eis que a pactuação se deu no 
montante de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) mensais, confessadamente 
cumprida pela reclamada. 
 
Assim, não existem as diferenças postuladas 
pelo reclamante, impondo-se a rejeição de mais esse pedido. 
 
Registre-se que a eventual utilização de 
outro veículo em dias de chuva – situação admitida unicamente para efeito 
de argumentação -, se ocorreu foi por conveniência do próprio autor, 
sendo importante destacar que ao reclamante não cabia a realização do 
“transporte de produtos para a montagem”. 
 
 
9.- HONORÁRIOS ASSISTENCIAIS. 
 
Improcede mais esse pleito, eis que à verba 
honorária, nessa Justiça Especializada, há que incidir o entendimento 
consubstanciado na Súmula 219 do Colendo TST. 
 
E no caso em exame não se encontram 
preenchidos os requisitos exigidos pela lei para o deferimento de 
honorários advocatícios, não tendo aplicação os dispositivos invocados do 
Código Civil. 
 
Nesse sentido, oportuna a seguinte decisão: 
 
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - Art. 404 do Código Civil - 
Incabimento - Não se aplica o art. 404 do Código Civil ("As 
perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão 
pagas com atualização monetária segundo índices oficiais 
regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e 
honorários de advogado, sem prejuízo da pena convencional.. 
Parágrafo único. Provado que os juros da mora não cobrem o 
prejuízo, e não havendo pena convencional, pode o juiz conceder 
ao credor indenização suplementar.". . ), nesta Justiça 
Especializada, tendo em vista não se constatar a existência de 
lacuna que justifique a aplicação do direito comum à hipótese 
dos autos, conforme o disposto no art. 8º, da CLT. Sentença que 
se mantém. (TRT-PR-34793-2009-010-09-00-5-ACO-44963-2011 – 4ª 
Turma, relator Des. Sérgio Murilo Rodrigues Lemos, Publicado no 
DEJT em 11-11-2011) 
 
Assim, indevido o pagamento dos honorários 
contratuais estabelecidos entre o reclamante e seus procuradores, sendo 
certo que sequer restou comprovada tal pactuação. 
 
Impõe-se a rejeição do pedido. 
 
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 7
Fica impugnado, por cautela, o percentual 
postulado de 30%, devendo ser observado o limite de 15% em eventual 
condenação. 
 
 
10.- VALORES INDICADOS NA PETIÇÃO INICIAL. 
 
Ficam impugnados os aleatórios valores 
indicados na petição inicial, eis que desacompanhados da indispensável 
demonstração e divorciados da realidade vivenciada durante o extinto 
pacto laboral. 
 
Eventual condenação deverá ser objeto de 
futuro procedimento de liquidação, não merecendo prevalecer os valores 
indicados pela reclamante. 
 
 
11.- DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS. 
 
Na eventualidade de haver o deferimento de 
qualquer verba, requer sejam determinados os descontos fiscais e 
previdenciários incidentes por força de lei. 
 
 
 
12.- CONCLUSÃO E REQUERIMENTO. 
 
Ante o exposto, requer seja julgada 
improcedente a ação, condenando-se o reclamante ao pagamento das custas e 
despesas processuais. 
 
Protesta pela produção de todos os meios de 
prova em Direito admitidos, notadamente o depoimento pessoal do 
reclamante, sob pena de confissão, juntada de documentos e oitiva de 
testemunhas. 
 
Requer, por fim, que as intimações da 
reclamada sejam realizadas na pessoa do advogado ALBERTO DE PAULA MACHADO, 
OAB/PR 11.553, sob pena de nulidade. 
 
Termos em que, 
pede deferimento. 
Londrina, 18 de julho de 2016. 
 
 
 
pp. pp. 
 Alberto de Paula Machado Eduardo Luiz Correia 
 OAB/PR 11.553 OAB/PR 17.602 
 
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Página 1 
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA FEDERAL DO 
TRABALHO DA CIDADE DE CAMPO GRANDE MS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Processo nº 0024987-32.2016.5.24.0007 
 
 
O reclamante, já devidamente qualificado nos autos de processo em epigrafe, vem 
à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seus advogados e procuradores 
infra-firmados, apresentar a competente IMPUGNAÇÃO A CONTESTAÇÃO (ID 
dabbac3) apresentada pela empresa reclamada, pelos relevantes fundamentos 
fáticos e jurídicos a seguir articulados. 
 
 
I. CONTRATO DE TRABALHO. 
 
 A reclamada menciona que as verbas rescisórias do 
reclamante perfazem a importância de R$ 3.918,41 (três mil novecentos e dezoito 
reais e quarenta e um centavos), sem, contudo comprovar seu pagamento. 
 
 Assim, restam impugnada os fatos apresentados pela 
reclamada. 
 
II. DAS VERBAS RESCISORIAS. 
 
 A reclamada fundamenta seu ato de omissão de 
pagamento das verbas rescisórias no prazo legal em virtude da grave crise 
econômica e por restar em processo de recuperaçãojudicial. 
 
Contudo, a justificativa apresentada pela empresa 
reclamada não merece qualquer juízo de valor por este D. magistrado, uma vez 
que estamos diante de uma rede de lojas de comercialização de moveis, contando, 
somente em nosso Estado de Mato Grosso do Sul, com 25 (vinte e cinco) lojas, 
conforme consta em documento em anexo, disponibilizados no site da empresa 
(www.darom.com.br). 
E mais, no Estado do Paraná a empresa reclamada conta 
com 52 (cinquenta e duas) lojas em atividade (doc. Anexo). 
 
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Página 2 
Não resta dúvida que a reclamada tenta se furtar à suas 
obrigações trabalhistas para com o reclamante, trazendo uma sequencia de 
inverdades a fim de ludibriar o entendimento deste D. Juízo. 
 
E mais, e reclamada apresenta um processo de 
recuperação judicial de uma loja estranha àquela na qual o reclamante laborou. 
Acredita-se que, realmente alguma filial possa estar em fase de recuperação 
judicial, porem inúmeras são as empresas de propriedade da reclamada as quais se 
apresentam em atividade, caindo por terra a alegação de que não realizou o 
pagamento das verbas rescisórias em fase da crise econômica. 
 
Desta feita, o reclamante impugna os fundamentos 
apresentados pela empresa reclamada de que não realizou a quitação de seus 
direitos trabalhistas em virtude da crise econômica ou mesmo por restar em fase 
de recuperação judicial. 
 
III. MULTAS DO ARTIGOS 467 E 477 DA CLT. 
 
Da mesma forma que ao item anterior, a reclamada 
apresenta uma versão respaldada em uma situação econômica que não condiz com 
a realidade da empresa em sua integra, uma vez que dispõe de mais de 50 
(cinquenta) filiais nos Estados de Mato Grosso do Sul e Paraná. 
 
Portanto, inaceitável os fundamentos apresentados, pelo 
que o reclamante impugna e reitera o pedido de aplicação das multas dos artigos 
477 e 467 da CLT. 
IV. JORNADA DE TRABALHO. HORAS EXTRAS. 
 
A reclamada dispõe que o reclamante jamais laborou nos 
horários descritos em sua peça vestibular, pleiteando a aceitação dos cartões de 
ponto apresentado em sua defesa. 
 
Porem Excelência, conforme já esclarecido, a empresa 
reclamada quem manipulava os apontamentos dos cartões de ponto, situação esta 
de fácil percepção em que todos os horários tem uma variação de apensa 01’ (um 
minuto) a 02’ (dois minutos), justamente no intuito de justificar supostos horários 
trabalhados, que de fato, apresentam-se totalmente distantes da realidade do 
labor desempenhado naquela empresa. 
 
Toda realidade do trabalho desenvolvido pelo reclamante 
será demonstrado em audiência de instrução com a oitiva das testemunhas que 
fizerem necessárias. 
 
Assim, o reclamante impugna os fatos e fundamentos 
apresentados pela reclamada em sua defesa, e documentos juntados, reiterando 
desde já os pedidos de horas extras e seus reflexos. 
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Página 3 
V. INTERVALO INTRAJORNADA. 
 
 Justifica a defesa da empresa reclamada que, o presente 
funcionário sempre usufruiu dos intervalos intrajornada, tomando por base os 
cartões de ponto apresentados. 
 
Porem, em relação ao horário destinado ao descanso e 
alimentação, o reclamante jamais gozou, tendo em vista que tinha de concluir 
as montagens as quais eram combinadas com os clientes em horário pré-
agendado, sendo certo que por inúmeras e reiteradas situações acabava não 
fazendo suas refeições. 
 
 Ressalta-se ainda que, o reclamante era obrigado a 
registrar nos controles de ponto a fixação de 02h00 para descanso e 
alimentação, quando na realidade jamais gozou esse intervalo. 
 
 Assim sendo, por força do artigo 71 da Consolidação das 
Leis do Trabalho, o reclamante impugna os fatos, fundamentos e documentos 
apresentados, reiterando a fixação de 01h00 por dia a título de intrajornada, com o 
adicional de 60%. 
 
VI. INDENIZAÇÃO DO LANCHE. 
 
 As Convenções Coletivas da Categoria determinam que 
todos os empregados que cumpram jornada acima de 50’ (cinquenta) minutos 
extraordinário, fazem jus ao valor de R$ 5,00 (cinco reais) por dia. 
 
 Desta feita, a título de Indenização do Lanche, não 
merecem prosperar os fundamentos trazidos pela reclamada, pelo que restam 
impugnados. 
 
VII. DIFERENÇAS DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. 
 
 Observando esse d. Juízo os recibos de pagamentos em 
anexo a este petitório, assim como outros em poder da reclamada, o reclamante 
recebia adicional de periculosidade. 
 
 Há de se observar que a reclamada efetuava esse salário 
a menor, ou seja, jamais foi incorporado o percentual de 30% (trinta por cento), 
sobre o salário base e comissões, existindo diferenças a serem apurados. 
 
Portanto, ainda que a reclamada alegue seu pagamento, 
é certo que não era realizado de maneira correta, e assim o reclamante impugna 
todos os fatos, fundamentos e documentos apresentados pela empresa. 
 
 
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VIII. DIFERENÇA DE AJUDA DE CUSTO. 
 
 A reclamada menciona que jamais pactuou os valores 
trazidos na petição inicial, e que o uso, eventual, de outro veiculo restaria por 
conta do reclamante e sua vontade. 
 
Novamente a empresa reclamada tenta fugir do 
compromisso assumido para com o reclamante, sendo certo que a utilização de 
outro veiculo era realizado justamente em beneficio da empresa, pois se via 
obrigado a carregar produtos comercializados e que deveriam ser montados na 
residência de clientes. 
E ainda, quando realizava serviço em cidades do interior, 
impossível que em dias pudesse se deslocar a tais locais de motocicleta, levando 
ainda equipamentos obrigatórios à montagem de moveis e produtos adquiridos por 
clientes. 
 
 Portanto, o reclamante impugna os fatos, fundamentos e 
documentos apresentados pela reclamada, reiterando o pedido de pagamento 
mensal da diferença de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais), a contar de todo o 
período da sua relação de emprego. 
 
 
IX. HONORARIOS ASSITENCIAIS. 
 
A reclamada alega a ausência de juntada do contrato de 
honorários que possa comprovar a contratação de profissional habilitado para 
ajuizamento da presente demanda, assim como a comprovaçãode sua pactuação 
que justifica o prejuízo auferido. 
 
Inverdade que não merece prosperar, e que resta 
impugnado pelo reclamante, que a fim de que não reste duvidas, apresenta 
novamente referido documento (doc. Anexo). 
 
 
 Nestas condições, vem o reclamante perante esse d. 
Juízo apresentar a competente IMPUGNAÇÃO A CONTESTAÇÃO apresentada pela 
reclamada, restando impugnado todos os fatos e fundamentos, e documentos 
anexados pela empresa, reiterando desde já todos os pedidos formulados em sua 
exordial. 
Requer ainda a juntada do competente contrato de 
honorários firmado entre as partes, assim como documentos os quais demonstram 
as filiais da reclamada em atividade. 
 
 
 
 
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 Nestes Termos, 
 Pede e Espera Deferimento. 
 
 
 Campo Grande/MS, 30 de agosto de 2016. 
 
 
 
 
 ((aassssiinnaaddoo ddiiggiittaallmmeennttee)) ((aassssiinnaaddoo ddiiggiittaallmmeennttee)) 
PPEEDDRROO PPUUTTTTIINNII MMEENNDDEESS RRAAFFAAEELL AALLMMEEIIDDAA SSIILLVVAA 
OOAABB//MMSS nn
ºº
 1166..551188 OOAABB//MMSS nn
ºº
 1144..225555 
 
 
 
 
(assinado digitalmente) 
VALTEMIR NOGUEIRA MENDES 
OAB/MS 5.475 
 
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1. 
2. 
3. 
4. 
5. 
 
ATA DE AUDIÊNCIA
 
PROCESSO: 0024987-32.2016.5.24.0007
AUTOR(ES): GUSTAVO DE SOUZA LIMA
RÉU(RÉ): DAROM MOVEIS LTDA
 
Em 11 de maio de 2017, na sala de sessões da MM. 7ª VARA DO TRABALHO DE CAMPO
GRANDE/MS, sob a direção do Exmo(a). Juiz BORIS LUIZ CARDOZO DE SOUZA, realizou-se
audiência relativa ao processo identificado em epígrafe.
 
Às 15h09min, aberta a audiência, foram, de ordem do Juiz do Trabalho, apregoadas asExmo(a).
partes.
Presente o(a) autor(es), acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). RAFAEL ALMEIDA
SILVA, OAB nº 14255/MS.
Presente o preposto do(a) réu(ré), Sr(a). REGINALDO ALMEIDA GONZALEZ,
acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). EDUARDO CELESTINO DE ARRUDA JÚNIOR, OAB nº
12203/MS, que juntará substabelecimento e carta de preposição em cinco dias.
 
CONCILIAÇÃO RECUSADA
DEPOIMENTO PESSOAL DO RECLAMANTE: inquirido, respondeu:
trabalhou na reclamada como montador de móveis por quase dois anos, sendo dispensado
no ano de 2016, sem se recordar corretamente o mês; trabalhava na cidade de Campo
Grande, atendendo a loja da rua Coronel Antonino;
recebia comissão de 2% do valor do produto, mais o salário fixo que era de R$1.040,00. As
comissões variavam de R$800,00 a R$1.000,00, isso no começo do vínculo. Mas para o
final do contrato recebia cerca de R$1.000,00/1.100,00, mais um vale de R$350,00,
totalizando cerca de R$1.400,00;
todos os valores que recebia da empresa eram depositados em conta corrente, constando
corretamente em seu holerite, não recebia qualquer valor extra-folha;
esclarece que o único valor extra-folha que recebia era ajuda de custo para o uso da moto,
no valor de R$150,00, para rodar o mês todo, mediante apresentação de notas fiscais.
Necessitava apresentar a nota fiscal com o valor total do combustível;
o depoente não tinha horário específico de trabalho, apesar de preencher os pontos com os
horários determinados pela empresa. Durante os oito primeiros meses de trabalho,
trabalhava das 7h30 até 19h30/20h, sem intervalo para almoço, de segunda a sexta-feira e
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5. 
6. 
7. 
8. 
9. 
10. 
1. 
2. 
3. 
4. 
5. 
aos sábados até as 14h, eventualmente extrapolando esse horário de acordo com a
conveniência dos clientes. Esclarece que podia fazer a parada caso quisesse, contudo, não
atingiria a produção pretendida para receber as comissões. Também era cobrado pela
entrega dos serviços adequadamente;
depois deste período os horários ficaram mais tranquilos, podendo atender aos clientes com
hora marcada. Nesta época tinha dias que concluía o serviço um pouco mais cedo, porém,
em outros dias de acordo com a conveniência dos clientes fazia o atendimento na hora do
almoço ou após as 18h, de segunda a sexta-feira e aos sábados até as 14h, eventualmente
extrapolando esse horário de acordo com a conveniência dos clientes;
passava na empresa somente de manhã ou de dois em dois dias também de manhã, somente
para pegar as ordens de serviço e entregar as que tinham sido preenchidas;
durante a prestação de serviços, por vezes entrava em contato com a loja quando não
conseguia falar diretamente com o cliente que não estava em casa. Estes contatos eram
retornados após o reagengamento dos serviços pela loja. Basicamente era esse tipo de
contato telefônico que havia com a loja;
o valor das ajudas de custo pactuado foi de R$150,00 com promessa de depois ocorrer novo
ajuste, o que não ocorreu. Gastava cerca de um tanque de combustível por semana, não
sendo os valores recebidos a título de ajuda de custo suficientes para custear as demais
despesas do veículo (pneu, óleo e outras avarias). Esclarece também que usava outro
veículo seu, um carro corsa, para realizar suas atividades. Mas o combinado na empresa era
de usar a moto, sendo esporádico o uso do veículo para levar as peças quando necessário;
foi dispensado no final do vínculo.
Nada mais.
 
Dispensado o depoimento pessoal da ré.
1a. TESTEMUNHA APRESENTADA PELO RECLAMANTE: Sr(a). Genilson
Santos Sorilla, RG nº 4411313 SSP/MS, nascido(a) aos 6/4/1968, brasileiro(a), casado,
autônomo, residente na Rua do Franco, 112, Bairro Vila Carlota, nesta Capital.
A testemunha, devidamente advertida e compromissada, respondeu:
trabalhou na reclamada de 2013 a 2016, como vendedor, na loja da Coronel Antonino;
o autor era montador;
o depoente chegava para trabalhar por volta de 7h50, horário em que normalmente o
reclamante já estava na empresa pegando suas ordens de serviço;
durante o dia o autor não retornava à empresa normalmente, voltando somente no dia
seguinte para entregar as ordens de serviço cumpridas e retirar as novas, sendo neste horário
que preenchia o ponto do dia anterior de acordo com as orientações da empresa;
na maioria das vezes o autor não retornava à loja, pois precisava concluir os serviços para
pegar novas montagens, extrapolando o horário de fechamento da loja;
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6. mesmo nos dias em que os serviços acabassem mais cedo, o autor necessitava voltar para a
loja.
Nada mais.
 
ESCLARECIMENTO DO PREPOSTO: a forma de registro de ponto do reclamante
era realizada conforme narrado pelos depoentes até omomento. Ou seja, o trabalhador passava na
loja somente no período da manhã quando anotava os horários de saída do dia anterior e do início
da manhã. A orientação da empresa era que os montadores cumprissem rigorosamente o horário
das 8h às 18h, com duas horas de intervalo, sendo permitida a anotação de eventuais extrapolação
de jornada quando era necessária a convenção com o cliente de montagem no horário fora do
expediente normal. Esclarece que o agendamento era feito pela empresa de forma que os
trabalhadores conseguissem fazer a montagem durante o horário de expediente normal. Esclarece
que dependendo do local onde o autor estivesse fazendo a montagem não haveria tempo hábil
para voltar à loja antes das 18h.
 
As partes declaram que não têm outras provas a produzir, pelo que resta encerrada a
instrução processual.
Razões finais remissivas pelas partes.
Sem êxito a derradeira proposta conciliatória.
Julgamento dia 26/5/2017.
Cientes as partes.
Encerrada às 15:43 horas.
 
 
BORIS LUIZ CARDOZO DE SOUZA
Juiz do Trabalho
 
 
 
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	Cabeçalho
	Índice
	Petição Inicial | NUM: 93cce4d | 21/06/2016 09:26
	Decisão | NUM: 8cdde3b | 21/06/2016 15:41
	Petição em PDF | NUM: dabbac3 | 18/07/2016 13:21
	Documento Diverso | NUM: 07afe37 | 30/08/2016 14:01
	Ata da Audiência | NUM: e989a0f | 11/05/2017 20:38

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