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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA AULA 8(1)

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DIREITO
TRIBUTÁRIO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
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Formalização da obrigação tributária;
“direito subjetivo de que é portador o sujeito ativo de uma obrigação
tributária e que lhe permite exigir o objeto prestacional, representado
por uma importância em dinheiro” – Paulo de Barros Carvalho
Representa o momento de exigibilidade da relação jurídico-tributária;
Na hipótese de inadimplemento, o Fisco pode encaminhar o crédito já
formalizado para inscrição em dívida ativa, de modo a produzir o título
executivo;
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Segundo o Art. 139 do CTN, “O crédito tributário decorre da obrigação
principal e tem a mesma natureza desta”, mas com vida própria.
Assim, caso exista uma obrigação tributária, mas o crédito dela decorrente
seja considerado formalmente inválido, não impedirá que a Autoridade
Administrativa proceda a um novo lançamento e constitua um novo crédito
tributário.
Ainda de acordo com o CTN (art. 141), o crédito devidamente constituído
somente será extinto, modificado ou suspenso ou excluído nas hipóteses
previstas em lei.
 
 CRÉDITO TRIBUTÁRIO  crédito do Fisco e dívida do contribuinte.
CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO
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Será materializado por meio do LANÇAMENTO tributário.
A Autoridade Administrativa formaliza a existência e a liquidez do crédito
tributário por meio do lançamento. Com essa formalização, notifica o
contribuinte para pagá-lo ou impugná-lo.
O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e
rege-se pela lei então vigente.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação
correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo
devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da
penalidade cabível.
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e
obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional
 
A AUTORIDADE ADMINISTRATIVA, AO VERIFICAR A OCORRÊNCIA DO FATO
GERADOR, NÃO PODERÁ DEIXAR DE CONSTITUIR O CRÉDITO.
MODALIDADES DE LANÇAMENTO
TRIBUTÁRIO
M
od
al
id
ad
es
 d
e
la
nç
am
en
to
Direto ou de ofício Art. 149, I do CTN
Por declaração ou
misto Art. 147 do CTN
Por homologação ou
auto lançamento Art. 150 do CTN
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LANÇAMENTO DE OFÍCIO
Realizado pela autoridade administrativa, independentemente de qualquer
atuação ou participação do sujeito passivo.
É a própria administração quem verifica a ocorrência do fato gerador,
determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido,
identifica os sujeitos, e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade.
Ex: IPTU, IPVA.
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LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO OU MISTO
É realizado pela autoridade administrativa com base em informações
prestadas pelo sujeito passivo sobre a ocorrência do fato gerador.
Se o SP em sua declaração relatar fatos verdadeiros e não omitir fatos que
deva declarar, o SA terá todos os elementos necessários à efetivação do
lançamento.
O contribuinte pode retificar a declaração.
Após o lançamento, o SP verificar erro seu ou da autoridade, que implique
na redução ou exclusão do mesmo, poderá impugnar o lançamento
tributário
EX: ITBI, II.
 
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LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO
Ocorre quando o sujeito passivo verifica a ocorrência do fato gerador, calcula
o tributo e realiza o pagamento, independentemente de qualquer atuação
prévia da autoridade administrativa. Esta apenas irá verificar
posteriormente se o pagamento foi realizado corretamente, momento em
que irá efetivar a homologação do lançamento tributário.
O SP antecipa o pagamento do tributo (art. 150, CTN).
EX: ICMS, IPI, IR, ITCMD.
ATIVIDADE DE ARBITRAMENTO
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De acordo com o Art. 148 do CTN, a Autoridade Administrativa poderá
arbitrar valor ou preço de bens, direitos e serviços, sempre que sejam
omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos
prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo;
ATIVIDADE DE ARBITRAMENTO  TÉCNICA DE TRIBUTAÇÃO
O SP pode apresentar elementos contestatórios, de forma a
demonstrar os valores que entender devidos.
ALTERAÇÃO DO LANÇAMENTO
TRIBUTÁRIO
1.
2.
3.
Ainda que o SP tenha sido notificado do lançamento, conforme o Art. 145 do
CTN, ele poderá ser alterado em 3 situações:
 
POR IMPUGNAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO  o contribuinte recebe a
notificação do lançamento mas não concorda com os valores apurados,
apresentando impugnação administrativa ou judicial.
MEDIANTE RECURSO DE OFÍCIO  interposto pela autoridade competente
da primeira instância, sempre que a decisão exonerar o SP do pagamento
do tributo e das multas
POR INICIATIVA DE OFÍCIO DA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA, NOS
CASOS PREVISTOS NO ARTIGO 149  possibilidade de o Fisco realizar o
lançamento de ofício e à revisão de ofício do lançamento tributário.
CRÉDITO TRIBUTÁRIO E
DECADÊNCIA
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O crédito tributário representa o momento da exigibilidade da relação
jurídico-tributária. Assim, quando o SP pratica o fato gerador, o Fisco
somente poderá exigir o cumprimento da obrigação se constituir o crédito
por meio do lançamento.
A constituição desse crédito deve ocorrer no prazo de 5 anos. Após isso, o
Fisco perde o direito de lançar, ocorrendo a decadência, prevista nos
artigos 173 e 150 do CTN.
Art.173  marco inicial o primeiro dia do exercício seguinte àquele em
que o lançamento poderia ter sido efetuado.
Art. 150  a contagem se inicia na data da ocorrência do fato gerador.
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Os tributos sujeitos ao lançamento por homologação respeitam a regra do
art. 150, §4° do CTN, assim:
Se o SP recolhe um valor inferior de ICMS, cujo fato gerador ocorreu no dia 05
de maio de 2013, o Fisco terá 5 anos para constituir o crédito tributário,
contados a partir dessa data, assim a decadência se consuma em 05 de maio
de 2018.
 
Os tributos sujeitos ao lançamento de ofício e declaração, bem como os
casos que houver fraude, dolo, simulação ou ausência de pagamento (dos
tributos sujeitos à homologação), sujeitam-se à regra do art. 173, I, do CTN.
Se o Fisco deixar de lançar o IPTU de 2013, o Município terá 5 anos para realizar
o lançamento, contatos do dia 1º de janeiro de 2014. A decadência se consuma
portanto em 1º de janeiro de 2019.
� Existe ainda a decadência prevista no art. 173, II do CTN, que dá o direito de
a Autoridade Administrativa proceder ao lançamento tributário em 5 anos,
contados da decisão definitiva que houver anulado o lançamento
anteriormente efetuado.
Um SP praticou um fato gerador de IPI no dia 25 de maio de 2015. o Fisco teria
5 anos para constituir o crédito, decaindo o direito em 25 de maio de 2020.
Ocorre que no dia 20 de maio de 2020, o lançamento foi feito, mas pela
Autoridade incompetente. Tempestivamente, o SP impugnou o lançamento. A
autoridade profere decisão anulando o lançamento. Assim, contato dessa data,
a autoridade competente tem mais 5 anos para constituir o crédito.
PRESCRIÇÃO
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Uma vez constituído o crédito tributário, a autoridade administrativa deverá
cobrar o sujeito passivo no prazo de 5 anos, a contar da constituição
definitiva para a Fazenda ajuizar a execução fiscal (art. 174, CTN).
PERDA DO DIREITO DO FISCO DE COBRAR O CRÉDITO TRIBUTÁRIO,
CONSTITUÍDO POR MEIO DO LANÇAMENTO.
Por meio da notificação do lançamento, o Fisco confere ao SP um prazo
para o pagamento amigável ou apresentar impugnação. Durante esse prazo
não corre a prescrição.
O CTN considera que o vencimento do prazo ocorre 30 dias depois de
notificado o SP. Passado esse prazo, inicia-se o prazo prescricional.
CAUSAS DE SUSPENSÃO
� Uma vez constituído o crédito tributário, essepoderá ser exigido pelo SA.
Assim, o SP deverá pagá-lo, sob pena de sofrer os efeitos da mora. No entanto,
existem situações em que a Fazenda não poderá exigir determinado tributo,
em virtude da existência de causas de suspensão da exigibilidade, previstas no
art. 151, CTN.
 I - moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo
tributário administrativo;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de
ação judicial;
VI – o parcelamento.
� MORATÓRIA (artigos 151, I, 152 a 155 do CTN)
MORATÓRIA GERAL
PRECISA APENAS DE LEI
 
MORATÓRIA INDIVIDUAL
PRECISA DE LEI E DESPACHO
DA AUTORIDADE
ADMINISTRATIVA
 
CARACTERÍSTICAS
PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS
PRINCIPAIS
SOMENTE PODE SER CONCEDIDA
PELO ENTE QUE DETÉM
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
NÃO GERA DIREITO
ADQUIRIDO
EXCEÇÃO: A União pode conceder moratória para tributos municipais e
estaduais, desde que conceda simultaneamente para tributos federais.
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Depósito do montante integral  faculdade do SP, utilizado em casos em
que o contribuinte ingressa na esfera judicial, para suspender a exigibilidade
e a fluência dos juros. Ao final da demanda, se o SP tiver razão, o dinheiro é
devolvido. Caso seja vencido, o depósito é convertido em renda para o ente
federativo.
As reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo
tributário administrativo  menos custosa, pois discute o crédito na esfera
administrativa.
Concessão de medida liminar  suspensão judicial da exigibilidade. Caso
seja reconsiderada, o crédito voltará a ser exigido acrescido de juros.
Parcelamento  comportamento voluntário do SP em negociar o
pagamento do tributo em aberto.
 
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
� Causas em que ocorrem a extinção do crédito. (Art. 156, CTN)
I - o pagamento  causa natural, deve ser integral.
II - a compensação  reciprocidade entre credor e devedor. Deve ocorrer entre
o mesmo Ente, e deve ser previsão legal.
III - a transação  concessões mútuas, acordos com o Fisco dentro das
possibilidades previstas na Lei
IV – remissão  perdão do crédito tributário, juros e multas.
V - a prescrição e a decadência
VI - a conversão de depósito em renda  quando ocorre o depósito do
montante integral, e há decisão desfavorável ao contribuinte.
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento
VIII - a consignação em pagamento (art. 164, CTN)
IX – decisão administrativa irreformável refere-se à decisão administrativa
favorável ao SP.
X - a decisão judicial passada em julgado  quando for favorável ao SP.
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições
estabelecidas em lei.
 
EXCLUSÃO DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO
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A isenção e a anistia consistem em causa de inibição do lançamento do
tributo, previstas no art. 175, CTN.
Ocorre o fato gerador, porém não haverá o lançamento.
 
ISENÇÃO  DISPENSA LEGAL DO PAGAMENTO DE TRIBUTOS
ANISTIA  PERDÃO, CONCEDIDO POR LEI, DAS PENALIDADES
PECUNIÁRIAS
GARANTIAS E PRIVILÉGIOS
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GARANTIAS  prerrogativas que a Fazenda Pública dispõe para fazer
com que o sujeito passivo efetue o pagamento do tributo.
PRIVILÉGIOS  consistem em sua ordem de preferência, numa posição
de vantagem quanto aos demais.
Artigos 183 a 193 do CTN.
 
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O Fisco apresenta inúmeras garantias para o recebimento da dívida
tributária, pois praticamente a totalidade dos bens do sujeito passivo
responde para a satisfação do crédito, com exceção dos ABSOLUTAMENTE
impenhoráveis e os bens de família;
Presume-se fraudulenta a alienação realizada por sujeito passivo
regularmente inscrito em dívida ativa, que dilapidar o seu patrimônio de
forma a não resguardar bens suficientes para o pagamento da dívida
tributária.
O artigo 186 do CTN deixa claro que o crédito tributário tem preferência a
qualquer outro, independentemente de sua natureza, com exceção dos
créditos de natureza trabalhista e de acidente de trabalho.

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