Buscar

APOSTILA DE REVISÃO AV1 DIREITO TRIBUTARIO 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

APOSTILA DE REVISÃO AV1 
DISCIPLINA: CCJ0251 – TRIBUTOS EM ESPÉCIE 
PROFESSOR: THIAGO MARTINS 
 
Leitura – Lançamento do Crédito Tributário 
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir 
o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento 
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da 
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o 
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, 
propor a aplicação da penalidade cabível. 
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada 
e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. 
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário 
esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua 
conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato 
gerador da obrigação. 
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador 
da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente 
modificada ou revogada. 
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à 
ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios 
de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de 
investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito 
maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito 
de atribuir responsabilidade tributária a terceiros. 
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por 
períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe expressamente 
a data em que o fato gerador se considera ocorrido. 
 
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só 
pode ser alterado em virtude de: 
I - impugnação do sujeito passivo; 
II - recurso de ofício; 
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos 
no artigo 149. 
Art. 146. A modificação introduzida, de ofício ou em conseqüência de 
decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela 
autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser 
efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato 
gerador ocorrido posteriormente à sua introdução. 
Atenção!!! 
A ocorrência do FATO GERADOR gera a OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
(obrigação de pagar um tributo), 
Que é QUANTIFICADA e QUALIFICADA através do LANÇAMENTO, que, 
por seu turno, gera o CRÉDITO TRIBUTÁRIO (obrigação certa, líquida e 
exigível), onde, aí sim, poderá ser cobrado pela administração 
(EXIGIBILIDADE) 
Em não sendo pago esse tributo, o mesmo é inscrito em DÍVIDA ATIVA 
(CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA - CDA), fazendo surgir a EXEQUIBILIDADE 
(execução fiscal) do tributo. 
Extinção do crédito tributário: conheça seus aspectos gerais e previsão legal 
Após a ocorrência do fato gerador e da constituição do crédito tributário, 
são colocadas à disposição do sujeito passivo diversas modalidades de 
extinção do crédito tributário. 
 
Assim, com a extinção do crédito tributário, ocorre a extinção da 
respectiva obrigação tributária, havendo o desaparecimento deste 
crédito. 
Causas de extinção do crédito tributário 
 
As causas de extinção do crédito tributário se encontram previstas no 
artigo 156 do Código Tributário Nacional, havendo discussão na doutrina se 
esse artigo seria exemplificativo ou taxativo. 
Defendendo a taxatividade das causas de extinção, o CTN assevera: 
Art. 141. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica 
ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos 
previstos nesta Lei, fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de 
responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as 
respectivas garantias. 
Por outro lado, a doutrina se manifesta no sentido de que o rol seria 
exemplificativo, sendo possível a extinção do crédito através, por exemplo, 
da confusão e novação. 
Ainda assim, para fins de provas e concursos públicos, deve-se considerar 
a literalidade da lei, sendo considerado o rol como taxativo. 
Vejamos a seguir as causas de extinção do crédito tributário. 
Pagamento do crédito tributário 
Previsto no artigo 158 e seguintes do Código Tributário Nacional, trata-se da 
extinção do crédito com o pagamento integral do valor devido ao Fisco e 
este deve ocorrer na repartição pública do domicílio do sujeito passivo 
(artigo 159 CTN). 
Quanto ao prazo para pagamento, não estando este previsto na 
legislação, deve-se considerar a data até 30 dias após a notificação fiscal 
 
de lançamento (artigo 160 CTN), sob pena do pagamento de juros e 
demais penalidades pecuniárias cabíveis. 
Somente não incorrerá em mora quando a) for realizado o valor do 
depósito integral quando o contribuinte busca a suspensão da constituição 
do crédito a fim de impedir a execução fiscal ou, ainda, b) quando resta 
pendente resposta à consulta feita à Administração Pública (artigo 161, 
parágrafo segundo do CTN). 
Compensação 
Essa é uma forma de extinção do crédito tributário que poderá ocorrer 
quando os sujeitos ativo e passivo possuem créditos entre si, e desde 
que devidamente respeitadas as regras de competência tributária. 
Ou seja, a União não poderia efetuar a compensação de tributos que 
sejam de competência estadual ou municipal. 
A compensação deverá ser de créditos certos, líquidos e exigíveis, 
vincendos ou vencidos. 
Em se tratando de ação judicial, a compensação somente ocorrerá após 
o trânsito em julgado (art. 170-A CTN). Nesse sentido também é a súmula 
212 do STJ ao dispor que: 
A compensação de créditos tributários não pode ser deferida em ação 
cautelar ou por medida liminar cautelar ou antecipatória. 
 
Transação 
A transação encontra seu respaldo nos artigos 171 do CTN e 840 do Código 
Civil e nada mais é que um acordo feito entre o sujeito passivo e o Fisco nos 
casos em que há previsão legal para tanto. Ainda, a transação poderá 
ocorrer de forma total ou parcial. Dispõe o CTN: 
Art. 171. A lei pode facultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos 
ativo e passivo da obrigação tributária celebrar transação que, mediante 
 
concessões mútuas, importe em determinação de litígio e consequente 
extinção de crédito tributário. 
Parágrafo único. A lei indicará a autoridade competente para autorizar a 
transação em cada caso. 
Destaca-se, portanto, a necessidade de previsão em lei para que seja 
admitida a transação em matéria tributária, posto que deve ser observado 
o Princípio da Indisponibilidade do Patrimônio Público. 
Remissão 
Trata-se de uma modalidade de extinção de crédito em que há o perdão 
da dívida do contribuinte, encontrando sua previsão no artigo 172 do CTN. 
Assim como a transação, a remissão pode ocorrer de forma total ou parcial, 
devendo respeitar as regras de competência tributária. Ou seja, a União 
somente pode perdoar o pagamento de tributos que sejam da sua 
competência. 
Pode ser concedida em caso de erro escusável do sujeito passivo, sua 
situação econômica, quando o valor devido é considerado ínfimo ou em 
razão das peculiaridades de uma determinada região, dentre outros 
motivos elencados no artigo 172 do CTN. 
Vale dizer que a remissão não se confunde com a anistia, uma vez que a 
última representa uma modalidade de exclusão do crédito tributário, 
excluindo o lançamento do crédito, ocorrendo, portanto, em momento 
anterior à sua constituição. 
Prescrição e decadência 
Segundo o artigo 174 do CTN, é concedido à Administração Pública o 
prazo de 5 anos para efetuar a cobrança do tributo já constituído. 
Já a decadência é o prazo concedido para lançamento deste tributo e 
para constituí-lo em crédito. 
 
Em regra, a extinção do crédito tributário ocorre após o lançamento do 
crédito. Todavia, percebe-se que a decadência se trata de uma exceção, 
considerando que seria uma modalidade de extinçãodo crédito quando 
este sequer foi constituído. 
Tecnicamente, a decadência seria, assim como a anistia e a isenção, uma 
modalidade de exclusão do crédito. Porém o CTN classifica de modo 
diverso, sendo esta mais uma forma de extinção. 
Atenção!!! 
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário 
extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: 
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento 
poderia ter sido efetuado; 
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, 
por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado. 
 
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se 
definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data 
em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela 
notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória 
indispensável ao lançamento. 
 
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 
cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva. 
Parágrafo único. A prescrição se interrompe: 
I - pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; 
II - pelo protesto judicial; 
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; 
 
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em 
reconhecimento do débito pelo devedor. 
 
Conversão do depósito em renda 
Quando, em processo judicial, o sujeito passivo tem a decisão julgada 
desfavorável a ele, o depósito realizado previamente com a intenção de 
suspender do crédito tributário é convertido em renda para a 
Administração Pública (Art. 156, VI CTN). 
A conversão do depósito em renda para o Fisco configura, portanto, uma 
modalidade de extinção do crédito tributário. 
Pagamento antecipado e homologação do lançamento 
Quando o contribuinte efetua o pagamento antecipado de crédito 
tributário, percebe-se necessária a homologação do lançamento para 
que o crédito seja considerado extinto (Art. 156, VII CTN). 
Assim, com a homologação do lançamento o crédito tributário é extinto. 
Essa homologação poderá ser expressa pela autoridade competente ou 
tácita, após o decurso do tempo (Art. 150 do CTN). 
Consignação em pagamento 
Prevista no artigo 164 do CTN, a consignação também é uma forma de ter 
extinto o crédito tributário. 
Esta é uma modalidade utilizada, por exemplo, quando dois entes estão 
efetuando a cobrança do sujeito passivo por um mesmo fato gerador 
(bitributação). 
Assim, buscando efetuar o pagamento ao sujeito ativo correto, poderá ser 
ajuizada uma ação de consignação, depositando tão somente o valor 
que o sujeito passivo entender ser devido. 
 
Decisão administrativa irreformável e decisão judicial transitada em julgado 
Sendo proferida decisão administrativa favorável ao sujeito passivo, este 
terá o seu crédito tributário extinto, não podendo mais ser acionado 
judicialmente pelo Fisco. 
O mesmo raciocínio se aplica para quando o indivíduo busca inicialmente 
o administrativo para depois acionar o judiciário ou, ainda, inicia sua 
demanda apenas no âmbito judicial. Ao obter decisão judicial favorável e 
transitada em julgado este terá o seu crédito tributário extinto. 
Dação em pagamento de bens imóveis 
Além do pagamento em moeda, é possível a entrega de bens imóveis 
para extinção do crédito tributário, desde que observados os requisitos do 
artigo 4º da Lei nº 13.259/2016. 
Atenção!!!! 
Súmula 436 do STJ: A entrega de declaração pelo contribuinte 
reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada 
qualquer outra providência por parte do fisco. 
SUSPENSÃO DE TRIBUTOS 
Há 2 tipos de suspensão de tributos: 
1) a denominada "suspensão da exigência tributária", no momento em 
que se forma o fato gerador - em que o tributo é suspenso e passa a ficar 
condicionado a evento futuro definido na legislação. Exemplo: aquisição 
de matérias-primas destinadas à posterior exportação (suspensão do IPI). 
2) a suspensão do crédito tributário, onde a exigência do pagamento do 
tributo em débito com a fazenda é adiada para o futuro, conforme 
previsto no Código Tributário Nacional - CTN. 
 
 
SUSPENSÃO DA EXIGÊNCIA TRIBUTÁRIA 
É praticada de acordo com a norma tributária em vigor, no momento do 
fato gerador. 
Normalmente, a suspensão aplica-se nos regimes especiais de tributos, 
como no Drawback. 
Observe-se que o fato gerador, no caso de suspensão, ocorre, porém o 
pagamento do tributo é adiado para uma fase posterior ou simplesmente 
transformado em isenção ou não incidência, após completado 
determinadas condições previstas em lei. 
SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
Como dispõe o artigo 151 do CTN, suspendem a exigibilidade do crédito 
tributário: 
a) A moratória, que corresponde a uma dilação de prazo, ou seja, á 
concessão de um prazo maior para pagamento de uma dívida tributária 
vencida. 
A maneira mais comum de moratória ocorre através do parcelamento 
do débito em prestações mensais, concedido pela entidade tributante 
(artigos 152 ao 155 do CTN). 
b) O depósito do seu montante integral, o qual refere-se á situação do 
depósito feito para que se possa discutir, administrativa ou judicialmente, 
um lançamento feito e notificado ao contribuinte. 
Até que seja decidido o lançamento, fica suspenso o direito do Estado 
de exigir o crédito tributário. 
c) As reclamações e os recursos, desde que feitos nos termos das leis 
reguladoras do processo tributário administrativo. 
 
d) A concessão de medida liminar em mandado de segurança, que 
constitui uma garantia constitucional, suspendendo, até julgamento 
definitivo do mandado de segurança, o direito da Fazenda Pública exigir 
o crédito tributário. 
e) A concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras 
espécies de ação judicial. 
f) O parcelamento. 
“MO-DE-RE-CO-PA” 
Ressalve-se que a ocorrência dessas hipóteses de suspensão da 
exigibilidade do crédito tributário, não dispensa o sujeito passivo do 
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação 
principal, cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes (artigo 151, 
parágrafo único, do CTN).

Continue navegando