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Unidade II 
 
Arte 
 Mesopotâmica – Egípcia – Grega e Roma 
 
Arte Mesopotâmica 
 
Entendemos por povos mesopotâmicos, as civilizações que se 
desenvolveram na área das terras férteis localizadas entre os rios Tigre e 
Eufrates, denominada comumente “Mesopotâmia”. Entre eles estão os 
sumérios, os assírios e os babilônicos. 
 As principais manifestações da arquitetura mesopotâmica eram os 
palácios, em geral muito grandiosos; como havia pouca pedra, as paredes 
tinham que ser grossas, pois eram feitas de tijolos. Os templos possuíam 
instalações completas, com aposentos para os sacerdotes e outros 
compartimentos. Um traço característico dessa arquitetura era o “Zigurate”, 
torre de vários andares, em geral sete, sobre a qual havia uma capela, usada 
para observar o céu. 
 Os escultores representavam o corpo humano de forma rígida, sem 
expressão de movimento e sem detalhes anatômicos. Pés, mãos e braços 
ficavam colados ao corpo, coberto com longos mantos; os olhos eram 
completados com esmalte brilhante. As estátuas conservavam sempre uma 
postura estática ante a grandiosidade dos deuses. As figuras esculpidas em 
baixo-relevo se caracterizavam por um grande realismo. 
 Na pintura, os artistas se utilizavam de cores claras e reproduziam 
caçadas, batalhas e cenas da vida dos reis e dos deuses. A produção de 
objetos de cerâmica alcançou notável desenvolvimento entre os persas, que 
utilizavam também tijolos esmaltados. 
 
Ishtar e a Epopéia de Gilgamesh, grandes expoentes da religiosidade e da literatura dos 
mesopotâmicos. 
“No campo da religiosidade, a Mesopotâmia poder ser vista como um “grande 
caldeirão” de crenças e divindades. Muitos desses deuses possuíam forma 
humana (masculina ou feminina) e geralmente tinham suas características 
vinculadas a elementos da natureza ou corpos celestes. Em diversas culturas 
poderíamos encontrar a presença de divindades comumente adoradas como 
Shamash (deus do Sol e da justiça), Anu (senhor dos céus), Sin (deusa da Lua) 
e Ishtar (deusa da guerra e do amor). 
O pensamento religioso dos povos mesopotâmicos tinha traço dualista, 
admitindo a existência de deuses inclinados para o bem e para o mal. Dessa 
maneira, a magia, a adivinhação e a astrologia eram utilizadas como meios de 
interação e conhecimento dos desígnios desse complexo conjunto de 
divindades. A prática religiosa era estabelecida nos ambientes públicos e 
privados, sendo os zigurates os principais centros de adoração da população. 
Diversas culturas mesopotâmicas acreditavam na vida após a morte e, por 
isso, desenvolviam uma série de rituais funerários. Geralmente os mortos eram 
enterrados com alguns de seus objetos pessoais e a tumba que abrigava o 
corpo poderia indicar a condição financeira do falecido. De acordo com 
algumas narrativas míticas, os mortos passavam o além-vida em um mundo 
subterrâneo onde se alimentavam de pó para o resto de seus dias. 
Influenciada pelos seus valores religiosos, a literatura mesopotâmica era 
repleta de mitos que explicavam a origem dos deuses e do mundo. A obra “O 
mito da criação” relata a origem do mundo graças aos feitos de Marduk, uma 
das principais divindades dos babilônios. Na “Epopéia de Gilgamesh” temos as 
desventuras do gigante que, em tempos remotos, teria controlado a cidade de 
Uruk. Segundo alguns estudiosos, algumas lendas contidas nesse livro são 
próximas às narrativas do Antigo Testamento.” 
 Fonte: Rainer Sousa -Equipe Brasil Escola 
Imagens de Zigurates 
Observação: Os Zigurates 
 
O nome sumério para a estrutura era Etemenanki, palavra que significa "A 
Fundação do Céu e da Terra." Provavelmente construído sob as ordens de 
Hamurabi .As fachadas com colunas tinham decoração de lápis-lazúli, conchas 
e madrepérola. Um zigurate é uma forma de templo, comum aos sumérios, 
babilônios e assírios, pertinente à época do antigo vale da Mesopotâmia e 
construído na forma de pirâmides. O formato era o de vários andares 
construídos um sobre o outro, com o diferencial de cada andar possuir área 
menor que a plataforma inferior sobre a qual foi construído — as plataformas 
poderiam ser retangulares, ovais ou quadradas, construído normalmente em 
sete níveis, ou camadas, o zigurate representaria os sete céus, ou planos de 
existência, os sete planetas e os sete metais a eles associados e suas cores 
correspondentes. O centro do zigurate era feito de tijolos cozidos ao sol, 
enquanto o exterior da construção mostrava adornos de tijolos queimados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Torre de babel 
Em Nipur, construíram uma grande torre ao seu deus principal El-lil, cuja 
memória supõe-se tenha sido preservada na lenda da Torre de Babel ou 
Marduk, a torre era composta de sete camadas multicoloridas, em cujo topo 
achava-se um templo de proporções singulares acredita-se dela ter sido 
pintada e preservado em cor anil em cima das camadas. Haviam três 
escadarias que levavam ao templo, e diz-se que duas delas ascendiam apenas 
até a metade da altura do zigurate. O centro do zigurate de Marduk continha 
restos de outros zigurates e estruturas mais antigas. O estágio final consistia 
em um encaixamento de 15 metros de tijolos reforçados construído pelo 
monarca Nabucodonossor. 
 
 
 
 
 
Escultura de Origem Mesopotâmica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arte Egípcia 
 
 
Uma das principais civilizações da Antigüidade foi a que se desenvolveu 
no Egito. Era uma civilização já bastante complexa em sua organização social 
e riquíssima em suas realizações culturais. 
A religião invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, 
justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada 
classe social e, conseqüentemente, orientando toda a produção artística desse 
povo. 
 Além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os 
egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa 
vida era mais importante do que a que viviam no presente. 
O fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei 
defunto divinizado, para o qual se erguiam templos funerários e túmulos 
grandiosos. 
 
ARQUITETURA 
 
 As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais 
famosas e, foram construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, 
Quéfren e Miquerinos. Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais 
conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do 
vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto 
enigmático e misterioso. 
As características gerais da arquitetura egípcia são: 
* solidez e durabilidade; 
* sentimento de eternidade; e 
* aspecto misterioso e impenetrável. 
 As pirâmides tinham base quandrangular eram feitas com pedras que 
pesavam cerca de vinte toneladas e mediam dez metros de largura, além de 
serem admiravelmente lapidadas. A porta da frente da pirâmide voltava-se para 
a estrela polar, a fim de que seu influxo se concentrasse sobre a múmia. O 
interior era um verdadeiro labirinto que ia dar na câmara funerária, local onde 
estava a múmia do faraó e seus pertences. 
 Os templos mais significativos são: Carnac e Luxor, ambos dedicados 
ao deus Amon. 
Os monumentos mais expressivos da arte egípcia são os túmulos e os templos. 
Divididos em três categorias: 
Pirâmide - túmulo real, destinado ao faraó; 
Mastaba - túmulo para a nobreza; e 
Hipogeu - túmulo destinado à gente do povo. 
Os tipos de colunas dos templos egípcios são divididas conforme seu capitel: 
Palmiforme - flores de palmeira; 
Papiriforme - flores de papiro; e 
Lotiforme - flor de lótus. 
Para seu conhecimento 
Esfinge: representa corpo de leão (força) e cabeça humana (sabedoria). Eram 
colocadas na alamedade entrada do templo para afastar os maus espíritos. 
Obelisco: eram colocados à frente dos templos para materializar a luz solar. 
 
ESCULTURA 
 
Os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em posição 
serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção. 
Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade. Com esse 
objetivo ainda, exageravam freqüentemente as proporções do corpo humano, 
dando às figuras representadas uma impressão de força e de majestade. 
Os Usciabtis eram figuras funerárias em miniatura, geralmente esmaltadas de 
azul e verde, destinadas a substituir o faraó morto nos trabalhos mais ingratos 
no além, muitas vezes coberto de inscrições. 
Os baixos-relevos egípcios, que eram quase sempre pintados, foram também 
expressão da qualidade superior atingida pelos artistas em seu trabalho. 
Recobriam colunas e paredes, dando um encanto todo especial às 
construções. Os próprios hieróglifos eram transcritos, muitas vezes, em baixo-
relevo. 
 
PINTURA 
 
A decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das 
atitudes religiosas. 
Suas características gerais são: 
● ausência de três dimensões; 
● ignorância da profundidade; 
●colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação do relevo; e 
●Lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse 
representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus 
pés eram vistos de perfil. 
 Quanto a hierarquia na pintura: eram representadas maiores as 
pessoas com maior importância no reino, ou seja, nesta ordem de 
grandeza: o rei, a mulher do rei, o sacerdote, os soldados e o povo. As 
figuras femininas eram pintadas em ocre, enquanto que as masculinas 
pintadas de vermelho. 
 Os egípcios escreviam usando desenhos, não utilizavam letras como 
nós. Desenvolveram três formas de escrita: 
Hieróglifos - considerados a escrita sagrada; 
Hierática - uma escrita mais simples, utilizada pela nobreza e pelos 
sacerdotes; e 
Demótica - a escrita popular. 
Livro dos Mortos, ou seja, um rolo de papiro com rituais funerários que era 
posto no sarcófago do faraó morto era ilustrado com cenas muito vivas, que 
acompanham o texto com singular eficácia. Formado de tramas de fibras do 
tronco de papiro, as quais eram batidas e prensadas transformando-se em 
folhas. 
Para seu conhecimento 
Hieróglifos: foi decifrada por Champolion, que descobriu o seu significado 
em 1822, ela se deu na Pedra de Rosetta que foi encontrada na cidade do 
mesmo nome no Delta do Nilo. 
Mumificação: a) eram retirados o cérebro, os intestinos e outros órgãos 
vitais, e colocados num vaso de pedra chamado Canopo. b) nas cavidades 
do corpo eram colocadas resinas aromáticas e perfumes. c) as incisões 
eram costuradas e o corpo mergulhado num tanque com Nitrato de 
Potássio. d) Após 70 dias o corpo era lavado e enrolado numa bandagem 
de algodão, embebida em betume, que servia como impermeabilização. 
Quando a Grande Barragem de Assuã foi concluída, em 1970, dezenas 
de construções antigas do sul do país foram, literalmente, por água abaixo, 
engolidas pelo Lago Nasser. Entre as raras exceções desse drama do deserto, 
estão os templos erguidos pelo faraó Ramsés II, em Abu Simbel. Em 1964, 
uma faraônica operação coordenada pela Unesco com recursos de vários 
países - um total de 40 milhões de dólares - removeu pedra por pedra e 
transferiu templos e estátuas para um local 61 metros acima da posição 
original, longe da margem do lago. O maior deles é o Grande Templo de 
Ramsés II, encravado na montanha de pedra com suas estátuas do faraó de 20 
metros de altura. Além de salvar este valioso patrimônio, a obra prestou uma 
homenagem ao mais famoso e empreendedor de todos os faraós. 
Queóps é a maior das três pirâmides, tinha originalmente 146 metros de altura, 
um prédio de 48 andares. Nove metros já se foram, graças principalmente à 
ação corrosiva da poluição vinda do Cairo. Para erguê-la, foram precisos cerca 
de 2 milhões de blocos de pedras e o trabalho de cem mil homens, durante 
vinte anos. 
Imagens da Arte no Egito 
 
 
 
 
 
Sarcófago (em grego, σαρκοφαγος - sarx = carne, phagos = comer) significa 
literalmente "comedor de carne". É um tipo de túmulo de pedra onde se deposita um 
cadáver, geralmente mumificado, para sepultamento. Usado no Antigo Egito. O morto 
necessitava do seu corpo conservado para que seu ka (espírito) pudesse regressar e 
juntar-se a ele novamente, quando fosse retornar a vida. Sendo que o ka exigia um 
suporte físico para continuar existindo, o sarcófago tinha a função de ajudar a preservar, 
proteger e fazer com que o corpo a permaneça em um estado de “vida”, e mesmo que o 
corpo se deteriorasse, o sarcófago teria de substituí-lo. De aspecto sumo importante 
sobre o sarcófago seriam seus desenhos, que em diferentes ocasiões representavam 
deuses que ajudariam o morto em sua viagem ao outro mundo, alem de expor a classe 
social da família do falecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Detalhe do sarcófago de Tutancâmon 
 
 
 
 
 
 
Pirâmides 
 
 
 
 
As maiores pirâmides egípcias são as dos faraós Quéops, Quéfren e 
Miquerinos em Gizé As Pirâmides são estruturas construídas em pedra que 
têm uma base retangular e quatro faces triangulares.Acredita-se que as 
pirâmides do Egito Antigo eram edifícios funerários, embora alguns 
especialistas acreditem que além de servirem de mausoléus eram também 
templos religiosos. As principais são a de Quéops, a de Quéfren e a de 
Miquerinos que ficam localizadas em Gizé. 
 
 
 
 
mastaba de Sakara 
 
 
 
 
 
Cubículo secreto para a estátua do defunto 
 
 
 
 
 
 
 
Esfinge no planalto de Gizé 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Akhenaton em cerimônia de colheita a Rá. 
 
 
 
 
Grécia Antiga 
 
Arte Grega 
 
 
 
A arte grega volta-se para o gozo da vida presente. Contemplando a 
natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas 
manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma 
arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a 
harmonia ideal. 
Eles têm como características: o racionalismo, amor pela beleza, 
interesse pelo homem (essa pequena criatura que é “a medida de todas as 
coisas”) e a democracia. 
Exemplos: Zeus (senhor dos céus), Atenéia (deusa da guerra), Afrodite 
(deusa do amor), Apolo (deus das artes e da beleza), Posseidon (deus das 
águas), entre outros. 
Pártenon 
 
As Olimpíadas eram realizadas em Olímpia, a cada 4 anos, em honra a 
Zeus. Os primeiros jogos começaram em 776 antes de Cristo. As festas 
olímpicas serviam de base para marcar o tempo. 
Detalhe de um Vaso Grego 
 
Filósofos gregos através da obra “A Escola de Atenas” 
O salão chamado “Stanza della Segnatura”, no Vaticano, era usado pelo Papa 
Júlio II (1443-1513) como biblioteca e escritório onde ele assinava os decretos 
da corte eclesiástica. Cada uma das paredes deste local representa: a 
Teologia, a Poesia, o Direito e a Filosofia. 
Escola de Atenas – por Raphael Sanzio 
 
A Escola de Atenas, pintada em técnica de afresco por Raphael Sanzio 
(entre 1508 a 1511, em 1520?), ilustra a Filosofia e está repleto dos maiores 
expoentes desta disciplina. Quem olha para o afresco logo imagina sobre o que 
os personagens estão conversando. Os temas são variados. 
Nessa obra, Raphael (aparece em auto-retrato) presta homenagem a 
Leonardo da Vinci, descrevendo-o de Platão, também a Michelângelo, 
descrevendo-o de Heráclitos. 
 
As esculturas são de: Sócrates, Platão e Aristóteles respectivamente. 
Os principais monumentos da arquitetura grega: 
 Templos, dos quais o mais importante é o Partenon (na imagem no 
começo da Arte Grega) de Atenas. Na Acrópole, também, se encontramas Cariátides homenageavam as mulheres de Cária. 
 Teatros, que eram construídos em lugares abertos (encosta) e que 
compunham de três partes: a skene ou cena, para os atores; a konistra 
ou orquestra, para o coro; o koilon ou arquibancada, para os 
espectadores. Um exemplo típico é o Teatro de Epidauro, construído no 
século IV antes de Cristo, ao ar livre, composto por 55 degraus divididos 
em duas ordens e calculados de acordo com uma inclinação perfeita. 
Chegava a acomodar cerca de 14.000 espectadores e tornou-se famoso 
por sua acústica perfeita. 
 Ginásios, edifícios destinados à cultura física. 
 Praça – Ágora, onde os gregos se reuniam para discutir os mais 
variados assuntos, entre eles a Filosofia. 
Estilos da Arquitetura Grega 
 
Templo dórico Templo jônico 
 
Templo coríntio 
 
 
 
ESQUEMA DO TEATRO GREGO 
 
Pintura grega 
A pintura grega encontra-se na arte cerâmica. Os vasos gregos são 
também conhecidos não só pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela 
harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado para a ornamentação. 
Além de servir para rituais religiosos, esses vasos eram usados para 
armazenar, entre outras coisas, água, vinho, azeite e mantimentos. Por isso, a 
sua forma correspondia à função para que eram destinados. 
 Ânfora – vasilha em forma de coração, com o gargalo largo ornado com 
duas asas; 
 
 Hidra – (derivado de ydor, água) tinha três asas, uma vertical para 
segurar enquanto corria a água e duas para levantar; 
 Cratera – tinha a boca muito larga, com o corpo em forma de um sino 
invertido, servia para misturar água com o vinho (os gregos nunca 
bebiam vinho puro) etc. 
As pinturas dos vasos representavam pessoas em suas atividades diárias e 
cenas da mitologia grega. O maior pintor de figuras negras foi Exéquias. A 
pintura grega se divide em três grupos: 
Figuras negras sobre o fundo vermelho, Figuras vermelhas sobre o fundo 
negro e Figuras vermelhas sobre o fundo branco 
Escultura grega 
A estatuária grega representa os mais altos padrões já atingidos pelo 
homem. Na escultura, o antropomorfismo – esculturas de formas humanas – 
foi insuperável. As estátuas adquiriram, além do equilíbrio e perfeição das 
formas, o movimento. 
No Período Arcaico os gregos começaram a esculpir, em mármores, 
grandes figuras de homens. Primeiramente aparecem esculturas simétricas, 
em rigorosa posição frontal, com o peso do corpo igualmente distribuído sobre 
as duas pernas. Esse tipo de estátua é chamado Kouros (palavra grega: 
homem jovem). 
No Período Clássico passou-se a procurar movimento nas estátuas, 
para isto, se começou a usar o bronze que era mais resistente do que o 
mármore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu feminino, 
pois no período arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas. 
Período Helenístico podemos observar o crescente naturalismo: os 
seres humanos não eram representados apenas de acordo com a idade e a 
personalidade, mas também segundo as emoções e o estado de espírito de um 
momento. O grande desafio e a grande conquista da escultura desse período 
foi a representação não de uma figura apenas, mas de grupos de figuras que 
mantivessem a sugestão de mobilidade e fossem bonitos de todos os ângulos 
que pudessem ser observados. Exemplo: Vênus de Milo, Museu do Louvre. 
Vênus de Milo. 
Os principais mestres da escultura clássica grega são: 
Praxíteles, celebrado pela graça das suas esculturas, pela lânguida pose em 
“S” (Hermes com Dionísio menino), foi o primeiro artista que esculpiu o nu 
feminino. 
Policleto, autor de Doríforo – condutor da lança, criou padrões de beleza e 
equilíbrio através do tamanho das estátuas que deveriam ter sete vezes e meia 
o tamanho da cabeça. 
Fídias, talvez o mais famoso de todos, autor de Zeus Olímpico, sua obra-
prima, e Atenéia. Realizou toda a decoração em baixos-relevos do templo 
Partenon: as esculturas dos frontões, métopas e frisos. 
Lisipo, representava os homens “tal como se veem” e “não como são” 
(verdadeiros retratos). Foi Lisipo quem introduziu a proporção ideal do corpo 
humano com a medida de oito vezes a cabeças. 
Miron, autor do Discóbolo – a estátua do homem arremessando um disco. 
 
 
 
 
Afrodite de Cnido Atenas de Fídias 
Autor: Praxíteles 
Data: Século IV a.C. 
 
 
 
 
Literatura Grega 
 
 
 
Atores caracterizados, com máscaras. Cena de vaso. 
Fonte: Daremberg & Saglio, p. 1124. 
 
Epopéia ou poesia épica 
 
Epopéia ou poesia épica é o gênero literário dos poemas homéricos, a Ilíada e 
a Odisséia, as duas mais antigas obras da literatura grega que chegaram 
integralmente até nós. Como a literatura grega é a mais antiga da Europa, elas 
também são, consequentemente, as mais antigas da literatura Ocidental. 
Sua origem remonta, talvez, a antiquíssimos cantos e declamações em 
festivais religiosos e em outras festas populares; pela alta qualidade literária, 
são a culminância de uma longa tradição de composições poéticas orais. 
Embora retratem em grande parte a sociedade micênica foram, provavelmente, 
compostos durante o século -VIII, no fim da Idade das Trevas. 
Para os gregos e também para nós, os dois mais importantes autores de 
epopéias (poemas em versos épicos) foram Homero (c. -750) e Hesíodo (c. -
700). A maioria de suas obras chegaram completas aos nossos dias e, além 
disso, tanto os comentadores da Antiguidade como os de hoje apontam sua 
superioridade sobre os demais. 
Muitas obras de autoria desconhecida, como por exemplo os hinos homéricos e 
a Batracomiomaquia, foram atribuídas na Antiguidade a Homero, dado o seu 
prestígio. O mesmo se deu com Hesíodo, a quem foi atribuído o Catálogo das 
Mulheres. Algumas dessas obras chegaram até nós, na íntegra ou em 
fragmentos. 
Dispomos também de trechos e resumos de outros poemas épicos, datados 
dos primeiros séculos do Período Arcaico, de autores mais ou menos 
conhecidos: Cantos Cípricos, Saque de Ílion, Titanomaquia e outros. 
 
Poesia lírica 
A poesia lírica foi a expressão literária mais marcante do Período Arcaico, 
ligada diretamente ao desenvolvimento social da pólis e ao florescimento 
cultural que acompanhou o processo de migração grega para a Ásia Ocidental 
e para as ilhas do Egeu. 
A qualificação "lírica", usada até hoje, foi criada durante o Período Helenístico; 
na época clássica era correntemente usada a palavra "mélica" (gr. μελικ�), que 
vem de µ�λος, "canto acompanhado de música", de onde se formou a palavra 
portuguesa melodia. Recorria-se também com frequência à palavra "ode" (gr. 
�ιδ�), que significa canto. 
Havia dois tipos principais: a lírica monódica, declamada em geral pelo próprio 
poeta acompanhado pela música de um só instrumento (a lira, por exemplo); e 
a lírica coral, apresentada por um coro, com ou sem acompanhamento musical. 
Regra geral e à parte numerosas lendas, sabemos muito pouco dos poetas 
líricos: local de nascimento, época aproximada em que viveram, e quando 
muito algum pequeno detalhe de suas atividades. Os mais importantes viveram 
entre a primeira metade do século -VII e a primeira metade do século -V, nas 
primeiras décadas do Período Clássico. Segundo os eruditos alexandrinos, 
havia um cânone de nove poetas líricos, cujos nomes foram conservados pela 
Antologia Palatina (AP 9.571): Álcman, Alceu, Safo, Estesícoro, Íbico, 
Anacreonte, Simônides, Baquílides e Píndaro. 
Muitos outros poetas importantes têm sido estudados e divulgados nos últimos 
anos, graças a descobertas papirológicas. Com exceção das odes triunfais de 
Píndaro e de Baquílides, no entanto, somente uns poucos poemas completos e 
outros tantos fragmentos chegaram até nós. 
Tragédia GregaA tragédia, a mais antiga obra literária representada por atores em espaço 
especializado, o teatro, é um dos mais importantes gêneros literários legados 
pela Grécia Antiga. As condições religiosas, sociais e políticas que permitiram a 
emergência do gênero trágico podem ser situadas na segunda metade do 
século -VI: a tragédia parece ter se desenvolvido a partir dos cantos corais 
apresentados nas festas religiosas em honra de Dioniso e atingiu o apogeu em 
Atenas entre -480 e -400, mais ou menos. 
Do século -IV em diante, a tragédia entrou em franco declínio e só iria 
recuperar parte de seu antigo esplendor dois milênios depois — mas as obras 
de Shakespeare (1564/1616), de Racine (1639/1699) e de outros autores são, 
na realidade, formas evoluídas da tragédia. O gênero trágico, em sua forma 
mais pura, só subsiste na obra dos três grandes poetas atenienses, Ésquilo (-
525/-456), Sófocles (-496/-405) e Eurípides (-485/-406). Da maioria dos outros 
poetas trágicos, sabemos pouco mais do que o nome, o título e/ou o enredo de 
algumas tragédias. 
O drama satírico, a despeito do nome, está mais ligado à tragédia do que à 
comédia. Bem mais "leve" que a tragédia, o desfecho era geralmente alegre e 
os principais personagens eram Sileno e os sátiros, todos membros do cortejo 
de Dioniso. Até o século -IV, os dramas satíricos eram representados logo 
depois das tragédias. 
Das oitenta tragédias compostas por Ésquilo restam-nos, desgraçadamente, 
apenas sete; das cento e vinte de Sófocles, temos igualmente apenas sete; 
dentre as oitenta obras dramáticas de Eurípides, somente dezessete tragédias 
e um drama satírico sobreviveram. 
Comédia Grega 
Aristóteles, ao afirmar que a imitação é parte da natureza humana (Arist. Po. 
1448a-b), pontuou que, enquanto a tragédia mostrava os homens melhores do 
que eram, a comédia imitava mostrando os homens piores do que são... 
Não se sabe ainda qual a origem exata desse gênero cômico, mas foi sem 
dúvida em Atenas que as condições políticas, econômicas e sociais 
favoreceram seu pleno desenvolvimento. As representações cômicas em 
Atenas começaram oficialmente nas Dionísias Urbanas[1] de -486, porém cenas 
pintadas em vasos mostram que elas já existiam bem antes disso. 
O mais antigo formato cômico de que temos notícia segura é o da "Comédia 
Antiga" e a mais antiga comédia que chegou até nós, da autoria de Aristófanes, 
data de -425. Conhecemos a Comédia Antiga, desse modo, somente através 
de seus momentos finais, o período que corresponde aproximadamente à 
Guerra do Peloponeso (-431/-404). 
A Comédia Antiga se caracterizou pela sátira direta aos políticos do momento, 
aos cidadãos proeminentes e às insituições da cidade. Eram notáveis, ainda, 
os temas fantásticos e a caracterização extravagante do coro. Havia também 
uma parte característica da representação, a parábase, situada mais ou menos 
no meio da peça, quando o coro suspendia parcialmente a ilusão dramática e 
se dirigia diretamente ao público. 
Para nós, mais de 2.400 anos depois, a Comédia Antiga é sinônimo de 
Aristófanes, o único poeta de quem temos comédias completas. Suas duas 
últimas comédias, representadas entre -400 e -388, mostram já o esgotamento 
do gênero: o coro desapareceu e há apenas vestígios da parábase. Essa fase, 
conhecida entre os eruditos por "Comédia Intermediária", prenuncia o novo 
estilo cômico da "Comédia Nova" helenística. 
Oratória grega 
Mesmo nos primórdios da cultura grega, falar adequadamente em público (Il. 
9.443) e realizar grandes proezas era igualmente importante. Uma das mais 
antigas imagens da sociedade grega mostra Telêmaco, filho de Odisseu, 
discursando na Assembléia de Ítaca a fim de se livrar dos pretendentes da 
mãe, Penélope, e obter uma embarcação para procurar o pai desaparecido 
(Od. 2.1-145). 
Até o século -VI, mais ou menos, a arte de falar em público era vista como dom 
natural e privilégio de poucas pessoas, em geral pertencentes à aristocracia. 
Com o fim das tiranias e a instituição das assembléias e conselhos populares 
nas póleis, porém, o cidadão comum passou a reconhecer a importância de 
dominar bem a oratória. 
Pouco mais tarde, na metade do século -V, a eloquência era já considerada 
uma capacidade que podia ser adquirida e desenvolvida através de estudo e 
treinamento. O primeiro manual sobre a Retórica (a "arte de discursar") de que 
temos notícia surgiu em Siracusa, na Sicília, em -465; os autores chamavam-se 
Córax e Tísias. Outros surgiriam nos anos seguintes, mas o mais renomado é 
ainda a Arte Retórica de Aristóteles (-384/-322). 
Com o advento dos sofistas[1], a oratória recebeu um grande impulso e, poucos 
anos depois, chegou ao apogeu em Atenas, lugar especialmente propício aos 
discursos políticos e judiciários, graças à efervescência cultural posterior às 
guerras médicas. O período que vai de -415 a -323 assinala a época áurea da 
oratória ática; distingue-se uma primeira fase, que vai até mais ou menos -360, 
época dos primeiros sucessos militares e diplomáticos de Felipe II da 
Macedônia, e uma segunda, que vai de -360 a -323. 
Os eruditos alexandrinos estabeleceram, durante o Período Helenístico, um 
cânone de dez oradores áticos, cuja obra em grande parte chegou até nós: 
Antífon (-480/-411), Lísias (-459/-380), Andócides (-440/-390), Isócrates (-436/-
338), Iseu (-420/-350), Ésquines (-398/-322), Hipérides (-390/-322), Licurgo (-
390/-324), Demóstenes (-384/-322) e Dinarco (-360/-290). 
Segundo Aristóteles, os discursos dos oradores áticos seguem três modelos 
básicos: o deliberativo, que consiste em levantar questões de interesse político; 
o epidítico ou "demonstrativo", pronunciado em cerimônias públicas (fúnebres, 
comemorativas, etc.), e o judiciário, próprio para acusação ou defesa nos 
tribunais, em questões de direito privado ou de direito público. 
A estrutura dos discursos também é mais ou menos constante, e tem um 
proêmio ou introdução (gr. προοίμιον), uma narrativa ou descrição dos fatos 
(gr. διήγησις), a apresentação das provas (gr. πίστεις), com discussão das 
evidências e eventual refutação dos argumentos e testemunhos apresentados 
pelo adversário, e a conclusão (gr. �πίλογος) ou peroração. 
 
 
 
Roma 
 
 
 
Arte Romana 
 
 
 
A arte romana desenvolve-se durante os quase seis séculos que vão da 
terceira Guerra Púnica (146 A.C.) ao séc. IV D.C., quando perde a originalidade 
e se dissolve na cristã-primitiva, e na bizantina. Para sua formação 
contribuíram elementos gregos e etruscos – principalmente gregos, o que se 
explica pela conquista de toda a Itália, então sede de inúmeras colônias 
gregas, pelas legiões romanas (séc. III A.C.). 
 
 Os romanos, contudo, souberam adaptar tais elementos a seu gosto 
nacional, e forjaram um estilo que, muito embora derivado, não deixa de ser 
inconfundivelmente romano. É que subsistiram, em Roma, duas artes, uma de 
cunho oficial e nitidamente grega, outra de natureza popular, bárbara. A 
vitalidade dessa arte bárbara, em que predominam elementos etruscos, 
aproxima-a de certas manifestações artísticas modernas, de que são como que 
prenúncio. 
 
 Herdeiros e continuadores da cultura grega, os romanos praticamente 
nada inovaram em matéria de arte. Mas sua contribuição original dá-se, no 
campo da arquitetura, na valorização do espaço interno – até então totalmente 
negligenciado, e na compreensão da dupla importância, estética e estrutural, 
de elementos como o arco e a abóbada. Por sua forte dose de utilitarismo, a 
arquitetura romana aproxima-se da moderna mais do que qualquer outra 
antiga. Além do mais, foram os romanos grandes engenheiros e resolveram 
certos problemas de engenharia de pontes e aquedutos por métodos ainda 
hoje úteis. 
 
Escultura 
 
 A escultura romana começa pelo retrato, que em suma se baseia no culto 
dos antepassados:o rosto do morto é reproduzido num material perdurável, e 
assim preservado. A semelhança era, por conseguinte, condição primordial 
dessa escultura, e para consegui-la não raro os artistas sublinhavam os traços 
mais típicos de um rosto, como o de Augusto de Primaporta, executado a 
maneira grega de Policleto por volta do nascimento de Cristo. Mais puramente 
romanos são os relevos do Altar da Paz. 
 
 Sob os flavianos, Vespasiano, Tito e Domiciano, desenvolve-se o estilo a 
que se chamou de flaviano. A escultura de retratos atinge então o naturalismo, 
com prejuízo da emoção. 
 Em estilo popular estão vazadas as inúmeras cenas da vida do imperador, 
nas colunas de Trajano (114 D.C.). O gosto romântico de Adriano irá produzir, 
pouco após, uma profusão de estátuas como a de Antínous, em que o estilo 
grego encontra sua última expressão, segundo a fórmula, ainda, de Praxíteles. 
 
 No século II D.C., o retrato esculpido possui maior grau de emoção. O de 
Caracala (211 D.C.) é um impressionante retrato de temperamento e caráter. 
Em princípios do séc. IV, afinal. De novo atinge a escultura elevado nível: a 
estátua colossal de Constantino, o Grande, já não é um retrato individual, 
porém ideal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Antinous – Museu de Louvre – Paris Hercules de Fermase Séc. IV A.c 
 
 
Pintura 
 
 A pintura romana é de origem grega oriental. Quatro estilos podem ser 
distinguidos: o primeiro (séc. I A.C.), conhecido pelos afrescos de Pompéia, 
busca dar a ilusão do espaço. No segundo (séc. I A.C.) a ênfase é posta na 
resolução do espaço interno: o mural, imitando a arquitetura, entremostra uma 
tímida paisagem que se perde de vista e faz esquecer a existência de muros. 
Exemplo dessa pintura que busca ampliar o espaço é o “Casamento 
Aldobrandini”, aliás cópia de um original grego do séc. IV A.C. O terceiro estilo 
floresce em tempos de Augusto: os temas favoritos são cenas mitológicas e 
paisagens ideais. 
 
 
 
 
 
 
Casamento Aldobrandini, afresco da 1ª metade so séc. I a.C. - arte Ática tardia do 
período Júlio-Claudiano. Alt. 91,5cm; Comp. 242 cm' 
 
Johannes e Nicolaus, Roma, séc. XI - Juízo Final, tela sobre madeira, 2,90 x 2,41m. 
Pintura mais antiga e rara da Pinacoteca Vaticana 
Fonte: www.areliquia.com.br 
 
 
O quarto e último é o flaviano, que toma elementosdo segundo e do terceiro e 
com eles plasma uma decoração que quase se poderia chamar barroca. 
Referência especial deve ser feita aos retratos de fayum (sac. I a III D.C.), entre 
os quais se acham alguns dos mais belos exemplares da pintura romana, no 
gênero. 
Artes Aplicadas. Compreendiam sobretudo mosaicos (de Alexandre, em 
Pompéia, 50 ªC.), utensílios em bronze, prata e esmalte, cerâmica (terra 
sigillata), etc. 
 
 
Cristo na figura do “O Bom Pastor”: imagem comum em várias catacumbas cristãs. 
 
Após a morte de Jesus Cristo, a pregação do ideário cristão recaiu sobre 
os ombros dos discípulos do Primeiro Século. Em sua fase inicial, essa ação 
evangelizadora se restringiu ao perímetro da região da Judeia, local onde o 
próprio Jesus teria realizado a grande maioria de suas pregações. Contudo, 
com o passar do tempo, a ação dos discípulos se mostrou eficaz e determinou 
a divulgação dos valores cristãos para outras partes do Império Romano. 
 
 Para os dirigentes romanos, a divulgação do cristianismo era uma séria 
ameaça aos valores e interesses do império. A crença monoteísta era contrária 
ao panteão de divindades romanas, entre as quais se destacava o próprio culto 
ao imperador de Roma. Ao mesmo tempo, o conceito de liberdade fazia com 
que vários escravos não se submetessem à imposição governamental que 
legitimava a posição subalterna dos mesmos. 
 
 Dessa forma, os cristãos passaram a ser perseguidos das mais variadas 
formas. Eram torturados publicamente, lançados ao furor de animais violentos, 
empalados, crucificados e, até mesmo, queimados em vida. Para redimir e orar 
pelos seus mártires, os cristãos passaram a enterrá-los nas chamadas 
catacumbas. Estas funcionavam como túmulos subterrâneos onde os cristãos 
poderiam entoar canções e pintar imagens que manifestavam sua confissão 
religiosa. 
Observação acesse e assista o filme e 3D - 
www.bbc.co.uk/.../090505144009_catacumbas512.jpg 
 
 
Pintura de catacumba romana mostra o ágape, antiga festa cristã que se inspirava na Santa Ceia 
(Foto: Reprodução) 
 
 Esses cantos funcionavam como orações pronunciadas em ritmo 
prosódico e sem nenhum tipo de instrumento musical acompanhante. Segundo 
alguns pesquisadores, esse tipo de canto, mais comumente conhecido como 
“salmodia” (em referência ao livro dos Salmos) fora trazida por São Pedro, 
ainda nos primeiros anos da Era Cristã. Posteriormente, a música cristã seria 
conhecida como cantochão ou cantus planus, tendo como marca principal sua 
leve variação melódica. 
 
 
 A pintura elaborada no interior das catacumbas era rodeada de uma 
simbologia que indicava a forte discrição do culto cristão naquele momento. O 
mais recorrente símbolo era o crucifixo, que rememorava a disposição que 
Jesus teve de morrer pela salvação dos homens. A âncora significava o ideal 
de salvação. O peixe era bastante comum, pois a variação grega do termo 
(“ichtys”) era a mesma das iniciais da frase “Jesus Cristo, Filho de Deus, 
Salvador”. 
 
O desenvolvimento desse tipo de expressão artística acabou permitindo a 
execução de cenas cada vez mais complexas. Algumas cenas do texto bíblico 
começaram a tomar conta da parede das catacumbas. Entretanto, a imagem 
mais representada era a do próprio Jesus Cristo. Na maioria das vezes, o 
exemplo maior do cristianismo era simbolizado como um pastor entre as 
ovelhas. Tal alegoria fazia menção à constante importância que a ação 
evangelizadora tinha entre os cristãos. 
 
 
Essa fase inicial da arte primitiva não foi dominada por algum artista específico. 
A maioria das representações encontradas foi executada por anônimos que 
desejavam expressar suas crenças. A falta de um saber técnico anterior à 
concepção de tais obras marcou essa fase inicial da arte cristã com formas 
simples e bastante grosseiras. 
 
Por Rainer Sousa 
Graduado em História 
Equipe Brasil Escola 
Arquitetura 
Os romanos também modificaram a linguagem arquitetônica que haviam 
recebido dos gregos, uma vez que acrescentaram aos estilos herdados (dórico, 
jônico e coríntio) duas novas formas de construção: os estilos toscano e 
composto. 
A evolução da arquitetura romana reflete-se fundamentalmente em dois 
âmbitos principais: o das escolas públicas e o das particulares. No âmbito das 
escolas públicas, as obras (templos, basílicas, anfiteatros, arcos de triunfo, 
colunas comemorativas, termas e edifícios administrativos) apresentavam 
dimensões monumentais e quase sempre formavam um conglomerado 
desordenado em torno do fórum - ou praça pública - das cidades. 
 
 
 Coliseu Romano Aqueduto – Pont-du- Gard 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mercados e armazéns do Forum de Trajano –Roma Anfiteatro de Nimes - França 
 
Literatura latina 
 Literatura latina ou romana é o nome que se dá ao corpo de obras 
literárias escritas em latim, e que permanecem até hoje como um duradouro 
legado da cultura da Roma Antiga. Os romanos produziram diversas obras de 
poesia, comédia, tragédia, sátira, história e retórica, baseando-se intensamente 
na tradição de outras culturas, particularmente na tradição literária grega, mais 
amadurecida. Mesmo muito tempo depois que o Império Romano do Ocidente 
já havia caído, a língua e a literatura latinas continuaram a desempenhar um 
papel central na civilização europeia e ocidental. 
 A literatura latina costuma ser dividida em períodos distintos.Poucas 
obras escritas no latim antigo chegaram até nós; entre os trabalhos que 
sobreviveram, no entanto, estão as peças de Plauto e Terêncio, que 
permaneceram extremamente populares por todos os períodos até a 
atualidade, enquanto diversas outras obras latinas, incluindo muitas feitas pelos 
mais destacados autores do período clássico, desapareceram, muitas vezes 
tendo sido redescobertos apenas séculos depois de suas composições, e 
outras vezes nem mesmo isto. Estas obras perdidas sobreviveram por vezes 
como fragmentos, em outras obras que sobreviveram, enquanto outras são 
conhecidas apenas por referências em obras como a Naturalis Historia, de 
Plínio, o Velho, ou De Architectura, de Vitrúvio. 
 
 O período do chamado latim clássico, durante o qual se costuma 
considerar que a literatura latina atingiu o seu ápice, costuma ser dividido em 
duas eras distintas: a Era de Ouro, que cobre aproximadamente o período do 
início do século I a.C. até a metade do século I d.C., e a Era de Prata, que 
abrange o século II d.C..[1] A literatura composta depois da metade do século II 
frequentemente é desprezada e ignorada; durante o Renascimento, por 
exemplo, quando diversos autores clássicos foram redescobertos e seu estilo 
foi imitado conscientemente. Cícero, acima de todos, foi tomado como 
paradigma, e seu estilo louvado como o ápice da perfeição no latim. Já o latim 
medieval frequentemente foi rejeitado como sendo mal-escrito, porém na 
realidade diversas grandes obras da literatura latina foram produzidas ao longo 
da Antiguidade Tardia e da Idade Média, embora não mais fossem conhecidos 
e lidos por tantos quando aquelas obras escritas no período clássico. Três 
destas obras sobreviveram e inspiraram os arquitetos e engenheiros do 
Renascimento: a Naturalis Historia ("História natural"), de Plínio, o Velho, os 
livros de Frontino sobre os aquedutos de Roma, e De Architectura ("Sobre a 
arquitetura"), de Vitrúvio 
Latim 
 O latim é uma antiga língua indo-europeia do ramo itálico originalmente 
falada no Lácio, a região do entorno de Roma. Foi amplamente difundida, 
especialmente na Europa, como a língua oficial da República Romana, do 
Império Romano e, após a conversão deste último ao cristianismo, da Igreja 
Católica. Através da Igreja, tornou-se a língua dos acadêmicos e filósofos 
europeus medievais. Por ser uma língua altamente flexiva e sintética, a sua 
sintaxe (ordem das palavras) é, em alguma medida, variável, se comparada 
com a de idiomas analíticos como o português, embora em prosa os romanos 
tendessem a preferir a ordem SOV. A sintaxe é indicada por uma estrutura de 
afixos ligados a temas. O alfabeto latino, derivado dos alfabetos etrusco e 
grego (por sua vez, derivados do alfabeto fenício), continua a ser o mais 
amplamente usado no mundo. 
Exemplo de frase em latim 
A boa árvore dá bons frutos. — Arbor bona fructus bonos facit. 
A maior vingança é o desprezo. — Injuriarum remedium est oblivio. 
Amor com amor se paga. — Amor amore compensatur. 
 
 
 Embora o latim seja hoje uma língua morta, com poucos falantes fluentes 
e sem que ninguém o tenha por língua materna, ainda é empregado pela Igreja 
Católica. Exerceu enorme influência sobre diversas línguas vivas, ao servir de 
fonte vocabular para a ciência, o mundo acadêmico e o direito. O latim vulgar, 
um dialeto do latim, é o ancestral das línguas neolatinas (italiano, francês, 
espanhol, português, romeno, catalão, romanche e outros idiomas e dialetos 
regionais da área); muitas palavras adaptadas do latim foram adotadas por 
outras línguas modernas, como o inglês. O fato de haver sido a lingua franca 
do mundo ocidental por mais de mil anos é prova de sua influência. 
 O latim ainda é a língua oficial da Cidade do Vaticano e do Rito Romano 
da Igreja Católica. Foi a principal língua litúrgica até o Concílio Vaticano 
Segundo nos anos 1960. O latim clássico, a língua literária do final da 
República e do início do Império Romano, ainda hoje é ensinado em muitas 
escolas primárias e secundárias, embora seu papel se tenha reduzido desde o 
início do século XX. 
 
Arte Bizantina 
 
 
 
A arte Bizantina teve seu centro de difusão a partir da cidade de 
Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, e desenvolveu-se a 
princípio incorporando características provenientes de regiões orientais, como 
a Ásia Menor e a Síria. 
 
 A aceitação do cristianismo a partir do reinado de Constantino e sua 
oficilização por Teodósio procuraram fazer com que a religião tivesse um 
importante papel como difusor didático da fé ao mesmo tempo que serviria para 
demonstrar a grandeza do Imperador que mantinha seu caráter sagrado e 
governava em nome de Deus. 
 
 A tentativa de preservar o caráter universal do Império fez com que o 
cristianismo no oriente destacasse aspectos de outras religiões, isso explica o 
desenvolvimento de rituais, cânticos e basílicas. 
 
 O apogeu da cultura bizantina ocorreu durante o reinado de Justiniano ( 
526-565 d.C. ), considerada como a Idade de Ouro do império. 
 
Arquitetura 
 
 O grande destaque da arquitetura foi a construção de Igrejas, facilmente 
compreendido dado o caráter teocrático do Império Bizantino. A necessidade 
de construir Igrejas espaçosas e monumentais, determinou a utilização de 
cúpulas sustentadas por colunas, onde haviam os capitéis, trabalhados e 
decorados com revestimento de ouro, destacando-se a influência grega. 
 
 A Igreja de Santa Sofia é o mais grandioso exemplo dessa arquitetura, 
onde trabalharam mais de dez mil homens durante quase seis anos. Por fora o 
templo era muito simples, porém internamente apresentava grande 
suntuosidade, utilizando-se de mosaicos com formas geométricas, de cenas do 
Evangelho. 
 
 
 
 
 
A Igreja de Santa Sofia 
 
 
 Na cidade italiana de Ravena, conquistada pelos bizantinos, desenvolveu-
se um estilo sincrético, fundindo elementos latinos e orientais, onde se 
destacam as Igrejas de Santo Apolinário e São Vital, destacando-se esta última 
onde existe uma cúpula central sustentadas por colunas e os mosaicos como 
elementos decorativos. 
 
Pintura 
 
 A pintura bizantina não teve grande desenvolvimento, pois assim como 
a escultura sofreram forte obstáculo devido ao movimento iconoclasta . 
Encontramos três elementos distintos: os ícones, pinturas em painéis portáteis, 
com a imagem da Virgem Maria, de cristo ou de santos; as miniaturas, pinturas 
usadas nas ilustrações dos livros, portanto vinculadas com a temática da obra; 
e os afrescos, técnica de pintura mural onde a tinta era aplicada no 
revestimento das paredes, ainda úmidos, garantindo sua fixação. 
 
 Destaca-se na escultura o trabalho com o marfim, principalmente os 
dípticos, obra em baixo relevo, formada por dois pequenos painéis que se 
fecham, ou trípticos, obras semelhantes às anteriores, porém com uma parte 
central e duas partes laterais que se fecham. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mosaicos 
 
 Mosaico foi uma forma de expressão artística importante no Império 
Bizantino, principalmente durante seu apogeu, no reinado de justiniano, 
consistindo na formação de uma figura com pequenos pedaços de pedras 
colocadas sobre o cimento fresco de uma parede. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Masaicos Bizantinos

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