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INTITUTO PEDAGÓGICO DE MINAS GERAIS 
__________________________________________________________
PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
DÉBORA REGINA DIAS DA SILVA
 NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
E A INCLUSÃO ESCOLAR
BELO HORIZONTE
2015
 INTITUTO PEDAGÓGICO DE MINAS GERAIS 
__________________________________________________________
PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
DÉBORA REGINA DIAS DA SILVA
NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
E A INCLUSÃO ESCOLAR
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao instituto IPEMIG com requisito para obtenção de título de especialista em Pós Graduação em EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA.
BELO HORIZONTE
2015
Dedico esse trabalho aos meus familiares, pelo apoio constante durante todas as etapas da minha vida.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus que me permite portar a verdade divina no mais íntimo de meu ser. Por ter possibilitado pertencer a minha família e receber instruções tão lindas de afeto e valores tão primordiais para a vida, bem como para o ofício desta profissão, a qual requer nossa sensibilidade para que possamos humanizar àqueles que percorrem o caminho escolar sob nossos cuidados. 
Á minha Mãe, sυа presença significou segurança е certeza de qυе não estou sozinha nessa caminhada.
Аоs meus amigos, pelas alegrias, tristezas е dores compartilhas. Com vocês, as pausas entre um parágrafo е outro de produção melhora tudo о qυе tenho produzido na vida.
A todos aqueles qυе de alguma forma estiveram е estão próximos de mim, fazendo esta vida valer cada vez mais а pena.
SILVA, Débora Regina. NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS E A INCLUSÃO ESCOLAR. Número total de folhas: 24. Trabalho de Conclusão de Curso (Pós-Graduação – EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA) – IPEMIG Instituto Pedagógico de Minas Gerais. Belo Horizonte 2015.
RESUMO
Este trabalho tem como tema “Educação Inclusiva no Brasil e as Dificuldades Enfrentadas em Escolas Públicas”. A inclusão de alunos com necessidades especiais no sistema regular de ensino tem sido um contexto bastante debatido, tanto na parte educacional como na parte social. Assim, várias leis garantem a entrada e a estabilidade do aluno com necessidade especial no sistema regular de ensino, entretanto, ainda nos deparamos com dificuldades que impedem que estas políticas de inclusão sejam verdadeiramente concretizadas. Esse presente trabalho se caracteriza, como uma pesquisa bibliográfica, que tem como objetivo identificar o caminho percorrido pela educação especial ao longo na história; identificar quais os conceitos de inclusão e integração; analisar o papel do professor frente ao processo de inclusão. Justifica-se o presente estudo por entender que a educação especial assume, a cada ano, importância maior, dentro da perspectiva de atender às crescentes exigências de uma sociedade em processo de renovação e de busca incessante da democracia, que só será alcançada quando todas as pessoas, indiscriminadamente, tiverem acesso à informação, ao conhecimento e aos meios necessários para a formação de sua plena cidadania.
Palavras-chave: Inclusão Social, Necessidades Especiais, Políticas Públicas Educacionais.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------- 7
CAPITULO 1 – CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL ------- 9
CAPITULO 2 – NECESSIDADES EDUCATIVAS E ESPECIAIS E O PAPEL
DO PROFESSOR ----------------------------------------------------------------------------- 15
CONSIDERAÇÃOES FINAIS -------------------------------------------------------------- 22
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ----------------------------------------------------- 23
INTRODUÇÃO
Com o presente artigo, pretende-se ampliar o conhecimento e a discussão sobre esse desafio que é incluir os portadores de necessidades especiais não somente na escola, mas em um contexto mais amplo que é a sociedade e principalmente o meio em que vivem, observando diariamente o desenvolvimento e se há progresso no resultado da inclusão.
Para que a Educação seja realmente uma realidade vivida e enfrentada para todos, na qual todos possam aprender o verdadeiro sentido de se tornar um cidadão pleno, temos antes de tudo um ideal que é o de elevar o conhecimento cultural.
A Educação Inclusiva no Brasil é hoje um desafio a ser enfrentado dia após dia para os profissionais da Educação. 
Contudo, é bom lembrar que o conceito de inclusão engloba: atender aos alunos portadores de necessidades especiais na vizinhança da sua residência; propiciar a ampliação do acesso destes alunos às classes regulares; propiciar aos professores um suporte técnico; perceber que as crianças podem aprender juntas, embora tendo objetivos e processos diferentes; levar os professores a estabelecer formas criativas de atuação com as crianças portadoras de deficiência; propiciar um atendimento integrado ao professor de classe comum do ensino regular. No entanto, o conceito de inclusão não é: levar crianças às classes comuns sem o acompanhamento do professor especializado; ignorar as necessidades específicas da criança; fazer as crianças seguirem um processo único de desenvolvimento, ao mesmo tempo e para todas as idades; extinguir o atendimento de educação especial antes do tempo; esperar que os professores de classe regular ensinem as crianças portadoras de necessidades especiais sem um suporte técnico.
Em função disso, o estudo tem como objetivos identificar os avanços em relação à educação das crianças com necessidades especiais no Brasil; verificar quais as dificuldades para a implantação de uma educação inclusiva; e discutir sobre a necessidade da formação de professores especializados, bem como a necessidade da adaptação curricular do sistema escolar regular.
Para tanto, a pesquisa terá como principal instrumento metodológico a pesquisa bibliográfica, buscando aproximar os estudos de diferentes autores e diferentes concepções sobre o tema, comparando e analisando seus estudos a propósito da inclusão das crianças com necessidades especiais no sistema regular das escolas brasileiras.
Atualmente, no Brasil, presenciamos uma política pedagógica teoricamente estruturada, mas que nem sempre funciona como gostaríamos. No entanto, temos um sistema de ensino com mudanças que poderão alterar a história educacional da separação das crianças ditas “normais” em relação aos portadores de necessidades especiais.
No entanto, para que a aprendizagem e a inclusão aconteçam de fato é essencial refletir, debater e reformular se necessário, de modo consciente, a prática educativa, criando experiências a fim de colaborar significativamente para o desenvolvimento e a aprendizagem dos portadores de necessidades especiais, permitindo amplamente a comunicação e sua inserção ativa na sociedade.
CAPITULO 1 – CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Por muitos e muitos anos as pessoas com algum tipo de “deficiência” viviam totalmente a margem da sociedade não sendo aceitas nem mesmo no seio familiar, viviam escondidas, trancadas dentro de casa como seres irracionais. 
Pessoti (1984) afirma que, embora este momento histórico não traga na literatura muitas referências quanto aos portadores de deficiência, é sabido que em Esparta crianças portadoras de deficiências físicas ou mentais eram consideradas subumanas, o que legitimava sua eliminação ou abandono. Portanto, pode-se dizer que não existia nenhum processo de interação com tais indivíduos.
Mendes (1995) afirma a Idade Média foi uma fase de institucionalização, em que os indivíduos que apresentavam deficiência eram segregados e protegidos em instituições residenciais. E nessas instituições o tratamento variava segundo as concepções de caridade ou castigo predominantes na comunidade em que o deficiente estava inserido.Com o advento do Renascimento, quando a cultura e os valores se voltaram para o homem, ocorre a mudança dessa fase de ignorância e rejeição do indivíduo deficiente e começa a falar em direitos e deveres dos deficientes.
A partir do Século XIX, passou-se a estudar novas maneiras de atender o portador de necessidade especial. No entanto, criaram-se abrigos e instituições formadas a base de assistencialismo e paternalismo, nas quais muitas desenvolveram um regime residencial, no qual, o portador de deficiência era afastado da família e da sociedade. 
Em uma abordagem às Dificuldades de Aprendizagem, atribui-se aos pioneiros germânicos emigrados para os Estados Unidos após o regime nazista, a grande importância dos trabalhos de investigação iniciados por Alfred Strauss e Heins Werner, no âmbito das lesões cerebrais e da deficiência mental. Segundo Sahb (2006), “com apoio nestes trabalhos, surgiram métodos pedagógicos de grande interesse, como os inúmeros processos de aprendizagem baseados na atenuação e minimização de estímulos não essenciais ou irrelevantes”.
A partir da década de 70 nos Países Nórdicos iniciaram os movimentos em favor da integração. As práticas sociais e educacionais de segregação começaram a ser questionadas. Nessa fase surgiram as classes especiais e as salas de recursos: ambientes dentro das escolas regulares adaptados ou não para receber os deficientes e a criação de novas escolas especiais.
Na integração, os alunos passam por uma seleção prévia para serem inseridos nessas classes onde os mesmos ficavam obrigados a se adaptarem buscando aproximar-se dos padrões de normalidade e por conta própria buscar superar as barreiras que a escola lhe impunha. Não há, nesse modelo, uma mudança da escola como um todo, são os alunos que precisam mudar para se adaptarem às suas exigências.
Historicamente, o privilégio de grupos em detrimento da exclusão de outros, nas escolas, foi legitimado por políticas e práticas educacionais que reproduziam a ordem social vigente. Mesmo diante da democratização da escola e do binômio inclusão/exclusão, grupos que não estão dentro dos padrões de normalidade continuam segregados. (MEC/SEESP, 2008).
Assim a construção de uma política pública não é algo muito fácil, pois esbarra em alguns limitadores que se estendem, desde a ideologia presente até o distanciamento de quem elabora essa política da realidade onde a mesma será implementada. De acordo com Barbosa (2005), é extremamente necessário o conhecimento de todos os elementos para sanar o problema, tais como a demanda os recursos disponíveis ou ausentes.
Algo a ser pontuado nesse contexto e que merece atenção especial se refere ao direito à igualdade. Em alguns aspectos, este direito acaba funcionando como um rolo compressor, pois passa por cima de todas as diferenças no seu mais amplo conceito, nivelando a todos. Por consequência, descaracteriza os sujeitos e, se alguém não foi nivelado, fica excluído. As pessoas com necessidades especiais têm o direito de serem iguais, quando existe desigualdade no seu acesso às oportunidades, quando há diferença pela situação limitadora. Por conseguinte, possuem também o direito de ser diferente quando há padronização, nivelação, uniformidade, e mesmice que os iguala, fazendo com que percam a sua identidade, e passem a ser descritos apenas por rótulo, terminologias.
Para Carneiro (2008), a implementação das políticas públicas com vistas a uma educação inclusiva requer a sensibilização e a conscientização da sociedade e da própria comunidade escolar frente à diversidade humana; o desenvolvimento de parcerias entre escola comum e instituições especializadas; o reconhecimento da ausência de investimentos financeiros para capacitação em todos os níveis e, finalmente, o apoio permanente ao docente.
Outro documento importante em nível nacional, discutido consideravelmente por Carneiro (2008), foi produzido pela Procuradoria Federal dos Direitos Humanos, em 2004, intitulado “O acesso de alunos com deficiência às escolas e classes comuns da rede regular” (conhecido também como cartilha do MEC). Esse documento apresenta aspectos do campo do Direito Constitucional com os desdobramentos imperativos na área do Direito Educacional, além de orientações pedagógicas para a organização e funcionamento da escola no modelo inclusivo.
De acordo com o referencial teórico do citado documento, entende-se que serão as escolas inclusivas que funcionarão como fontes de germinação para a construção de sistemas educacionais inclusivos. Posiciona conceitos e ideias, tais como a política nacional de educação inclusiva; a construção de sistemas educacionais inclusivos; a organização e funcionamento de escolas inclusivas; a transformação da escola em ambiente livre de discriminações; a implementação e viabilização de escolas inclusivas que atendam a todos.
Bueno (1993) afirma que o marco no Brasil da Educação Especial foi à criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos e do Instituto dos Surdos-mudos, na cidade do Rio de Janeiro, na década de 50.
Na década de 1920, foram realizadas várias reformas na educação brasileira, influenciadas pelo ideário da Escola-Nova. Para isso, vários professores psicólogos europeus foram trazidos para oferecer cursos aos educadores brasileiros, influenciando os rumos da Educação Especial no nosso País. Em 1929, chegou a Minas Gerais a psicóloga russa Helena Antipoff, responsável pela criação de serviços de diagnóstico, classes e escolas especiais. Fundou em 1932 a Sociedade Pestalozzi de Minas Gerais para atender os deficientes. Essa psicóloga contribuiu para a formação de um número significativo de profissionais que, mais tarde, foram trabalhar na área da Educação Especial pelo país (Jannuzzi, 1992).
Nas décadas de 30 e 40, a Educação Especial continuou se expandindo através da ação do Poder Público e do surgimento de entidades privado-assistenciais. Após a segunda Guerra Mundial, a Educação Especial brasileira distinguiu-se pela ampliação do número de entidades privadas, aliada ao aumento da população atendida pela rede púbica, o que foi se tornando uma ação em nível nacional com o surgimento dos primeiros Serviços de Educação Especial nas Secretarias Estaduais de Educação e das campanhas nacionais de educação de deficientes, ligadas ao Ministério da Educação e Cultura.
Ao longo da década de 1960, segundo Jannuzzi (1992), ocorreu a maior expansão no número de escolas de ensino especial já vista no país. Em 1969, havia mais de 800 estabelecimentos de ensino especial para deficientes mentais, cerca de quatro vezes mais do que a quantidade existente no ano de 1960.
Enquanto que, na década de 1970, observa-se nos países desenvolvidos amplas discussões e questionamentos sobre a integração dos deficientes mentais na sociedade, no Brasil acontece neste momento a institucionalização da Educação Especial em termos de planejamento de políticas públicas com a criação do Centro Nacional de Educação Especial (CENESP), em 1973. A finalidade do CENESP era “promover, em todo território Nacional, a expansão e melhoria do atendimento aos excepcionais” (MAZZOTTA,1996, p.55).
Segundo Nunes e Ferreira (1994), no período compreendido entre 1976 e 1981, houve uma acentuada mobilização para conscientizar as pessoas e os diversos segmentos de toda a sociedade para o “Ano Internacional das Pessoas Deficientes”, em 1981.
Por ocasião do Ano Internacional das Pessoas Deficientes, realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1981, quando o Ministério da Educação recomenda a participação ativa das organizações não governamentais no processo de “integração social”, praticamente lhes delegando a responsabilidade de desenvolvimento de oficinas de produção. (SILVA apud MAZZOTTA, 1999, p.52).
Como fruto dessa reconstrução da sociedade democrática surgiu a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do adolescente (ECA). A Constituição Federal de 1988, com relação à Educação Especial prioriza o atendimento ao aluno com deficiência no Ensino Regular. 
A Declaraçãode Salamanca foi elaborada em 1994 na Conferência Mundial sobre Educação Especial, na cidade de Salamanca, na Espanha, com a presença de noventa e dois representantes governamentais e vinte e cinco organizações internacionais, e tem sua origem atribuída aos movimentos de direitos humanos e contra as entidades segregacionistas que surgiram a partir das décadas de 1960 e 1970. A Declaração de Salamanca sustenta que a inclusão de portadores de necessidades educacionais especiais nas escolas regulares representa o meio mais eficaz de combater atitudes discriminatórias e proporcionar uma educação de qualidade à maioria das crianças. 
As conclusões foram registradas na Declaração de Salamanca e definiram na área das necessidades educativas especiais. 
Novas concepções de necessidades educacionais especiais e a s diretrizes para a ação a nível nacional: política e organização, fatores escolares, recrutamento e treino do pessoal docente, serviços externos de apoio, áreas prioritárias, perspectivas comunitárias, recursos necessários, e as diretrizes de ação a nível regional e internacional. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, P. 15).
Antes de Declaração de Salamanca, no Brasil havia sido estabelecido o Programa Educação para Todos (1990), que tratava da garantia, do acesso à escolaridade, ao saber culturalmente construído, ao processo de produção e de difusão do conhecimento e, principalmente, à sua utilização na vivência da cidadania.
A influência do documento elaborado em Salamanca e também do Programa Educação para Todos promovem grandes reflexões em nosso país a respeito do tratamento destinado aos portadores de necessidades especiais e o Brasil firma o compromisso de promover uma educação igualitária, respeitando as individualidades.
Fica evidente que a Declaração de Salamanca realça no princípio orientador o desafio da educação inclusiva lançado às escolas, no intuito de que devem acolher e ensinar a todos os alunos. 
Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (janeiro de 2008) estabelece que a Educação Especial seja uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis (Educação Básica e Ensino Superior) e realiza o Atendimento Educacional Especializado sendo este complementar e/ou suplementar no ensino regular, devendo o aluno receber atendimento de acordo com suas necessidades educacionais específicas.
Esse documento define ainda quem são os alunos atendidos pela Educação Especial: alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento a altas habilidades/superdotação. Essa política tem por objetivo: (...) o acesso, a participação e a aprendizagem de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino para promover respostas às necessidades educacionais especiais, garantindo:
Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior;
Atendimento educacional especializado;
Continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino;
Formação dos professores para o Atendimento Educacional Especializado e demais profissionais da educação para a inclusão escolar;
Participação da família e da comunidade;
Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação; e,
Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas (Secretaria de Educação Especial, 2008, p. 14).
Com essa nova visão e nova proposta é dado um novo enfoque a Educação Especial, onde é lançado à escola o desafio de questionar e se ampliar no atendimento das diferentes formas de construção de aprendizagem, tendo como meta o aluno.
CAPITULO 2 – UM OLHAR SOBRE A INCLUSÃO E O PAPEL DO PROFESSOR 
A Educação Inclusiva se caracteriza como uma política de justiça social que alcança alunos com necessidades educacionais especiais, tomando-se aqui o conceito mais amplo, que é o da Declaração de Salamanca (1994, p. 17-18). 
O princípio fundamental desta Linha de Ação é de que as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem dotadas, crianças que vivem nas ruas e que trabalham, crianças de populações distantes ou nômades, crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou zonas desfavorecidas ou marginalizadas. (Declaração de Salamanca 1994) 
No Brasil, a diversidade social tem sido concebida de forma contraditória e tem evidenciado a desinformação, os preconceitos e a produção de novos tipos de exclusão, gerando controvérsias quanto à implantação da Educação Inclusiva nas escolas de ensino público e particular. 
A Educação Inclusiva é um novo paradigma que desafia o cotidiano escolar brasileiro. É uma prática inovadora, que exige que a escola se modernize e que os professores aperfeiçoem suas práticas pedagógicas. 
Essas mudanças trazem a nós educadores a evidência da fragilidade de nossa formação. Por diferentes motivos temos dificuldades de aceitar a permanência destes alunos em nossas escolas comuns, sejam elas públicas ou particulares.
A educação precisa questionar alguns paradigmas para compreender a inclusão das pessoas com necessidades educativas especiais em sua comunidade escolar. Sendo assim, entende-se que: 
A educação inclusiva tem sido conceituada como um processo de educar conjuntamente de maneira incondicional, nas classes do ensino regular, alunos ditos normais com alunos deficientes ou não, que apresentam necessidades educativas especiais. A inclusão beneficia a todos, uma vez que sadios sentimentos de respeito à diferença, de cooperação e de solidariedade podem se desenvolver. (BRASIL, 1999, p.38).
Segundo Bueno (1999), é preciso desvincular o aluno portador de necessidades educativas especiais do conceito de doença permanente, e a situá-lo numa realidade educativa em que se considerem as causas, não do ponto de vista orgânico, mas do ponto de vista interativo: não centrada exclusivamente nas suas deficiências, mas, também, nos recursos educativos disponíveis.
Neste contexto, é preciso considerar a pessoa portadora de necessidades educativas especiais como mais um aluno que requer diferentes respostas por parte da escola e, não estabelecer as dificuldades desses alunos como algo definitivo, já que estas podem mudar em função das condições e oportunidades que lhes possam ser oferecidas.
Refletindo sobre o conceito de necessidades educativas especiais, é de suma importância saber que a deficiência é antes de tudo, um produto social, cultural e não uma incapacidade irreversível.
Assim, a pessoa é considerada portadora de deficiência, a partir do momento em que sua comparação com a maioria das pessoas apresenta significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais. Enquanto que, a pessoa portadora de necessidades especiais apresenta sim, deficiências físicas, sensoriais e cognitivas, mas que, neste conjunto, ainda precisa de ajuda para desenvolver suas habilidades e minimizar suas dificuldades. Essas ajudas consistem, no âmbito educacional, providências pedagógicas desnecessárias para a maioria das pessoas.
Quando nasce uma criança deficiente, as pessoas tendem a mudar os seus comportamentos, tornando a entrada na escola uma das situações mais difíceis para estas crianças. Daí a importância de a entrada na escola ser prevista o mais cedo possível.
Diante deste contexto é preciso que a abordagem da problemática da deficiência seja mais positiva em termos de direitos humanos. A intenção de ajudar ou de rejeitar tem um papel fundamental na socialização do indivíduo, daí que a opção seja não alimentar dicotomias: normal/anormal; mas superá-las, avançando com a alternativa das necessidades individuais, ou melhor, das necessidades educacionais especiais.
O direito à igualdade de oportunidades educacionais é o resultado de uma luta histórica dos militantes dosdireitos humanos, luta que implica a obrigatoriedade de o Estado garantir gratuitamente unidades de ensino para todas as crianças quer sejam ou não deficientes.
Assim, é primordial que todas as ações que apontem para a inclusão da pessoa com necessidades especiais no ensino regular, sejam bem planejadas e estruturadas, para que os direitos dessa pessoa sejam respeitados.
Estudos têm demonstrado a necessidade de se promover uma reestruturação das escolas de ensino regular e da educação especial (MEC,SEESP,2008). Diante das mudanças nas legislações, as práticas de ensino têm originado algumas confusões conceituais e mistura de papéis entre diferentes segmentos que participam deste contexto. Cabe, pois, fazer algumas considerações neste sentido.
Isso se deve, em parte, ao fato de que, por um tempo considerável, entende-se que a escola especial, paralela à escola regular, era a maneira mais adequada para atender os alunos com necessidades especiais. A Declaração de Salamanca, já em 1994, apontava a necessidade de que esses alunos frequentassem a escola regular, em uma perspectiva inclusiva. Porém, mesmo com a disseminação dessa proposta, as políticas implementadas não atingiram esse propósito.
Transportando essa diversidade para a educação, nos deparamos com dificuldades para lidarmos com um número incontável de formas de agir, de pensar, de aprender. E muitas vezes é bem mais cômodo querer que todos os alunos aprendam ao mesmo tempo, da mesma maneira, que tenham as mesmas habilidades e os mesmos interesses. 
Ao sensibilizarmos os professores para a identificação das diversidades sociais, culturais, emocionais e físicas, sejam elas de caráter individual ou coletivo, estamos contribuindo para o seu comprometimento com a aprendizagem e o desenvolvimento de seus alunos, evitando, assim, que essas diferenças se tornem causa de evasão e de exclusão escolar. (SOARES, 2002, p. 191) 
Para que seja repensados os valores, e os problemas que envolvem a educação na perspectiva da diversidade e buscar encontrar caminhos na busca de soluções, é necessário que aconteça muitas discussões com toda comunidade escolar, para que tais valores e posicionamentos sejam repensados e soluções encontradas.
Os professores e os profissionais da educação ainda resistem em aceitar o desafio colocado pelo processo de construção da escola inclusiva.
Correia (1997) afirma que, essa resistência é compreensível quando se analisa a falta de formação adequada para enfrentar esse desafio. Para entender o papel do professor no processo de inclusão é importante considerar seu papel na educação e a sua formação diante do processo de inclusão.
Na educação, o papel do professor vai além da transmissão de informações.
O professor é a chave do processo pedagógico e modelo a ser espelhado em diversas situações pelos alunos. Nesta dimensão, o processo de inclusão necessita de professores especializados para todos os alunos. Portanto, eles terão de voltar a estudar, a pesquisar, a refletir sobre suas práticas e a buscar metodologias inovadoras de ensino para esse fim. (GÓMEZ, 1992, p.103-105).
No processo de interação entre aluno – professor, o aluno aprende a refletir e discernir sobre os conhecimentos e a ter competência para lidar com as situações que se apresentam.
Sobre as diferenças das capacidades acadêmicas observadas em sala de aula, Carvalho (1998, p.22) comenta que se faz:
Necessário que todos os professores assumam que as diferenças individuais no processo de aprendizagem são inerentes à condição humana e explicam por que: alguns alunos são mais dedicados e esforçados; outros dão preferência a determinados conteúdos; há aqueles que são mais lentos, enquanto que outros realizam a transferência de aprendizagem com enorme facilidade. Alguns exigem muitos estímulos para se manterem atentos e interessados enquanto há os que aprendem com, sem ou apesar do professor.
O trabalho docente com portadores de necessidades educativas especiais na contemporaneidade deve combinar estes dois aspectos, o profissional e o intelectual, e para isso se impõe o desenvolvimento da capacidade de reelaborar conhecimentos. Desta maneira, durante a formação inicial, outras competências precisam ser trabalhadas como a elaboração, a definição, a reinterpretação de currículos e programas que propiciam a profissionalização, valorização e identificação do docente. (PIMENTA, 2002, p. 131-132) 
A verdadeira profissionalização se dá a partir do momento em que é permitido ao professor racionalizar e analisar a própria prática, criticando-a, revisando-a, fundamentando-a na construção do crescimento da unidade de ensino como um todo. O professor é um agente fundamental no processo de inclusão, mas ele precisa ser apoiado e valorizado, pois sozinho não poderá 15 *Graduada em Normal Superior pela Universidade Professor Antônio Carlos-Campus; Leopoldina-MG. Pós-graduanda em Supervisão, Orientação e Inspeção Escolar pela Faculdade Cristo Redentor efetivar a construção de uma escola fundamentada numa concepção includente.
Para tanto se faz necessário “a preparação de todo o pessoal que constitui a educação, como fator chave para a promoção e progresso das escolas inclusivas” (Declaração Salamanca, p. 27). E também, “a provisão de serviços de apoio é de importância primordial para o sucesso das políticas educacionais inclusivas.” (SALAMANCA, p. 31).
Segundo Mittler (2003, p. 35), “A inclusão implica que todos os professores têm o direito de esperar e de receber preparação apropriada na formação inicial em educação e desenvolvimento profissional contínuo durante sua vida profissional”.
É o professor que planeja e escolhe os conteúdos a serem desenvolvidos, que toma decisões pertinentes, tendo como parâmetro especificidade sobre como cada aluno aprende.
Dessa forma, Perrenoud (1999, p.7) define a noção de competência como sendo “uma capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles”. Fica evidente que, é preciso que o professor tenha competência para desenvolver os conteúdos e tomar as decisões adequadas a cada aluno. É preciso que este lance mão de vários recursos cognitivos complementares, entre os quais, segundo Perrenoud (1999), estão os conhecimentos, que são representações da realidade, construídas e armazenadas ao sabor da experiência e formação do indivíduo.
Existem mecanismos que facilitam essa tomada de decisão, tais como: entender a estrutura de conhecimentos, considerando os conhecimentos anteriores e a capacidade dos estudantes, e elaborar uma matriz de comportamento - conteúdo, como uma planificação que ajudará a integrar e equilibrar os objetivos, comportamentos dos alunos e conteúdos de curso que serão ministrados. (ARENDS, 1995, p.63).
Delors (1996), diz que no que se refere à sua formação pessoal, o professor deve aperfeiçoar seus conhecimentos, devendo haver equilíbrio qualitativo entre a competência para a disciplina ensinada e a competência pedagógica. Deve também ter ética intelectual e afetiva, criar uma concepção de pedagogia questionadora, ser adepto a investigação de pesquisas científicas e de uso de tecnologias, participando das decisões relacionadas com a educação, no âmbito escolar e no momento de decisões amplas de diretrizes maiores.
Entretanto, a maioria dos professores não recebe capacitação adequada para que se desenvolvam essas qualidades. A capacitação da maioria dos professores está voltada aos conteúdos, quando se faz preciso que esta capacitação se volte para a interação humana, abrangendo a emoção e o vínculo afetivo no momento de ensinar.
Para o autor, é importante que o professor saiba respeitar o aluno portador de alguma necessidade especial, procurando conhecer suas dificuldades para compreender suas necessidades.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 2002), os professores das classes regulares precisam ser efetivamente capacitados para transformar sua prática educativa. A formação e a capacitação docente impõem-se como meta principala ser alcançada na concretização do sistema educacional que inclua a todos, verdadeiramente.
Conforme Nóvoa (1992, p.25) a formação deve fornecer:
Aos professores os meios de um pensamento autônomo e que facilita as dinâmicas de auto formação participada. Estar em formação implica um investimento pessoal, um trabalho livre e criativo sobre os percursos e os projetos próprios, com vistas à construção de uma identidade, que é também uma identidade profissional.
A educação inclusiva, segundo Bueno (2002), exige que o professor do ensino regular adquira algum tipo de especialização para fazer frente a uma população que possui características peculiares, por outro lado, exige que o professor de educação especial amplie suas perspectivas, tradicionalmente centradas nessas características.
Nesta dimensão, Stainback e Stainback (1999), afirmam que a inclusão escolar necessita de professores especializados em todos os alunos, que saibam que a inclusão só pode ser compreendida no contexto de uma educação para todos. É preciso que o professor entenda que essa inclusão deve ser pautada no princípio da igualdade entre os homens, no respeito à individualidade e nas possibilidades de cada um, na equidade e na justiça, na paz e na cooperação. Mas, mesmo que o professor tenha claro para si todas essas condições, é necessário investir na sua formação como profissional.
Portanto, eles terão de voltar a estudar, a pesquisar, a refletir sobre suas práticas e a buscar metodologias inovadoras de ensino para esse fim.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fundamentado no trabalho exposto, observa-se que, no decorrer da história, inúmeras ações foram desenvolvidas no sentido de inserir pessoas portadoras de necessidades especiais, seja no âmbito escolar ou social.
Promover esse processo é promover a interação do aluno com necessidades educativas especiais com a escola e, com os outros alunos no processo de aprendizagem, onde o fundamental é estar se promovendo mudanças no cotidiano escolar. Essas mudanças devem vir de encontro com as necessidades desse aluno.
A inclusão, no entanto, não representa tarefa fácil. Vimos com Carvalho (1999) que a prática da inclusão no contexto brasileiro revela dificuldades como o despreparo do sistema regular de ensino para atuar no processo; a resistência da comunidade escolar na aceitação dos alunos, além de fatores diversos de natureza familiar, institucional e sociocultural.
Cabe aqui destacar que a escola tem papel fundamental na facilitação da inclusão educacional por ser um espaço sócio-cultural e por ser a via principal de aprendizagem.
Assim, é de extrema importância a criação de um projeto pedagógico que contemple a prática docente inclusiva.
Conclui-se que a inclusão é um movimento amplo, levando em conta não apenas o portador de necessidades educativas especiais, mas considerando também às diferenças individuais, direitos e deveres dos cidadãos.
Faz-se necessário pesquisar e discutir sobre o assunto. É preciso que os professores se conscientizem de seu importante papel neste processo. Cabe a estes, de ensino regular como do ensino especial, aplicarem os conceitos de forma científica, para a partir deles tentarem promover a inclusão das pessoas com necessidades educativas especiais no ensino regular. Cabe ao Estado, proporcionar formação profissional e meios físicos para que a Inclusão possa ser real.
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