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CASOS DE PRÁTICA SIMULADA I - UNESA 2017.2

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Prática Simulada I 
ESTRUTURA DA PETIÇÃO INICIAL 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO... (observar art. 319, I, do CPC e Código de Organização e Divisão Judiciária do seu Estado) 
	(NOME COMPLETO DA PARTE AUTORA), nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico, domicílio, residente (endereço completo / respeitar esta ordem de qualificação completa conforme art. 319, inc. II CPC), por seu advogado, com endereço profissional (endereço completo), para fins do artigo 77, inc. V,do CPC, vem a este juízo, propor 
AÇÃO _______
pelo procedimento comum ou especial, em face de (NOME COMPELTO DA PARTE RÉ), nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico , domicílio, residente (endereço completo), pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. 
I - PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO (QUANDO COUBER) 
II - GRATUIDADE DE JUSTIÇA (QUANDO COUBER) 
III- DA OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO OU PELA NÃO REALIZAÇÃODA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO (QUANDO COUBER) IV - DOS FATOS V - DOS FUNDAMENTOS 
VI - TUTELA PROVISÓRIA (URGENCIA /EVIDENCIA) (QUANDO COUBER) 
VII - DO PEDIDO 
Diante do exposto, o autor requer a esse juízo:
A - Prioridade na tramitação (QUANDO COUBER) 
B- Gratuidade de justiça (QUANDO COUBER) 
C- Concessão/Deferimento da Tutela provisória (urgência/evidencia), (QUANDO COUBER) 
D- Designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para seu comparecimento;(QUANDO COUBER) 
E- Citação do réu para integrar a relação processual 
F- Que seja julgado procedente o pedido para (pedido imediato) e (pedido mediato); 
G- Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas processuais e nos honorários advocatícios. (# o professor deverá lembrar o aluno que o ato de intimação e o ato da citação do réu será elaborado no mesmo mandado .) 
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu. 
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$... (valor expresso em reais).
Pede deferimento. 
Local, (Dia), (Mês) de (Ano). 
Nome do Advogado 
OAB/(Sigla do Estado)
CASO CONCRETO 2
127º EXAME DE ORDEM SP (modificado) 
No dia 20/12/2016, Joana, brasileira, solteira, técnico em contabilidade, moradora de Itabuna/BA,recebeu notícia que seu filho Marcos, de 18 anos de idade, tinha sido preso de forma ilegal e encaminhado equivocadamente ao presidio XXX. No mesmo dia Joana procurou um advogado criminalista para atuar no caso, sendo que o advogado cobrou R$ 20.000,00 de honorários.Joana ao chegar em casa comentou com Joaquim, seu vizinho, que não tinha o valor cobrado pelo advogado e que estava desesperada. Joaquim vendo a necessidade de Joana de obter dinheiro para contratar um advogado, aproveitou a oportunidade para obter uma vantagem patrimonial, propôs a Joana comprar seu carro pelo valor de R$ 20.000,00, sendo que o carro o preço de mercado no calor de R$ 50.000,00. Diante da situação que se encontrava, Joana resolveu celebrar o negócio jurídico. No dia seguinte ao negócio jurídico realizado e antes de ir ao escritório do advogado criminalista Joana descobriu que a avó paterna de seu filho tinha contratado um outro advogado criminalista para atuar no caso e que tinha conseguido a liberdade de seu filho através de um Habeas Corpus. Diante destes novos fatos Joana fala com Joaquim para desfazerem o negócio, entretanto, Joaquim informa que não pretende desfazer o negócio jurídico celebrado.
CASO CONCRETO 3
Gerson , brasileiro, solteiro , medico, residente em Vitoria/ES, é credor de Bernardo, viúvo, residente em Salvador /BA, conforme nota promissória no valor de R$80.000,00 (oitenta mil reais), já vencida em 10/10/2016. Ocorre que, Bernardo, dias após o vencimento da dívida e o não pagamento da mesma, fez uma doação, de seus dois imóveis, , um localizado em na cidade de Aracruz e o outro localizado em Linhares , ambos no Espírito Santo, no valor de R$ 300.000,00 , para sua filha Janaina , menor impúbere, residente em Macaé /RJ, com sua genitora, com cláusula de usufruto vitalício em seu favor do próprio Bernardo , além da cláusula de incomunicabilidade, conforme Certidão de Ônus Reais. Cumpre salientar que as dívidas de Bernardo ultrapassam a soma de R$ 400.000,00, sendo certo que o imóvel doado para sua filha está alugado para terceiros. Diante de tal situação, Gerson contrata seu serviço advocatício, para defesa de seus interesses, com o fim de anular a doação dos imóveis realizada pelo devedor Bernardo. Elabore a peça processual cabível.
CASO CONCRETO 4
Joaquim Maranhão, Antônio Maranhão e Marta Maranhão,todos residentes e domiciliados emNova Friburgo/RJ, procuraram seu escritório, a fim de que promova medida judicial para resguardo de seus interesses, pois seus pais, Manuel Maranhão e Florinda Maranhão, com o objetivo de ajudar o neto, Ricardo Maranhão, filho de Marta, que não possuía casa própria, venderam -lhe um de seus imóveis , neste caso, representado por um sitio situado na rua Bromelia , nº138, Centro, Petrópolis/RJ., pelo preço certo e ajustado de R$200.000,00 (duzentos mil reais), através de Escritura de Compra e Venda lavrada no dia 20/09/2015, no Cartório do 4º Ofício da de Nova Friburgo e devidamente transcrita no Registro de Imóveis competente, sem que os demais filhos se manifestassem sobe o referido ato jurídico. Os alienantes e ao adquirente residem na cidade de Nova Friburgo /RJ Esclarecem ainda, que não concordam com o mencionada venda, visto que, o valor de mercado do imóvel, na época da realização do negócio jurídico, era de R$350.000,00. Elaborar a peça processual cabível, para invalidar a venda do imóvel e por consequência para resguardar os direitos de seus clientes.
CASO CONCRETO 5
Paulo , 65 anos de idade , brasileiro, viúvo, militar da reserva, residente na Rua Bauru, 371, Brusque /SC , era proprietário de um imóvel de veraneio situado na Rua Rubi nº 350, Balneário Camboriú/SC , juntamente com sua irmã Judite , brasileira, solteira , advogada , residente na Rua dos Diamantes ,123, Brusque/SC . Em 15/12/2016, Judite, utilizando-se da procuração outorgada por Paulo, em novembro de 2011, que continha poderes especiais e expressos para alienação, alienou para Jonatas, espanhol, casado , comerciante e sua esposa Juliana, basileira, casada , ambos residente na Rua Jirau, 366, Florianópolis , o imóvel do casal pelo valor de R$150.000,00 ( cento e cinqüenta mil reais). Ocorre que tal procuração havia sido revogada por Paulo em 16/11/2016 sendo certo que o titular do Cartório do 1º Ofício de Notas onde foi lavrada a procuração, bem como sua irmã foram devidamente notificados da revogação em 05/12/2016, ou seja, dez dias antes da alienação. Paulo só teve ciência da alienação no dia 1º de fevereiro de 2017 ao chegar no imóvel e ver que o mesmo estava ocupado por Jonatas e sua esposa. Diante dos fatos narrados e visando o desfazimento do negócio jurídico promova a ação judicial cabível para a defesa dos interesses de Paulo .
CASO CONCRETO 6 
(EXAME ? OAB ? SP ? 130º ? 2ª fase, ADAPTADO) Samuel, por força de um contrato escrito, domiciliado em Campo Grande/MS, deveria restituir o cavalo mangalarga chamado “Tufão”, avaliado em R$ 10.000,00, para Bernardo, que mora na cidade de Dourados/MS, no dia 02 do mês de outubro/2016. Até o mês de janeiro de 2017, Samuel ainda não o havia restituído por pura desídia, quando uma forte chuva causou a morte do cavalo, o que foi inevitável devido à altura atingida pela água, bem como à sua força. Bernardo procura você, advogado, para ingressar com ação no Juizado Especial Cível, no intuito de defender os seus interesses. Desta forma, promovaa medida judicial mais adequada, considerando o inadimplemento contratual, mora, e perdas e dados.
CASO CONCRETO 7
(36º Exame de Ordem – OAB/RJ – 2ª Fase – Peça Profissional – Civil) - modificado Marcos, brasileiro, pedreiro , casado, domiciliado na rua Bérgamo 123, apt. 205, na cidade de Araçatuba – SP, caminhava por uma rua de Recife – PE quando foi atingido por um aparelho de ar-condicionado manejado, de forma imprudente, por Roberto, comerciante e proprietário de uma padaria. Encaminhado a um hospital particular, Marcos faleceu após estar internado por um dia. Maria, esposa de Marcos, profundamente abalada pela perda trágica do seu esposo, deslocou-se até Recife – PE e transportou o corpo para Araçatuba – SP, local do sepultamento. O falecido nãodeixou filhos. Sabe-se, ainda, que Mauro tinha 50 anos de idade, era responsável pelo seu sustento e de sua esposa e conse guia obter renda média mensal de um salário mínimo como pedreiro. Sabe-se, também, que os gastos hospitalares somaram R$ 3.000,00 e os gastos com transporte do corpo e funeral somaram R$3.000,00. No inquérito policial , após o laudo da perícia técnica apontar como causa da morte o traumatismo craniano decorrente da queda do aparelho de ar-condicionado, Paulo foi indiciado, sendo posteriormente denunciado e condenado em primeira instância como autor de homicídio culposo. A viúva procura você advogado para buscar em juízo o direito à indenização pelos danos decorrentes da morte de Marcos. Em face da situação hipotética apresentada, redija, na qualidade de advogado (a) procurado (a) pela família de Marcos, a petição inicial da ação judicial adequada ao caso, abordando todos os aspectos de direito material e processual pertinentes.
CASO CONCRETO 8
O Condomínio Spartacus, que fica localizado na rua Rubi, 300, no município de João Pessoa/PB, aprovou por meio de assembléia geral extraordinária a realização de obras de recuperação e manutenção do edifício; no curso da obra foi constatado o rompimento de tubulação de esgoto (barbará) da coluna do edifício, no apartamento logo abaixo da unidade 501, de propriedade de Felizberto. Diante destes fatos, o condomínio fez inúmeros contatos com Felizberto, seja por meio de notificações ou comunicação pessoal , contudo o condômino insiste em negar acesso ao apartamento, dificultando o trabalho de manutenção; a conduta prejudica os demais moradores e especialmente um idoso, e um deficiente que residem na unidade 401, colocando em risco a saúde e a segurança da coletividade. Em face da urgência do caso apresentado, redija, na qualidade de advogado (a) do Condomínio Spartacus, a petição inicial adequada ao caso, abordando todos os aspectos de direito materia l e processual pertinentes que possam evitar danos aos demais moradores do Condomínio.
CASO CONCRETO 9
A CONTESTAÇÃO (fonte 12, Times New Roman, espaçamento 1,5)
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... (Juízo ao a qual foi distribuída a petição inicial) (espaço de 5 linhas) 
Processo n° ... (deve ser inserido no início da margem esquerda) (espaço de 5 linhas)
	 (NOME COMPLETO DA PARTE RÉ), já qualificada, por seu advogado, com endereço profissional na (endereço completo), onde deverá ser intimado para dar andamento aos atos processuais, nos autos da AÇÃO _________, pelo procedimento _______, movida por (NOME COMPLETO DA PARTE AUTORA), vem a este juízo, oferecer/ou apresentar: 
(espaço de uma linha e centralizar) 
CONTESTAÇÃO, 
(espaço de uma e voltar para a margem esquerda) 
para expor e requerer o que se segue: 
(espaço de uma linha e voltar para a margem esquerda) 
PRELIMINARES (defesas processuais, artigo 337 do CPC) – (QUANDO COUBER) 
(espaço de uma linha) 
Dilatórias (narrar primeiro as preliminares dilatórias para somente depois narrar as peremptórias) 
Peremptórias (espaço de uma linha) 
PREJUDICIAL DE MERITO - (QUANDO COUBER) 
Prejudicial de Mérito (caso exista no caso concreto) 
(espaço de uma linha)
 MÉRITO 
Mérito Propriamente Dito 
(espaço de uma linha) 
(defesas materiais, artigo 336 e artigo 341 do CPC) 
RECONVENÇÃO OU PEDIDO CONTRAPOSTO- (QUANDO COUBER) (art. 343 CPC/ art. 31 da Lei 9.099/95) 
(espaço de uma linha) 
PEDIDO 
(espaço de uma linha) 
Diante do exposto, o réu requer a esse Juízo : 
1 - o acolhimento da preliminar (dilatória) com a consequente .... 
2 - o acolhimento da preliminar (peremptória) com a extinção do processo sem julgamento do mérito (preliminares peremptórias do art. 485 do CPC). 
3 - o reconhecimento da (prejudicial de mérito) e a extinção do processo com julgamento do mérito. 
4 - no mérito, a improcedência do pedido autoral. 
5 - a condenação do Autor aos ônus da sucumbência (custas judiciais e honorários de advogado) 
(espaço de uma linha) 
PROVAS (espaço de uma linha) 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do autor. 
Pede deferimento.
 Local, (Dia), (Mês) de (Ano).
 Nome do Advogado 
OAB/(Sigla do Estado).
CASO CONCRETO 10
Juliana Flores, brasileira, solteira, empresária, residente e domiciliado na Rua Tulipa, 333, Campinas /SPJ, procura você, advogado, portando mandado de citação recebido no dia de ontem, expedido pelo Juízo da 1ª Vara Cível Comarca de Campinas , relativo ao processo n° 1234, ação de Anulação de Negócio Jurídico proposta em 20 de janeiro de 2017, por Suzana Marques .
 Na petição inicial consta que Suzana doou no dia 18 de março de 2012 , o sitio situado na Rua Melão,121, Ribeirão Preto/SP, que tem o valor de mercado de R$50.000,00 (cinquenta mil reais), para o Orfanato Semente do Amanhã . Alega a autora que tal doação ocorreu em virtude da coação sofrida pelo mesmo já que era funcionária da empresa XYZ Ltda. Onde Juliana é sócia majoritária e presidente. Sendo certo também, que Juliana desempenhava a função de diretora do orfanato beneficiário da doação. A autora informa em sua inicial que diariamente a ré lhe dizia que deveria doar algum bem para a caridade a fim de que “reservasse seu espaço no céu”, crença da religião a qual pertencia. Receosa de ser demitida, já que trabalhava como gerente de recursos humanos da empresa , percebendo um excelente salário mensal, decidiu por doar um de seus três imóveis, o de menor valor à instituição supramencionada. 
Conclui informando que não deseja a designação de conciliação, requerendo a citação do réu bem como a procedência do pedido para anular o negócio jurídico, atribuindo à causa o valor de R$50.000,00. 
Juliana lhe informa o que se segue: 
Que efetivamente é sócia majoritária e presidenteda empresa onde a autora trabalhava , que a autora percebia mensalmente o salário de R$15.000,00 (quinze mil reais) sendo certo, no entanto, que jamais coagiu o mesmo a realizar qualquer doação, sendo a liberalidade realizada por livre vontade já que a autora pertencia à mesma religião da ré . Esclarece que no mês seguinte à doação, ou seja, em abril de 2012, a autora pediu demissão por ter aceitado a proposta de emprego feita pela concorrente em fevereiro de 2012, em razão do melhor salário. Realmente a ré sugereque seus funcionários pratiquem atos de caridade. No entanto, jamais ameaçou quem quer que fosse como pode ser constatado por seus funcionários que adotam religião diversa e que jamais realizaram qualquer doação ao orfanato que era dirigido pelo ré. Por último esclarece que desde 2013 não é mais diretor do orfan ato em questão. 
Por derradeiro esclarece que esta é a segunda ação intentada pela autora em face da ré com os mesmos argumentos e finalidade, sendo certo que a primeira, proposta em 10 de abril de 2015, tramitou perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Campinassendo julgado improcedente o pedido não sendo cabível mais qualquer recurso e que também nãodesegja participar da audiência de conciliação. 
Elabore a medida judicial cabível para defesa dos interesses do réu abordando as questões de direito processual e material.
CASOCONCRETO 11
João Pinho, espanhol, viúvo , contador , residente na Rua Uruguai, 180, na cidade de Goiania, procura você em seu escritório informando que, recebeu mandado de citação expedido pela 1 ª Vara Cível da Comarca de Anápolis/GO , relativo à ação de anulação do negócio jurídico ajuizada em 08 de novembro de 2016, tendo como autora empresa XYZ, com sede na Rua Limão, 213, Anápolis/GO. A inicial informa o que se segue: 
Que o réu João Pinho é fiador em contrato de locação firmado entre a autora como locadora e tendo como locatário Mario Vargas, brasileiro, divorciado, contador, residente na Rua Barão daPena, 340, Anápolis/GO desde 05 de março de 2008, que hoje vigora por prazo indeterminado. Que o réu possui 3 imóveis e doou a suas duas filhas, Mara Pinho e Marta Pinho , dois apartamentos situados na Rua Arboredo 324, apts. 307 e 505, Goianias/GO, valendo cada um R$ 200.000,00, com a concordância de ambas no dia 06 de janeiro de 2012, data em que as doações foram levadas a registro, restando somente um imóvel no valor de R$ 120.000,00, que não cobrem os débitos locatícios cobrados judicialmente.
 Ocorre que o locatário encontra-se inadimplente desde 06 de abril de 2014,o que acarretou ação de despejo contra o locatário proposta em 09 de julho de 2015 e julgada procedente em 25 de novembro de 2016 já em fase de execução para cobrança dos aluguéis. 2ª Vara Cível de Anápolis/GO . 
Finaliza requerendo a citação do réu e a procedência do pedido para anular as doações por ter ocorrido fraude contra credores tendo em vista que os imóveis constituíam todo o patrimônio do réu. 
João lhe informa queo contrato de locação era de 30 meses e que 120 dias antes do contrato de locação terminar notificou o locador e o locatário que não renovaria a fiança em caso de prorrogação do contrato. Que não há previsão expressa no contratode locação do fiador se responsabilizar pelos alugueis até a entrega das chaves. Epor fim, informa que efetivamente doou os imóveis aos filhos antecipando assim a legítima consoante permite o art. 544 do CC eis que de igual valor os imóveis por ser a última vontade declarada por sua esposa em seu leito de morte para que futuramente os irmãos não viessem a se desentender por conta de herança. 
Você ao analisar o processo verificou que a ausência de procuração do advogado nos autos. 
Elabore a medida judicial cabível para defesa dos interesses de João Pinho
CASO CONCRETO 12
Isabel Pimenta, brasileira, solteira, médica, residente em Juiz de Fora, Minas Gerais, procura você, advogado (a), em seu escritório, narrando que recebeu uma citação da 6ª Vara Cíve l de Juiz de Fora, Minas Gerais para contestar a Declaratória de Nulidade do Negócio Jurídico, pelo rito comum, movida, somente em face dela, por Regina Silva, brasileira, solteira, do lar, também residente em Juiz de Fora, Minas Gerais. 
O objeto da lide é a anulação de contrato de compra e venda de imóvel, situado na Rua Bucólica , nº158, em Belo Horizonte, datado de 10/10/2016, ao argumento de que houve simulação e, que na verdade, o negócio eivado de vício, serviu para encobrir uma doação feita pelo ex-companheiro da autora à ré, com quem mantinha relação extraconjugal. 
A inicial informa que Regina e Andre das Neves viveram em união estável por oito anos e que a mesma foi dissolvida por sentença judicial, datada de 23 de agosto de 2016, que determinou a partilha de todos os bens adquiridos na constância da união estável, dentre os quais está arrolado este imóvel. Sua cliente afirma que sequer conhecia o vendedor antes da celebração do negócio jurídico de compra e venda. Aduz, ainda, que o negócio jurídico foi perfeito e que pagou o preço do imóvel de R$ 95.000,00 (noventa e cinco mil reais), descrito na escritura de compra e venda lavrada em cartório. 
Isabel desabafa com você, informando que não agüenta mais ver Regina propondo ação contra ela, pedindo sempre a nulidade do negocio jurídico e alegando simulação no negocio realizado, que das outras três vezes os processos foram encerrados pelo fato de Regina ter abandonado o processo sem qualquer justificativa 
Diante dos fatos narrados, elabore a contestação cabível para defender os interesses de Isabel.
CASO CONCRETO 13
40° Exame de Ordem (Prova Prática - Profissional de Direito Civil) Modificado. Marcela, ao parar diante de faixa de pedestre, na cidade de Uberlandia/MG, teve seu veículo abalroado pelo automóvel conduzido por Eduardo e, em razão do acidente, teve sua mão direita amputada. Por esse motivo, propôs, contra Eduardo, ação de conhecimento pelo procedimento comum, pleiteando indenização, no valor de R$ 15.000,00, pelos danos materiais suportados, referentes a despesas hospitalares e gastos com remédios, e indenização por danos morais, no valor de R$ 60.000,00, pela amputação sofrida. O processo foi distribuído para o juízo da 1ª Vara Cível de Uberlandia/MG. Eduardo lhe informa que Marcela propusera, havia um ano, ação idêntica perante a 2ª Vara Cível de Uberlandia/ MG e que o referido processo aguardava apresentação de réplica da autora. Eduardolhe informa que gostaria que Marcela fosse condenada a lhe pagar indenização pelos prejuízos que suportou, no valor de R$ 10.000,00, sob a alegação de que ela teria parado o veículo, indevidamente, diante da faixa de pedestre, visto que, segundo relatou, não havia qualquer pessoa aguardando para atravessar a via, assim como tem duas testemunhas que a tudo assistiram e se puseram à disposição para relatar em juízo o ocorrido. 
Em face dessa situação hipotética, na qualidade de advogado(a) contratado(a) por Eduardo, redija a peça processual cabível, abordando todas as questões processuais e de direito material necessárias à defesa de seu cliente.
CASO CONCRETO 14
XVI EXAME DA OAB – MODIFICADO 
No dia 1º de outubro de 2016, Armando Martins andava pela calçada da rua onde morava, no bairro de Botafogo, cidade do Rio de Janeiro, quando foi atingido na cabeça por um pote de vidro lançado da janela do apartamento 201 do edifício do Condomínio Bosque das Capivaras, cujo síndico era o Sr. Bruno Rodrigues, conforme registro de ocorrência feito na 10ª delegacia policial. 
Armando desmaiou com o impacto, sendo socorrido por transeuntes que contataram o Corpo de Bombeiros, que o transferiu, de imediato, via ambulância, para o Hospital Municipal X. Lá chegando, Armando foi internado e submetido a exames e, em seguida, a uma cirurgia para estagnar a hemorragia interna sofrida. Armando, caminhoneiro autônomo que tem como principal fonte de renda a contratação de fretes, permaneceu internado por 30 dias, deixando de executar contratos já negociados. 
A internação de Armando, nesse período, causou uma perda de R$ 20 mil. Após sua alta, ele retomou sua função como cam inhoneiro, realizando novos fretes. Contudo, 20 dias após seu retorno às atividades laborais, Armando, sentindo -se mal, voltou ao Hospital X. Foi constatada a necessidade de realização de nova cirurgia, em decorrência de uma infecção no crânio causada por uma gaze cirúrgica deixada no seu corpo por ocasião da primeira cirurgia. Armando ficou mais 30 dias internado, deixando de realizar outros contratos. 
A internação de Armando, por este novo período, causou uma perda de R$ 10 mil. Armando ingressa com ação indenizatória perante a 2ª Vara Cível da Comarca da Capital contra o Condomínio Bosque das Capivaras, requerendo a compensação dos danos sofridos por Armando, alegando que a integralidade dos danos é consequência da queda do pote de vidro do condomínio, no valor total de R$ 30 mil, a título de lucros cessantes, e 50 mil reais a título de danos morais, pela violação de sua integridade física. Citado, o Condomínio Bosque das Capivaras, por meio de seu síndico, agora o Sr. Celio Silva, procura você para que, na qualidade de advogado(a), busque a tutela adequada na defesa de seu direito, informando . 
Elabore a peça processual cabível no caso, indicando os seus requisitos e fundamentos, nos termos da legislação vigente.
CASO CONCRETO 15
Paula Oliveira, residenteem Resende/RJ, foi citada para responder a uma ação proposta por Marcos Cavalcante, residente e domiciliadaNova Iguaçu/RJ, em curso perante o 1º Juizado Especial Cível de Nova Iguaçu, com audiência de conciliação marcada para o dia X/X/2017, tendo por objeto a cobrança do valor de R$ 1.600,00 (um mil e seiscentos reais), relativos às cotas de condomínio e contas de gás do imóvel em que reside, referentes aos meses de outubro à dezembro de 2016.
 Paula procura você, advogado, informando, ainda, que Marcos propôs ação idêntica a esta, perante o Juizado Especial Cível de Resende, com audiência marcada para a mesma semana, processo no qual também já foi citada e intimada. Paula esclarece que assinou contrato comMarcos referente ao imóvel em que reside, na data de 23 de setembro de 2016. 
Da cláusula n° 2 do Contrato e Compra e Venda, consta expresso que o imóvel objeto do contrato “está desocupado, livre e desembaraçado de quaisquer ônus real, pessoal ou fiscal, judicial ou extrajudicial, dívidas, arresto, seqüestro, penhora, impostos, taxas, medidas cautelares, locação, comodato, ou restrições de qualquer natureza...”. O ITBI foi pago pela Ré no dia 02/01/2017 e o contrato registrado no RI em 16/01/2017. Em 17/01/2017 Marcos recebeu o valor de R$ 178. 000,00, quando Paularecebeu as chaves do imóvel. 
Paula e sua mãe mudaram-se para o imóvel no dia 24/01/2017. A transferência da conta do gás para o nome da Ré foi feita no dia 21/01/2017. Desde que recebeu a posse do imóvel Paula tem pago, em dia, todos os encargos condominiais e taxas referentes e ele. Não há qualquer débito, como comprova através de documentos. Vale ressaltar que o documento acostado pela autora como fundamento da ação é a comprovação do depósito de reserva, feito por Paula, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), datado de 23 de dezembro de 2016, no qual constam as seguintes observações
: “a) O móvel será vendido inteiramente livre e desembaraçado de todos e quaisquer ônus judiciais, extrajudiciais, quite de impostos, taxas, luz, gás, água e IPTU. b) A posse do imóvel será dada no ato da apresentação do protocolo do registro de imóveis.” 
Por fim, Renata informa que a demora para a efetivação da compra deveu-se ao fato de que a documentação do imóvel não estava regularizada o que atrasou a conclusão do processo de financiamento. 
Elabore a defesa da ré, ciente de que a audiência de conciliação será convolada em instrução e julgamento, caso não haja acordo, e que sua cliente não cogita transigir, uma vez que nada deve à Autora.
CASO CONCRETO 16
Camila Silva viveu em união estável com Ciro Santos por 12 anos, advindo o nascimento de Caio Santos Silva,que conta atualmente com seis anos de idade. 
Em novembro do ano passado, Ciro deixou o lar conjugal arcando com o pensionamento espontâneo de Caio de forma regular, realizando os depósitos em conta corrente de Camila , como demonstram os comprovantes, na quantia de R$ 2.000,00. 
Entretanto, Camila, por perceber mensalmente a quantia de R$ 10.000,00 líquidos, propôs Ação de Alimentos , pelo rito especial em face de Ciro, em trâmite na 1ª Vara de Família da da Comarca de Fortaleza, em nome próprio , pleiteando receber 50% do seu salário, tendo em vista que Ciro , por também ser servidor público, perceber a quantia de R$ 8.000,00, e que a quantia paga por aquele não é suficiente para sustentar uma criação de Caio, sendo que os documentos juntados aos autos comprovam que as despesas do menor não ultrapassam o valor de R$ 4.000,00.
 Ressalte-se que Camila e Caio residem na Rua Jequitibá n.º1. 890, apartamento 301, na cidade Sobral , e Ciro mora na Avenida Beira Mar.º 1.000, apartamento 1.301, na cidade de Fortaleza. 
Elabore a peça processual cabível para defesa dos interesses de Sandro.

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