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A aplicação dos procedim entos de auditoria precisa estar atrelada ao objetivo que se quer atingir (N BC TA 520): • O objetivo é a m eta a ser alcançada (evidência). • O s procedim entos são os cam inhos que levam a consecução dos objetivos. Procedim entos de Auditoria Exem plos de procedim entos na obtenção de evidências: • Inspeção - Com provação física e contagens – verificação in loco. • Exam e de docum entos de suporte das operações, análise critica e m inuciosa; rastream ento de escrituração; • Investigação e confirm ação – Inquérito – form ulação de perguntas e obtenção de respostas satisfatórias. O btenção de inform ações de pessoas ou entidades dentro e fora da em presa; Procedim entos de Auditoria Exem plos de procedim entos na obtenção de evidências continuação (N BC TA 520): • Cálculo - Conferência de cálculos; • Revisão analítica - Verificação do com portam ento de valores significativos, m ediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros m eios, com vista na identificação de situação ou tendências atípicas; • O bservação – Acom panhar o processo e atividades durante a execução. Classificação das evidências Evidência de auditoria com preende as inform ações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que se fundam entam sua opinião – N BC TA 500 E 501 . Evidências quanto a finalidade: - Sobre a continuidade - Q uanto aos controles internos e Sistem a Contábil - Sobre as transações contábeis - Existência física - Circularização ou Declaração de Terceiros Evidências quanto à natureza - Docum entação com probatória – Docum entos hábeis - Declarações de Adm inistradores e em pregados da Entidade - Cálculos e Conferências - Eventos subsequentes - Correlação (Cruzam ento) dos Dados As técnicas de auditoria m ais usuais são as seguintes: • Exam e e contagem física; • Confirm ações externas – (Circularização); • Conferência de cálculos; • Inspeção dos docum entos; • Averiguação (fazer perguntas para receber respostas favoráveis – dem onstrar pouco conhecim ento); • Correlação (testes relacionam ento harm ônico do sistem a contábil de partidas dobradas). Técnicas de Auditoria Testes de auditoria Dois são tipos de testes de auditoria (observância e substantivos) São norm alm ente aplicados: Testes de observância • O s testes de observância, tam bém conhecidos com o testes de aderência. Visam à obtenção de razoável segurança de que os procedim entos de controle interno estabelecidos pela adm inistração estão em efetivo funcionam ento e cum prim ento. Testes de auditoria Testes substantivos (subdividem em Transações e Revisão analítica). São testes para Garantir a integridade - Visam a obtenção de evidência quanto a suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistem a contábil da entidade. O s objetivos dos testes substantivos são: • Existência: Se o com ponente patrim onial existe em certa data; • Direitos e O brigações: Se existem efetivam ente em certa data; • O corrência: se a transação de fato ocorreu; • Abrangência: se todas as transações estão registradas; e • M ensuração, apresentação e divulgação: (*) Se todos os itens estão avaliados, divulgados; classificados e descritos de acordo com os Princípios de Contabilidade e as N orm as Brasileiras de Contabilidade. Princípios - Princípio da existência - Avaliação - Propriedade - Restrições - U tilidade M ensuração, apresentação e divulgação Sob a ótica contábil, m ensurar é atribuir valores a objetos ou eventos, observando-se algum as regras, especificando-se a propriedade a ser m ensurada e a escala a ser usada (N BC TA 540). É saber tam bém se as inform ações contábeis foram m ensuradas, apresentadas e divulgadas adequadam ente O utras preocupações do auditor são: • Q uando está avaliando as contas do ativo, é verificar se os ativos estão superavaliados: • N o passivo é o contrário. É saber se o passivo está subavaliado Planejam ento de auditoria: m ais específico, traz os requisitos, indicadores e outros fatores para verificação. É o docum ento que o auditor carrega consigo durante a auditoria – N BC TA 300. “O planejam ento estabelece antecipadam ente o que deve ser feito, com o, onde, quando e por quem , em um nível de detalhes suficiente, sem se perder em m últiplos detalhes a essência do significado global”. Attie (2000, p. 44) N BC TA 300 – Planejam ento da Auditoria das Dem onstrações Contábeis Planejam ento de auditoria: m ais específico, traz os requisitos, indicadores e outros fatores para verificação. É o docum ento que o auditor carrega consigo durante a auditoria – N BC TA 300. N BC TA 320 – Cálculo da M aterialidade N BC TA 300 – Planejam ento da Auditoria das Dem onstrações Contábeis Abrangência Abrangente significa aquilo que abrange, que inclui, que abarca. É um a palavra usada para descrever algo que possui um am plo dom ínio, que se estende por várias direções. Evidências O auditor independente planeja e executa o trabalho de asseguração com atitude de ceticism o profissional para obter evidência apropriada e suficiente sobre se a inform ação relativa ao objeto está livre de distorções relevantes. O corrência É verificar se as transações de fato ocorreram . N BC TA 300 – Planejam ento da Auditoria das Dem onstrações Contábeis Program a de Auditoria Plano ou Program a de auditorias: "calendário" ou "cronogram a" das auditorias com inform ações m ais abrangentes com o horários, auditores especialistas, auditados, setores ou processos, etc. É o docum ento que o gestor responsável pelas auditorias divulga (Base: Parte integrante da N BC TA 300) O program a de auditoria será estruturado de form a padronizada e conterá m inim am ente: - Sistem a organizacional a a ser auditado; - Áreas envolvidas, Períodos; - O bjetivos; - Cronogram a dos trabalhos; - Equipe de auditores e os custos envolvidos; - Tick-m arks utilizadas; - Procedim entos; - Q uestionários de Avaliação - Controles Internos Adm inistrativos. Confirm ação Externa - N BC TA 505 – (Circularização) Confirm ação externa é a evidência de auditoria obtida com o resposta por escrito direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirm a), em papel, no form ato eletrônico ou outro m eio. Solicitação de confirm ação positiva é a solicitação de que a parte que confirm a responda diretam ente ao auditor indicando se concorda ou discorda das inform ações na solicitação, ou forneça as inform ações solicitadas. Solicitação de confirm ação negativa é a solicitação de que a parte que confirm a responda diretam ente ao auditor som ente se discorda das inform ações fornecidas na solicitação. Resposta não recebida é quando a parte que confirm a não responde ou não responde de m aneira com pleta, a um a solicitação de confirm ação positiva, ou a devolução de um a solicitação de confirm ação não entregue (devolução pelo correio, por exem plo, para um destinatário não localizado). Confirm ação Externa - N BC TA 505 – (Circularização) Exceção é a resposta que indica um a diferença entre as inform ações para as quais se solicitou confirm açãoou diferença entre os registros da entidade e as inform ações fornecidas pela parte que confirm a. O utros conceitos aplicados anteriores a N BC TA 505 • CIRCU LAÇÃO BRAN CA é a carta onde o saldo (valor em aberto) não é inform ado. (Ex.: “ Caro cliente, confirm e junto ao nosso auditor o valor devido até o dia ...) • CIRCU LAÇÃO PRETA é a carta onde o saldo é inform ado. (Ex.: Caro cliente, gostaríam os de conferir um débito existente no valor de R$1.000,00....) Confirm ação Externa – (Circularização) Auditoria das Contas do Ativo. Para elaboração e aplicação dos program as de auditoria para as contas do ativo, deve-se estar sem pre atento aos objetivos a serem atingidos. Seguem alguns deles: • Determ inar se foram utilizados os princípios de contabilidade, em bases uniform es; • Apurar se realm ente existem todas as disponibilidades m encionadas no balanço; • Assegurar-se, ainda, de que todos os rendim entos produzidos foram devidam ente recebidos e contabilizados, • Apurar se as contas a receber de clientes são autênticas e se tem origem em transação relacionada com vendas; • Apurar se os valores dos estoques apresentados são efetivam ente realizáveis; Auditoria das Contas do Ativo cont. • Assegurar de que os estoques existem fisicam ente e são de propriedades da em presa auditada; • Determ inar se os estoques são apropriados a sua finalidade e se tem condições de realização, isto é, verificar se há obsolescências, defeitos, m á conservação etc.; • Exam inar os critérios de avaliação e a adequação desses critérios, tendo em vista os princípios de contabilidade e a correção dos cálculos. Incluindo as exigências do fisco; • Constatar a existência, posse e propriedade dos bens im obilizados; • Exam inar a adequação de contabilização dos custos, correção e depreciação do im obilizado, sua m ovim entação e reconhecim ento. O caixa é considerado um bem que envolve grande risco e relativam ente difícil de serem controlados, os procedim entos de auditoria destinados a ele são m ais extensos e detalhados que as outras áreas. Encaixe (num erário em m ãos) O encaixe, norm alm ente, consiste no Fundo Fixo de Caixa e de Recebim entos de Clientes, antes de serem depositados. O s principais procedim entos são: • Contagem feita pelo auditor, • Conferência posterior dos totais obtidos na contagem com os constantes dos registros contábeis e sistem a de faturam ento; • Exam e de itens tais com o cheques de clientes de com provantes de Caixa pequeno, para ver se são corretos e válidos; • Verificação de depósito, depois recebim entos de clientes, nas contas bancárias. Auditoria de Caixa e Bancos Procedim entos prelim inares (Caixa e Bancos) O auditor entende que cada item de reconciliação de Caixa é um veículo potencial para encobrir, pelo m enos tem porariam ente, um desfalque no caixa. São os seguintes itens m ais com uns de reconciliação e os procedim entos de verificação m ais frequentes usados pelos auditores: Depósito em trânsito • Podem encobrir tem porariam ente certas faltas de dinheiro no Caixa, sim plesm ente apresentando a m aior os depósitos em trânsito; Cheque em circulação • O m itir a lista de cheques em circulação constitui outro m eio de ocultar, tem porariam ente, qualquer falta de dinheiro no caixa; Cheques antigos • Lançados com o em circulação, assim perm anecendo por longos períodos, propicia o encobrim ento de desfalques. Cutoff de Cheques • (Cutoff - representa corte na relação de auditoria) - O btenha ou prepare um a relação do últim o cheque em itido e dos cheques em brancos para a data do exam e. Auditoria de Caixa e Bancos Cont Desfalques no Caixa • U m exem plo de desfalque encoberto é a subtração de recebim entos de caixa, seguida de um lançam ento a débito de despesas e crédito de Caixa. Tipos de desfalques: Lapping • Geralm ente se faz com cobranças de contas a receber e consiste em desviar os resultados de cobranças, substituindo-se o m ontante desviado por cobranças posteriores; Kiting • É um tipo de desfalque de Caixa que envolve os desem bolsos aí feitos. É, essencialm ente, um sistem a de encobrir a falta de dinheiro com transferências, em cheques, não registradas. Por exem plo: a fim de encobrir um a falta de dinheiro na conta A, um funcionário deposita nessa conta, em 31 de dezem bro, um a quantia igual à que faltava, e que foi sacada da conta B, da m esm a em presa. Esse cheque de transferência não foi registrado com o desem bolso de dezem bro na conta B, m as foi lançado em janeiro. Auditoria de Caixa e Bancos Cont Resum indo ...... Auditoria de Contas a Receber O s procedim entos de auditoria no exam e de contas a receber podem - se classificar da seguinte m aneira, para fins de exposição: • Coleta e exam es de evidências externas (circularização); • Exam es de evidencias internas da entidade; • Procedim entos analíticos referentes a saldos de contas a receber e provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa. Evidência Interna O s procedim entos aplicados para essa parte da auditoria são os testes dos registros contábeis e exam e da docum entação hábil. • Deve ser testada a exatidão dos registros contábeis utilizados para escrituração das vendas (Abrangência); • Recebim entos de caixa; • Baixa de incobráveis; • M em orandos / CI de créditos e outras que afetam as contas a receber. Auditoria de Contas a Receber Procedim entos analíticos • Análise, pelos vencim entos (AG IN G ), os saldo de conta a receber, o que pode ser feito pelo cliente e conferido pelo auditor, e fornece dados sobre o vencim ento de contas a receber. • Esse dado relaciona-se com a adequação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa. O utros dados podem ser utilizados para adequação desta provisão: • Antecedentes de percentagens dos saldos a receber, expressos pela provisão; • Tendências da incidência de dívidas duvidosas; • Alterações na política de concessão de crédito; • Cálculos de m ovim entação de contas a receber; e condições econôm icas vigentes no m em ento. Auditoria de Contas a Receber Controle interno sobre contas a receber (exem plos) • Segregação das tarefas - As pessoas que registram detalhes de contas a receber não devem ser incum bidas de tarefas relacionadas com recebim entos de Caixa e Bancos. • Autorizações – Devem existir procedim entos form ais para aprovação de baixas de contas incobráveis, devoluções de vendas de m ercadorias, em issão de m em orando de crédito ou qualquer outra transação não rotineira de recebim entos.
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