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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ANATOMIA DE PLANTAS VASCULARES
Professora: FABIANA CARVALHO DE SOUZA 
CÉLULAS DO PARÊNQUIMA, COLÊNQUIMA E ESCLERÊNQUIMA 
DIFERENÇAS E RESPECTIVAS FUNÇÕES
Componente: Mônica Barbosa Cardozo
Matrícula: 2008000219
�
ÍNDICE
4INTRODUÇÃO	
CÉLULA VEGETAL	4
TECIDOS VEGETAIS	5
MERISTEMAS	5
Tecidos fundamentais – Parênquima	7
Tecidos fundamentais – Colênquima	8
Tecidos fundamentais - Esclerênquima	9
CONCLUSÃO	10
De que modo as células do parênquima, colênquima e do esclerênquima diferem umas das outras? Quais as suas respectivas funções?	10
CLASSIFICAÇÃO DOS TECIDOS VEGETAIS	11
SITES	12
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INTRODUÇÃO
CÉLULA VEGETAL
A célula vegetal é semelhante à célula animal, mas contém algumas peculiaridades como a parede celular e os cloroplastos. Está dividida em: 
Componentes protoplasmáticos que são um composto de organelas celulares e outras estruturas ativas no metabolismo celular. Inclui o núcleo, retículo endoplasmático, citoplasma, ribossomos, complexo de Golgi, mitocôndrias, lisossomos e plastos; e 
Componentes não protoplasmáticos são os resíduos do metabolismo celular ou substâncias de armazenamento. Inclui vacúolos, parede celular e substâncias ergástricas.
TECIDOS VEGETAIS
 
São grupos de células que geralmente realizam as mesmas funções. São divididos em meristemas (tecidos meristemáticos ou embrionários) e tecidos adultos (tecidos permanentes da planta).
A anatomia e morfologia de uma planta, tal como de qualquer outro organismo, dependem das características das suas células constituintes. 
É sabido que todas as células da planta se formam, por mitose, do zigoto, no entanto, a partir de certa altura o crescimento vegetal está restrito a localizações específicas – meristemas.
MERISTEMAS 
É basicamente o tecido embrionário na planta adulta que pode se dividir em novas células (atividade mitótica) e produzir outros tecidos. As células que formam os tecidos meristemáticos caracterizam-se por apresentarem núcleos grandes, organitos pouco desenvolvidos, vacúolos pouco desenvolvidos ou inexistentes e paredes celulares finas. 
Estas células mantêm a capacidade de divisão, sofrendo mitoses mais ou menos contínuas, de modo a originar os tecidos definitivos da planta.
	
	Localização dos principais meristemas numa planta (caule à esquerda e raiz à direita)
Os meristemas podem ser classificados de acordo com diversos critérios, basicamente localização e origem.   
Quanto à localização, os meristemas podem ser:
Meristemas apicais – localizados no ápice caulinar e radicular, onde causam o alongamento da planta; 
Meristemas laterais – localizados em anel ao longo da raiz e do caule, causando o engrossamento da planta; 
Meristemas intercalares – ao contrário dos restantes, são meristemas temporários, originando a formação de novos ramos e folhas.  
Quanto à sua origem, os meristemas podem ser: 
Meristemas primários – com origem em células embrionárias, são responsáveis pelo alongamento da raiz e do caule, bem como pela formação dos tecidos definitivos primários. Existem três meristemas primários: 
Protoderme – forma uma camada contínua de células em volta dos ápices caulinar e radicular, sendo responsável pela formação dos tecidos dérmicos ou de revestimento primários; 
Meristema fundamental – envolve o procâmbio por dentro e por fora, originando os tecidos primários de enchimento ou fundamentais; 
Procâmbio – localizado no interior dos ápices caulinares e radiculares, em anel, origina os tecidos condutores primários. 
Meristemas secundários – com origem em células já diferenciadas que readquirem secundariamente a capacidade de divisão, são responsáveis pelo engrossamento das estruturas e pela formação dos tecidos definitivos secundários. Existem apenas dois meristemas secundários: 
Câmbio vascular – com origem em células do procâmbio ou em células parenquimatosas dos raios medulares, localiza-se no cilindro central, exteriormente ao xilema primário e interiormente ao floema primário. Em corte transversal as suas células parecem pequenos quadrados mas em corte longitudinal perceber-se que existem dois tipos de célula, uma longa e fusiforme que origina as células vasculares e uma curta que origina os raios medulares; 
Câmbio suberofelogênico – com origem em células do córtex, epiderme ou mesmo do floema, localiza-se na zona cortical, geralmente logo abaixo da epiderme. As suas células apresentam um corte transversal retangular e forma para o exterior súber e para o interior feloderme. Ao conjunto, súber, câmbio suberofelogênico e feloderme, chama-se periderme. 
Independentemente da localização e da origem dos meristemas, as células por eles produzidas não se encontram organizadas ao acaso, mas sim agrupadas em tecidos. 
Estes tecidos podem ser classificados segundo diversos aspectos:
	
	Tipo de Tecidos
	Características
	Origem
	Primários
	Formados a partir de meristemas primários
	
	Secundários
	Formados a partir de meristemas secundários
	Constituição Celular
	Simples
	Com um único tipo de célula
	
	Complexos
	Com vários tipos de células
	Função
	Dérmicos
	Tecidos de revestimento e proteção
	
	Vasculares
	Tecidos de transporte de água e/ou solutos
	
	Fundamentais
	tecidos de preenchimento, fotossintéticos ou de armazenamento
Nos deteremos na análise dos tecidos fundamentais compostos pelas células de parênquima, esclerênquima e colênquima
.
Tecidos fundamentais – Parênquima
O tipo básico de célula vegetal corresponde a uma célula de parênquima, com origem no meristema fundamental. Apresentam uma enorme totipotência, podendo regenerar toda a planta, tendo por esse motivo um importante papel na cicatrização. Por este motivo são considerados os tecidos mais simples e menos diferenciados.  
Estas células formam a grande maioria do corpo da planta e têm uma forma mais ou menos cilíndrica, parede celulósica fina e sem parede secundária. As células parenquimatosas são sempre células vivas e com grandes vacúolos no estado adulto. 
Quando o parênquima apresenta cloroplastos designa-se clorênquima ou parênquima clorofilino. Este tecido surge não só nas folhas mas também em caules e mesmo em raízes de plantas epífitas. 
O clorênquima pode apresentar-se nas folhas segundo duas disposições: 
parênquima clorofilino em paliçada - células alongadas arranjadas em filas apertadas e paralelas, como numa paliçada; 
parênquima lacunoso - células mais ou menos poliédricas e arranjadas livremente, com espaços ou lacunas entre si. 
As células parenquimatosas também podem apresentar numerosos tipos de plastos, contendo pigmentos (outros que não clorofilas), substâncias de reserva diversas, etc., designando-se então parênquima de reserva. 
Corte transversal numa folha de dicotiledônea com clorênquima
Tecidos fundamentais – Colênquima
Este é um outro tipo de tecido primário simples, com células parenquimatosas de parede espessada irregularmente, o que permite a comunicação entre elas.
As células do colênquima são vivas, alongadas, de forma poliédrica em corte transversal e podem mesmo apresentar cloroplastos.
Estas células, formadas pelo meristema fundamental, têm parede secundária rica em substâncias pécticas, hemicelulose e celulose, e funcionam como elementos de suporte em órgãos jovens e em crescimento rápido, pois as suas paredes elásticas não oferecem resistência ao alongamento.
Podem ser encontradas em cordões isolados ou como camadas contínuas, abaixo da epiderme de caules herbáceos, pecíolos de folhas e a formar a bainha em volta dos tecidos condutores.
	
	Células de colênquima
Tecidos fundamentais - Esclerênquima
O esclerênquima é um tecido de suporte complexo, que devido o fato de conter uma parede secundária não elásticaapenas pode ser encontrado em locais onde o crescimento terminou.
A parede secundária destas células é composta por lenhina, um composto laminar formado por desidratação de glicídios, praticamente imune á degradação anaeróbia (por microrganismos decompositores) e de decomposição extremamente lenta em presença de oxigênio, o que lhe confere uma enorme resistência.
Este tecido é formado por três tipos de células:
escleritos - células com forma e tamanho variável. Encontram-se geralmente isoladas (como na polpa das pêras, por exemplo, designando-se células pétreas), embora possam formar camadas contínuas, junto à nervura de folhas ou em caules e sementes. Formam-se a partir de células parenquimatosas por crescimento de expansões que ocupam os espaços intercelulares e pela deposição de uma parede secundária de lenhina. Por  vezes este espessamento é tal que a cavidade celular desaparece. Devido à impermeabilização da lenhina a célula diferenciada morre; 
células pétreas - células de forma arredondada ou oval, relativamente pequenas, comparadas com os escleritos e fibras, que surgem geralmente na polpa de frutos, como a pêra, fornecendo suporte e impedindo que o fruto rico em materiais carnudos se desfaça ao amadurecer; 
fibras - células longas e estreitas, de parede uniformemente espessada por deposição de lenhina. O linho, por exemplo, é formado por fibras com cerca de 70 mm de comprimento, retiradas da planta do linho. Outras fibras economicamente importantes são a juta e o cânhamo ou o algodão. 
CONCLUSÃO
De que modo as células do parênquima, colênquima e do esclerênquima diferem umas das outras? Quais as suas respectivas funções?
PARÊNQUIMAS. Podem ser encontrados em todos os órgãos da planta como tecidos contínuos, de preenchimento, com funções bem específicas.
Parênquima clorofiliano: produz o alimento que nutre a planta.
Parênquima secretor - elabora substâncias que não são utilizadas na nutrição da planta. Podemos citar o parênquima resinífero que produz resina e existe, por exemplo, no pinheiro e o parênquima lactífero que produz o látex e encontra-se em algumas plantas como, por exemplo, a planta da borracha.
Parênquima de reserva: especializado no acúmulo de substâncias. 
a) Aqüífero. Comum nas plantas de regiões secas (xerófitas), armazena água, graças à alta concentração de suas células, em enormes vacúolos. Os caules onde ocorre são cladódios, capazes de realizarem fotossíntese e as folhas estão modificadas em espinhos.
b) Aerífero. As plantas aquáticas apresentarão um parênquima aerífero ou aerênquima muito bem desenvolvido. Acumula ar em grandes espaços intercelulares, lacunas ou meatos, presentes entre as células. O acúmulo de ar diminui a densidade relativa da planta e permite sua flutuação. 
c) Amilífero. Armazenamento de amido em leucoplastos. Parte da glicose, produzida na fase escura da fotossíntese, é desidratada e acumulada, como reserva, sob forma de amiloplastos. A hidratação deste amido, quando a planta necessitar de alimento, faz o polissacarídeo desdobrar-se em moléculas de glicose. Ocorre nos cotilédones das sementes, em raízes tuberosas e em caules subterrâneos como o tubérculo, que possui crescimento limitado, armazena reservas e possui notáveis gemas na superfície.
COLÊNQUIMA: vivo, encarregado da sustentação flexível. O colênquima é mais externo, formado por células vivas, com paredes celulósicas, permeáveis e flexíveis. Como o parênquima, o colênquima é capaz de retomar a atividade meristemática.
ESCLERÊNQUIMA: morto , encarregado da sustentação rígida. O esclerênquima é interno, formado por células mortas, com paredes lignificadas, rígidas, impermeáveis e desprovidas de citoplasma e núcleo. 
Os tecidos de sustentação promovem a manutenção da forma do organismo. 
CLASSIFICAÇÃO DOS TECIDOS VEGETAIS
	Tecidos vegetais
	Classificação
	Principais funções
	Localização
	Epiderme
	Dérmicos
	Proteção
Trocas com o meio exterior
	Revestimento de órgãos
	Parênquima
	Fundamentais
	Secreção *, 
Armazenamento de reservas
Fotossíntese
	Disseminado em vários órgãos: caule, raízes, folhas e frutos
	Colênquima
	Fundamentais
	Suporte
sustentação flexível
	Por baixo da superfície da planta
Acompanha as nervuras das folhas
	Esclerênquima
	Fundamentais
	Suporte
Sustentação rígida
	Em diferentes órgãos da planta
Comum em caules e em certas folhas
	Xilema
	Condutores
	Condução de seiva bruta
Também serve de suporte
	Raiz
Caule
Folhas
	Floema
	Condutores
	Condução de seiva elaborada
	Raiz
Caule
Folhas
 
�
SITES
http://www.geocities.com/leonelpereira/tecidos.htm
http://www.herbario.com.br/cie/universi/aulaprt.htm
http://clickbio.br.tripod.com/textos/histologia.html
http://www.ficharionline.com/ExibeConteudo.php5?idconteudo=6237
http://www.herbario.com.br/cie/universi/coleesc.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_vegetal
http://www.simbiotica.org/tecidosplanta.htm#topo
http://www.prof2000.pt/users/agamorim/Recursos/TecidosVegetais.pdf
http://atlasveg.ib..usp.br
* Nas Gimnospermas adultas as células acumulam substâncias fenólicas e realizam secreção
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